Buscar

DIREITO DO TRABALHO I - AULA 16

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
DIREITO DO TRABALHO I 
Aula 16 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
TIPOS ESPECIAIS DE EMPREGADO
(continuação).
 TRABALHO DA MULHER 
Em razão das características biológicas distintas (tanto estruturais físicas quanto sociais) houve a necessidade de criação de proteção especial por legislação específica. 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
BASE LEGAL DE PROTEÇÃO DO TRABALHO DA MULHER.
Aspectos relevantes da legislação:
A) Proteção à maternidade – paralisação da prestação de serviço por tempo definido em lei .
B) Proteção ao salário – igualdade de vencimentos entre mulheres e homens
C) Proibição de exercício de atividades prejudiciais à sua saúde
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
continuação
D) Proibição de critérios de admissão no emprego.
BASE LEGAL :
Na CONSTITUIÇÃO FEDERAL : 
art 5º inciso I (igualdade entre homens e mulheres
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
continuação
 Ainda na Constituição ver o artigo 7º inciso XVIII (LICENÇA À GESTANTE) e inciso XX (proteção do mercado de trabalho da mulher)
NA CLT – artigos 372 a 386 – Capitulo “da Proteção do Trabalho da mulher”. 
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
continuação
Desde o advento da Constituição de 1988 com o disposto no artigo 5º, inciso I, a igualdade entre a mulher e o homem em termos de direitos trabalhistas é um pressuposto legal. 
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Continuação 
Existem distinções legais decorrentes do campo biológico feminino (reprodução e limites da estrutura física ) e no campo social (maternidade) que geram leis específicas de proteção.
Quanto a capacidade para trabalhar a mulher ao completar 18 anos é plenamente capaz.
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
DA IGUALDADE SALARIAL
 Por força da questão histórica em que as mulheres ganhavam menos que os homens, surgiram diversos textos legais no sentido de garantir a igualdade salarial. No Brasil, a Constituição Federal no artigo 5º, inciso I ao igualar homens e mulheres em direitos e obrigações, veio a gerar a igualdade salarial. 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
BASE INFRA-CONSTITUCIONAL DA IGUALDADE SALARIAL
Antes mesmo do advento da Constituição Federal de 1988 a CLT de 1943 já possuía o princípio da igualdade salarial entre os sexos no artigo 5º onde consta:
“ A TODO TRABALHO DE IGUAL VALOR CORRESPONDERÁ SALÁRIO IGUAL, SEM DISTINÇÃO DE SEXO”. 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
continuação
Segundo dados do IBGE nos últimos três anos o salário das mulheres ainda é 28% menor que o dos homens, embora elas trabalhem 39,2 horas semanais enquanto os homens trabalham 43,4 horas semanais (maiores detalhes vide http://teen.ibge.gov.br/es/noticias-teen/2831) 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
PROIBIÇÕES ESPECIFICAS DO TRABALHO DA MULHER 
Nos artigos 372 e seguintes da CLT temos :
- Art. 373-A – RELACIONA AS PROIBIÇÕES QUANTO A RESTRIÇÃO DE ADMISSÃO DE MULHERES, PROMOÇÕES, EXIGÊNCIA DE ATESTADOS MÉDICOS DE ESTERELIDADE PARA ADMISSÃO OU PERMANÊNCIA NO EMPREGO, REVISTAS ÍNTIMAS DAS EMPREGADAS.
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
continuação
Não pode haver redução de salários das mulheres por ser a matéria uma proteção de ordem publica (artigo 377 da CLT que deve ser interpretado em conjunto com a permissão de redução por negociação coletiva do artigo 7º, VI da CF). 
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
CONTINUAÇÃO
NA PRORROGAÇÃO DO HORÁRIO DE TRABALHO DA MULHER DEVE EXISTIR UM INTERVALO DE 15 MINUTOS ANTES DA REALIZAÇÃO DE HORAS EXTRAS (ART. 384 DA CLT). 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
CONTINUAÇÃO
 As mulheres podem carregar 20 KG para trabalhos contínuos e 25 kg para trabalhos ocasionais (art. 390 )
Nos casos em que houver sistema mecânico de auxilio ao trabalho não haverá tal limitação . Ex. Carros mecânicos, empilhadeiras, etc.
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
PROTEÇÃO À MATERNIDADE 
 Antes do advento da Constituição Federal atual, a CLT já possuia regras de proteção à maternidade conforme passamos a apresentar.
Na CLT a matéria é regulada pelos artigos 391 a 400.
391 – Casamento ou gravidez não são fatores impeditivos do trabalho da mulher. 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
continuação
Art. 392 da CLT – a mulher tem direito à licença maternidade de 120 dias sem prejuízo do emprego ou salário. (VER LEI 11770/2008 que prevê possibilidade de aumento de tal afastamento mediante incentivos fiscais por mais 60 dias)
O afastamento deve ser notificado ao empregador e pode ocorrer do 28º dia antes do parto e ocorrência deste. 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
continuação
 O médico da gestante poderá aumentar o período de repouso da trabalhadora em duas semanas cada um mediante atestado. 
Se houver parto antecipado a trabalhadora tem o direito à licença de 120 dias 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Continuação 
Durante a gestação a empregada tem direito ao salário e demais direitos. 
A mulher após o parto pode retornar ao cargo que exercia ou ser transferida para outra função se houver a necessidade. 
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
continuação
A mulher tem direito a dispensa do horário de trabalho para a realização de no mínimo 6 consultas médicas e exames complementares (art. 392, parágrafo 4º, II.) 
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
CONTINUAÇÃO 
ART. 392-A CLT – A MULHER ADOTANTE TEM DIREITO À LICENÇA MEDIANTE APRESENTAÇÃO DO TERMO JUDICIAL DE GUARDA. 
ART. 394 DA CLT – Se o trabalho é prejudicial à gestação a mulher pode requerer o rompimento do contrato. 
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
CONTINUAÇÃO
Art. 395 - No aborto não criminoso a mulher tem direito a repouso por DUAS SEMANAS com direito ao retorno às funções exercidas desde que apresente atestado médico. 
Art. 396 – Até os SEIS MESES DE IDADE,a mulher empregada tem o direito a dois descansos especiais de 30 minutos cada para amamentar o seu filho. Tal direito pode ser ampliado a critério médico.
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
EXIGÊNCIA DE CRECHE NA EMPRESA.
Artigo. 400 da CLT menciona a estrutura mínima dos locais de guarda dos filhos das empregadas em período de amamentação.
A matéria foi objeto de discussão quanto exigência de creche feita pela empresa ou não.
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
 CONTINUAÇÃO 
No precedente normativo nº 22 em dissídio coletivos do TST fica determinado que empresas com mais de 30 mulheres maiores de 16
anos tem que possuir creche interna ou fazer convênio com uma creche externa 
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
Quanto a gestante, o artigo 7º, I da CF determinava a proteção do trabalhador contra a dispensa arbitrária ou sem justa causa.
Como o texto dependia de definição das condições da proteção legal, surgiu o ADCT que em seu artigo 10º, inciso II, alínea “b” vedou a dispensa da gestante. 
DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL À GESTANTE.
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
CONTINUAÇÃO 
O artigo 10º., inciso II, alínea “b” do ADCT veda a dispensa da gestante:
“ DESDE A CONFIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ ATÉ CINCO MESES APÓS O PARTO.”
*
Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
*
CONTINUAÇÃO
Sumula 244 do C.T.S.T. – a jurisprudência trabalhista sedimentou seu entendimento nesta Súmula que deve ser observada pelas partes. 
*
*
*
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais