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Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar Nº. 101, de 4 de maio de 2000 Fonte: Ministério do Planejamento A Lei de Responsabilidade Fiscal é um código de conduta para os administradores públicos de todo o país, que passarão a obedecer as normas e limites para administrar as finanças, prestando contas sobre quanto e como gastam os recursos da sociedade. Onde é aplicada? Sua aplicação se estende aos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), representando um importante instrumento de cidadania para o povo brasileiro, na medida em que todos os cidadãos terão acesso às contas públicas, podendo manifestar abertamente sua opinião, com o objetivo de ajudar a garantir sua boa gestão. Lei de Responsabilidade Fiscal Qual o seu objetivo ? Melhorar a administração das contas públicas no Brasil. Com esta Lei, todos os governantes passarão a ter compromisso com orçamento e com metas, que devem ser apresentadas e aprovadas pelo respectivo Poder Legislativo. Lei de Responsabilidade Fiscal Lei de Responsabilidade Fiscal A partir de quando passou a vigorar ? A LRF entrou em vigor a partir de sua publicação. Portanto, começou a valer já a partir do ano 2000, o que significa que os atuais administradores públicos terão que cumprir as novas regras. Lei de Responsabilidade Fiscal O que se entende por Receita Corrente Líquida? Receita corrente líquida é a soma de toda receita corrente(tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes) arrecadada no mês em referência e nos onze anteriores, deduzidos: a) a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira. O que é resultado primário? Resultado primário é a diferença entre as receitas orçamentárias e as despesas orçamentárias, deduzindo das receitas orçamentárias aquelas receitas de natureza financeira(receitas provenientes de aplicações financeiras e operações de crédito) e das despesas orçamentárias aquelas despesas com amortização e juros da dívida pública interna e externa, aquisição de títulos representativos de capital já integralizados e relativas a concessão de empréstimos. O que é resultado nominal? Resultado nominal é a diferença entre a variação da dívida fiscal líquida entre dois períodos. O que é dívida fiscal líquida? É o resultado da diferença apurada entre a dívida pública e o ativo financeiro (disponibilidade de caixa, aplicações financeiras e outros ativos financeiros) atualizados, mais as receitas de privatizações. Quais são os principais pontos da LRF ? Limites de gasto de pessoal - a lei fixa limites para essa despesa em relação à receita corrente líquida para os três Poderes e para cada nível de governo (União, Estados, Distrito Federal e Municípios); Limites para o endividamento público – no caso dos Estados e do Distrito Federal a 2(duas) vezes a receita corrente líquida, definida no art. 2º da Resolução nº 40 do Senado Federal; Definição de metas fiscais anuais - para os três exercícios seguintes; permitindo, desta forma, que o governante consiga planejar as receitas e as despesas, podendo corrigir os problemas que possam surgir no meio do caminho; Mecanismos de compensação para despesas de caráter permanente - o governante não poderá criar uma despesa continuada (por prazo superior a dois anos) sem indicar uma fonte de receita ou uma redução de outra despesa; ESTADOS PESSOAL DÍVIDA 60% DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 49% EXECUTIVO 3% LEGISLATIVO 6% JUDICIÁRIO 2% MINISTÉRIO PÚBLICO 2 VEZES A RECEITA CORRENTE LÍQUIDA, DEFINIDA NO ART.2º DA RESOLUÇÃO Nº 40 DO SENADO FEDERAL. Mecanismo para controle das finanças públicas em anos de eleição A Lei impede a contratação de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO) no último ano de mandato e proíbe o aumento das despesas com pessoal nos 180 dias que antecedem o final do mandato. Detalhamento de alguns pontos abordados pela LRF A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO É elaborada anualmente, estabelecendo as regras gerais para elaboração do Orçamento do ano seguinte. Nela está o Anexo de Metas Fiscais, que deverá conter, entre outros: as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, sendo, na prática, metas trienais; a avaliação do cumprimento das metas do ano anterior; a evolução do patrimônio líquido, a origem e a aplicação dos recursos de privatizações, se houver; estimativa e compensação da renúncia fiscal e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. Detalhamento de alguns pontos abordados pela LRF A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO