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Entrevista com o professor, apreciação de Paulo Freire e Ldben

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
Diretoria de Graduação
Unidade de Humanas
Programa de Aprendizagem: Formação Docente
Atividade: Profissão Docente - Instituições e Políticas Educacionais
	
	
Aluno (a) 
Nome do (a) aluno (a): Danielle de Andrade		Numero Matrícula:1734876
Turma: GR10003-00036 
Curso: Profissão Docente: Instituições e Políticas Educacionais 
Data: 22/04/2015
Entrevistando um (a) professor (a) 
da Educação Básica 
– Prática 24h
São Leopoldo, 22 de Abril de 2015
	
	UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
Diretoria de Graduação
Unidade de Humanas
Programa de Aprendizagem: Formação Docente
Atividade: Profissão Docente - Instituições e Políticas Educacionais
	
	
Sumario:
Analise dos dados coletados 								 3
*As narrativas: a autonomia em exercício 3
* Freire: o mensageiro da autonomia 4
 *Entrevistando um professor: de frente com a nossa futura realidade 5
*LBD – Lei de Diretrizes e Bases 5
Conclusão 6
 Docência e políticas educacionais						 6
Anexo da autorização do uso dos dados 						 7
Anexo da carta de apresentação 				 				 8
Anexo Texto Grupo										 9
	
	UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
Diretoria de Graduação
Unidade de Humanas
Programa de Aprendizagem: Formação Docente
Atividade: Profissão Docente - Instituições e Políticas Educacionais
	
