Buscar

Pressão Hidrostática e Oncótica nos Capilares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Pressão hidrostática e oncótica dos capilares 
Na microcirculação, existe um conjunto de forças que promove a passagem de liquido entre os vasos sanguíneo e o interstício (espaço entre as células), e do interstício de volta para os vasos sanguíneos. A pressão hidrostática é a pressão exercida pela presença física do líquido (sangue) que se encontra maior, dentro dos vasos sanguíneos. Se apenas existisse a presença de pressão hidrostática, existiria um edema contínuo, com perda constante de líquido para o interstício. Então, à medida que o liquido (plasma) sai dos vasos sanguíneos para o interstício, as proteínas no sangue aumentam, exercendo uma força de atração da água para dentro do vaso sanguíneo – pressão oncótica. Quando o sangue chega à porção arteriolar do capilar, a pressão hidrostática no vaso é superior à pressão oncótica, o que contribui para o extravasamento de líquido para o interstício. Na porção venular do capilar, a pressão hidrostática diminui muito, pois muito liquido saiu do capilar, e a pressão oncótica aumenta o que faz com que o liquido retorne ao vaso sanguíneo, evitando a acumulação de liquido no interstício. A pequena acumulação é reabsorvida pelos vasos linfáticos.
Edema 
É a acumulação anormal e excessiva de líquido no espaço intersticial. Resulta de um desequilíbrio das pressões hidrostática e oncótica. As suas causas podem ser várias: Aumento da pressão hidrostática capilar: quando essa pressão aumenta, ocorre saída excessiva de líquido do vaso sanguíneo, situação comum em estados de hipertensão e drenagem venosa defeituosa. Existe maior saída de líquido para o interstício, provocando uma acumulação deste.
Diminuição das proteínas plasmáticas (diminuição da pressão oncótica): a redução da pressão oncótica provoca a acumulação do líquido intersticial. Essa variação da pressão oncótica é determinada pela diminuição da quantidade de proteínas plasmáticas presentes no sangue. A redução da concentração de proteínas pode ser pela insuficiência da produção de proteínas ou pelo vazamento dessas proteínas do plasma para o interstício.

Outros materiais