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AULA 12 HIPERÊMESE GRAVÍDICA - 50 a 90% das gestantes apresentarão náuseas e vômitos. - Início entre 5ª e 6ª semanas de gestação, pico por volta da 16 semanas. *Mas existem gestantes que ficam sintomáticas até o final da gestação. ÊMESE GRAVÍDICA: náuseas na gestação leves até cerca de 16 semanas; HIPERÊMESE: Persistência dos vômitos graves acompanhada de Perda de peso (>5%); Desidratação; Desequilíbrio hidroelétrolítico e de ácido-base; *Paciente grave, que perde bastante peso e vomita o dia inteiro Podendo Levar a: Vômitos incoercíveis; Desidratação; Desequilíbrio hidroeletrolítico; Perda de peso; Lesão hepática; Lesão renal; Hemorragia retiniana; Distúrbios nutricionais; Distúrbios neurológicos (Wernicke). **Acaba internando de forma precoce, para evitar que chegue em situações mais graves Incidência: 0,3 a 2% das gestações Etiologia: **hCG (Pico coincide com pico de incidência); Progesterona; Estrógenos; Tsh; Córtex adrenal; Helicobacter; Deficiência nutricional; Psicológicas - hCG:**Picos de HCG coincidem com os momentos mais graves tanto da hêmese quanto da hiperêmese gravídica. Teorias: hCG estimulando secreção das glândulas do sistema digestivo superior ou estimulando função tireoidiana (Níveis altos de T4 - hCG é muito semelhante estruturalmente ao TSH). *60% dos casos estão associados ao hipertireioidismo; - Progesterona: sem relação comprovada; - Estrógenos: mais prevalentes quando níveis elevados de estrógenos; **Níveis elevados de estrógenos estão associados ao trânsito intestinal e aumento no tempo de esvaziamento , resultando no acumulo de fluidos no trato gastrointestinal.” - Infecção por H. pylori: associação; Quadro Clínico: Vômitos incoercíveis que leva a desidratação e perda ponderal. Diagnóstico: clínico! Geralmente de exclusão, por ser uma patologia sem gravidade de base desencadeando ela. Lavoratório: depende de cada caso para nortear o que será pedido. Sempre pedidos: Glicemia, TSH e T4 livre (Principalmente pensando nas consequências tóxicas), Eletrólitos (K e Na), Gaseometria (quando apresentação de sintomas mais grave). Tratamento: internação hospitalar obrigatória, quando não consegue-se corrigir ambulatorialmente! Sempre internar porque pode fazer um distúrbio hidroeletrolítico mais rápido que outros pacientes! - Jejum 24-48 horas; *Quando não respeitado leva a internação por mais tempo. - Hidratação: quantificar diurese e avaliar função renal; - Correção de distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásicos. Medicamentos: - Antieméticos: Antagonistas da dopamina (Metoclopramida, Anti-histamínicos, Dimenidrato, Prometazina - São a primeira escolha) e Antagonistas do Receptor de Setotonina (Ondasetrona). - Sedativos: Fenotiazídicos (Levomepramazina) e Benzodiazeínicos (Diazepan). - Corticosteróides - Nutrição: baseado na clínica (melhora completa dos sintomas). Jejum nas primeiras 24/48 horas. Dieta eve, hipercalórica e seca. Nutrição enteral ou parenteral - SNasoEnteral (se insucesso - casos muito graves). - Reposição de B6: pode abrir quadro de uma Síndrome de Wernicke (Encefalite).
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