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Coligações e Registros de Candidatos

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DIREITO ELEITORAL 
Direito Eleitoral 
João Paulo 
1 
(LEI 9.504/97) 
 
Art. 6º É facultado aos partidos políticos, dentro 
da mesma circunscrição, celebrar coligações 
para eleição majoritária, proporcional, ou para 
ambas, podendo, neste último caso, formar-se 
mais de uma coligação para a eleição 
proporcional dentre os partidos que integram a 
coligação para o pleito majoritário. 
 
 § 1º A coligação terá denominação própria, 
que poderá ser a junção de todas as siglas dos 
partidos que a integram, sendo a ela atribuídas 
as prerrogativas e obrigações de partido 
político no que se refere ao processo eleitoral, 
e devendo funcionar como um só partido no 
relacionamento com a Justiça Eleitoral e no 
trato dos interesses interpartidários. 
 
§ 1o-A. A denominação da coligação não 
poderá coincidir, incluir ou fazer referência a 
nome ou número de candidato, nem conter 
pedido de voto para partido político. (Incluído 
pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 § 2º Na propaganda para eleição majoritária, a 
coligação usará, obrigatoriamente, sob sua 
denominação, as legendas de todos os 
partidos que a integram; na propaganda para 
eleição proporcional, cada partido usará 
apenas sua legenda sob o nome da coligação. 
§ 3º Na formação de coligações, devem ser 
observadas, ainda, as seguintes normas: 
 
I - na chapa da coligação, podem inscrever-se 
candidatos filiados a qualquer partido político 
dela integrante; 
 II - o pedido de registro dos candidatos deve 
ser subscrito pelos presidentes dos partidos 
coligados, por seus delegados, pela maioria 
dos membros dos respectivos órgãos 
executivos de direção ou por representante da 
coligação, na forma do inciso III; 
III - os partidos integrantes da coligação devem 
designar um representante, que terá 
atribuições equivalentes às de presidente de 
partido político, no trato dos interesses e na 
representação da coligação, no que se refere 
ao processo eleitoral; 
IV - a coligação será representada perante a 
Justiça Eleitoral pela pessoa designada na 
forma do inciso III ou por delegados indicados 
pelos partidos que a compõem, podendo 
nomear até: 
a) três delegados perante o Juízo Eleitoral; 
b) quatro delegados perante o Tribunal 
Regional Eleitoral; 
c) cinco delegados perante o Tribunal Superior 
Eleitoral. 
 
 § 4o O partido político coligado somente 
possui legitimidade para atuar de forma isolada 
no processo eleitoral quando questionar a 
validade da própria coligação, durante o 
período compreendido entre a data da 
convenção e o termo final do prazo para a 
impugnação do registro de candidatos. 
(Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 § 5o A responsabilidade pelo pagamento de 
multas decorrentes de propaganda eleitoral é 
solidária entre os candidatos e os respectivos 
partidos, não alcançando outros partidos 
mesmo quando integrantes de uma mesma 
coligação. (Incluído pela Lei nº 12.891, de 
2013) 
 
Art. 8o A escolha dos candidatos pelos partidos 
e a deliberação sobre coligações deverão ser 
feitas no período de 12 a 30 de junho do ano 
em que se realizarem as eleições, lavrando-se 
a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela 
Justiça Eleitoral, publicada em 24 (vinte e 
quatro) horas em qualquer meio de 
comunicação. (Redação dada pela Lei nº 
12.891, de 2013) 
 
Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à 
Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos 
até as dezenove horas do dia 5 de julho do ano 
em que se realizarem as eleições. 
 
§ 1º O pedido de registro deve ser instruído 
com os seguintes documentos: 
 
I - cópia da ata a que se refere o art. 8º; 
II - autorização do candidato, por escrito; 
III - prova de filiação partidária; 
IV - declaração de bens, assinada pelo 
candidato; 
V - cópia do título eleitoral ou certidão, 
fornecida pelo cartório eleitoral, de que o 
candidato é eleitor na circunscrição ou 
requereu sua inscrição ou transferência de 
domicílio no prazo previsto no art. 9º; 
VI - certidão de quitação eleitoral; 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO ELEITORAL 
Direito Eleitoral 
João Paulo 
2 
§ 7o A certidão de quitação eleitoral abrangerá 
exclusivamente a plenitude do gozo dos 
direitos políticos, o regular exercício do voto, o 
atendimento a convocações da Justiça Eleitoral 
para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a 
inexistência de multas aplicadas, em caráter 
definitivo, pela Justiça Eleitoral e não remitidas, 
e a apresentação de contas de campanha 
eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
§ 8o Para fins de expedição da certidão de que 
trata o § 7o, considerar-se-ão quites aqueles 
que: (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 
I - condenados ao pagamento de multa, 
tenham, até a data da formalização do seu 
pedido de registro de candidatura, comprovado 
o pagamento ou o parcelamento da dívida 
regularmente cumprido; (Incluído pela Lei nº 
12.034, de 2009) 
II - pagarem a multa que lhes couber 
individualmente, excluindo-se qualquer 
modalidade de responsabilidade solidária, 
mesmo quando imposta concomitantemente 
com outros candidatos e em razão do mesmo 
fato. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 III - o parcelamento das multas eleitorais é 
direito do cidadão, seja ele eleitor ou candidato, 
e dos partidos políticos, podendo ser 
parceladas em até 60 (sessenta) meses, desde 
que não ultrapasse o limite de 10% (dez por 
cento) de sua renda. (Incluído pela Lei nº 
12.891, de 2013) 
VII - certidões criminais fornecidas pelos 
órgãos de distribuição da Justiça Eleitoral, 
Federal e Estadual; 
VIII - fotografia do candidato, nas dimensões 
estabelecidas em instrução da Justiça Eleitoral, 
para efeito do disposto no § 1º do art. 59. 
IX - propostas defendidas pelo candidato a 
Prefeito, a Governador de Estado e a 
Presidente da República. (Incluído pela Lei nº 
12.034, de 2009) 
§ 10. As condições de elegibilidade e as 
causas de inelegibilidade devem ser aferidas 
no momento da formalização do pedido de 
registro da candidatura, ressalvadas as 
alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes 
ao registro que afastem a inelegibilidade. 
 
Art. 16-A. O candidato cujo registro esteja sub 
judice poderá efetuar todos os atos relativos à 
campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário 
eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter 
seu nome mantido na urna eletrônica enquanto 
estiver sob essa condição, ficando a validade 
dos votos a ele atribuídos condicionada ao 
deferimento de seu registro por instância 
superior. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
Parágrafo único. O cômputo, para o respectivo 
partido ou coligação, dos votos atribuídos ao 
candidato cujo registro esteja sub judice no dia 
da eleição fica condicionado ao deferimento do 
registro do candidato. (Incluído pela Lei nº 
12.034, de 2009) 
 
Art. 16-B. O disposto no art. 16-A quanto ao 
direito de participar da campanha eleitoral, 
inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito, 
aplica-se igualmente ao candidato cujo pedido 
de registro tenha sido protocolado no prazo 
legal e ainda não tenha sido apreciado pela 
Justiça Eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.891, 
de 2013)

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