Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
• Ânulo fibroso: é uma malha fibro-elástica entrelaçada, que envolve a matriz do disco (núcleo pulposo). • Núcleo pulposo: material gelatinoso, transparente, composto por um elevado conteúdo de água (89 a 90%) e, aproximadamente, 15 a 20% de colágeno. Recebe, aproximadamente, 75% da carga compressiva, distribuindo os demais 25% para o ânulo fibroso. • Nos movimentos das articulações sinoviais, essas estruturas não aceitam compressão, assim sempre que submetidas a um estresse irão apresentar algum tipo de deformação. Sua principal função é a absorção de choques. • Além disso limita a translação ou deslizamento de um osso em relação a outro; melhora o encaixe das superfícies articuladas e distribui as cargas sobre as superfícies articulares. Compressão x Tensão • O peso do corpo atua como uma força compressiva sobre os ossos que o sustentam. Por exemplo, quando o tronco está ereto, cada vértebra da coluna terá que sustentar o peso da porção do corpo acima dela. Os músculos em contração exercem tensão (força de estiramento) sobre os ossos inseridos. Movimentos articulares • A coluna vertebral como um todo é considerada triaxial. • Possuindo movimento em todos os três planos e três eixos. • Flexão, extensão, hiperextensão, inclinação lateral e rotação. Movimentos articulares • Flexão, extensão e hiperextensão ocorrem no plano de corte sagital em torno de um eixo látero – lateral (transverso). • Inclinação lateral (flexão lateral) – ocorre no plano de corte frontal, no eixo de movimento ântero – posterior. • A rotação ocorre no plano de corte transversal em torno do eixo crânio – caudal (longitudinal) Desvios Posturais Compressões Movimentos tolerados pelos discos • FLEXÃO SIM VERTEBRA VERTEBRA Movimentos tolerados pelos discos • TORSÃO NÃO VERTEBRA VERTEBRA Compressões nos Discos Intervertebrais • Um disco saudável funciona hidrostaticamente, com flexibilidade sobre baixas cargas e respondendo com rigidez quando é sujeito a alta cargas. Quando o disco é sobrecarregado em compressão o núcleo pulposo distribui uniformemente a pressão pelo disco e age com um amortecedor. Atividade Carga sobre o disco (N ) Decúbito dorsal 294 Em pé 686 Sentado ereto 980 Andando 833 Rodando o tronco 882 Inclinado-se lateralmente 971 Tossindo 1078 Saltando 1078 Espreguiçando 1176 Rindo 1176 Erguendo 20kg com a coluna ereta, joelhos fletidos 2058 Erguendo 20kg, com a coluna curvada, joelhos estendidos 3332 Tabela 1, cargas sobre o disco L-3 em um indivíduo de 70kg . HAMILL,J.;KWUTZEN,K.Bases Biomecânicas do Movimento Humano.São Paulo,Manole,1ªedição,1999, p.290 Forças que Atuam na Coluna Vertebral • A coluna vertebral sofre a ação de forças de tração e, em antagonismo, forças de compressão. Menos importantes são as forças de cisalhamento. A descarga das forças ocorre da seguinte maneira: O corpo vertebral recebe as cargas e sobrecargas de compressão e a lâmina, por sua vez, recebe as cargas e sobrecargas equilibrantes de tração, auxiliados pelos músculos e ligamentos para-vertebrais. Durante a flexão do tronco os músculos vertebrais são os primeiros a contrairem- se energicamente, depois os glúteos e, por último, os ísquio-tibiais e os sóleos. No final da flexão, a coluna vertebral se estabiliza unicamente pela ação passiva dos ligamentos vertebrais (LR) que tornam a pelve como ponto fixo, cuja anteversão é retida pelos ísquio-tibiais (IT). Estática da coluna lombar em posição ortostática Em posição ortostática retilínea um leve desequilíbrio para a frente é controlado pela contração tônica dos músculos do plano posterior, tríceps surais (T), ísquio-tibiais (IT), glúteos (G), músculos vertebrais (E); os abdominais, pelo contrário, estão relaxados. Sem apoio no espaldar, o peso do corpo repousa unicamente sobre os ísquios, a pelve se encontra em equilíbrio instável, solicitada