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Atividade 2- Infância na História e na Cultura Contemporânea

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1. Analise o excerto a seguir. 
“Não se pode conhecer toda a cultura de um grupo ou povo, senão aspectos 
dela, e nisto reside o desafio no campo do conhecimento tanto quanto no campo 
das práticas sociais. Nisto reside o desafio de compreendermos que se faz 
necessário, não apenas estarmos sensíveis à questão da diferença, mas, 
também e sobretudo, que não sejamos mais analfabetos nas muitas linguagens 
do social, de modo a fazer-lhes as leituras expressas por suas múltiplas falas, 
imagens, movimentos etc.” (GUSMÃO, N. M. M. Linguagem, cultura e alteridade: 
imagens do outro. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 107, p. 41-78, jul. 1999. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/n107/n107a02.pdf>. Acesso em: 
22/12/2017. p. 44.) 
 Considerando o que você entendeu sobre a Sociologia da Infância e todo esse 
novo campo de estudo sobre a criança, assinale a alternativa correta: 
a) A Sociologia da Infância é um campo relativamente novo de 
conhecimento que surgiu com a tarefa de investigar a criança a partir dela 
mesma, respeitando a especificidade temporal e histórica da criança a 
partir de sua ação reguladora. 
 
b) Com o intuito de estudar sistematicamente a criança, a Sociologia abriu-
se a um novo campo de conhecimento, a Sociologia da Infância, que, a 
partir de novas práticas de monitoração, procura entender a criança em 
momentos específicos laboratoriais. 
 
c) O projeto básico da Sociologia da Infância é a busca por ordem, pureza e 
determinação de excluir a ambivalência e, mais precisamente, a dicotomia 
entre o ser e estar criança, de forma que os estudiosos da educação 
compreendam as crianças em todas suas particularidades. 
 
d) A Sociologia da Infância é um campo relativamente novo de 
conhecimento que surgiu com a tarefa primeira de assinalar o 
enfraquecimento das fronteiras entre a infância e a idade adulta a partir 
da atenta observação das especificidades de adultos e crianças. 
 
e) A Sociologia da Infância é um campo relativamente novo de 
conhecimento que surgiu com a tarefa primeira de estudar a infância 
dentro das ciências sociais, buscando compreender a condição 
social da infância e as relações das crianças com os adultos e entre 
seus pares, valorizando a subjetividade delas. 
 
2. Manoel por Manoel: 
 “[...] Cresci brincando no chão, entre formigas. De uma infância livre e sem 
comparamentos. Eu tinha mais comunhão com as coisas que comparação. 
Porque se a gente fala a partir de ser criança, a gente faz comunhão: de um 
orvalho e sua aranha, de uma tarde e suas garças, de um pássaro e sua árvore. 
Então eu trago das minhas raízes crianceiras a visão comungante e oblíqua das 
coisas. Eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina. É um paradoxo que 
ajuda a poesia e que eu falo sem pudor. Eu tenho que essa visão oblíqua vem 
de eu ter sido criança em algum lugar perdido onde havia transfusão da natureza 
e comunhão com ela. Era o menino e os bichinhos. Era o menino e o sol. O 
menino e o rio. Era o menino e as árvores. [...]” 
 BARROS, M. de. Memórias inventadas: As Infâncias de Manoel de Barros. São 
Paulo: Planeta do Brasil, 2010. p. 187. 
 A partir dos seus conhecimentos sobre as diversas formas de viver a infância, 
analise as questões a seguir: 
 I. ( V ) As infâncias são vividas das mais diversas formas, dependendo dos 
contextos sociais e culturais; assim, não há apenas um tipo de criança ou um 
tipo de infância 
 II. ( V ) As crianças produzem cultura a partir daquilo que vivenciam e aprendem 
no grupo cultural em que nascem, nas conversas com as pessoas com quem 
convivem, brincando com outras crianças 
 III. ( V ) A infância pode ser reconhecida como a fase de descobertas do 
indivíduo, um período em que a criança, desde que nasce, é apresentada e 
inserida em um grupo cultural, com costumes e ideias específicas do contexto 
em que vive. 
 IV. ( V ) A infância é considerada uma categoria geracional de caráter relacional, 
pois é histórica e socialmente construída, através da participação das crianças 
em suas culturas e geração com as dos adultos, instâncias mutuamente 
entrelaçadas. 
 V. ( F ) Apesar do conhecimento sobre a existência de diversas formas de viver 
a infância, pode-se considerar que, até dois anos de idade, período em que as 
crianças começam a falar, a forma como elas enxergam o mundo é muito 
parecida, pois são muito pequenas para estabelecerem relações complexas. 
 Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
a) V, V, F, F, V 
 
b) F, F, V, F, V 
 
c) V, V, V, V, F 
 
d) V, V, F, V, F 
 
e) F, F, F, V, F 
 
3. Observe a imagem a seguir: 
 
a) A criança tem direito à infância e esse direito é garantido todas as vezes 
em que a criança brinca. 
 
b) A criança tem direito à infância e à educação, direito esse que muitas 
vezes não é garantido por conta de sua invisibilidade social. 
 
 
c) A criança tem direito à educação, mas não à infância, que se trata de um 
constructo social imaginário. 
 
d) A criança deve ter direito à infância, mas não à educação. Por isso, na 
charge, a mãe critica a criança. 
 
 
e) A criança deve ter direito à educação e à infância. Os dois direitos, 
contudo, não estão ligados e são universalmente garantidos. 
 
