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CP-TGE-2013 - Resumo 08 (Elementos do Estado - Soberania)

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FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA – FADI 
Ciência Política e Teoria Geral do Estado – 2013 
Professor Jorge Marum 
Resumo 8 – Elementos do Estado Moderno – Soberania 
“O direito e o poder são as duas faces de uma mesma moeda: só o poder pode criar o direito e só o direito pode limitar o poder” (Norberto Bobbio)
Introdução. Como toda sociedade, o Estado tem como um dos seus elementos essenciais o poder. O poder do Estado, porém, tem características exclusivas que o diferem do poder das demais sociedades, sendo a principal delas a soberania. Por isso, segundo a maioria dos autores, poder soberano, ou simplesmente soberania, é elemento essencial do Estado, não havendo, atualmente, Estado propriamente dito sem soberania. 
Soberania. Soberania é um dos conceitos mais importantes e polêmicos de Ciência Política e Teoria do Estado. A palavra vem do latim super omnia – superanus (superior a todos). Para a maioria dos autores, ela é uma característica essencial e exclusiva do poder do Estado. Por isso, trataremos de poder e soberania no mesmo capítulo, começando pelo poder. 
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Max Weber
O poder segundo Max Weber. Como já vimos, o grande sociólogo e cientista político alemão Max Weber (1864-1920) define o poder como “toda possibilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”. Em estudo que se tornou clássico�, ele considera que existem três formas de poder legítimo: 
Tradicional: próprio das monarquias, não depende da lei formal, legitimando-se por uma antiga tradição (ex.: as antigas monarquias européias) 
Carismático: baseado nas qualidades excepcionais do líder (carisma), que procura ligação direta com o povo, muitas vezes contra a lei (ex.: Hitler e Hugo Chávez) 
Racional ou burocrático: autoridade impessoal, derivada da lei, única forma em que poder e direito necessariamente coincidem (ex.: as modernas democracias liberais) 
Importante notar que essas três formas ideais de poder legítimo dificilmente se encontram isoladas, sendo mais comum que se apresentem de forma combinada, como ocorreu, por exemplo, com Lula no Brasil. 
Espécies de Poder. Segundo Jellinek, há dois tipos poder social: o poder dominante (específico do Estado) e o não-dominante (próprio das outras sociedades). O poder dominante dispõe de força legal para obrigar, com seus próprios meios, à obediência de suas ordens (coação), o que não ocorre com os poderes não-dominantes. Se uma sociedade particular pode usar a força, como, por exemplo, para expulsar alguém de um recinto, ela o faz porque está autorizada pelo Estado. Exemplos de poder não-dominante são as igrejas, que podem dar ordens e ditar regras a seus adeptos, mas não podem obrigá-los, pela força, a cumpri-las. Isso não ocorria na Idade Média, em que a Igreja e os senhores feudais também tinham poder dominante sobre seus súditos. E em Roma, o pater famílias tinha poder dominante sobre a família e os agregados. No Estado Moderno, porém, apenas este possui o poder dominante. 
Poder Dominante. O poder dominante, exclusivo do Estado, possui as seguintes características: é originário, porque não é criado por nenhum outro poder e dá sustentação a todos os demais poderes; e é irresistível, porque dotado de coação legal (regulada e limitada pelo Direito), da qual ninguém pode se subtrair. O cidadão de um Estado, por exemplo, não pode, por vontade própria, deixar de sê-lo, a menos que se submeta a outro Estado. 
Poder do Estado. Segundo o autor francês Georges Burdeau�, o poder do Estado é a força da idéia representada pelos objetivos fundamentais de uma sociedade (bem comum). Para esse autor, os homens inventaram o Estado para não obedeceram aos homens. O Estado é uma forma de poder que enobrece a obediência, pois a relação entre governantes e governados deixa de ser baseada na força ou na vontade arbitrária do governante, fundamentando-se no ideal do bem comum. É um poder abstrato, pois independe das pessoas que o exercem transitoriamente. A isso se denomina racionalização do poder. 
A Soberania. Segundo a maioria dos autores, a soberania é uma característica essencial do poder do Estado de tipo moderno. Só o poder do Estado é soberano e não há Estado sem poder soberano. Soberania é a qualidade que torna o poder do Estado supremo internamente e igual e independente em relação aos demais Estados na esfera internacional. 