em anteversão, daí uma hiperlordose lombar e as curvaturas dorsais e cervicais acentuadas; Os músculos da cintura escapular, especialmente o trapézio, que suporta a cintura escapular e os membros superiores, agem para manter a estática vertebral. Posição sentada e de decúbito O apoio é obtido através das tuberosidades isquiáticas e da face posterior das coxas. A pelve está em anteversão e o aumento da cifose dorsal provoca a retificação da lordose lombar. Doentes afetados de espondilolistese adotam esta postura com freqüência, ela diminui o efeito de cisalhamento sobre o disco lombossacro e permite o relaxamento dos músculos do plano posterior. Tronco, totalmente girado para trás, repousa sobre o espaldar da cadeira e o apoio se realiza com as tuberosidades isquiáticas e a face posterior do sacro e do cóccix; a pelve está em retroversão, a lordose lombar está retificada, a cifose dorsal aumentada e a cabeça pode cair para a frente sobre o tórax, Normalmente é a posição mais usada para o repouso: a tração sobre o psoas provoca uma hiperlordose lombar. O relaxamento dos psoas provoca uma retroversão pélvica e uma diminuição da lordose lombar. Com o uso de almofadas ou assentos especiais, em que o plano de apoio torácico é côncavo, produz-se uma retificação da lordose lombar e da lordose cervical; um apoio debaixo dos joelhos flexiona os quadris, com o psoas e os ísquio-tibiais relaxados. Com esta postura não podemos conseguir um relaxamento muscular geral e ela pode provocar algumas dificuldades respiratórias. Diferentes tipos de hérnia discal Sob o efeito da pressão axial, a substância do núcleo pulposo pode fluir em diferentes direções. Se as fibras do anel fibroso ainda forem resistentes, a hiperpressão pode provocar o afundamento dos platôs vertebrais. Trata-se então de uma "hérnia intra-esponjosa" L4-L5 (1), ela comprime a quinta raiz lombar (L5) e a radiculalgia correspondente afeta o seguinte território: face postero-lateral da coxa e do joelho, face lateral da panturrilha, face dorsal lateral da garganta do pé e face dorsal do pé até o hálux. Quando a hérnia discal se localiza no segmento L5-S1 (2), comprime a primeira raiz sacral (S1) e a radiculalgia afetará a seguinte topografia: face posterior da coxa, do joelho e da panturrilha, calcanhar e margem lateral do pé até o quinto dedo. Hérnia discal • A) Disco desidratado (cor escura) e hérnia discal comprimindo raiz nervosa próxima a canal medular • B) Disco sadio (cor branca) • C) Medula nervosa com líquor • D) Apófise espinhosa 1, 2, 3 e 4) Corpos vertebrais Observação • Geralmente, quando pegamos um objeto no chão ou à frente do corpo, necessitamos maximizar o deslocamento do tronco em relação aos membros inferiores para ampliar a capacidade de alcance dos membros superiores. Essa ação só é permitida devido ao que chamamos de Ritmo Lombopélvico. Cintura Pélvica 1. Articulações • Art. do quadril (acetábulo-femoral ou coxofemoral); • Articulação sacro-ilíaca; • Sínfise púbica. 1.1 Quadril • Art. entre o acetábulo e a cabeça do fêmur; • Art. sinovial do tipo bola-soquete; • Triaxial; • Movimentos: flexão, extensão, adução, abdução, rotação interna, rotação externa e circundução. Posição mais instável do quadril: • ADUÇÃO, FLEXÃO E ROTAÇÃO LATERAL. 2. Músculos São 22 músculos: • Psoas maior; • Ilíaco; • Sartório; • Reto femoral; • Glúteo máximo; • Semitendinoso; • Semimembranoso; • Bíceps femoral (cabeça longa); • Glúteo médio; • Glúteo mínimo; • Tensor da fáscia lata; • Adutor magno; • Adutor curto; • Adutor longo; • Pectíneo; • Grácil; • Obturador externo; • Obturador interno; • Quadrado femoral; • Piriforme; • Gêmeo superior; • Gêmeo inferior. • O: Vértebras processos transversos de L1-L5; • I: Trocanter menor do fêmur; • A: Flexão do quadril. 