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apostila curso expressao corporal (1)

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Expressão Facial e Corporal 
na comunicação em LIBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Solange de Fátima Brecailo 
JULHO DE 2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
Expressão Facial e Corporal na comunicação em LIBRAS 
 
 
Introdução: 
 
A necessidade de comunicação nasceu do homem ao procurar reproduzir sons 
e representar elementos do seu mundo natural e para ele resolver o problema do 
alcance entre indivíduos. Ao longo do tempo foram desenvolvendo os gestos e sons e 
passaram a dominar a fala, tornando possível a transmissão de mensagens mais 
elaboradas, além da transmissão da cultura através da oralidade. 
Bordenave afirma que a história mostra que os homens encontraram uma 
forma simples de associar um determinado som ou gesto a certo objeto ou ação, assim 
como os homens viviam, representando uma significação que consistia uma 
mensagem. 
Neste mesmo período, o homem passou a desenvolver a arte através das 
pinturas rupestres, sendo possível armazenar informações e mensagens. Podemos ver 
que na era paleolítica os homens viviam em cavernas e não tinham ainda a dimensão e 
do poder da comunicação. Com isso houve a necessidade de se registrar nas paredes 
desenhos representando coisas e animais de forma expressiva e rústica, para a nossa 
época, mas no momento era a melhor forma de expressão, formando murais como se 
fosse um diário da vida real, indicando cada ato realizado pelo grupo ou indivíduo. 
“Para fixar seus signos o homem utilizou primeiro o desenho e mais tarde a 
linguagem escrita. Desenhos primitivos, pintados por homens da era 
paleolítica (entre 35000 e 15000 anos antes da era cristã), foram achados 
em cavernas como as de Altamira, Espanha, e Dordogne, França“ 
(BORDENAVE, 2005, p.26). 
A palavra diferencia os homens dos animais sendo que a linguagem distingue 
as nações entre si. Não se saber de onde é um homem antes que ele tenha falado. 
Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e 
semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos 
e pensamentos fizeram-nos buscar meios para isso (Rousseau, 2003 p.52). 
 
Através da linguagem o ser humano exterioriza seu pensamento e se 
relaciona socialmente, nesse processo o entendimento surge entre os sujeitos e, ao 
atuar comunicativamente, se relacionam, interagem, utilizam suas interpretações 
transmitidas culturalmente e modificam, simultaneamente, seu mundo objetivo, seu 
mundo social e seu próprio mundo subjetivo. É o instrumento ao qual o homem 
modela seus sentimentos, seus atos, suas imposições e suas adequações, que exige e é 
exigido, que influencia e é influenciada, a base mais profunda que rege, como um 
todo, a trajetória e a evolução da sociedade humana. 
Para Platão a linguagem pode ser um medicamento para o conhecimento, 
pois, pelo diálogo conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. 
Pode, porém, ser um veneno quando, encantados com a palavra, receber o que vemos 
ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. A linguagem 
pode ainda ser cosmética, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a 
verdade sob as palavras. Assim, a linguagem pode ser conhecimento-comunicação, 
mas também pode ser encantamento-sedução (Chauí, 2007 p.120). 
A linguagem é um instrumento do pensamento para exprimir conceitos e 
símbolos, para transmitir e comunicar ideias e valores. Percebe-se então que, assim 
como o conhecimento, a linguagem também é inata do ser humano e o acompanha 
por toda sua trajetória fazendo com que, através da comunicação, ele se estabeleça e 
se reconheça como parte de um sistema que opera, modifica e transforma a realidade, 
seja ela estabelecida oralmente ou graficamente. Esta última, a palavra, é a 
representação concreta das ideias, dos pensamentos e conceitos produzidos pelo 
sujeito pensante. 
A linguagem é um instrumento do pensamento para exprimir conceitos e 
símbolos, para transmitir e comunicar ideias e valores. Percebe-se então que, assim 
como o conhecimento, a linguagem também é inata do ser humano e o acompanha 
por toda sua trajetória fazendo com que, através da comunicação, ele se estabeleça e 
se reconheça como parte de um sistema que opera, modifica e transforma a realidade, 
seja ela estabelecida oralmente ou graficamente. Esta última, a palavra, é a 
representação concreta das ideias, dos pensamentos e conceitos produzidos pelo 
sujeito pensante. 
 
