Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CAPÍTULOS 10, 11 e 12 COLABORAÇÃO, GLOBALIZAÇÃO E VALORES Prof. Adriane Queiroz 1 Capítulos 1 ao 6: ESTRATÉGIA (deliberadas e emergentes) Capítulos 7 a 12 -Forças que conduzem o processo de estratégia: Conhecimento humano Organização Tecnologia Colaboração Globalização Valores Prof. Adriane Queiroz 2 FORÇAS Stephen B. Preece (1995) POR QUE CRIAR ALIANÇAS Prof. Adriane Queiroz 3 Acordos cooperativos para avançar internacionalmente em suas margens competitivas Clareza do objetivo estratégico geral é condição essencial para sucesso dos acordos Existem objetivos múltiplos para promover integração das AEIs na GE da organização (e consequências variadas). Prof. Adriane Queiroz 4 ALIANÇAS ESTRATÉGICAS INTERNACIONAIS (AEIS) 5 ESTRUTURA, FUNÇÕES E OBJETIVOS DAS AEIs ESTRUTURAS A forma organizacional escolhida para a colaborac ̧ão. Pode incluir joint-venture, participação minoritária, licenciamento, contrato sem participac ̧ão societa ́ria etc. FUNÇÕES As atividades especi ́ficas a serem desempenhadas pela alianc ̧a. Podem incluir acesso aos mercados, desenvolvimento de tecnologia, compartilhamento de produc ̧ão, acessos financeiros, compartilhamento de riscos etc. OBJETIVOS A contribuic ̧ão geral que a alianc ̧a pretende fazer para a direc ̧ão estrate ́gica e as capacidades da empresa, ou seja, sua importa ̂ncia a longo prazo. duas empresas contribuem igualmente para criar uma entidade nova e separada 6 OBJE- TIVO DESCRIÇÃO ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS APREN- DIZADO Adquire o conhecimento necessário (mercados, tecnologia, gestão) Aquisic ̧ão barata e eficiente Oportunismo do parceiro, desafios organizacionais APOIO Substitui as atividades da cadeia de valor, completa a infra-estrutura da empresa Vantagens de especializac ̧ão Depende ̂ncia do parceiro ALAVAN- CAGEM Integra totalmente as operac ̧ões da empresa com as do parceiro Portfólio de recursos totalmente novo Paralisação das decisões, ambiente em desenvolvimento ASSO- CIAÇÃO Associa relac ̧ões mais próximas com fornecedores e clientes Coordenac ̧ão mais estrita das atividades verticais Maior inflexibilidade nas relac ̧ões verticais EXPAN- SÃO Busca áreas de esforc ̧o radicalmente novas Expansão do universo de oportunidades de mercado Incompatibilidade cultural RESTRI- ÇÃO Reduz a pressa ̃o competitiva de não- parceiros Hiato competitivo temporário Posic ̧ão estrate ́gica estática, vantagem efe ̂mera Conceber e definir adequadamente um objetivo prima ́rio para o acordo de alianc ̧a. Pode haver diversos objetivos de alianc ̧a e eles podem ter implicac ̧o ̃es significativamente diferentes para as empresas. Assegurar que tais objetivos sejam apropriados em relac ̧a ̃o a ̀s estrate ́gias e aos objetivos mais amplos da empresa. Se houver um bom ajuste de alianc ̧a/estrate ́gia: Assegurar que os objetivos do parceiro de alianc ̧a sejam compati ́veis. Tais atividades de planejamento estrate ́gico tendem a reduzir as bases conflituais das AEIs e aumentar a possibilidade de que elas venham a contribuir para as vantagens competitivas da empresa conforme planejado. Prof. Adriane Queiroz 7 AEIS BEM SUCEDIDAS Formac ̧a ̃o e