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Exames Laboratoriais com Valores de Referência

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EXAMES LABORATORIAIS COM VALORES DE REFERÊNCIA* 
	EXAME
	HOMENS
	MULHERES
	POSSÍVEL INTERPRETAÇÃO
	Ácido úrico
	3,6 a 7,7 mg/dL
	2,5 a 6,8 mg/dL
	Valores aumentados: em processos de aumento de síntese de nucleoproteínas, catabolismo, ou diminuição na excreção do ácido úrico renal; gota, insuficiência renal, acidose láctica e diabética, toxemia da gravidez, aumento de risco cardiovascular. 
Valores diminuídos: síndrome da secreção inapropriada do hormônio diurético, deficiência da enzima xantina oxidase, síndrome de Fanconi, doença de Wilson, doenças neoplásicas causadoras de aumento de excreção renal, doença hepática severa.
	Anti-gliadina
IgA
IgG
	Positivo: > 10,00 U/mL
Inconclusivo: 7,00 a 10,00 U/mL
Negativo: < 7,00 U/mL
	Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten.
	Anti-gliadina
IgM
	Positivo: > 10,00 U/mL
Inconclusivo: 5,00 a 10,00 U/mL
Negativo: < 5,00 U/mL
	É usado para diagnóstico de doença celíaca. É um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. 
	Anti-gliadina
Concentração de Anticorpos IgE específicos (kUA/L)
	
Classe 0: Inferior a 0,35 : Indetectável
Classe 1: 0,35 a 0,70 : Muito baixo
Classe 2: 0,71 a 3,50 : Baixo
Classe 3: 3,51 a 17,50 : Moderado
Classe 4: 17,51 a 50,00 : Elevado
Classe 5: 50,01 a 100,00 : Muito alto
Classe 6: Superior a 100,00 : Muito alto
	É um exame de sangue baseado no RAST (Radio Alergo Sorbente Teste) para dosar o anticorpo IgE específico circulante no soro humano.
	Colesterol HDL
	02 a 10 anos: > ou = a 40,0 mg/dL
10 a 19 anos: > ou = a 35,0 mg/dL
> 19 anos: > ou = a 40,0 mg/dL
55 mg/dL para homens e 45 mg/dL para mulheres são considerados ponto de corte para risco cardíaco.
	Valores aumentados: manutenção periódica de exercícios físicos, uso moderado de álcool (em especial vinho e substâncias contendo antioxidantes), tratamento de insulina, terapia de reposição hormonal em mulheres, dislipidemias.
Valores diminuídos: estresse, obesidade, sedentarismo, história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipo e hipertireoidismo, doença hepática, nefrose, uremia.
	Colesterol LDL
	2 a 19 anos
Desejável: < 110,0 mg/dL
Limítrofe: 110,0 a 129,0 mg/dL
Elevado: > 129,0 mg/dL
> 19 anos
Ótimo: < 100,0 mg/dL
Desejável: 100,0 a 129,0 mg/dL
Limítrofe: 130,0 a 159,0 mg/dL
Alto: 160,0 a 189,0 mg/dL
Muito alto: > 189,0 mg/dL
	Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, dieta hiperlipídica, gravidez, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros).
Valores diminuídos: doença crônica, abetalipoproteinemia, uso de estrogênios.
	Colesterol total
	02 a 19 anos
Desejável: < 170,0 mg/dL
Limítrofe: 170,0 a 199,0 mgd/L
Elevado: > 199,0 mg/dL
> 19 anos
Desejável: < 200,0 mg/dL
Limítrofe: 200,0 a 239,0 mg/dL
Elevado: > 239,0 mg/dL
	Valores aumentados: hipercolesterolemia idiopática, hiperlipoproteinemias, estados obstrutivos biliares, hipotireoidismo (fator importante, especialmente em mulheres de meia idade em diante), doença pancreática, gravidez, uso de medicamentos (esteróides, hormônios, diuréticos, etc).
Valores diminuídos: dano hepático, hipertireoidismo, desnutrição, anemias crônicas, terapia com cortisona ou ACTH e medicamentos (tetraciclina, inibidores da MAO, androgênios, cloropropramida, climifeno, azatioprina, estrogênios orais, agentes hipocolesterolemiantes como lovastatinas, simvastatinas e similares).