O homem desenvolveu várias formas e meios de comunicação, seus gestos, 
depois os primeiros sons, a fala, a escrita, o papel, a imprensa, o livro, o jornal, o 
telefone, o rádio, a televisão, a internet e outros meios diversos. 
A expressão corporal desempenha um papel de grande importância no 
contexto da comunicação. Algumas vezes, como meio de reforçar uma ideia que está 
sendo transmitida e, em outras ocasiões, chega até mesmo a confundir-se com o 
próprio argumento. Assim, o estudo da expressão corporal tem como finalidade 
específica não só investigar os meios de que se vale aquele que fala como também 
para melhor estabelecer sua comunicação com o outro. 
Há uma parcela da sociedade privada de externar pelas vias orais suas 
opiniões. Consideramos o fato de que essa privação não está vinculada à incapacidade 
dos surdos de fazê-lo, mas da persistência da maioria dos ouvintes em lhes impedir. 
Podemos ver que os surdos possuem sua comunicação através da Língua de Sinais. O 
surdo foi obrigado a ajustar-se à sociedade ouvinte pelos meios convencionais de 
comunicação. Contudo, não se considerou que ele já possuía uma língua que seria 
capaz de suprir todas as exigências da língua oral. 
 A Língua de Sinais (LS) tornou-se o caminho para a abertura social do surdo e 
a introdução do mesmo no sistema social através dessa língua de extrema importância 
no desenvolvimento de uma identidade social. Hoje no mundo há 177 elementos 
incluindo dialetos mais importantes das línguas de sinais. No Brasil há duas línguas de 
sinais, a LIBRAS, língua Brasileira de Sinais e língua Kaapor é uma língua da família Tupi-
Guarani de uma tribo indígena que vive no estado do Maranhão. 
A linguagem corporal na comunicação em LIBRAS é um fator importante e 
muitas vezes decisivo, principalmente quando os sinais devem transmitir uma 
mensagem e demonstrar congruência entre a informação sinalizada e sua linguagem 
corporal, uma vez que somente assim a mensagem poderá ser eficaz. A linguagem 
corporal é um componente da comunicação que devemos ter muito em conta porque 
proporciona informação sobre o caráter, às emoções e as reações das pessoas. 
Não há palavra tão clara como a linguagem corporal, uma vez que se tenha 
aprendido a lê-la. O estado de ânimo se expressa mediante a linguagem corporal. Por 
exemplo, ao duvidar de algo, levantamos uma sobrancelha. Ao nos sentirmos 
perplexos, coçamos o nariz. Cruzamos os braços para nos isolarmos ou para nos 
 
protegermos. Levantamos os ombros para denotar indiferença. Piscamos o olho em 
sinal de intimidade. Tamborilamos os dedos por impaciência. Batemos com a mão na 
testa quando nos esquecemos de alguma coisa e nos mexemos quando sentimos 
angústia ou oscilamos para frente e para trás sobre os pés quando nos encontramos 
em uma situação de conflito. 
Expressões faciais são formas de comunicar algo, um sinal pode mudar 
completamente seu significado em função da expressão facial utilizada. Quadros e 
Pimenta (2006) explicam que existem dois tipos diferentes de expressões faciais: as 
afetivas e as gramaticais (lexicais e sentenciais). As afetivas são as expressões ligadas a 
sentimentos / emoções. Veja os exemplos: 
 
As línguas de sinais utilizam as expressõesfaciais e corporais para estabelecer 
tipos de frases, como as entonações na língua portuguesa, por isso para perceber se 
uma frase em LIBRAS está na forma afirmativa, exclamativa, interrogativa, negativa ou 
imperativa, precisa-se estar atento às expressões facial e corporal que são feitas 
simultaneamente com certos sinais ou com toda a frase, exemplos: 
• FORMA AFIRMATIVA: a expressão facial é neutra. 
• FORMA INTERROGATIVA: sobrancelhas franzidas e um ligeiro movimento da cabeça 
inclinando-se para cima. 
• FORMA EXCLAMATIVA: sobrancelhas levantadas e um ligeiro movimento da cabeça 
inclinando-se para cima e para baixo. Pode ainda vir também com um intensificador 
representado pela boca fechada com um movimento para baixo. 
• FORMA NEGATIVA: a negação pode ser feita através de três processos: 
 
A- com o acréscimo do sinal NÃO à frase afirmativa: negação negação • PRECISAR 
/PRECISAR-NÃO 
 
