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DIREITO DO TRABALHO I - AULA 12

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Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
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DIREITO DO TRABALHO I 
Aula 12 
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CONCEITO DE EMPREGADO
A CLT apresenta os REQUISITOS da que o trabalhador deve apresentar para ser considerado empregado. 
Tais requisitos são retirados dos textos dos artigos 3º e 2º da CLT. 
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continuação
Para Amauri, considera-se empregado: “ a pessoa física que presta pessoalmente a outro serviços não eventuais, subordinados e assalariados.”
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Requisitos legais da definição de empregado. 
1º) PESSOA FÍSICA – somente o trabalhador que presta serviços na qualidade de pessoa física será empregado. É a pessoa física ou Natural (entendida esta última como aquela que será titular de direitos e deveres perante o ordenamento jurídico.)
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continuação
Não é empregado aquele trabalhador de atua como pessoa jurídica efetiva (possui bens próprios na execução do serviço, possui empregados, não presta serviços de forma pessoal).
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A QUESTÃO DA PEJOTIZAÇÃO 
PEJOTIZAÇÃO – fraude à legislação trabalhista onde o trabalhador é obrigado a constituir uma pessoa jurídica para prestar serviços a uma empresa. 
O termo advém da necessidade de criar a empresa pessoa jurídica (PJ) para prestar os serviços. 
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continuação
Constatado que o trabalhador prestava serviços de forma subordinada, pessoalmente e de forma onerosa, aplica-se o artigo 9º da CLT e declara-se o vínculo de emprego entre ele e a empresa desconsiderando a pessoa jurídica por ele criada. 
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continuação
2º) CONTINUIDADE – A prestação de serviços deve ser feita de modo não eventual, ou seja, com a intenção de ser sequenciada no tempo e espaço. 
3º) SUBORDINAÇÃO – será empregado a pessoa física que prestar serviços sob dependência do empregador. 
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continuação
A dependência não será apenas econômica (requisito denominado onerosidade), mas o trabalhador depende de ordens na forma como prestará os serviços. 
A SUDORDINAÇÃO SERÁ SEMPRE JURÍDICA E NÃO FÍSICA. 
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continuação
Subordinação física pode gerar deturpações da interpretação da lei que em menor escala levam ao ASSÉDIO MORAL (ultrapassar o limite do bom senso em ordens ao empregado) e em maior escala podem levar AO TRABALHO ANÁLOGO À CONDIÇÃO DE ESCRAVO. 
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continuação
Existem alguns trabalhadores que admitem certa subordinação ao tomador dos serviços que a doutrina italiana denomina de PARASSUBORDINAÇÃO. Ex. Um representante comercial pode aceitar metas de vendas.
Abusos na parassubordinação podem levar ao vínculo de emprego. 
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continuação
A doutrina italiana substituiu a clássica concepção binária da subordinação (autonomia ↔ subordinação) para a tricotômica (subordinação ↔parassubordinação ↔autonomia). 
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continuação
4º ) SALÁRIO (ONEROSIDADE) – somente será considerado protegido pela CLT o empregado que prestar serviços de forma onerosa, ou seja, para receber salário. 
Trabalho gratuito não gera vínculo de emprego.
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Continuação
Atenção !!!! Prestar serviços recebendo alimentação, moradia, roupas desde que preenchidos todos os requisitos da CLT poderá gerar vínculo de emprego. 
As prestações in natura (em bens) podem gerar a onerosidade porque tais bens mencionados são componentes do salário mínimo (vide art. 7º, IV da CF + art. 81 da CLT). 
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continuação
5º ) PESSOALIDADE – A contratação do empregado se faz de maneira pessoal, ou seja, o empregador pretende que seja aquela determinada pessoa que faça o serviço. 
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Continuação 
A pessoalidade tem como características a intransferibilidade e indissociabilidade das atividades a serem realizadas por determinado empregado. 
O Contrato de trabalho é intuito personae, ou seja, o empregador pretende que aquele pessoa trabalhe para ele e não outro. 
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CONCLUSÃO 
Se não estiverem presentes TODOS OS REQUISITOS DOS ARTIGOS 3º E 2º DA CLT não será o trabalhador considerado empregado na forma da legislação trabalhista. 
Toda e qualquer modalidade que tenha por finalidade invalidar tais requisitos legais será nula de pleno direito (art. 9º da CLT). 
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