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Português – Frente I
Figuras de Linguagem – Lista de Exercícios com Gabarito
	REVISÃO
Figuras de Linguagem
Ligadas ao Aspecto Semântico
Metáfora – Substituição por comparação entre dois seres diferentes que aparentam características semelhantes. Ex.: Ele lê Machado de Assis.
Metonímia – Ex: Comi uma caixa de bombons (ninguém come uma caixa, mas sim os bombons).
Prosopopeia ou personificação– Atribuição de características humanas a seres não-humanos. Ex.: Os rios vão carregando as queixas do caminho. / A natureza parece estar chorando. / O rouxinol suspira. / Cidades gordas, cidades magras.
Catacrese – Metáfora (consagrada pelo uso). Ex.: Asa da xícara, Pé de Alface.
Eufemismo – Substituição de termo desagradável por outro de sentido mais suave. Ex.: Descansar em paz / Paz derradeira (morte) / indesejada das gentes (morte) / Adormeceram para sempre (morte)
Antítese – Expressões de termos opostos/contradição. Ex.: Crianças choram, Adultos sorriam.
Apóstrofe - Invocação de uma pessoa ou algo. Ex.: Deus! Ó Deus!
Paradoxo – Termos contrários de forma que haja contradição. E.: “Amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer”.
Gradação – Sequencia de palavras que intensificam uma mesma ideia. Ex.: Aqui... Além... Mais longe / Um dia, dois dias, três dias...
Sinestesia–Mistura de palavras referentes a diversas sensações.
Hipérbole – Exagero. Ex.: Estou morrendo de cansada / Chorei milhões de vezes
Aliteração – Repetição de consoantes, no inicio da palavra. Ex.: 1 - Vento Voa / 2 - Toda gente homenageia Januária na janela / 3 - Vento ou ventania varrendo.
Assonância – Repetição de vogal. Ex.: Sou Ana, da cama, da cana, fulana... / 
Onomatopeia – Imitação de som. Ex.: Dos cerrados onde o guaxe Vvvvvvvvvv... (vrum)
01)Elipse – Omissão de termo não citado.
02) Zeugma – Omissão de termo já citado.
.
05) Pleonasmo – Repetição desnecessária de um termo. Só é figura de linguagem se gerar efeito se sentido (pleonasmo virtuoso). Se não, é um pleonasmo vicioso, caracterizando o vício de linguagem chamado “redundância”. 
06) Anáfora – Repetição de termo no início de cada verso num poema ou oração num período.
08) Polissíndeto – Repetição de uma conjunção coordenativa.
09) Assíndeto – Elipse de uma conjunção coordenativa.
10) Silepse–Concordância ideológica. Ex.: Os brasileiros somos politicamente inativos.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Texto para a questão 1:
1. a) As árvores na figura remetem a pulmões humanos. Como se chama a figura de linguagem que permite essa relação?
A figura de linguagem que permite essa relação é a metonímia, já que se identificam os pulmões por meio da forma das árvores que implica pulmões.
b) No contexto do anúncio, a relação entre as árvores e a respiração humana é dada metonimicamente ou metaforicamente?
Metonimicamente. As árvores representam o ar puro, uma parte das necessidades da respiração humana.
c) No contexto do anúncio, a relação entre os pulmões e as árvores na biosfera terrestre (o meio-ambiente) é feita metonimicamente ou metaforicamente?
Metaforicamente. As árvores, no meio ambiente, têm função comparável à dos pulmões no ser humano.
Texto para a questão 2:
Muito louvor mereceis, peixes, por este respeito e devoção que tivestes aos pregadores da palavra de Deus, e tanto mais quanto não foi só esta a vez em que assim o fizestes. Ia Jonas, pregador do mesmo Deus, embarcado em um navio, quando se levantou aquela grande tempestade; e como o trataram os homens, como o trataram os peixes? Os homens lançaram-no ao mar a ser comido dos peixes, e o peixe que o comeu, levou-o às praias de Nínive, para que lá pregasse e salvasse aqueles homens. É possível que os peixes ajudam à salvação dos homens, e os homens lançam ao mar os ministros da salvação?! Vede, peixes, e não vos venha vanglória, quanto melhores sois que os homens. Os homens tiveram entranhas para deitar Jonas ao mar, e o peixe recolheu nas entranhas a Jonas, para o levar vivo à terra. 
(Sermão de Santo Antônio aos peixes, Padre Antônio Vieira)
2. a) O sermão repreende um determinado grupo de pessoas. Qual é esse grupo? Como eles são representados no texto?