Histórico. O conceito de soberania não era conhecido na Antiguidade nem na Idade Média, pois, segundo Jellinek, faltava a noção da oposição entre o poder do Estado e os demais poderes, tanto interna como externamente. A noção de soberania surge com o Estado Moderno, como conseqüência da afirmação do poder exclusivo e supremo do monarca sobre o território e o povo de um determinado país, em oposição aos senhores feudais, à Igreja, ao imperador e às cidades livres, ao mesmo tempo em que era reconhecido igual poder nos demais Estados. 
 Jean Bodin (1530-1596)
A teoria de Jean Bodin. O primeiro teórico a tratar da soberania foi Jean Bodin, em sua obra Os seis livros da República (1576). Baseando-se na realidade francesa da época, para Bodin a soberania é o poder absoluto e perpétuo numa república (ele usa república sinônimo de Estado). Esse poder pertence ao rei, que é legibus solutus (imune à lei) e superiorem non recognoscens (não reconhece poderes superiores). As únicas limitações ao poder soberano seriam as leis divinas e naturais, as quais ninguém, nem mesmo os reis, pode contrariar. É um poder perpétuo, no sentido de que não é exercido por prazo certo, sendo transmitido hereditariamente. Essa teoria serviu ao absolutismo monárquico, em que o rei era o soberano e concentrava em suas mãos os poderes legislativo, executivo e judiciário. 
A teoria de Rousseau. Outro autor importante a tratar da soberania foi Rousseau (1712-1778). Para ele, a soberania pertence ao povo e não ao rei, devendo expressar a vontade geral. Ela é una (apenas uma soberania vigora num Estado), indivisível (não se divide, admitindo-se apenas a divisão de funções), inalienável (não pode ser delegada pelo povo), imprescritível (não tem prazo de duração). É também absoluta (suprema), mas não deve impor obrigações inúteis aos cidadãos e tratar a todos com igualdade. 
Fundamento da soberania. A concepção de soberania evoluiu de uma base exclusivamente política (força, vontade) para uma justificativa jurídica (baseada no Direito), culminando com uma síntese dos dois fundamentos, sendo hoje considerada pela maioria dos estudiosos como um conceito ao mesmo tempo político e jurídico.
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Rudolf von Ihering
Concepção Política de Soberania. Segundo uma concepção puramente política, poder é força, dominação, importando que produza resultados (eficácia). Para Ihering, por exemplo, a força produz o Direito�. E, conforme Max Weber, soberano é aquele que possui o monopólio do uso legítimo da força. Foi o que ocorreu, por exemplo, na formação dos primeiros Estados Modernos, quando os reis tornaram-se soberanos num território mediante a conquista pela força, impondo-se à Igreja, ao Império, aos senhores feudais e às cidades livres. Segundo essa concepção, a soberania pode ser definida como o poder incontrastável de mando, ou seja, o poder de querer coercitivamente e de fixar competências. Verifica-se, portanto uma preocupação com a plena eficácia do poder. 
Hans Kelsen
Concepção jurídica de soberania. Segundo uma concepção puramente jurídica (normativista, positivista), o poder é criado pelo Direito. O grande jurista austríaco Hans Kelsen (1881-1973), por exemplo, sustenta na sua Teoria Pura do Direito que a ordem jurídica (direito posto, positivo) é escalonada como uma pirâmide em que as normas superiores são o fundamento de validade das inferiores. O ápice dessa pirâmide é a norma suprema (Constituição). É ela que fornece fundamento de validade às normas inferiores, como leis e decretos, até as sentenças judiciais e oscontratos, que são normas particulares (relativas a casos concretos). 
O fundamento de validade desse sistema seria uma norma hipotética, que não é posta, mas simplesmente suposta, ou seja, é um pressuposto lógico para a construção do sistema e inexistente no campo dos fatos. Kelsen não esclarece qual seria o conteúdo dessa norma hipotética. Alguns intérpretes do seu pensamento sustentam que esse conteúdo seria a própria idéia de justiça. Seus críticos apontam que esse seria o ponto fraco da doutrina de Kelsen, pois o fundamento da soberania fica sem sustentação no mundo dos fatos. 