É elaborada anualmente, estabelecendo as regras gerais para elaboração do Orçamento do ano seguinte. Nela está o Anexo de Metas Fiscais, que deverá conter, entre outros: as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, sendo, na prática, metas trienais; a avaliação do cumprimento das metas do ano anterior; a evolução do patrimônio líquido, a origem e a aplicação dos recursos de privatizações, se houver; estimativa e compensação da renúncia fiscal e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. Dívida Pública A LRF define conceitos e normas a serem observados por todos os entes da Federação quanto à dívida pública, dívida mobiliária, operações de crédito e garantias. Os limites das dívidas serão fixados em percentual da Receita Corrente Líquida (RCL) para cada esfera de governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que façam parte de seu cálculo, constituindo, para cada um deles, limites máximos. Isto significa que os governantes deverão respeitar a relação entre a dívida e sua capacidade de pagamento. Ou seja, o governante não poderá aumentar a dívida para o pagamento de despesas do dia-a-dia. A importância da transparência e do controle social A busca da transparência na gestão fiscal é um dos elementos fundamentais para a manutenção do equilíbrio das contas públicas, pois: - atesta o atendimento dos limites, condições, objetivos e metas; - firma responsabilidades; - justifica desvios e indica medidas corretivas; - define o prazo estimado para correção; - dá acesso público a dados concisos e substanciais das contas públicas. A transparência na gestão fiscal é o principal instrumento para o controle social. De acordo com a LRF, cada governante terá que publicar a cada quatro meses o Relatório de Gestão Fiscal, que vai informar, em linguagem simples e objetiva as contas da União, do Distrito Federal e de cada Estado e Município. Além disso, cada governante terá que publicar, a cada dois meses, balanços simplificados das finanças que administra. O acesso público será amplo, inclusive por meio eletrônico (via Internet). Assim, caberá à sociedade cobrar de seus governantes e julgar se estão procedendo de forma fiscalmente responsável. A intenção é justamente aumentar a transparência na gestão do gasto público, de modo a permitir que os mecanismos de mercado e o processo político sirvam como instrumento de controle e de punição dos fiscalmente irresponsáveis. Ao mesmo tempo, espera-se que os bons administradores sejam premiados com o reconhecimento da população e do mercado, inclusive com maior acesso a crédito. Por que a Lei de Responsabilidade Fiscal é tão importante para o País ? É importante porque representa um enorme avanço na forma de administrar os recursos que os contribuintes põem à disposição dos governantes. Quando o setor público gasta mais do que pode, o governo tem duas alternativas para se financiar : Permitir a volta da inflação - imprimindo mais papel-moeda e colocando mais dinheiro em circulação na economia; Pegar dinheiro emprestado no mercado financeiro - emitindo títulos públicos e pagando juros ao mercado. ATIVIDADE PRÁTICA PARA REFORÇO Responda qual a alternativa correta das seguintes questões: 1-) A legislação vigente sobre responsabilidade fiscal contempla aspectos importantes da política tributária. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. a) Os municípios, respeitando-se a sua autonomia financeira, estão obrigados a instituir e prever, mas não a arrecadar, todos os tributos que são de sua competência constitucional. b) Nos estados, admite-se a majoração ou criação de tributos, bem como a elevação de alíquotas, para custear despesas criadas por lei e que devam ser executadas ao longo de um período de três anos. c) Em razão da repartição de receitas tributárias com os demais entes federados, os recursos advindos dos impostos não são computados para fins de apuração da receita corrente líquida da União. d) O Poder Legislativo municipal está autorizado a reestimar a previsão das receitas de taxas ou impostos feita pelo Poder Executivo, no âmbito da tramitação da respectiva lei orçamentária anual, desde que haja prévia manifestação do tribunal de contas. e) É vedada a realização de transferências voluntárias ao município que não instituir legalmente determinada taxa, em razão do exercício do poder de polícia. 2-) Se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, NÃO será vedado ao Poder ou órgão referido nesta Lei que houver incorrido no excesso: a) realizar provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, com ressalvas legais. b) conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo exceções. c) alterar estrutura de carreira que implique aumento de despesa. d) extinguir cargo ou função. e) criar cargo, emprego ou função. 