O sermão repreende os homens que desprezam os pregadores da palavra de Deus. No texto, esse grupo é representado por “homens”.
b) Transcreva um trecho do texto que demonstre sua resposta ao item a desta questão.
“É possível que os peixes ajudam à salvação dos homens, e os homens lançam ao mar os ministros da salvação?!”
c) O sermão louva outro determinado grupo de pessoas. Qual é esse grupo? Como eles são representados no texto?
O sermão louva àqueles que prestam atenção aos pregadores da palavra de Deus. No texto, esse grupo é representado pelos peixes.
d) Transcreva um trecho do texto que demonstre sua resposta ao item c desta questão.
“Muito louvor mereceis, peixes, por este respeito e devoção que tivestes aos pregadores da palavra de Deus”
e) Qual a figura de linguagem que ocorre no trecho que você transcreveu em resposta ao item d da questão?
Ocorre a metáfora no trecho transcrito em resposta ao item d (peixes são uma representação metafórica de um grupo de homens).
Texto para a questão 3:
“Valsavas: 
— Teus belos
Cabelos,
Já soltos,
Revoltos, 
Saltavam,
Voavam,
Brincavam
No colo
Que é meu;
E os olhos
Escuros
Tão puros,
Os olhos
Perjuros
Volvias,
Tremias,
Sorrias,
P'ra outro
Não eu!”
A Valsa, Casimiro de Abreu
3. a) Transcreva o trecho do texto em que o autor revela que sua interlocutora é falsa (cínica, fingida, oblíqua).
“Os olhos/Perjuros/Volvias”
b) Para revelar a falsidade de sua interlocutora o autor utiliza uma figura de linguagem. Qual? Justifique. 
Para revelar essa falsidade, o autor usa a metonímia, representando sua interlocutora apenas por seus olhos.
4. a) Explique o significado dos seguintes ditados populares:
a1) Quem semeia vento colhe tempestade.
As pessoas colhem maus frutos de suas más atitudes.
a2) Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Persistência pode vencer muitos obstáculos.
a3) Quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado do vizinho.
Aquele com defeitos evita apontar os erros de outrem.
a4) Cão que ladra não morde.
Aquele que muito ameaça, dificilmente age.
a5) Para bom entendedor meia palavra basta.
Não é preciso transmitir uma mensagem completa para que alguém que tenha sutileza perceba o que se quer comunicar.
a6) A palavra dita é como uma flecha lançada.
Não é possível voltar atrás no que foi dito.
a7) A mentira tem pernas curtas.
É difícil sustentar uma mentira por muito tempo.
a8) A grama do vizinho sempre é mais verde.
É típico que se tenha inveja dos bens alheios.
a9) Aqui se faz, aqui se paga.
A punição para um mau ato deve vir rápido para não fugir à esfera da infração cometida.
b) Cinco dos ditados populares do item anterior são exemplos do uso de uma mesma figura de linguagem. Qual é essa figura? Quais ditados populares do item a não a contém?
A figura de linguagem comum a 5 dos ditados populares listados no item a é a metáfora. Não há metáfora nos itens a5, a6, a7 (aqui ocorre uma prosopopeia, que, em última instância, pode ser considerada um tipo de metáfora) e a9. 
c) Identifique qual dos ditados populares do item a é exemplo do uso de uma prosopopeia.
O ditado popular em que ocorre uma prosopopeia listado no item a é “A mentira tem pernas curtas”.
d) Qual a figura de linguagem utilizada na construção da seguinte paródia? 
“Quem tudo quer, tudo pede!”
A figura de linguagem utilizada na construção dessa paródia foi a paronomásia (“pede” tem som e grafia semelhantes a “perde”, do ditado popular original “quem tudo quer, tudo perde”). 
Texto para a questão 5:
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que disfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu'inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá.
Gonçalves Dias. Canção do exílio.
5. a) Os dois últimos versossão exemplos de uma figura de linguagem. Qual?
Os dois últimos versos são exemplo de uma metonímia (“palmeiras onde canta o sabiá” substitui “Brasil”).
b) O texto estabelece uma relação entre dois lugares. Quais são esses lugares? Cite dois trechos do texto que se referem a um desses lugares e um trecho que se refere ao outro.
O texto estabelece relação (de oposição) entre o Brasil e Portugal. Um trecho que se refere a Portugal é “Que não encontro por cá”(“Portugal” é referente do advérbio “cá”). Um trecho que se refere ao Brasil é “Sem que eu volte para lá” (“Brasil” é o referente do advérbio “lá”).
c) Qual a figura de linguagem utilizada para estabelecer a relação entre esses dois lugares?