Segundo essa concepção jurídica, soberania é o poder de decidir em última instância sobre a atributividade das normas, ou seja, poder soberano é aquele que dá a última palavra sobre qual é a norma válida num Estado. Há uma preocupação com a eficácia do Direito. 
Miguel Reale e a concepção culturalista de soberania. O grande jurista brasileiro Miguel Reale (1910-2006), observando que tanto a concepção política como a jurídica são parciais e não explicam satisfatoriamente o fenômeno da soberania, faz uma síntese das duas concepções, expondo a sua concepção culturalista de soberania. 
Segundo a Teoria Tridimensional do Direito, também de autoria de Reale, o Estado, assim como o Direito, é ao mesmo tempo um fenômeno social (fato), político (valor) e jurídico (norma). O poder é substancialmente político, mas não há organização social sem direito (ubi societas, ibi jus; ubi jus, ibi societas). O que há são graus de juridicidade: a presença do Direito vai de um mínimo (a força ordenadamente exercida) até um máximo (força empregada exclusivamente como um meio de realização do Direito), conforme o grau de evolução cultural de uma sociedade. 
Segundo essa concepção culturalista ou jurídico-política de soberania, a sociedade, para organizar-se, necessita do poder, mas esse poder é sempre exercido segundo uma norma. À medida que a sociedade evolui, o poder vai sendo cada vez mais exercido conforme os valores sociais, expressados pelo Direito. 
Miguel Reale, ainda estudante de Direito 
Dessa forma, na visão de Reale soberania pode ser definida como a capacidade de um povo de organizar-se juridicamente e de fazer valer, dentro de seu território, a universalidade de suas decisões, nos limites dos fins éticos da convivência humana. 
Justificação da soberania. A soberania possui duas linhas doutrinárias de justificação: as doutrinas teocrática e democrática. Pela primeira, o poder vem de Deus, sendo por Ele transmitido ao monarca ou ao povo. As monarquias absolutistas, por exemplo, afirmava o direito divino dos reis de governar o seu povo. Já segundo a doutrina democrática, a fonte do poder é o próprio povo, sendo por ele exercido diretamente ou por meio de representantes. Essa é a doutrina que predomina atualmente, sendo comum nas Constituições modernas a afirmação de que todo poder emana do povo e em seu nome é exercido. 
Titular da Soberania. O titular da soberania é aquele que de fato exerce o poder soberano. Para Bodin, o titular da soberania era o monarca (absolutismo). Para Rousseau, esse titular seria o povo (democracia). Para o Abade de Sieyés e outros teóricos da Revolução Francesa, o titular seria a nação. Segundo Jellinek e outros teóricos da doutrina alemã da personalidade jurídica do Estado, o titular da soberania é o próprio Estado. Esta é a teoria mais aceita atualmente, sem excluir o povo como fonte do poder.
Objeto e significação. Internamente, ou seja, em relação ao povo do Estado e a quem se encontre em seu território, a soberania é o poder supremo. Esse poder, porém, não é absoluto, pois deve ser limitado pela ordem jurídica. Externamente, isto é, em relação aos outros Estados, a soberania significa igualdade e independência entre todos os Estados. Embora na ordem internacional existam Estados fortes e fracos, não existem Estados mais ou menos soberanos. Um Estado pode reagir a uma agressão de outro Estado, mas não pode violar a soberania de outro sem autorização da ONU, sob pena de sofrer sanções internacionais. 
Relativização da Soberania. Segundo o jurista italiano contemporâneo Luigi Farrajoli, atualmente a soberania é relativizada interna e externamente. Internamente, ela é relativizada pelo Estado de Direito, pela separação de Poderes, pelos grupos de pressão, pelo mercado financeiro etc., embora ainda seja o grau máximo de poder. Externamente, ela é atenuada pela ONU, por tratados internacionais, blocos econômicos etc. Existe ainda a teoria da negação da soberania: ela não existe de fato, o que existe é a crença na soberania (Duguit). 
Conclusões. Soberania não é o poder, mas sim uma qualidade essencial e exclusiva do poder do Estado Moderno. É expressão do poder máximo, mas não do poder absoluto, pois tem regras e limites para o seu exercício, seja interna, seja externamente. Seu titular é o Estado, mas sua fonte é o povo. É elemento essencial do Estado, pois sem soberania não pode existir Estado.
O caso “Altalena”. Este caso, ocorrido em junho de 1948, ilustra bem o momento em que um poder soberano se impõe num Estado recém-formado. 