3-) A repartição dos limites globais com despesa com pessoal pelos Estados NÃO poderá exceder, respectivamente: a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 6% para o Judiciário; 40,9% para o Executivo e 0,6% para o Ministério Público. b) 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 4% para o Judiciário; 49,3% para o Executivo e 0,7% para o Ministério Público. c) 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 6% para o Judiciário; 49% para o Executivo e 2% para o Ministério Público. d) 4% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 5% para o Judiciário; 48% para o Executivo e 3% para o Ministério Público. e) 3,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 5% para o Judiciário; 48,5% para o Executivo e 3% para o Ministério Público. 4-) A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê como sanção administrativa a suspensão das transferências: a) constitucionais, no caso de não publicação de relatório de gestão fiscal. b) voluntárias, no caso do Estado não encaminhar suas contas ao Poder Executivo da União até trinta e um de maio, para fins de consolidação por este das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior. c) constitucionais, no caso do Chefe do Executivo, nos dois últimos trimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele. d) voluntárias, no caso de aumento de despesa com pessoal que não atenda às exigências previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal para este fim. e) voluntárias, caso o ente federado deixe de efetuar os pagamentos dos precatórios incluídos até 30 de junho do exercício anterior na lei orçamentária anual. 5-)Instrumento de planejamento utilizado no setor público no qual devem ser estabelecidas, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes. Trata-se de: a) Plano Plurianual. b) Lei Orçamentária Anual. c) Orçamento Plurianual. d) Lei de Diretrizes Orçamentárias. e) Plano Diretor. 6-) A lei que estabelecer o Plano Plurianual terá vigência: a) de apenas dois anos, devendo ser elaborada no primeiro e no terceiro exercícios financeiros. b) até o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente àquele em que foi elaborado. c) de cinco anos, devendo ser elaborada no último ano de cada mandato. d) de três anos, devendo ser elaborada no primeiro ano do mandato, para entrar em vigor no segundo ano. e) até o último exercício financeiro do mandato em que for elaborada. 7-) Os anexos de metas e riscos fiscais integram: a) a Lei Orçamentária Anual. b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. c) o Plano Plurianual. d) o Balanço Orçamentário. e) a Demonstração de Variações Patrimoniais. Contabilidade Pública RECEITA PÚBLICA Contabilidade Pública Receita Pública Engloba todo e qualquer recolhimento de recursos feito aos cofres públicos, realizado sob a forma de numerário e de outros bens representativos de valores. Receitas originárias; Receitas derivadas. Contabilidade Pública Receita Pública São originárias as receitas que têm origem no próprio patrimônio público ou na atuação do Estado como empresário, sem que o mesmo exerça seus poderes de autoridade nem imprima coercitividade à exigência de pagamentos, apenas cobrando preços por bens e serviços fornecidos, como, exemplo, a venda de combustíveis e o recebimento de alugueis. Receitas originárias; Receitas derivadas. Contabilidade Pública As receitas derivadas, por sua vez, são obtidas dos particulares, envolvendo o patrimônio alheio e não o do próprio Estado. Esse tipo de receita deriva,portanto, do comando unilateral de sua vontade. São as rendas que o estado colhe do setor privado por ato de autoridade, no uso da supremacia estatal, decorrendo, portanto, da atividade coercitiva do Estado sobre os particulares, como, por exemplo, os tributos, as multas, os confiscos, as apreensões e outras penalidade pecuniárias. Receita Pública RECEITA PÚBLICA Classificação, segundo a Lei 4.320/64: Orçamentária Extra-orçamentária Correntes De Capital 1.Receitas correntes 1.1 Receita tributária 1.1.1 Impostos 1.1.2 Taxas. 1.1.3 Contribuições de melhoria 1.2 Receita de contribuições, ex.: CPMF 1.3 Receita patrimonial. 1.4 Receita agropecuária. 1.5 Receita industrial. 1.6 Receita de serviços. 1.7 Transferências correntes, referentes a recursos recebidos de outros órgãos e entidades de direito público ou privado. 