	
Coprológico funcional
	Consistência/aspecto: fezes formadas
pH: > 7.0
Sangue Oculto: ausente
Leucócitos: ausente
Fungos: ausente
Detritos vegetais: ausentes ou raros
Tecido conjuntivo: ausente
Gorduras neutras: < 100 gotículas p/campo
Amido amorfo/cristais: ausentes ou raros
Células digeríveis: ausente
Resíduos macroscópicos: ausente
Ovos de helmintos e larvas: ausente
Cistos de protozoários: ausente
	Se houver presença de muco pode sinalizar alergia alimentar; na ausência de substâncias redutoras pode indicar deficiência de lactase; resultado positivo para fibras musculares bem digeridas e/ou
fibras musculares mal digeridas pode significar hipocloridria e/ou déficit de enzimas pancreáticas; presença de flora bacteriana ou leveduras, o paciente pode estar com disbiose ou fungos, respectivamente.
	Cortisol manhã
	5,5 a 30,0 ug/dL
	Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH (Hormônio Adrenocorticotrófico) ou CRH (Hormônio Liberador de Corticotrofina), carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, estresse.
Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo. É aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal
	Cortisol tarde
	2,0 a 14,5 ug/dL
	Coleta de amostra depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. 
	Creatinina
	Adulto: 0,60 a 1,30 mg/dL
Criança 0 a 1 semana: 0,60 a 1,30 mg/dL
Criança 1 a 6 meses: 0,40 a 0,60 mg/dL
Criança 1 a 18 anos: 0,40 a 0,90 mg/dL
*Equação de Cockcroft-Gault1 para cálculo eRFG
eRFG = Cálculo recomendado pela National Kidney 
eRFG Normal: > 60 mL/min/1.73 m²
eRFG em Doença Renal Crônica: < 60 mL/min/1,73 m²
Insuficiência Renal: < 15 mL/min/1,73 m²
	Valores aumentados: diminuição da função renal (é necessária a perda da função renal em pelo menos 50% para que ocorra elevação dos níveis de creatinina), obstrução do trato urinário, diminuição do aporte sanguíneo renal, desidratação e choque, intoxicação com metanol, doenças musculares.
Valores diminuídos: massa muscular diminuída, debilitação, gravidez.
Interferentes: consumo de carne torrada em grandes quantidades, exercícios físicos intensos não habituais, uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alterem a excreção da creatinina no nível glomerular.
	Creatinina Urinária – 24h
	Crianças
3 a 8 anos: 0,11 a 0,68 g/24h
9 a 12 anos: 0,17 a 1,41 g/24h
13 a 17 anos: 0,29 a 1,87 g/24h
Adultos
0,63 a 2,50 g/24h
	A determinação da quantidade de creatinina urinária em 24 horas é útil como acompanhante na determinação de outros analitos, no sentido de determinar a qualidade da coleta de 24 horas. Assim, pode-se calcular valores em mg creatinina/kg paciente/24 horas. 
Valores aumentados: amostra coletada em tempo maior. 
Valores diminuídos: amostras coletadas em tempos menores do que o indicado.
	Cromo sérico
	Até 5,0 ug/L
	A exposição à pele pode provocar dermatite e ulceração. A ingestão resulta em vertigens, dor abdominal, vômitos, anúria, convulsões, choque ou coma.
Valores diminuídos: gravidez, crianças diabéticas.
	Cultura de urina
	Cultura negativa
ufc/mL : Unidades formadoras de colonias por mL
	A urina é um filtrado estéril do sangue. Na ausência de infecção do trato urinário, ela surge a partir dos rins e bexiga, livre de organismos. A bacteriúria significativa é normalmente caracterizada por contagens de colônias maiores que 1.000.000 ou mais unidades formadoras de colônias/mL. 
	Curva de tolerância lactose
	Deficiência: elevação inferior a 20 mg/dL em relação a Basal.
Normal: elevação de 20 a 25 mg/dL na glicemia em relação a Basal.
