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CORROSÃO DE ARMADURAS POR ÍONS CLORETO 
 
 
 Rodrigo Augusto Moreira Araújo1 
Antônio Freitas da Silva Filho² 
 
 
RESUMO: O concreto quando comparado a outros materiais estruturais é o de uso mais difundido por 
conta da sua versatilidade e das características que apresenta. Entretanto, o surgimento crescente de 
patologias no concreto tem colocado à prova a durabilidade e a resistência desse material, principalmente 
em estruturas localizadas em zonas marinhas. O objetivo deste trabalho consiste na análise da influência 
dos fatores naturais no processo corrosivo de armaduras no concreto armado por meio de íons cloretos. 
Para tanto, utiliza-se de metodologia qualitativa, observando-se o procedimento de revisão de literatura 
sobre estudos que identifiquem a influência de fatores naturais, tais como: formação do aerosol marinho; 
distância em relação ao nível do mar; ação dos ventos; temperatura e umidade. Conclui-se com este 
trabalho que os fatores naturais estão fortemente ligados ao processo corrosivo das armaduras e que é 
imprescindível o conhecimento aprofundado do mecanismo de ação dessas variáveis com o intuito de 
aumentar a vida útil das estruturas de concreto armado. 
 
Palavras-chave: Corrosão de Armadura; Íons Cloretos; Variáveis Naturais. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
No mundo o concreto quando comparado a outros materiais estruturais é o de uso mais 
difundido e o mais versátil pelas características que apresenta. Entretanto, apesar das grandes 
vantagens que possui, alguns problemas têm sido detectados com relação à sua durabilidade. 
 
Os problemas de durabilidade são freqüentemente causados por uma conjunção de fatores 
que incluem a falta de conhecimento das agressões ambientais do meio onde ficarão expostas as 
estruturas, especificações inadequadas e construção executada em desacordo com normas técnicas e 
dos procedimentos construtivos que aumentem a vida útil das estruturas. 
 
Isto é importante porque, dependendo das condições ambientais e climáticas, o concreto está 
submetido aos efeitos de um conjunto de agentes agressivos e diferentes fatores destrutivos, que 
podem atuar de maneira isolada ou conjunta, associando-se a cada um deles efeitos característicos. 
 
 O resultado das interações ambientais com a microestrutura do concreto é a mudança de 
suas propriedades (SILVA e DJANIKIAN, 1993). Se as estruturas não são bem projetadas e 
executadas sofrem uma deterioração antes do tempo previsto em projeto. 
 
 
1
 Graduando do Curso de Engenharia Civil da Universidade Católica do Salvador (UCSAL). Autor. E-mail: 
rodrigoama@hotmail.com 
 
2
 Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor da Universidade 
Católica do Salvador. Orientador. E-mail: freitaseng@bol.com.br 
 
As ações do meio ambiente são devidas a agentes climáticos (temperatura, umidade e aerosol 
marinho), agentes químicos (presença de íons agressivos no concreto no meio fluido que o envolve) 
e agentes biológicos (como microorganismos) (DAIHA, 2004). 
 
Hoje em dia, um grande número de pesquisas vem sendo realizadas com o objetivo de 
identificar os fatores naturais que influenciam no processo de corrosão de armaduras, devido à ação 
de íons cloretos. A corrosão ocasionada pela ação de íons cloretos constitui uma das patologias mais 
freqüentes nas estruturas de concreto armado, principalmente em regiões de atmosfera marinha. 
 
A importância desse trabalho consiste no fato de haver uma necessidade de conhecimento 
mais aprofundado sobre os fatores naturais que desencadeiam ou aceleram a corrosão das armaduras 
por íons cloreto. Busca-se com isto, despertar na comunidade científica a devida atenção para o 
processo corrosivo das armaduras em concreto armado, visto que os estudos que relacionam a 
presença de cloretos na atmosfera e a durabilidade do concreto são escassos. 
 
O objetivo deste trabalho consiste em analisar a influência de fatores naturais no processo 
corrosivo das armaduras no concreto armado por meio de íons cloretos. 
 