1.8 Outras receitas correntes, multas e juros, indenizações, receita da dívida ativa, aplicações financeiras, diversas, entre outras. 2 Receitas de capital 2.1 Operações de crédito. 2.2 Alienação de bens móveis e imóveis. 2.3 Amortização de empréstimos. 2.4 Transferências de capital. 2.5 Outras receitas de capital. RECEITA PÚBLICA ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA Previsão Lançamento Arrecadação Recolhimento Direto Homologação Declaração ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA Previsão Indica a expectativa da receita por parte da Fazenda Pública. ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA Lançamento Individualização e cadastramento dos contribuintes: Direto, ex.: IPTU Homologação, ex.:ICMS Declaração, ex.: IR ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA Arrecadação Representa o momento em que o contribuinte liquida suas obrigações para com o Estado junto aos agentes arrecadadores (bancos e funcionários fazendários). ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA Recolhimento É o ato pelo qual os agentes arrecadadores entregam diretamente ao Tesouro Público o produto da arrecadação. Receita Orçamentária Caixa Receita Orçamentária Dep. Div. Origens (Passivos) Estorno de Despesa Modalidade de Ingressos Ingressos Orçamentários: Ingressos que podem ser utilizados para a cobertura de despesas orçamentárias. Como exemplo, temos as Receitas Tributárias (impostos, taxas e contribuições). Ingressos Extraorçamentários: Ingressam de forma compensatória nos cofres públicos. Como exemplo, tem-se os depósitos de terceiros (cauções, etc.). Modalidade de Ingressos MCASP/2012 São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Conceito – Receita Orçamentária RECEITA ORÇAMENTÁRIA “O orçamento representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações de recursos em determinado período.” (MCASP Procedimentos Orçamentários) VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA “aumento nos benefícios econômicos sob a forma de entrada de recursos, aumento de ativos ou diminuição de passivos que resultem em uma variação positiva da Situação Patrimonial Líquida de uma Entidade no decorrer de um período contábil e que não decorram de aporte dos proprietários.” (Res. CFC 1.121/2008) E a Lei 4.320/64 ? Enfoques da Receita: Patrimonial x Orçamentário Lei 4320/64: Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Art. 3º. A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Conceito – Receita Orçamentária 01.03.02.01 NATUREZA DA RECEITA ORIGEM 01.03.02.02 CORRENTE (1) E INTRA-ORÇAMENTÁRIA CORRENTE (7) (1) TRIBUTÁRIA (2) DE CONTRIBUIÇÕES (3) PATRIMONIAL (4) AGROPECUÁRIA (5) INDUSTRIAL (6) DE SERVIÇOS (7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES (9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES 01.03.02.03 DE CAPITAL (2) E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE CAPITAL (8) (1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO (2) ALIENAÇÃO DE BENS (3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS (4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL (5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL Classificação da Receita Orçamentária “É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei, e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. (Art. 3º - CTN) TRIBUTOS IMPOSTOS Obrigação pecuniária perante o Estado, independentemente da prestação de uma atividade específica, de natureza geral e indivisível, sem caráter de sanção. TAXAS Decorre do poder de polícia ou da utilização efetiva ou potencial de um bem ou serviço oferecido pelo Estado, de forma divisível e específica. CONTRIBUIÇÃODE MELHORIA Instituídapara fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária. Conceito de Tributos e suas Modalidades Segundo a doutrina majoritária e o STF, as contribuições são consideradas espécies de tributos com caráter de destinação especial ou “afetação” dessas receitas aos fins específicos.