2.1 Psoas Maior 2.2 Ilíaco • O: 2/3 anteriores da fossa ilíaca; • I: Trocanter menor do fêmur; • A: Flexão do quadril. • O: Espinha ilíaca ântero- superior; • I: Superfície medial da tíbia; • A: Quadril: flexão, abdução e rotação lateral. – Joelho: flexão e rotação medial. 2.3 SARTÓRIO • O: Espinha ilíaca ântero- inferior e região posterior do acetábulo; • I: Base da patela; • A: Quadril: flexão; – Joelho: extensão. 2.4 RETO FEMORAL 2.5 GLÚTEO MÁXIMO • O: Linha glútea post. do ilíaco, post. do sacro, post. do cóccix e lig. sacrotuberoso; • I: Tuberosidade glútea do fêmur e trato iliotibial; • A: Extensão, abdução e rotação lateral do quadril. 2.6 SEMITENDINOSO • O: Tuberosidade isquiática; • I: Diáfise proximal da tíbia; • A: Quadril: extensão; – Joelho: flexão e rotação medial. • O: Tuberosidade isquiática; • I: Côndilo medial da tíbia e côndilo medial do fêmur; • A: Quadril: extensão; – Joelho: flexão e rotação medial. 2.7 SEMIMEMBRANOSO 2.8 BÍCEPS FEMORAL • O: cabeça longa: Tuberosidade do ísquio; Lig. Sacrotuberoso. cabeça curta: Linha áspera do fêmur; Côndilo lateral do fêmur. • I: Cabeça lateral da fíbula e côndilo lateral da tíbia. • A: Quadril: extensão e rotação externa; – Joelho: flexão e rotação externa. • O: Superfície externa entre a crista e a linha glútea posterior do ilíaco; • I: Trocanter maior do fêmur; • A: Abdução e rotação interna do quadril. 2.9 GLÚTEO MÉDIO 2.10 GLÚTEO MÍNIMO • O: Superfície externa entre as linhas glúteas anterior e inferior do ilíaco; • I: Trocanter maior do fêmur; • A: Abdução e rotação interna do quadril • O: Crista ilíaca e espinha ilíaca ântero-superior; • I: Trato íliotibial; • A: Quadril: abdução, rotação interna e flexão; – Joelho: extensão e rotação lateral. 2.11 TENSOR DA FÁSCIA LATA • O: Tuberosidade isquiática e ramo inferior do púbis; • I: Linha áspera e tubérculo adutor no côndilo medial do fêmur; • A: Adução, flexão e rotação lateral do quadril. 2.12 ADUTOR MAGNO • O: Corpo e ramo inferior do púbis; • I: Linha áspera do fêmur; • A: Adução, flexão e rotação lateral do quadril; 2.13 ADUTOR CURTO 2.14 ADUTOR LONGO • O: Crista anterior do púbis; • I: Linha áspera do fêmur; • A: Adução, flexão e rotação lateral do quadril. 2.15 PECTÍNEO • O: Linha pectínea do púbis; • I: Região posterior do fêmur; • A: Adução, flexão e rotação lateral do quadril. 2.16 GRÁCIL • O: Corpo e ramo inferior do púbis; • I: Diáfise distal ao côndilo da tíbia; • A: Quadril: adução, extensão e rotação medial; – Joelho: flexão e rotação medial. • O: Ísquio e púbis; • I: Fossa trocantérica do fêmur; • A: Rotação externa do quadril. 2.17 OBTURADOR EXTERNO 2.18 OBTURADOR INTERNO • O: Ramo inferior do púbis, ramo inferior do ísquio; • I: Trocanter maior do fêmur; • A: Rotação externa do quadril. 2.19 QUADRADO FEMORAL • O: Tuberosidade isquiática; • I: Tubérculo quadrado do fêmur; • A: Rotação externa do quadril. 2.20 PIRIFORME • O: região anterior do sacro, incisura ciática do ilíaco, ligamento sacrotuberoso; • I: Trocanter maior do fêmur; • A: Rotação externa do quadril. 2.21 GÊMEO SUPERIOR • O: Espinha do ísquio; • I: Trocanter maior do fêmur; • A: Rotação externa do quadril. • O: Tuberosidade isquiática; • I: Trocanter maior do fêmur; • A: Rotação externa do quadril. 2.22 GÊMEO INFERIOR 3. MOVIMENTOS • Flexão; • Extensão • Hiperextensão; • Abdução; • Adução; • Rotação externa; • Rotação interna. • Ossos do Quadril; • Músculos da região glútea; • Origem, inserção e ação dos músculos; REGIÃO GLÚTEA MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA GLÚTEO MÁXIMO : GLÚTEO MÁXIMO : • Origem: aponeurose toracolombar e superfície externa do íleo. No ílio, posteriormente à linha glútea posterior, no sacro e ligamento sacrotuberal • Inserção: trato íliotibial GLÚTEO MÁXIMO: Origem, inserção e ação • Ação: Extensor do fêmur GLÚTEO MÉDIO: • Origem: No ílio, entre as linhas glúteas posterior e anterior • Inserção: trocanter maior do fêmur. GLÚTEO MÉDIO: Origem, inserção e ação • Ação: abdução do fêmur. GLÚTEO MÉDIO: Origem, inserção e ação • Origem: No ílio, entre as linhas glúteas anterior e inferior • Inserção: trocanter maior do fêmur • Ação: abdução do fêmur. GLÚTEO MÍNIMO: Origem, inserção e ação • Origem: Espinha ilíaca anterossuperior e crista ilíaca adjacente • Inserção: trato íliotibial • Ação: estabiliza o joelho em extensão TENSOR DA FÁSCIA LATA • Origem: superfície anterior do sacro. • Inserção: trocanter maior do fêmur • Ação: rotação lateral do fêmur. MÚSCULO PIRIFORME: • Origem: Contorno interno do forame obturado e membrana Obturadora . • Inserção: trocanter maior do fêmur • Ação: rotação lateral do fêmur. MÚSCULO OBTURDOR INTERNO; EXTERNO: • Origem: tuberosidade Isquiáticos (inferior) Espinha isquiática (superior) • Inserção: trocanter maior do fêmur, junto com o tendão do obtura- dor interno. • Ação: rotação lateral do fêmur. GÊMEOS INFERIOR E SUPERIOR • Origem: Borda lateral da tuberosidade isquiática • Inserção: tubérculo quadrado da crista Intertrocantérica; • Ação: rotação lateral do fêmur. MÚSCULO QUADRADO FEMORAL: Anterversão da pelve Anterversão da pelve Glúteo Máximo: Extensor 20º Glúteo Médio: Abdução 50º Glúteo Mínimo: Abdução 50º 3.1 FLEXÃO DO QUADRIL • Psoas maior; • Ilíaco; • Reto femoral; • Sartório; • Tensor da fáscia lata; • Pectíneo; • Adutor curto; • Adutor longo; • Adutor magno. 3.2 EXTENSÃO DO QUADRIL • Glúteo máximo; • Semitendinoso; • Semimembranoso; • Bíceps femoral (cabeça longa); • Grácil. 3.3 ABDUÇÃO • Glúteo médio; • Glúteo mínimo; • Tensor da fáscia lata; • Glúteo máximo (fibras superiores); • Sartório. 3.4 ADUÇÃO DO QUADRIL • Adutor magno; • Adutor curto; • Adutor longo; • Pectíneo; • Grácil. 3.5 ROTAÇÃO EXTERNA • Obturador externo; • Obturador interno; • Quadrado femoral; • Piriforme; • Gêmeo superior; • Gêmeo inferior; • Glúteo máximo • Sartório; • Bíceps femoral; • Adutor magno; • Adutor curto; • Adutor longo; • Pectíneo. 3.6 ROTAÇÃO INTERNA • Glúteo mínimo; • Glúteo médio; • Tensor da fáscia lata; • Grácil. Referência • Título: FISIOLOGIA ARTICULAR: ESQUEMAS COMENTADOS DE MECÂNICA HUMANA • Autor: Kapandji, A. L (Ibrahim Adalbert) • Editora: Guanabara Koogan Biomecânica da Coluna e Quadril Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Compressão x Tensão Movimentos articulares Movimentos articulares Desvios Posturais Compressões Slide Number 14 Movimentos tolerados �pelos discos Movimentos tolerados �pelos discos Compressões nos Discos Intervertebrais Slide Number 18 Forças que Atuam na Coluna Vertebral� Slide Number 20 Estática da coluna lombar em posição ortostática Slide Number 22 Posição sentada e de decúbito Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Diferentes tipos de hérnia discal Slide Number 31 Hérnia discal Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Observação Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45 Posição mais instável do quadril: Slide Number 47 Slide Number 48 Slide Number 49 Slide Number 50 Slide Number 51 Slide Number 52 Slide Number 53 Slide Number 54 Slide Number 55 Slide Number 56 Slide Number 57 Slide Number 58 Slide Number 59 Slide Number 60 Slide Number 61 Slide Number 62 Slide Number 63 Slide Number 64 Slide Number 65 Slide Number 66 Slide Number 67 Slide Number 68 Slide Number 69 Slide Number 70 Slide Number 71 Slide Number 72 Slide Number 73 Slide Number 74 Slide Number 75 Slide Number 76 Slide Number 77 Slide Number 78 Slide Number 79 Slide Number 80 Slide Number 81 Slide Number 82 Slide Number 83 Slide Number 84 Slide Number 85 Slide Number 86 Slide Number 87 Slide Number 88 Anterversão da pelve Slide Number 90 Anterversão da pelve Slide Number 92 Slide Number 93 Slide Number 94 Slide Number 95 Slide Number 96 Slide Number 97 Slide Number 98 Slide Number 99 Slide Number 100 Slide Number 101 Slide Number 102 Referência
Compartilhar