4. Observe a charge a seguir: 
 
 
De acordo com a charge apresentada e os conteúdos estudados na Unidade 2, 
pode-se afirmar que: 
 
a) Os pais de uma criança não devem ser responsabilizados pelos atos dela. 
 
b) Adolescente e criança são sinônimos. 
 
c) O entorno social é parte importante da formação da criança que deve 
ser respeitada como tal e protegida pelo estado e pela família como 
o ECA preconiza. 
 
d) Cada um de nós tem uma percepção e entendimento do que é ser criança, 
porém, quando diante da justiça, a criança deve ser entendida como um 
adulto. 
 
 
e) O ECA apresenta punições para crianças que comentam alguma 
contravenção e atribuiu aos pais, e somente a eles, o dever de educar 
seus filhos. 
 
5. Observe a imagem a seguir: 
 
 
 
 
Podemos afirmar que a charge traz uma crítica à questão da realidade da 
infância. Assinale a alternativa que traz essa crítica: 
a) Não discutimos questões importantes sobre a criança, como, por 
exemplo, seu desenvolvimento acadêmico ou seus direitos. Estamos, 
atualmente, presos em discussões sobre questões práticas e biológicas. 
 
b) As questões biológicas ligadas ao tema da infância têm recebido maior 
destaque entre as discussões sobre crianças, deixando-se de lado a 
questão das brincadeiras e das tecnologias. 
 
 
c) Embora tenhamos discussões importantes a respeito da criança e 
de seu desenvolvimento e seus direitos, a realidade infantil, em 
vários espaços é a de que, mais do que brincadeiras, falta comida. 
 
d) Embora tenhamos discussões importantes a respeito da criança e de seu 
desenvolvimento e seus direitos, a realidade infantil, em vários espaços é 
de mergulhos tecnológicos que não deixam espaço para as brincadeiras 
mais tradicionais. 
 
 
e) Embora tenhamos discussões importantes a respeito da criança, não 
falamos sobre seu desenvolvimento e seus direitos, então, conseguimos 
enxergar a realidade: todas as crianças têm acesso a alimentos e o que 
precisamos garantir é seu acesso à brincadeira. 
 
6. Observe a imagem e, em seguida, assinale a alternativa que melhor a 
explica: 
 
 
 
 
a) Não existem questões ligadas ao comportamento sendo retratadas na 
charge. O que vemos é o surgimento, na contemporaneidade, da 
consciência de que existem doenças específicas ligadas à infância que 
precisam ser combatidas de forma eficaz e radical, para que não se 
tornem uma questão social. 
 
b) Na contemporaneidade,procuramos enxergar a criança cada vez mais 
como um pequeno adulto, ou seja, como um ser que precisa se tornar 
capaz de seguir regras uniformes e de produzir de forma considerável na 
sociedade para que se torne efetivamente significativa nas discussões 
tanto da pedagogia quanto da legalidade e da sociologia. 
 
c) Na contemporaneidade, se por um lado tendemos a discutir a criança 
e seu direito à infância, tornando-a a agente na construção do 
próprio conceito, por outro, temos também a tendência a ver essas 
mesas crianças, muitas vezes, sendo levadas à mecanização dos 
comportamentos, o que, paradoxalmente, implica em “pasteurizar” 
o comportamento infantil. 
 
 
d) Na contemporaneidade, entendemos que a criança não deve ser livre 
para construir sua própria história. Torná-la agente do próprio conceito de 
infância pode ser prejudicial para seu desenvolvimento acadêmico, que 
deve ser sempre a prioridade, inclusive de pedagogos e legisladores que 
estejam discutindo a questão infantil em sua totalidade. 
 
e) Na contemporaneidade, estimulamos as crianças a buscar por sua 
infância. A charge nos mostra que, muitas vezes, essa busca precisa ser 
incentivada a partir da utilização de medicamentos que estimulem as 
crianças a brincarem, se expressarem e experimentarem o mundo ao seu 
redor de forma lúdica e criativa. 
 