Utiliza-se de metodologia qualitativa, observando-se uma revisão bibliográfica, por meio da 
qual foram captados artigos em língua portuguesa e inglesa. Tais artigos relacionam-se aos temas 
corrosão de armaduras, íons de cloreto, durabilidade do concreto influenciada pela interferência das 
variáveis naturais (como ação do vento, a distância em relação ao nível do mar) e agentes climáticos 
(como o aerosol marinho, a temperatura e a umidade no mecanismo corrosivo). 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Mecanismo de corrosão 
 
O processo de corrosão das armaduras no interior do concreto ocorre basicamente por 
mecanismos eletroquímicos, ou seja, há uma reação química que envolve a condução de cargas 
(elétrons) entre regiões diferentes de um mesmo metal. Em uma região ocorrem as reações de perda 
de elétrons (região anódica), enquanto em outra se processam as reações de consumo de elétrons 
(região catódica). A circulação de íons ocorre pelo eletrólito, que no caso do concreto é a solução 
contida nos seus poros. 
 
 Na região anódica ocorrem às reações de oxidação do metal, que consiste na dissolução do 
átomo metálico ou na liberação de íons metálicos para o eletrólito e estabelecimento de um fluxo de 
elétrons através do eletrodo (metal) para a região catódica. 
 
Na região catódica ocorrem as reações de redução dos íons presentes no eletrólito 
(GONZÁLEZ et al, 1993). Em outras palavras, os íons de ferro (Fe++), com carga elétrica positiva 
no ânodo, passam para a solução, enquanto os elétrons livres (e-), com carga elétrica negativa, 
passam pelo aço para o cátodo, onde são absorvidos pelos constituintes do eletrólito e combinam-se 
com a água e o oxigênio para formar os íons de hidroxila (OH- ) (GENTIL, 1996). 
 
Na região anódica (corroída), a reação que ocorre é a dissolução do ferro (oxidação) 
(ANDRADE, 1992), conforme a equação abaixo: 
 
Fe → Fe 
+2 
+ 2e 
– (1) 
 
As reações catódicas ocorrerão quando houver disponibilidade de oxigênio e do pH próximo 
à superfície do metal (ANDRADE, 1992), como representado pelas equações abaixo: 
 
2H + 2e 
- 
→H2 (2) 
 
H2O + 1/2O2 + 2e
- 
→2OH
-
 (3) 
 
As reações supramencionadas são ilustradas pela Figura 1. 
 
 
 
Figura 1: Modelo da corrosão de armaduras no concreto. Fonte: CASCUDO, 2005 
 
A armadura no interior do concreto encontra-se protegida química e fisicamente. A fase 
aquosa contida nos poros fornece a proteção química, pois possui alta alcalinidade, favorecendo a 
formação de uma camada de óxidos de ferro estáveis, compacta e aderente sobre a superfície do aço, 
chamada de camada de passivação. A proteção física se deve ao concreto de cobrimento, o qual 
impede a penetração de agentes agressivos desencadeadores da corrosão. 
 
Por apresentar uma estrutura porosa e eventuais fissuras localizadas, o concreto não funciona 
como uma barreira perfeita contra a penetração dos agentes desencadeadores e propagadores da 
corrosão. Portanto, dentro de algum tempo, a armadura será atacada e o processo de corrosão 
iniciará (ANDRADE, 1992). 
 
A corrosão conduz à formação de óxidos e/ou hidróxidos de ferro, produtos de corrosão 
avermelhados, pulverulentos e porosos, denominados “ferrugem”, e só ocorre com a existência de 
um eletrólito, uma diferença de potencial, oxigênio, podendo ainda existir agentes agressivos 
(HELENE, 1986). 
 
Segundo GONZÁLES et al (1996), os produtos finais da corrosão possuem um volume 
maior que o aço original, o que pode acarretar tensões internas elevadas, gerando fissuração e 
destacamento do cobrimento do concreto. Os efeitos sobre a estrutura afetam o aço, pela redução da 
seção e decréscimo da resistência mecânica, e o concreto,pela fissuração, aparecimento de manchas 
de ferrugem e destacamentos do cobrimento, resultando também na perda da aderência entre ambos. 
 
Os íons cloretos são considerados os agentes mais problemáticos no processo de corrosão 
das armaduras, tanto no que diz respeito ao período de iniciação quanto ao de propagação, em 
especial nas estruturas situadas próximas as zonas marítimas. 
 