A figura de linguagem utilizada para estabelecer a relação entre esses dois lugares é a antítese.
Texto para a questão 6
Ano do nauta o doloroso grito
Em frágil prancha sobre o mar de horrores,
Porque meu seio se tornou de pedra,
Porque minh’alma descorou em dores.
Fagundes Varela. “Tristeza”.
6. Identifique, no texto, dois versos em que ocorrem figuras de linguagem relacionadas ao significado.
Ocorrem figuras de linguagem ligadas ao aspecto semântico do texto nos versos:
“Em frágil prancha sobre o mar de horrores,/Porque meu seio se tornou de pedra,/Porque minh’alma descorou em dores.”
Texto para a questão 7
7.
a) O nome do produto anunciado é constituído por uma figura de linguagem. Qual é essa figura? Ela se relaciona a qual aspecto da língua?
A figura de linguagem que constitui o nome do produto é a onomatopeia, uma figura de linguagem ligada ao aspecto fonético do idioma.
b) A relação entre o nome do produto e suas características é estabelecida por vias metafóricas ou metonímicas? Justifique sua resposta.
A relação entre o nome do produto e suas características é estabelecida por vias metonímicas: o som o produto produz substitui sua característica principal.
Textos para a questão 8:
“Cabelos brancos merecem respeito.”
“Está comendo a crise, por isso está tão magro.”
8. Ambas as frases anteriores são constituídas por metonímias. Qual delas é uma sinédoque (substituição do todo por uma parte)? A outra frase é uma substituição de que pelo quê?
A primeira frase é uma sinédoque (“cabelos brancos” substitui “idoso”). A outra frase substitui a consequência pela causa (“crise econômica” substitui “falta de alimentos a preço acessível”).
Texto para a questão 9:
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
Joaquim Osório Duque Estrada. Hino Nacional Brasileiro.
9. a) Identifique no texto uma figura de linguagem relacionada a sua estrutura.
A figura de linguagem relacionada ao aspecto sintático do texto é o hipérbato.
b) Identifique a prosopopeia no texto e explique seu significado.
A prosopopeia presente no texto se dá quando o autor diz que as margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado de independência do Brasil, significando que esse brado foi dado às margens desse rio.
c) Na expressão “choveram tomates no palco” ocorre uma figura de linguagem. Qual? Ela está presente no trecho apresentado do Hino Nacional Brasileiro?
Na expressão citada ocorre uma metáfora, que é uma figura de linguagem que não está presente no trecho do hino nacional (desde que se considere a prosopopeia uma figura disjunta da metáfora, não um tipo de metáfora).
Texto para a questão 10
Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver denovo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...
Céu azul
Que venha até
Onde os pés
Tocam a terra
E a terra inspira
E exala seus azuis...
Reza, reza o rio
Córrego pro rio
Rio pro mar
Reza correnteza
Roça a beira
A doura areia...
Caetano Veloso. Luz do Sol (adaptado)
10. a) No texto, um processo biológico é descrito metaforicamente. Qual é esse processo? Transcreva o trecho do texto que descreve o processo citado.
O trecho que descreve metaforicamente um processo biológico (a fotossíntese) é:
“Luz do sol/Que a folha traga e traduz/Em ver denovo/Em folha, em graça/Em vida, em força, em luz...”.
b) A primeira estrofe do texto é ambígua na fala, mas não na escrita. Transcreva o verso que causa essa ambiguidade. Qual o nome da figura de linguagem de que se vale o autor para construir essa ambiguidade?
“Em ver denovo” é o verso que causa a ambiguidade.
A figura de linguagem de que o autor se vale para construir essa ambiguidade é a paronomásia (“ver de novo” tem som igual a “verde novo”).
c) Quais as figuras de linguagem relacionadas ao som da terceira estrofe? A quais versos dessa mesma estrofe essas figuras se relacionam?
Na terceira estrofe ocorre a aliteração (dos fonemas /R/ e /z/) e a onomatopeia dentre as figuras de linguagem relacionadas ao som.
Que se relacionam aos versos “Reza correnteza/Roça a beira”, imitando o som de correnteza e o som de roçar de água na beira do rio.
Textos para a questão 11:
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Castro Alves. Navio Negreiro (fragmento).