(MTO 2011) CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Vinculada a uma atividade administrativa do Estado, que visa atender aos direitos sociais previstos na Constituição Federal. DE INTERVENÇÃO NODOMÍMIO ECONÔMICO São contribuições de empresas de um dado setor econômico, cobradas pela União, visando o seu aprimoramento, fazendo jus ao custo incorrido pelo ente, ao fomentar aquele setor. DE INTERESSE DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS Atende a determinadas categorias profissionais ou econômicas vinculando sua arrecadação as entidades que as instituíram. DE ILUMINAÇÃOPÚBLICA Instituída facultativamentepelos municípios e pelo Distrito Federal para custeio do serviço de iluminação pública Contribuições e suas Modalidades ALÍNEA Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza SUBALÍNEA Pessoas Físicas RUBRICA Imposto Sobre Patrimônio Renda ESPÉCIE Impostos ORIGEM Receita Tributária CATEGORIA ECONÔMICA Receita Corrente 2 10 04 1 1 1 Codificação Orçamentária da Receita (FCC – TJ/SE/2011) É uma receita orçamentária efetiva: a) operações de crédito. b) alienação de imobilizado. c) impostos. d) cauções em garantia. e) antecipação de receita orçamentária. (FCC – TJ/SE/2011) É exemplo de receita extraorçamentária: a) venda de ativos. b) amortização de empréstimos concedidos. c) antecipação de receita orçamentária. d) prestação de serviços. e) operações de crédito. Exercícios X X EXECUÇÃO LANÇAMENTO Direto / De Ofício (IPVA / IPTU) Misto / Por Declaração (ITR) Por Homologação (IPI / ICMS /IR) ARRECADAÇÃO RECOLHIMENTO PLANEJAMENTO PREVISÃO A ausência da previsão, na LOA, não lhes retiram o caráter de orçamentárias. O art. 57 da Lei n.4.320/64, classifica-se como Receita Orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito Etapas da Receita Orçamentária PREVISÃO LANÇAMENTO ARRECADAÇÃO RECOLHIMENTO CAIXAS BANCOS METODOLOGIA UNIDADE DE CAIXA CLASSIFICAÇÃO NATUREZA CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO Cronologia dos Estágios da Receita Orçamentária Em relação a Receita Orçamentária julgue (V ou F) os itens a seguir: a) Os estágios da receita orçamentária são: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento, podendo em determinadas situações não ocorrer a previsão, mas a receita ser arrecadada. b) Como receitas de capital, podemos citar aquelas derivadas de alienações de bens imóveis e de recebimento de taxas por prestação de serviços. c) O ingresso de receita tributária, sem o reconhecimento no ativo do crédito tributário, é uma receita orçamentária derivada, compulsória, efetiva e primária. d) Algumas receitas orçamentárias não estão sujeitas ao lançamento. e) Todas as receitas orçamentárias correntes são classificadas como receitas primárias. f) Quanto à natureza econômica as receitas orçamentárias podem ser classificadas em Custeio e Investimentos. g) O ingresso decorrente de Amortização de Empréstimos é considerado receita de Capital. h) Os juros passivos são considerados receitas financeiras. i) As receitas de aluguel são efetivas, derivadas, primárias e correntes. V F V V F F V F F Exercícios A receita pública, pelo enfoque orçamentário, é composta por todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas públicas, em qualquer esfera governamental. Acerca das receitas públicas, assinale a opção correta. a) Para caracterizar-se como tal, a receita orçamentária deve provocar variação na situação patrimonial líquida. b) A origem, segundo nível da codificação da receita orçamentária, é utilizada para mensurar o impacto das decisões do governo na economia nacional. c) O registro da receita orçamentária, em contas orçamentárias, deverá ocorrer no momento do fato gerador da receita pública. d) As receitas intraorçamentárias têm a mesma função da receita original e, para a criação dessa natureza, a conta que servirá de base deve estar prevista na Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional. É exemplo de receita extraorçamentária: a) venda de ativos. b) amortização de empréstimos concedidos. c) antecipação de receita orçamentária. d) prestação de serviços. e) operações de crédito. Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção INCORRETA. a) As receitas oriundas do poder tributante do Estado são classificadas, quanto às Categorias Econômicas, como Receitas Correntes. b) As receitas de contribuições e as receitas patrimoniais são exemplos de Receitas Correntes. c) As receitas oriundas das operações de crédito são classificadas como Receitas de Capital. d) As receitas oriundas da alienação de bens classificados no Ativo Permanente são classificadas, quanto à afetação patrimonial, como Receitas Efetivas. e) A receita oriunda do recebimento de valores inscritos em Dívida Ativa é uma Receita Corrente, classificada como Outras Receitas Correntes. ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G e BARRETO, P.U.T. O Essencial da Contabilidade Pública, São Paulo: Saraiva, 2009. KOHAMA, H. Contabilidade Pública – Teoria e Prática, 11ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. Secretaria do Tesouro Nacional Subsecretaria de Contabilidade Pública Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Brasília: 2012. Bibliografia
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