Ação dos íons cloreto (Cl-) 
 
Os íons de cloreto têm o poder de destruir, de forma localizada, a película passivante sobre a 
armadura, provocando a corrosão por pite. De acordo com CASCUDO (1997), estes pontos, ou 
pequenas crateras, formam o ânodo da pilha de corrosão e, devido à sua progressão em 
profundidade, podem provocar a ruptura da barra de aço. O restante da superfície metálica torna-se o 
cátodo e, como se sabe, a relação área anódica/área catódica, sendo muito pequena, poderá dar 
motivo a uma intensa corrosão. 
 
Pode haver cloretos no concreto incorporados às misturas dos componentes (aditivos, água e 
agregados), ou por penetração, do exterior, através da rede de poros, como é o caso de ambientes 
marinhos (spray marinho ou névoa salina) e de sais de degelo usados em estradas e estacionamentos 
nos países de climas frios. A quantidade de Cl- é incrementada temporalmente chegando, até 
mesmo, a atacar toda a superfície da armadura, podendo provocar velocidades de corrosão intensas e 
perigosas (POLDER e PEELEN, 2002; FORTES e ANDRADE, 2001). 
 
De acordo com FORTES e ANDRADE (2001), os íons cloreto (Cl-), em contato com a 
armadura, produzem uma redução do elevado pH do concreto, que é formado por valores entre 12,5 
a 13,5, para valores de até 5. 
 
É interessante notar, porém que, uma vez que água, oxigênio e íons cloreto desempenham 
papéis importantes no processo de transporte e corrosão das armaduras e de fissuração e 
deterioração do concreto, a porosidade do concreto passa a ser um fator crítico que controlará os 
vários processos envolvidos no fenômeno (MEHTA e MONTEIRO, 1994). 
 
A profundidade de penetração e o teor de cloretos são altamente dependentes do microclima 
e da atmosfera onde está inserido o componente estrutural. Em geral, a região de variação e 
respingos da maré é uma das mais atacadas, pois tem cloretos, água e oxigênio suficientes para a 
penetração no concreto, despassivação da armadura e manutenção do processo de corrosão 
(HELENE, 1993). 
 
Na Figura 2, podemos notar a presença da formação de pites de corrosão localizada por toda 
a estrutura e lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de corrosão. 
 
 
 
Figura 2: Corrosão por pites. Fonte: PACHA, 1997. 
 
Esta forma de corrosão se caracteriza por um ataque localizado que está geralmente 
associado à ruptura local de uma película passiva e que acontece muitas vezes na presença de 
cloretos ou de passivação incompleta (p.ex.: utilização de quantidade insuficiente de inibidor de 
corrosão). A quantidade de metal perdido por esta forma de ataque é muito pequena, mas pode levar 
à perfuração rápida das peças afetadas. 
 
Classes de agressividade 
 
A classificação da agressividade do ambiente, com base nas condições de exposição da 
estrutura ou suas partes, deve levar em conta o micro e macro clima atuantes sobre a obra e suas 
partes críticas. 
 
Mesmo que o concreto não possua cloretos, eles podem atingir a armadura de aço, oriundos 
do exterior, através da rede de poros, caso a estrutura esteja em atmosfera marinha ou em outro 
ambiente que contenha cloretos. A quantidade de cloretos é incrementada temporalmente chegando, 
até mesmo, a atacar toda a superfície da armadura, podendo provocar velocidades de corrosão 
intensas e perigosas. 
 
Um dos ambientes que possui maiores estudos sobre estruturas de concreto é o marinho. Isso 
porque, segundo LIMA (2005), nesse ambiente há grande presença de agentes agressivos com alta 
velocidade de ataque. Vários agentes que atuam de forma negativa nas estruturas de concreto são 
encontrados no ambiente marinho, como agentes químicos, físicos e biológicos. Estes agentes 
geralmente agem simultaneamente, e conseqüentemente o desempenho das estruturas de concreto é 
reduzido (LIMA, apud ISAÍA, 2005). 
 