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Fernando Pessoa. “Mar Português”
11. a) Ambos os textos apresentam uma mesma figura de linguagem relacionada à estrutura de seus versos. Qual é essa figura de linguagem? Qual a função sintática que a caracteriza?
Ambas as estrofes apresentam a figura de linguagem “apóstrofe lírica” em sua estrutura. Essa figura é caracterizada pelo vocativo.
b) Qual a figura de linguagem que descreve a estrutura dos terceiro, quarto e quinto versos do segundo poema?
A figura de linguagem que descreve a estrutura desses versos é a anáfora. 
c) Qual a figura de linguagem relacionada ao significado dos termos no terceiro verso do primeiro poema?
A figura de linguagem relacionada ao significado dos termos no terceiro verso do primeiro poema é a antítese.
Textos para a questão 12:
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
Alberto Caeiro. O Tejo é mais belo (fragmento).
Procuro despir-me do que aprendi
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu...
Alberto Caeiro. Deste ou daquele modo (fragmento).
12. a) Identifique a figura de linguagem presente no primeiro texto e
No primeiro texto ocorre o paradoxo.
b) Explique seu significado.
A explicação para esse paradoxo se dá pelo fato do autor considerar mais bela a beleza com que ele tem contado. Por isso o Tejo, que ele nunca viu, por belo que seja, tem beleza indiferente ao autor, que já fio o rio que passa pro sua aldeia, que tem uma beleza que o interessa.
c) Explique como o significado do primeiro texto se relaciona ao tema do segundo (essa relação expressa uma característica de Alberto Caeiro, um dos vários heterônimos de Fernando Pessoa).
O segundo trecho expressa como o autor quer ver seus sentidos despidos de preconceitos para experimentar livremente as sensações do mundo, mostrando o materialismo típico e Alberto Caeiro, também mostrado no primeiro texto pelo desprezo que o autor mostra pela beleza do Tejo. 
Textos para a questão 13:
“Ele diz que aceita qualquer mulher, mas não uma mulher qualquer.”
“Ela é mais que uma mulher linda, é uma linda mulher.”
“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho”
“Aquele professor grande é um grande professor.”
13. a) Nas frases anteriores ocorre uma mesma figura de linguagem. Qual é essa figura?
Em todas as frases ocorre o hipérbato. 
b) Quais são as frasesem que a figura de linguagem utilizada causa mudança no sentido entre as partes do período? Explique a diferença do sentido entre as partes desses períodos.
Ocorre mudança de sentido na primeira frase, já que “qualquer mulher” é sinônimo de “mulher comum”, enquanto “mulher qualquer” é sinônimo de “prostituta” e ocorre também mudança de sentido na última frase já que “professor grande” significa “professor alto” ou “professor gordo” enquanto “grande professor” significa professor muito habilidoso.
c) Quais são as frases em que a figura de linguagem utilizada causa mudança no efeito de sentido das partes do período? Explique a diferença de efeito de sentido entre as partes desses períodos.
Ocorre mudança de efeito de sentido na segunda frase, já que “linda mulher” causa efeito de ênfase sobre a beleza da mulher expressa em “mulher linda” e também ocorre mudança de efeito de sentido na terceira frase em que “tinha uma pedra no meio do caminho” enfatiza a pedra em relação ao caminho enquanto “No meio do caminho tinha uma pedra” enfatiza o caminho em relação à pedra.	“"
Texto para a questão 14:
Existe um povo que a bandeira empresta 
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... 
E deixa-a transformar-se nessa festa 
Em manto impuro de bacante fria!... 
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, 
Que impudente na gávea tripudia? 
Silêncio.  Musa... chora, e chora tanto 
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ... 
Castro Alvez. Navio Negreiro (fragmento).
14. a) Qual a figura de linguagem utilizada nos dois últimos versos do fragmento apresentado?
Nos dois últimos versos ocorrem a hipérbole.
b) A que aspecto da linguagem essa figura de linguagem se relaciona?
Essa figura de linguagem se relaciona ao aspecto semântico da linguagem.
c) Levando em conta o contexto histórico em que viveu o poeta e a finalidade a que foi escrita esse poema, explique como o uso dessa figura de linguagem corrobora para o sucesso do autor em suas intenções com o poema.
O poema foi feito na época do final do império e foi escrito para ser um poema em defesa da abolição da escravidão. As hipérboles apresentadas no poema colaboram para esse fim por servirem para chamar a atenção da plateia em manifestações em que era recitado, bem como destaca o horror que se pretendia descrever acerca da escravidão e do tráfico negreiro.

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