B- com a incorporação de um movimento contrário ou diferente ao do sinal negado: 
•GOSTAR / GOSTAR-NÃO 
 
• FORMA NEGATIVA/INTERROGATIVA: Sobrancelhas franzidas e aceno da cabeça 
negando. 
Podemos enquadrar as formas de expressões em dois segmentos: 
1. Expressões faciais afetivas – utilizadas para expressar sentimentos (dor, 
tristeza, alegria, mágoa, angústia, ansiedade, etc.) utilizados com um ou vários itens 
lexicais; 
2. Expressões faciais gramaticais – relacionam-se a algumas estruturas 
gramaticais, exclusivas das línguas de sinais, tanto no nível morfológico quanto na 
sintaxe, possuindo obrigatoriedade em determinadas construções, como veremos no 
próximo subitem. Essas estruturas envolvem os movimentos de cabeça (afirmativo, 
negativo) a direção do olhar, a elevação das sobrancelhas, elevação ou abaixamento 
da cabeça, testa franzida, piscar de olhos ou movimentos de lábios que podem indicar 
negação e que diferenciam os tipos de interrogativas. 
As expressões faciais pertencem a um conjunto de marcações não-manuais e 
acompanham determinadas estruturas que possuem intenções definidas. 
No nível morfológico – estão relacionadas ao grau e mostram a 
intencionalidade do sinal que se produz. 
· Nos adjetivos – associam-se ao grau de intensidade. 
 
 
·Ter função adjetiva – incorporam-se ao substantivo independente da 
produção do adjetivo. 
Exemplos: 
 
 
 
E as expressões faciais gramaticais sentenciais estão ligadas às sentenças: 
 
INTERROGATIVAS 
 
 COMO? O QUE? QUERER? POR QUE? ONDE? 
 
AFIRMATIVAS / NEGATIVAS EXCLAMATIVAS 
 
 
 SIM NÃO OBA! 
 
 
 
Pesquisas sobre LIBRAS vêm sendo desenvolvidas, mostrando que, esta língua 
é comparável em complexidade e expressividade a quaisquer línguas orais. Esta língua 
não é uma forma do português; ao contrário, tem suas próprias estruturas gramaticais, 
que deve ser aprendida do mesmo modo que outras línguas. 
É uma língua derivada da língua de sinais autóctone (que é natural da região 
onde ocorre), ou seja, do Brasil, e também da língua gestual francesa. Daí sua 
semelhança com línguas de sinais da Europa e da América. A LIBRAS não é uma língua 
de gestos representando a língua portuguesa, e sim uma autêntica língua de nosso 
país. 
Para que se possa utilizar a LIBRAS com eficiência, é preciso saber adequar a 
expressão corporal ao ambiente e à mensagem transmitida, e este é um dos pontos 
que merecem uma atenção constante, pois, os sinais da LIBRAS são formados a partir 
de parâmetros, como a combinação do movimento das mãos com um determinado 
formato num determinado lugar, podendo este lugar, ser uma parte do corpo ou um 
espaço em frente ao corpo. Então podemos cometer deslizes que, muitas vezes, 
acabam por prejudicar a comunicação ou mesmo trazer uma confusão. 
Quadros (2004) aponta a importância das expressões não-manuais (expressão 
dos olhos, movimento da face, da cabeça ou tronco). Essas expressões têm como 
função marcar sentenças interrogativas, relativas, concordância, foco, entre outros 
aspectos. Ressaltamos que duas expressões não-manuais podem acontecer 
simultaneamente, por exemplo, marcas de interrogação e negação. 
 
A expressão facial é a forma mais básica e mais comum de expressão de emoções, 
fisiologistas estimaram que o rosto humano fosse capaz de gerar cerca de 20.000 
expressões diferentes. Juntamente com o olhar a expressão facial é o meio mais rico e 
importante, para expressarmos os nossos estados de ânimo e as nossas emoções, a 
expressão facial utiliza-se essencialmente para regular a interação, e para reforçar a 
nossa mensagem enviada junto do receptor. Nem toda a comunicação que é 
transmitida através da expressão facial é susceptível de ser percebida pelo interlocutor 
conscientemente, contudo as impressões querem e têm dos outros estão também 
influenciadas pelos movimentos imperceptíveis da comunicação verbal do outro. 
 