Os processos físicos e químicos de degradação têm como principal agente responsável, no 
ambiente marinho, a água salgada. Isso porque há grande probabilidade de na água do mar se 
encontrar todos os elementos naturais da Tabela Periódica dos elementos químicos, nas mais 
variadas proporções (LIMA, apud ISAÍA, 2005). 
 
Em relação à grande agressividade do ambiente marinho, tem-se que “a velocidade de 
corrosão em atmosfera marinha pode ser da ordem de 30 a 40 vezes superior à que ocorre em 
atmosfera rural” (HELENE, 1986, p.19). 
 
A agressividade do ambiente marinho varia em função do acesso de água e oxigênio. Por 
isso alguns autores dividem o ambiente marinho em quatro zonas: zona de atmosfera marinha; zona 
de respingos; zonas de variação de marés, zona submersa. 
 
A zona de atmosfera marinha apesar de não estar em contato com a água do mar recebe uma 
quantidade considerável de sais, e sofre os ciclos de molhagem e secagem. À medida que a distância 
da estrutura do mar aumenta a quantidade de sais vai diminuindo. 
 
A zona de respingos sofre a ação direta do mar, devido às ondas e aos respingos. A estrutura 
sofre danos por contaminação de cloretos e por ação mecânica das ondas. 
 
A zona de variação de marés é limitada pelos níveis máximos e mínimos das marés. Neste 
caso o concreto pode encontrar-se sempre saturado, com uma crescente concentração de sais. A 
estrutura sofre danos por sais agressivos, por corrosão de armadura, por ação mecânica das ondas e 
por microorganismos. 
 
A zona submersa encontra-se permanentemente submersa. A degradação da estrutura ocorre 
por sais agressivos (sulfato e magnésio) e pela ação de microorganismos. 
 
A relação entre o tipo de ambiente e a classe de agressividade em que a estrutura esta 
inserida é identificada por meio da Tabela 1. 
 
É interessante salientar, contudo, que a NBR-6118/03 não exige que o projetista avalie a 
agressividade do meio ambiente utilizando-se apenas dos dados da Tabela 1, uma vez que permite 
considerar uma classe de agressividade menos branda, desde que se possua dados específicos do 
ambiente em que será construída a estrutura. 
 
Os dados contidos na Tabela 1 são de grande relevância para diferenciar as áreas submetidas 
a uma agressividade moderada daquelas expostas a uma maior agressividade, como ocorre em 
cidades marítimas. De acordo com a classificação da Tabela citada, as áreas de maior agressividade 
devem ter um maior rigor no processo executivo, haja vista a que a má execução pode acelerar o 
processo corrosivo por íons cloretos. 
 
 
 
Tabela 1 - Classes de agressividade ambiental 
 
Classe de 
agressividade 
ambiental 
Agressividade Classificação geral do 
tipo de ambiente para 
efeito de projeto 
Risco de deterioração da 
estrutura 
Rural I fraca 
Submersa 
insignificante 
II moderada Urbana 1), 2) pequeno 
Marinha 1) III forte 
Industrial 1), 2) 
grande 
Industrial 1), 3) IV muito forte 
Respingos de maré 
elevado 
 
 1) Pode-se admitir um micro clima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) 
para ambientes internos secos (salas, dormitórios banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos 
residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura). 
 2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em 
regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes de estrutura protegidas de 
chuva em ambientes predominantemente secos, ou regiões ondechove raramente. 
 3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em 
indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. 
 
Fonte: NBR-6118/03 
 
Segundo a NBR-6118/03, a durabilidade consiste na capacidade de a estrutura resistir às 
influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e o 
contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto. 
 
Segundo o CIB W80/RILEM 71-PSL (1983), a durabilidade é “a capacidade que um 
produto, componente ou construção possui de manter o seu desempenho acima dos níveis mínimos 
especificados, de maneira a atender às exigências dos usuários, em cada situação específica”. 
 
De acordo com o Comitê ACI-201 (1991), durabilidade pode ser entendida como a 
capacidade de resistir a ações de intempéries, ataques químicos, abrasão ou qualquer outro processo 
de deterioração. 
 
As estruturas de concreto armado devem ser construídas para desempenhar as funções que 
lhe foram atribuídas, durante um período de vida previsto ou, pelo menos, razoável. Assim, segundo 
NEVILLE (1997), o concreto é considerado durável. 
 