	
Analise dos dados coletados:
	Desde que se iniciou o processo de aprendizado sobre a profissão docente, foi possível mudar nosso conceito sobre as dificuldades da profissão. Antes de dominarmos a arte de aprender, e mais tarde, a de ensinar, descobrimos a arte da qual deve ser dominada a cada dia, dentro e fora das escolas: a de sermos quem e como somos.
“afinal, minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da historia.” (FREIRE, 1996, p. 53)
O ambiente escolar reproduz perfeitamente, para o educando, o ambiente social no qual estamos inseridos, possuindo regras, deveres, direitos e responsabilidades. Portanto, o estimulo a inserção de suas ideias no ambiente escolar refletirá a sua inserção na sociedade, acrescentando nela sua essência e o seu aprendizado, fazendo dela mais rica.
As Narrativas: a autonomia em exercício
	O desenvolvimento de uma narrativa não nos remete apenas aos detalhes de um fato, como sempre nos pareceu, mas a nossa própria visão sobre ele. 
É impossível descrever um fato sendo imparcial a sua opinião, e quando descrevemos um fato antigo, modificamos nossa visão do tema considerando as novas informações e aprendizados dos quais tivemos acesso após o contato om o tema descrito. É a renovação do saber em seu exercício.
	Como dito antes, preservar a autonomia, no ambiente escolar e social, é uma grande dificuldade. A imposição do sistema nos faz agir como a massa, desconsiderando a nossa personalidade, e assim, desperdiçando o que há de melhor em cada um.
“a perspectiva de trabalhar com as narrativas tem o proposito de fazer a pessoa se tornar visível pra ela mesma. O sistema social conscientemente envolve as pessoas numa espiral de ação sem reflexão.” (CUNHA, 1997 p. 3)
A narrativa é uma bela forma de incentivo à autonomia, mas também da criatividade, da criticidade e auxilia no domínio da escrita. Sendo assim, a narrativa é um dos mais ricos instrumentos do processo educativo. 
Freire: o mensageiro da autonomia
	Em seu livro: “Pedagogia Da Autonomia”, Freire ressalta a autonomia como ponto principal do processo educativo. Mais do que isso, nos da uma visão ampla do tema, analisando de forma critica e progressista o sistema de educação do qual nos encontramos inseridos e quais as mudanças necessárias para alcançarmos o sucesso dentro dele.
	Freire nos apresenta a autonomia de uma forma mais ampla do que respeitar a individualidade, mas incentiva-la sem perder o respeito pela opinião diversa, tendo humildade, sendo critico mas também flexível, considerações essas validas para educadores e educando.
“O erro na verdade não é ter um certo ponto de vista, mas absolutiza-lo e desconhecer que, mesmo de um certo ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele.” (FREIRE, 1996, p. 16)
	A posição de autoridade do professor em sala de aula é algo que deve ser sempre observado e reavaliado pelo mesmo. Um professor que não respeita a sua autonomia e não a assume, certamente terá dificuldade em respeitar e instrumentar a autonomia de seu aluno. Mas isso não o torna um impositor de ideias, ou um “dono da verdade”, pois este deve possuir em si o bom senso de considerar a autonomia de seus alunos com respeito, e sem desrespeitar a sua.
	A formação ética dos alunos é tão importante quanto o ensino dos conteúdos, segundo Freire (1996). Ensinar respeitando o aluno e fazer com que o aluno aprenda respeitando o professor é um ato fundamental do educador.
	A prática docente requer comprometimento, ética, respeito, amorosidade e esperança. Um bom professor, não é necessariamente o que melhor domina a sua disciplina, mas o que ama e acredita no que faz, que considera e respeita a vivência de seu aluno e usa esta como instrumento de conhecimento. 
	Para Freire (1996) o amor pela profissão e comprometimento com ela é fundamental para a competência do professor, pois sem sentir prazer pelo que faz, o educador não consegue lecionar de forma convincente e incentivadora.
	Por fim, a pedagogia da autonomia é um incentivo a nós, futuros professores, a exercer a docência de forma amorosa e respeitosa, mas também crítica, estimulando a criticidade e a autonomia do educando. Cabe a nós, futuros educadores, estimular o educando autônomo a fim de desenvolver um cidadão pensante, para que este não seja só mais um individuo manobrado pelos interesses dominantes, mas um ser único e capaz de inserir as suas ideias no meio em que vive. 
Entrevistando um professor: de frente com a nossa futura realidade
	A experiência de entrevistar um professor foi fundamental para aprimorar o entendimento do que estava sendo dado em aula. Outro aspecto muito interessante foi poder conectar a nossa vivencia de estudante (já que apliquei minha entrevista em um professor do qual tive aula no ensino médio), com a nossa futura prática docente.
	O professor entrevistado, que atua na área da filosofia e sociologia, apresentou muita dedicação, amor e esperança em seu trabalho, que me remeteram às ideias de Freire.
	O entrevistado revelou que não se apega muito a questão das notas, mas no real desenvolvimento do aluno dentro da disciplina. “Não se pode dizer se um aluno é 8 ou 9, você não sabe o que esta acontecendo com ele fora dali...”.
	Foi possível observar também a sua consciência da importância de estimular a visão critica de seus alunos: “A minha maior satisfação, como professor de filosofia e sociologia é poder estimular a visão crítica de meus alunos, para que eles não recebam uma notícia e tenham ela com dada ou um fato, que eles consigam se manter fiéis a sua própria opinião, mesmo que isso seja também um incômodo...” diz ele. 
	A ideia da autonomia se apresentou na entrevista em vários pontos, entre eles o respeito à cultura e à vivência dos educandos, e a autonomia do educador, que deve desenvolver o seu método de ensino e aplica-lo, da forma com que o mesmo julgue adequado e eficaz, mas claro, com responsabilidade.
	Concluindo a entrevista, o professor fez uma válida crítica referente aos índices da educação brasileira, que me pareceu ser o próximo passo que a educação deve dar, em direção a ética eo respeito ao povo brasileiro: “...mas o que eu mudaria na educação, em relação à escola é essa pressão em cima das instituições pelo numero de aprovações, isso não pode acontecer, esses índices, que ao para pesquisas mundiais, pra ONG’s etc, só fazem os alunos se tornarem meros números, e números não tem autonomia.”
LDB - Lei de Diretrizes e Bases
	Após o contato com a Lei de Diretrizes e Bases, observei o quão importante é que todas as pessoas tenham conhecimento e acesso à ela. Sabemos o quanto a educação brasileira é estruturalmente precária, assim como das dificuldades que os estudantes enfrentam, no que deveria ser considerado básico e fundamental na vida de um cidadão.
	O acesso a essas informações deve ser garantido pelas instituições, estas que, segundo a lei, devem disponibiliza-las aos familiares dos alunos, integrando a família e a escola.
	“A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. (Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996, art. 1º).
	Foi possível constatar o quão desenformado sobre os nossos direitos nos encontramos, e o quanto a falta de informação e a busca pelos direitos podem prejudicar a educação brasileira. Mais uma vez digo que, cabe a nós, futuros educadores, fazer valerem esses direitos, tanto para nós educadores quanto para nossos educandos.
Conclusão
Ao mesmo tempo que nos foi passado a profissão docente como um desafio, foi possível também observar o quanto a pratica docente comprometida, amorosa, respeitosa e ética pode ser positiva, eficaz e prazerosa.
	Através da entrevista, pude ver que, apesar das dificuldades, existe sim como lutar por uma educação melhor, e que por mais que estejamos inclusos num sistema falho de educação, ainda temos condições de proporcionar uma educação promissora aos nossos alunos, com empenho, dedicação, mas acima de tudo, acreditar no trabalho que estamos exercendo.
	Freire, sem duvidas, é o símbolo da pedagogia eficaz, com seus conceitos éticos, seu pensar certo e seu incentivo a ser mais, são a esperança da pratica docente. Um dos seus saberes que mais me tocou foi o incentivo a criticidade, pois hoje é possível notar que os interesses regem todo um governo, incluindo a educação, essa que deveria ser o berço da autonomia.
	Por fim, gostaria de ressaltar o quanto o contato com esses autores, o convívio com os colegas e os trabalhos em grupo fizeram ampliar minha visão sobre o funcionamento de um ambiente escolar, a prática docente e a importância da nossa formação acadêmica para chegarmos nesse mercado de trabalho prontos para garantir uma boa contribuição para o ensino.
	
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