 
Observamos pois, que têm tanta importância para uma percepção de 
impressões e juízos e para uma transmissão emocional, os movimentos faciais perceptíveis, 
como por exemplo a mudança de posição dos músculos faciais, das sobrancelhas, da 
boca; tal como os movimentos imperceptíveis, como a contração pupilar ou uma 
ligeira transpiração. 
Argyle através das suas investigações relativas à expressividade facial definiu 
que esta pode dividir-se em sub códigos do formato dos olhos, formato da boca, 
posição das sobrancelhas e tamanho das narinas. A expressão facial é um dos meios de 
comunicação mais importante nas relações interpessoais, quer para obtermos uma 
confirmação de expectativas, quer para uma afirmação de determinados estados de 
espírito. 
Alguns aspectos das expressões serem determinados culturalmente há 
expressões básicas que são reconhecidas universalmente. Os estudos realizados 
relativos à percepção dos outros a partir da sua expressão facial, intentaram descrever 
 
os rasgos fisionômicos de algumas emoções, as investigações realizadas não 
demonstraram que existem movimentos que são característicos de músculos faciais 
específicos para cada uma das emoções, contudo, as mesmas investigações concluíram 
o seguinte; para uma mesma mímica existe um conjunto de interpretações que se 
confirmam umas às outras, de uma forma muito coerente. 
 
Para cada palavra do vocabulário sentimental, procuramos encontrar uma 
expressão facial correspondente, em alguns casos encontramos muito facilmente e 
noutros encontramos com um maior grau de dificuldade, existe pois, um número 
limitado de emoções que na maioria do ser humano pode reconhecer com uma certa 
fiabilidade. 
 
 
Existem seis expressões faciais principais, as quais são indicadoras de 
emoções como a alegria, tristeza, nojo, medo, aborrecimento e interesse. Todas estas 
expressões têm características que o cérebro facilmente consegue distinguir entre si. 
São praticamente as únicas emoções que têm a probabilidade de ser reconhecidas 
pela maior parte dos indivíduos, quando observadas expressas em outros indivíduos. 
Contudo, assuntos como a criminalidade também são avaliados em função da 
expressividade facial. Por outro lado, a expressão facial serve para comunicar outros 
factos que não são tão universais, e que dependem do contexto e do estado emocional 
As expressões faciais / 
corporais são de fundamental 
importância para o 
entendimento real do sinal, 
sendo que a entonação em 
Língua de Sinais é feita pela 
expressão facial. 
 
da interação. Assim observamos que a expressão facial é utilizada para comunicarfactos como: expressar o nosso atual estado de ânimo, o nosso desgosto em ver 
alguém, a nossa atenção para com os outros, que estamos a brincar com a outra pessoa, que 
estamos a ouvir (cabeça inclinada para o lado). As expectativas e as previsões 
comportamentais que os indivíduos têm uns dos outros passam pelas mensagens 
emitidas pela expressividade facial. 
É muito importante o desenvolvimento das expressões faciais e corporais pois 
dentre as estruturas que compõem a LIBRAS e outras línguas de sinais do mundo, as 
expressões faciais e corporais muitas vezes, falam mais do que um sinal bem 
articulado, trazendo para o sinal um significado claro e objetivo. Não adianta, para o 
surdo, uma pessoa articular um sinal com a configuração, ponto de articulação e 
movimento certos, sem expressão facial, vale o mesmo que não ter dito nada, ou pior, 
ele pode não entender nada e interpretar de forma incorreta o que você estava 
tentando dizer. 
 
Referencias bibliográficas: 
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parágrafo único. 
 
BRASIL, Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Disponível em: 
http://www.mec.gov.br/legis/pdf/lei10436.pdf 
 
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22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. 
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BRITO, L.F. et.al.(Org.). V.3. Brasília: SEESP, 1998. 127p. 
 
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GESSER, A. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de 
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KOJIMA, C. K. e SEGALA, S. R. Libras – Língua Brasileira de Sinais: a imagem do 
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QUADROS, R. de. Educação de Surdo: A Aquisição da Linguagem. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1997. 
 
_________, R. KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 2004. 
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Ensaio sobre a origem das línguas/ Jean-Jacques Rousseau. 
São Paulo: Escala, 2003. 
 
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STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editorada 
UFSC, 2008. 
 
Sites: 
http://www.iesde.com.br/

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