administrac ̧a ̃o da Star Alliance. Ao se juntarem, as empresas ae ́reas mudaram a estrutura de seu segmento, aumentando, assim, a pressa ̃o sobre outras empresas a ́reas para juntar forc ̧as. Prof. Adriane Queiroz 8 LUFTHANSA George S. Yip (1989) ESTRATÉGIA GLOBAL... NUM MUNDO DE NAÇÕES Prof. Adriane Queiroz 9 GLOBALIZAR OU NÃO? COMO GLOBALIZAR? INTEGRAÇÃO GLOBAL X MULTINACIONAL? MUNDANÇAS IMPULSIONADORAS: similaridade crescente daquilo que cidada ̃os de diferentes pai ́ses querem comprar (LEVITT, 1983); reduc ̧a ̃o ou extinc ̧a ̃o de barreiras tarifa ́rias; investimentos em tecnologia, que esta ̃o se tornando muito caros para amortizar em um u ́nico mercado; competidores que esta ̃o globalizando as regras do jogo. 10 GLOBALIZAÇÃO 11 ESTRATÉGIA GLOBAL TOTAL • Desenvolver a estratégia básica:”a base de vantagem competitiva sustentável. Ela normalmente é desenvolvida primeiro para o país de origem. • Internacionalizar a estratégia básica por meio de expansão internacional de atividades e adaptação completa. • Globalizar a estratégia internacional ao integrar essa estratégia entre os países. MULTI- NACIO- NAIS 12 ESTRUTURA DAS FORÇAS DA ESTRATÉGIA GLOBAL Como uma estratégia global pode trabalhar e conduzir os gerentes em direção a oportunidades de explorar a globalização? Quais as desvantagens e os custos da globalização? 13 AJUSTES DA ESTRATÉGIA GLOBAL DIMENSÃO DA GLOBALIZAÇÃO ESTRATÉGIA MULTIDOMÉSTICA PURA ESTRATÉGIA GLOBAL PURA PARTICIPAÇÃO DE MERCADO Nenhum padrão particular Participação significativa nos principais mercados OFERTA DE PRODUTO Totalmente personalizado em cada país Totalmente padronizado em todo o mundo LOCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES QUE AGREGAM VALOR Todas as atividades em cada país Concentrado – uma atividade em cada pai ́s (diferente) ABORDAGEM DE MARKETING Local Uniforme em todo o mundo MOVIMENTOS COMPETITIVOS Independente em cada país Integrado entre os pai ́ses BENEFÍCIOS Reduc ̧o ̃es de custo (economia de escala, agrupamento da produção…) Melhoria de qualidade em produtos e programas (concentração) Maior prefere ̂ncia do cliente (reforço: disponibilidade, atendimento, reconhecimento) Aumento na alavancagem competitiva Prof. Adriane Queiroz 14 BENEFÍCIOS E DESVANTANGENS – ESTRATÉGIA GLOBAL DESVANTANGENS: Custos administrativos significativos Redução da eficácia em alguns países Comprometimento precoce ou maior que o esperado com um mercado Produtos padronizados que podem nao satisfazer totalmente em todos os países Distanciamento dos clientes pela concentração de atividades Redução da adaptação do cliente local ao marketing uniforme Sacrifício de receitas decorrentes dos movimentos integrados Prof. Adriane Queiroz 15 BENEFÍCIOS E DESVANTANGENS – ESTRATÉGIA GLOBAL Prof. Adriane Queiroz 16 CONDUTORES DA GLOBALIZAÇÃO DO SETOR CONDUTORES DE MERCADO Necessidades homogêneas do cliente Clientes globais Canais globais Marketing transferível CONDUTORES DE CUSTO Economias de escala e de escopo Aprendizado e experiência Eficiência de compras Logística favorável Diferenças em custos e habilidades de cada país Custos de desenvolvimento do produto Prof. Adriane Queiroz 17 CONDUTORES DA GLOBALIZAÇÃO