	Quando a diferença entre a dosagem sanguínea da lactose de jejum e o pico da curva das demais medidas se mostrar menor de 20 mg%, o teste tem "curva plana" e é considerado positivo, indicando má absorção de lactose nessas pessoas.
Há possibilidade de erro nos diabéticos, entre outros. A ocorrência de diarreia, ainda no laboratório e ou nas primeiras horas a seguir, reforça a conclusão de diagnóstico positivo para intolerância à lactose.Curva glicêmica
	Glicemia basal entre 75 e 110 mg/dL, glicemia
inferior a 140 mg/dL aos 120 minutos. 
	Valores normais: pico de glicose aos 30 – 60 minutos de 160 a 180mg/ml. Os valores podem voltar a normalidade após 2 a 3 horas.
Valores anormais podem significar: diabetes ou síndrome hipoglicêmica.
	E2-pg
	0 a 9 anos: Até 29,0 pg/mL
9 a 20 anos (Pré Pubere): Até 29,0 pg/mL
Adultos: 11,6 a 41,2 pg/mL
*Limite mínimo de detecção: 7,0 pg/ml 
	0 a 8 anos: Até 43,0 pg/mL
8 a 17 anos (Pré-Pubere): Até 43,0 pg/mL
Fase Folicular: 18,9 a 246,7 pg/mL
Pico Ovulatório: 35,5 a 570,8 pg/mL
Fase Lútea: 22,4 a 256,0 pg/mL 
Pós Menopausa (Sem Reposição): Até 44,5 pg/mL
	Valores aumentados: tumores ovarianos, tumores feminilizantes adrenais, puberdade precoce, doença hepática e ginecomastia masculina.
Valores diminuídos: insuficiência ovariana (inicialmente seus níveis urinários e séricos diminuídos são acompanhados por altos níveis séricos de LH e FSH, em contraste com a situação encontrada em doença hipotalâmica ou pituitária), menopausa, síndrome de Turner, uso de contraceptivos orais e gravidez ectópica.
Sua avaliação clínica deve ser realizada com o conhecimento do período menstrual da data da coleta.
	Ferritina
	Criança Menino
RN: 25,0 a 250,0 25,0 a 250,0 ng/mL
1 a 6 meses: 6,0 a 410,0 6,0 a 340,0 ng/mL
7 a 12 meses: 6,0 a 80,0 6,0 a 45,0 ng/mL
1 a 5 anos: 6,0 a 60,0 6,0 a 60,0 ng/mL
6 a 19 anos: 6,0 a 320,0 6,0 a 70,0 ng/mL
Adultos
Homem: 30,0 a 323,0 ng/mL
	Criança Menina
RN: 25,0 a 250,0 25,0 a 250,0 ng/mL
1 a 6 meses: 6,0 a 410,0 6,0 a 340,0 ng/mL
7 a 12meses: 6,0 a 80,0 6,0 a 45,0 ng/mL
1 a 5 anos: 6,0 a 60,0 6,0 a 60,0 ng/mL
6 a 19 anos: 6,0 a 320,0 6,0 a 70,0 ng/mL
Adultos
Mulher: 12,0 a 150,0 ng/mL
	A determinação da ferritina é um importante parâmetro para o diagnóstico e acompanhamento terapêutico de processos ferroprivos. Um balanço negativo do ferro (menor oferta do que consumo) diminui os valores da ferritina sérica. Valores inferiores a 12,0 ng/mL (em adultos) são associados a estados clínicos de deficiência de ferro.
	Fibrinogênio
	1,8 a 3,5 g/L
	Valores aumentados: uso de contraceptivos orais, uso de anticoagulantes, estresse, trauma, infecção, inflamação, neoplasias, gravidez e períodos pós-operatórios.
Valores diminuídos: afibrinogenemia/hipofibrinogenemia hereditária, coagulação intravascular, fibrinólises, doença hepática, uso de terapia fibrinolítica com uroquinase ou estreptoquinase. 
