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Linguagem e Comunicação Jurídica - IP em versos

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INQUÉRITO EM POESIA
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	Já era quase madrugada Neste querido Riacho Fundo Cidade muito amada Que arranca elogios de todo mundo 
	
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	O plantão estava tranquilo Até que de longe se escuta um zunido E todos passam a esperar A chegada da Polícia Militar 
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	Logo surge a viatura Desce um policial fardado Que sem nenhuma frescura Traz preso um sujeito folgado 
	
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	Procura pela Autoridade Narra a ele a sua verdade Que o prendeu sem piedade Pois sem nenhuma autorização Pelas ruas ermas todo tranquilão Estava em uma motocicleta com restrição 
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	A Autoridade desconfiada Já iniciou o seu sermão Mostrou ao preso a papelada Que a sua ficha era do cão Ia checar sua situação
	
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	O preso pediu desculpa Disse que não tinha culpa Pois só estava na garupa Foi checada a situação
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	Ele é mesmo sem noção Estava preso na domiciliar Não conseguiu mais se explicar A motocicleta era roubada A sua boa fé era furada Se na garupa ou no volante Sei que fiz esse flagrante Desse cara petulante Que no crime não é estreante 
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	Foi lavrado o flagrante Pelo crime de receptação Pois só com a polícia atuante Protegeremos a população A fiança foi fixada E claro não foi paga E enquanto não vier a cutucada Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada 
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	Já hoje aqui esteve pra “testemunhá” A vítima, meu quase chará Cuja felicidade do seu gargalho Nos fez compensar todo o trabalho As diligências foram concluídas O inquérito me vem pra relatar Mas como nesta satélite acabamos de chegar E não trouxemos os modelos pra usar Resta-nos apenas inovar

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