Desde o início do século XX, judeus e árabes lutaram por espaço na região da Palestina, que estava sob autoridade da Inglaterra desde o fim da Primeira Guerra Mundial. Havia entre os judeus dois grupos armados principais, a Haganá, que era uma força defensiva, e o Irgun, que era clandestino atuava de forma agressiva, inclusive com atentados terroristas. Em novembro de 1947, a ONU determinou a partilha da Palestina, com a criação de dois Estados, um judeu e outro árabe. Os judeus aceitaram a partilha, mas os árabes não, o que acirrou a luta entre eles. Em maio de 1948 as forças inglesas deixaram a Palestina e os judeus proclamaram a independência do Estado de Israel, que foi imediatamente reconhecido por EUA, URSS e outras potências. Porém, cinco países árabes declararam guerra a Israel e invadiram seu território. A Haganá foi transformada no exército regular de Israel, mas o Irgun continuou com suas ações clandestinas. 
David Ben-Gurion 
Em meio à guerra, com Israel sendo atacado de todos os lados, chega o navio “Altalena”, transportando 900 imigrantes e um grande carregamento de armas encomendadas pelo Irgun. O então primeiro-ministro de Israel, David Ben-Gurion, determinou que a carga deveria ser entregue ao exército de Israel, que dela necessitava desesperadamente, mas o líder do Irgun, Menachem Begin, não concordou, pois pretendia manter ações autônomas em relação ao governo de Israel. Na manhã do dia 22, Ben-Gurion reuniu o gabinete e disse: “O que está acontecendo coloca em perigo nosso esforço de guerra e, mais importante ainda, ameaça a existência do país. Um Estado não pode sobreviver sem que o seu exército seja controlado pelo próprio Estado”. Enquanto isso, Menachem Begin falava de um alto-falante no navio: “Povo de Tel Aviv! Nós, do Irgun, trouxemos armas para combater o inimigo, mas o governo está negando o acesso a elas. Ajude-nos a descarregar. Se há diferenças entre nós, vamos resolvê-las depois”. Quando o navio começou a ser descarregado, Ben-Gurion determinou o ataque ao navio. 
O “Altalena” bombardeado 
O “Altalena” foi bombardeado e pegou fogo, explodindo com a sua preciosa carga. Mais de cem pessoas morreram. Outras se jogaram ao mar e foram recolhidas por botes, inclusive Begin, que, naquela noite, falou através de sua estação de rádio secreta: “Os soldados do Irgun não vão entrar numa guerra fratricida, mas também não vão aceitar a disciplina de Ben-Gurion”. Mas a história demonstrou que a disciplina de Ben-Gurion, que naquele momento representava a soberania do Estado de Israel, acabou prevalecendo, o que foi crucial para a sobrevivência do Estado. Com o tempo, os membros do Irgun deixaram a clandestinidade e o próprio Begin viria a tornar-se primeiro-ministro de Israel, recebendo o prêmio Nobel da paz em 1978 pelo tratado de paz firmado com o Egito.
Para discussão. As invasões doAfeganistão e do Iraque por coalizões lideradas pelos EUA podem ser consideradas violações à soberania daqueles Estados? Os recentes ataques aéreos da OTAN contra forças do governo da Líbia são uma agressão à soberania desse Estado?
Bibliografia
Leitura essencial: 
DALLARI, Dalmo. Elementos de Teoria Geral do Estado, Capítulo II, itens 31 a 38 e 53 a 56.
Leituras complementares: 
BURDEAU, Georges. O Estado, Cap. I.
FERRAJOLI, Luigi. A soberania no mundo moderno. 
GILBERT, Martin. História de Israel, cap. 12. 
JELLINEK, Georg. Teoría General del Estado, Livro III, cap. 13, item II. 
KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado, segunda parte, cap. II. 
REALE, Miguel. Teoria do Direito e do Estado, cap. IV, itens 92 a 94. 
� “A política como vocação”, in Ciência e política – duas vocações. 
� O Estado, Cap. I.
� Rudolf von Ihering (�HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1818" \o "1818"�1818�- �HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1892" \o "1892"�1892�), jurista �HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha" \o "Alemanha"�alemão�, autor do célebre opúsculo A luta pelo direito.

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