A classificação da agressividade ambiental, segundo o ponto de vista da durabilidade da 
armadura, pode ser avaliada segundo a Tabela 2. 
 
Tabela 2 – Classificação da agressividade do ambiente visando à durabilidade das armaduras. 
 
Classe de 
agressividade Macro clima Micro clima 
Gás Carbônico CO2 
no ambiente 
Cloretos Cl- no 
ambiente 
fraca atmosfera rural UR ≤ 60% ≤ 0,3 % ≤ 200 mg/L 
média urbana UR de 60 a 95% ≤ 0,3 % < 500 mg/L 
forte marinha ou industrial UR de 60 a 98% ≥ 0,3 % > 500 mg/L 
muito forte pólos industriais 
interiores úmidos 
de indústria > 0,3 % > 500 mg/L 
Fonte: HELENE, 2004 
 
Segundo a NBR-6118:2003, o estruturalista define juntamente com o proprietário da obra, as 
influências ambientais e a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com a tabela 6.1 
da NBR-6118:2003. 
De acordo com a NBR-12655:1996, é de responsabilidade do estruturalista a especificação 
dos requisitos correspondentes à durabilidade da estrutura e de propriedades especiais do concreto 
necessárias à estabilidade e durabilidade da estrutura, durante a fase construtiva e durante sua vida 
útil, de acordo com a NBR-6118:2003. 
 
Fatores naturais 
 
São muitos os agentes naturais que degradam o concreto; aliado a isso a localização das 
estruturas e o processo executivo influem no desempenho desse material. Sabe-se que a água, 
temperatura, umidade, sais, gases entre outros tem uma participação direta nas reações deletérias do 
concreto armado. 
 
Os íons cloreto podem ser considerados como principal degradante das armaduras de 
concreto, embora não exista no meio científico um consenso que determine um percentual de 
cloretos provenientes das variáveis naturais que venha a ocasionar a despassivação das armaduras e 
futuramente levar á corrosão. Em regiões costeiras alia-se a este fator a formação do aerosol 
marinho, que sofre a influência de fatores naturais e algumas destas variáveis serão discutidas neste 
trabalho a seguir. 
Influência do aerosol marinho 
 
 O primeiro agente agressor do concreto armado a ser estudado é o aerosol marinho, 
elemento encontrado unicamente em regiões litorâneas. Os cloretos presentes nas regiões de 
atmosfera marinha provêm da água do mar, os quais podem estar na forma de íon ou combinado na 
forma de cloreto de sódio. A forma como esse agente é transportado tem origem na formação do 
aerosol marinho. O impacto do vento com a superfície marítima origina a formação de bolhas que 
explodem, em seguida formando gotículas ou espuma dando origem ao aerosol, como observado na 
figura 3. Esse mecanismo é importante na liberação de partículas de sal e, a partir de velocidades de 
vento superiores a 10 m/s, desempenha importante papel na produção dessas partículas (FELIU et 
al., 1999). 
 
Uma vez formado o aerosol marinho, o mesmo caminha na direção do continente e tem sua 
relação com a salinidade atmosférica fortemente influenciada por variáveis como direção e 
velocidade dos ventos predominantes, distância da costa, topografia da zona, altitude, etc. 
MORCILLO (apud MEIRA; PADARATZ, 2002). Todas essas variáveis definem uma taxa de 
deposição, que faz com que os cloretos cheguem em maior ou menor quantidade a uma determinada 
distância do mar. Este fenômeno é evidenciado na Figura 3. 
 
 
 
 
Figura 3: Formação do aerosol marinho. Fonte: Autor do trabalho. 
 
 
 
 
Influência da distância em relação ao mar 
 
A deposição das partículas salinas à medida que há um distanciamento da costa ocorre de 
modo acentuado nas primeiras centenas de metros a partir da interface com o mar. Este 
comportamento se deve a um processo de deposição que ocorre, principalmente, pelo efeito 
gravitacional e pelo choque das partículas com o solo e os obstáculos sobre o mesmo (FELIU, 
1999). Assim, como se pode observar, este comportamento é característico de cada região, com 
flutuações ao longo do tempo. 
 