DO SETOR CONDUTORES GOVERNAMENTAIS Poli ́ticas comerciais favora ́veis Padro ̃es te ́cnicos compati ́veis Regulamentac ̧o ̃es de marketing comuns CONDUTORES COMPETITIVOS Interdepende ̂ncia dos pai ́ses Competidores globalizados Mudanças evolutivas 18 PONTOS DE ATENÇÃO Os condutores variam entre os setores Os efeitos globais são incrementais A posição e os recursos da empresa e da controladora são essenciais Organizações têmlimitações Claes Gustafsson NOVOS VALORES, MORALIDADE E ÉTICA ESTRATÉGICA Prof. Adriane Queiroz 19 Prof. Adriane Queiroz 20 POR QUE ESTRATÉGIA? Estratégia ética é uma contradição de lógica moral? ÉTICA é uma questão de VALORES e OBJETIVOS, não de métodos… O homem bom so ́ precisa saber o que e ́ bom e o que e ́ mau agora. A boa corporac ̧a ̃o, entretanto, precisa saber o que e ́ bom e o que e ́ mau na ̃o apenas agora, mas tambe ́m em um futuro pro ́ximo relevante para suas ac ̧o ̃es. Prof. Adriane Queiroz 21 HÁ UMA RESPONSABILIDADE MORAL? Friedman (1962): os gerentes da empresa na ̃o te ̂m responsabilidade moral exceto para cuidar dos interesses dos proprieta ́rios. Teoria do Acionista: a corporac ̧a ̃o – ou seus gerentes – na ̃o tem qualquer responsabilidade moral ale ́m daquela atribui ́da pela lei. Teoria dos Stakeholder: os objetivos da organização impactam e são impactados pelos seus diversos stakeholders . Prof. Adriane Queiroz 22 RACIOCÍNIO ÉTICO A teoria da “mão invisível”: A suposic ̧a ̃o existencial ba ́sica de uma empresa e ́ de ac ̧a ̃o livre e na ̃o regulamentada. Espera-se que a corporac ̧a ̃o defenda seus interesses internos da maneira que achar melhor, desde que na ̃o aja contra a lei. Estruturas dominantes das normas moralizadoras na ação econômica: racionalidade, eficiência e disposição para o trabalho (diligência). Outros valores morais: lealdade e confiança. Instrumentalidade e cooperac ̧a ̃o formam a base para a espinha dorsal moral da lo ́gica gerencial. Prof. Adriane Queiroz 23 MUDANÇAS NOS PADRÕES DE VALOR Os valores morais mudam com o tempo. Alguns mudam lentamente, alguns mudam mais rapidamente. Algumas vezes, mudam abruptamente, em geral em conexa ̃o com algum fato socialmente catastro ́fico Histo ́rico de ide ́ias: percebe-se que valores morais podem não durar para sempre... Cultura “ocidental”: do altrui ́smo social do final dos anos 60 para o egoi ́smo neo-liberal do final dos anos 80 Prof. Adriane Queiroz 24 O QUE ESPERAR EM UM FUTURO PRÓXIMO? O que, enta ̃o, podemos esperar em um futuro pro ́ximo? Onde esta ̃o os campos minados e ́ticos? Desenvolver expectativas é uma forma de se preparar. A ética ambiental: base comum que forma uma “moralidade dirigida para o futuro (The Silent Spring (“A primavera silenciosa”). Prof. Adriane Queiroz 25 ESTRATÉGIA ÉTICA PARA O FUTURO? Respostas evasivas x preparação Sempre ha ́ uma raza ̃o para algum tipo de preocupac ̧a ̃o e ́tica estrate ́gica, desde que haja raza ̃o para assumir que os valores morais mudam. Sensibilidade ética (comitês éticos), clima ético. Códigos de conduta Prever e preparar-se para o futuro. 13/05 - CONTEXTOS: Empresas Iniciantes (13.2) – Grupo 15 Maturidade (14.2) – Grupo 16 Prof. Adriane Queiroz 26 PRÓXIMAS AULAS
Compartilhar