7. Observe o quadro a seguir: 
 
Trata-se de “A família” de Tarsila do Amaral (1925). Filha de fazendeiros, a 
pintora nasceu e passou sua infância na fazenda de sua família e, claramente, 
muitas de suas obras refletem as vivências e interações daquele momento de 
sua vida. Nesse sentido,em relação ao papel da interação social na infância, 
pode-se dizer que: 
I – a criança recebe a influência consciente ou não de conceitos, ideias, 
pensamentos e atitudes e cria os seus próprios desde os primeiros grupos 
sociais em que participa. 
II – a criança recebe a influência consciente ou não de conceitos, ideias, 
pensamentos e atitudes mas só consegue criar os seus próprios quando adentra 
na fase escolar. 
III – a criança se relaciona com as gerações anteriores de maneira passiva,já 
que aquelassãoas responsáveis pela transmissão e criação de cultura, 
costumes e valores. 
IV – a criança se constitui a partir da relação de troca que estabelece com 
as outras gerações, criando seus próprios entendimentos e concepções 
sobre o mundo. 
a) II e III 
b) II e IV 
c) I, III e IV 
d) I e II 
e) I e IV 
 
8. Nas últimas décadas, ao pensarmos em conceitos como os de infância e 
de criança à luz de estudos recentes ligados à chamada “sociologia da 
infância”, podemos afirmar que acontecimentos históricos, sociais e 
culturais ocorreram e possibilitaram o surgimento destas ideias nos 
moldes como as concebemos na contemporaneidade. Sobre as 
contribuições desta área de estudos em relação a esses dois conceitos, 
é correto afirmar que: 
a) O ser criança corresponde a ciclos biológicos delimitados, sendo que a 
infância relaciona-se a um período próprio que varia da faixa etária de 
zero a nove anos de idade. 
 
b) O ser criança e a infância só podem ser percebidos por uma 
perspectiva mais globalizante que os posicione dentro de um 
cenário mais dinâmico entre todos os atores sociais. 
 
c) Apesar dos avanços da sociologia da infância, o fato dos dois conceitos 
serembiologicamente determinados impossibilita a superação de uma 
visão adultocêntrica da pedagogia. 
 
d) Ainda que esta sociologia defenda a existência de múltiplos modos de ser 
criança e de viver a infância, esta pluralidade ainda permanece 
condicionada à biologia e à psicologia. 
 
e) O ser criança corresponde a características estritamente biológicas, 
enquanto o ter infância liga-se majoritariamente a aspectos 
psicologizantes. 
 
9. As crianças vivem suas vidas como parte de um grupo social – a geração 
–, que por sua vez, faz parte de uma estrutura social mais ampla: a 
sociedade. Nesse âmbito, a infância pode ser reconhecida como a fase 
de descobertas do indivíduo, um período em que a criança, desde que 
nasce, é apresentada e inserida em um grupo cultural, com costumes e 
ideias específicas do contexto em que vive. 
 Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação 
proposta entre elas. 
 
I) A infância refere-se a uma determinada classe de idade, porém revestida pelo 
conceito de geração, num viés histórico e também relacional, na diferenciação 
com as outras classes de idade, ou seja, outras gerações. 
 
PORQUE 
 
II) A infância é considerada uma categoria geracional de caráter relacional, pois 
é histórica e socialmente construída, por meio da participação das crianças em 
suas culturas e de sua geração com as dos adultos, instâncias mutuamente 
entrelaçadas. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
a) As asserções I e II são proposições falsas. 
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma 
justificativa da I. 
c) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
d) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
da I. 
 
10. Julia é professora de Ensino Infantil e trabalha em uma escola que se diz 
inovadora e preocupada com a formação da criança como ser que está 
em processo de criar e entender conceitos, ao mesmo tempo que lida com 
condições já impostas anteriormente. Em uma reunião pedagógica, a 
coordenadora solicita que a professora apresente seu trabalho com os 
alunos através de um artigo para ser enviado a um congresso de 
Pedagogia. Julia, que leciona em duas turmas, apresenta então um 
relatório preliminar para a coordenadora com a seguinte definição: "a 
construção de conceitos e habilidades de uma criança passa, 
necessariamente, por seu entorno social, assim, a escola é local 
apropriado para que as crianças estabeleçam vínculos". Autores como 
Martins Filho (2013) concordam com essa definição e dizem que ela deve 
ser levada em conta ao se elaborar o currículo escolar. 
Assinale a alternativa que justifica a posição de autores como Martins Filho e de 
Julia, nossa personagem do case em questão. 
 
a) Para previnir que a criança construa conceitos errôneos, devemos 
priorizar o ensino individualizado, sem o contato com outras crianças. 
 
b) A proposta pedagógica deve levar em consideração os conhecimentos 
prévios e os saberes trazidos pelas crianças, considerando-se seu 
contexto social e cultural. 
 
c) O currículo escolar deve priorizar a criação de situações de 
aprendizagens nas quais as crianças, a partir dos conhecimentos 
adquiridos em seu meio social, poderão ampliar e reconstruir 
conceitos e habilidades. 
d) O currículo deve ser planificado pensando na visão dos adultos sobre o 
que as crianças devem aprender. Deve-se priorizar a experiência 
acadêmica, a obediência e a reprodução do conteúdo estabelecido. 
 
e) A interação entre diferentes gerações não deve ocorrer. Trata-se de uma 
proposta que pode ser prejudicial para a criação de situações de 
aprendizagem nas quais as crianças possam ampliar seus conceitos e 
habilidades.

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