“A influência da distância em relação ao mar constitui o mais importante aspecto no estudo 
da corrosão em zona de atmosfera marinha” (FELIU; MORCILLO, 1999). Na figura 4, pode-se 
observar o processo de corrosão em estruturas localizadas em zonas marítimas. 
 
 O efeito do distanciamento em relação ao mar na agressividade por cloretos, apesar de ser 
um tema tratado com maior freqüência nas investigações sobre corrosão metálica, constitui-se em 
um aspecto também importante no estudo da corrosão em estruturas de concreto armado, à medida 
que permite visualizar a redução da agressividade por cloretos com o distanciamento em relação ao 
mar (MEIRA; PADARATZ, 2002). 
 
A partir de estudo experimental realizado, COSTA (2001) constatou que o potencial médio 
de agressão aos materiais expostos ao cloreto aerosol marinho, em três estações, à distância máxima 
de 500m, é aproximadamente 8 vezes maior do que o obtido para outras seis estações localizadas 
acima de 500 metros da costa marítima. A Figura 4 representa o estado corrosivo de uma estrutura 
localizada em zona com distância inferior a 500 metros da costa marítima, vejamos: 
 
 
 
Figura 4: Corrosão de armadura por cloretos em estrutura de concreto em zona marítima. Fonte: 
HELENE, 1988. 
Segundo um estudo realizado por VILASBOAS, 2004 onde foram observadas ocorrências de 
corrosão em obras espalhadas em diversos bairros da cidade de Salvador, para fins práticos de se 
obter uma classificação da agressividade ambiental presente nas localidades de Salvador, verificou-
se a necessidade de ajustar os valores mostrados na tabela 4.15 contida na dissertação apresentada 
por VILASBOAS, 2004 dando maior ênfase ao efeito do distanciamento da estrutura em relação à 
costa marítima. Ainda de acordo com VILASBOAS apud JAERGERMAN observou-se que nos 
primeiros 400 metros de solo a partir da costa, há uma redução acentuada da concentração de 
cloretos no aerosol marinho, na região do mediterrâneo, cujo comportamento pode ser bastante 
variável em função dos fatores já apontados. 
 
Influência da ação dos ventos 
 
Os ventos influenciam no transporte de partículas e sua ligação na corrosão através de 
cloretos esta relacionada ao transporte de partículas salinas originadas no aerosol marinho. Sabendo-
se que quanto maior a intensidade dos ventos maior quantidade de partículas é coletada gerando 
assim maiores complicações. Existem regiões de agressividade em uma estrutura que variam dentre 
outras coisas com a velocidade do vento, exemplo disso é a região de respingos onde áreas molhadas 
e mediante ventos fortes são mais susceptíveis a agressão (PEREIRA, 2001). 
 
Pode-se observar entãoque a localização geográfica e a influência das correntes de ar 
delimitam a ação dos ventos nas estruturas de uma determinada região, uma vez levado em 
consideração a velocidade dos ventos PIAZZOLA; DESPIAU, 1997, observaram que a 
concentração do aerosol marinho é maior para ventos com velocidades entre 7,0 e 11,0 m/s, 
enquanto SPIEL; LEEUW, 1996, em estudo semelhante definiu que as concentrações de partículas 
salinas se elevam a partir de ventos com velocidades superiores a 5,0 m/s, e de acordo com MEIRA, 
et al.; 2006; MORCILLO, 2000; FITZGERALD, 1991 e O’DOWD, et al.; 1997, o aumento de 
deposição salina ocorre devido a ventos com sopros a partir de 3,0 m/s. 
 
Influência da temperatura 
 
 O aumento da temperatura do ambiente a que uma estrutura é exposta contribui com a 
difusão de cloretos no concreto, devido ao aumento da mobilidade iônica ocasionado por 
temperaturas elevadas, como já verificado por alguns pesquisadores (KROPP, 1995; AL-KHAJA et 
al.; apud CALÇADA, 2004; JONES et al.; 1995). 
 
Desta forma a temperatura influencia na penetração de cloretos no concreto: na fase de cura, 
o aumento de temperatura acelera a formação de C-S-H gerando uma estrutura mais densa; após a 
etapa de hidratação, o aumento da temperatura facilita a penetração de íons no concreto por 
permeabilidade, sucção capilar ou difusão devido à redução da viscosidade dos fluidos. 
 
Segundo CASCUDO (1997), a temperatura exerce um papel duplo. Se por um lado seu 
aumento leva a um aumento na velocidade das reações e da mobilidade iônica, sua diminuição pode 
levar à condensação que produzir aumento na umidade local. O aumento da temperatura aumenta o 
teor de cloretos livres na água dos poros. Admite-se que um aumento de 10ºC na temperatura dobre 
a velocidade da reação, embora haja evidencias que esse acréscimo seria de apenas 1,6 vezes. Este 
fato explica a existência de mais concretos deteriorados em regiões litorâneas quentes do que 
temperadas. Dois fatos ainda precisam ser lembrados. Primeiro, o endurecimento do concreto em 
temperaturas elevadas resulta em poros mais grosseiros, a diferença de temperatura entre a 
superfície do concreto e seu interior influencia na difusão. 
 
Influência da umidade 
 
GUIMARÃES (2000), em um estudo utilizando pasta de cimento endurecida, observou a 
influência do grau de saturação na difusão de cloretos e destacou o mesmo como um fator mais 
decisivo que a umidade na intensidade de penetração de íons cloreto. O autor constatou que com a 
redução do grau de saturação de 100 % para 85 %, a seção transversal de difusão dos íons diminui 
rapidamente, restando na rede de poros apenas água adsorvida. Dessa forma, os íons têm que 
percorrer distâncias maiores, pois precisam circundar o poro para ultrapassá-lo. 
 
A umidade presente nos poros da estrutura do concreto influi diretamente no mecanismo da 
corrosão, que é eletroquímico e necessita de um meio aquoso e da presença de oxigênio para que 
realize. De acordo com CASCUDO (2005), quando o concreto encontra-se bastante úmido, os 
óxidos são gerados a uma velocidade constante e podem emigrar através da rede de poros, se 
manifestando na superfície através de manchas marrom-avermelhadas, de aspecto ferruginoso. 
 
O teor de umidade, conforme o comitê 222 do ACI (1990) apud JAEGERMANN exerce 
influência sobre a resistividade elétrica do concreto. O comitê estabelece que a secagem progressiva 
do concreto inicialmente saturado resulta em um aumento da resistividade de 7 kΩ·cm para 6000 
kΩ·cm, e que para valores acima de 70 kΩ·cm o risco de corrosão não é provável, mesmo na 
presença de cloretos, oxigênio e umidade. 
 
A corrosão aumenta com o aumento da umidade relativa. Atinge um valor máximo quando a 
umidade relativa está em 95% e reduz a um nível baixo perto da saturação (TUUTTI, 1982), 
conforme representado no Gráfico 1. 
 
 
Gráfico 1 – Influência do teor de umidade sobre o risco de corrosão, considerando o concreto de 
cobrimento. Figura adaptada de CEB, 1993. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Em função da grande quantidade de estruturas que vêm apresentando problemas relacionados 
à corrosão de armaduras induzida por cloretos (principalmente nas estruturas localizadas nas áreas 
salinas e industriais), vários pesquisadores estão estudando de forma sistemática tal fenômeno. 
Sabe-se que tanto as características do concreto quanto as condições ambientais têm uma grande 
importância nesse processo. È importante que se considere as variabilidades tanto das características 
do concreto quanto do ambiente. 
 
Após revisão bibliográfica, conclui-se com esse trabalho que os fatores naturais exercem 
uma forte influência, direta ou indiretamente, na aceleração do processo corrosivo por íons cloretos 
nas estruturas de concreto armado. Entretanto são escassos na literatura estudos aprofundados que 
identifiquem estes fatores para que a partir daí possam ser minimizados os danos oferecendo 
soluções viáveis no controle dessas patologias. 
 
 Sugere-se que pesquisas de campo sejam realizadas no intuito de identificar micro regiões e 
classificá-las de acordo com as variáveis ambientais e com o grau de agressividade, para que no 
decorrer do processo construtivo sejam tomadas medidas adequadas para aumentar a vida útil das 
estruturas. 
 
 
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