	FSH
	 Menino
0 a 9 anos: 0,50 a 4,50 < 3,00 mUI/mL
10 a 13 anos: 0,40 a 6,50 0,30 a 4,00 mUI/mL
14 a 17 anos: 0,80 a 8,50 0,40 a 7,40 mUI/mL
Limite de detecção: 0,3 mUI/ml
Homens: 1,60 a 8,00 mUI/mL
	Menina 
0 a 9 anos : 0,50 a 4,50 < 3,00 mUI/mL
10 a 13 anos: 0,40 a 6,50 0,30 a 4,00 mUI/mL
14 a 17 anos: 0,80 a 8,50 0,40 a 7,40 mUI/mL
Limite de detecção: 0,3 mUI/ml
Mulheres
Fase folicular: 2,50 a 10,20 mUI/mL
Meio do ciclo: 3,40 a 33,40 mUI/mL
Fase lutea: 1,50 a 9,10 mUI/mL
Posmenopausa: 23,00 a 116,00 mUI/mL
	Valores aumentados: menopausa, hipogonadismo primário, tumores secretores de gonadotropinas pituitárias, aplasia de células germinais, alcoolismo, puberdade precoce.
Valores diminuídos: hipogonadismo secundário ou terciário, anorexia nervosa, hemocromatose, doença pituitária ou hipotalâmica, hiperprolactinemia, hiperplasia adrenal congênita, uso de estrogênios e androgênios.
	GGT
	10,0 a 71,0 U/L
	8,0 a 42,0 U/L
	Valores aumentados: doenças hepáticas em geral (hepatites agudas e crônicas, carcinomas, cirrose, colestase, metástases etc.), pancreatites, infarto agudo do miocárdio, lupus eritematoso sistêmico, obesidade patológica, hipertireoidismo, estados pós-operatórios, carcinoma de próstata, uso de medicamentos hepatotóxicos ou capazes de ativar indução enzimática (barbituratos, fenitoína, antidepressivos tricíclicos, acetaminofen).
	Glicemia jejum
	70,0 a 99,0 mg/dL
	Valores aumentados: diabetes mellitus (primária ou secundária, insulino dependente ou não insulino dependente), diabetes gestacional, ausência de jejum, estados de estresse, injeções de adrenalina, pancreatite aguda, infarto agudo do miocárdio, hipervitaminose A crônica. 
Valores diminuídos: hipoglicemia reativa pós-prandial, pancreatites, insulinomas, hipoglicemia autoimune, neoplasias, hipopituitarismo, hipotireoidismo, prematuridade, recém-nato de mãe diabética, doenças enzimáticas hereditárias, desnutrição, alcoolismo, uso de medicamentos (insulina, sulfoniluréia, etc).
	Glicemia pós prandial
	< que 140 mg/dL aos 120 minutos.
	Duas horas depois de uma sobrecarga oral de glicose, a glicemia deve estar próxima aos valores de jejum (menor que 140 mg/dL). Com a progressão do diabetes mellitus tipo 2, invariavelmente ocorre uma atenuação e um atraso da primeira resposta de secreção de insulina estimulada pelas refeições, com consequentes glicemias pós-prandiais elevadas.
	Hemograma
	Leucócitos: de 0 a 1 mes: 11.000 a 19.000
Segmentados: de 0 a 1 mes: 38 a 76 - 4.180 a 14.440
Linfócitos: de 0 a 1 mes: 26 a 36 - 2.860 a 6.840
Monócitos: de 0 a 1 mes: 0 a 12 - 0 a 2.280
Eosinófilos: de 0 a 1 mes: 1 a 3 - 110 a 570
Basófilo: de 0 a 1 mes: 0 a 3 - 0 a 570
Hemácias: de 0 a 1 mes: 4,90 a 5,1
Hemoglobina: de 0 a 1 mes: 18,0 a 19,5
Hematócrito: de 0 a 1 mes: 49,0 a 54,0
VCM: de 0 a 1 mes: 100,0 a 105,0
HCM: de 0 a 1 mes: 36,7 a 38,2
Conc. HCM: de 0 a 1 mes: 36,1 a 36,7
RDW: 12,0 a 15,0
VPM: 7,0 a 10,0
Blastos: 0
Metamielócitos: 0
Mielócitos: 0
Pré-Mielócitos: 0
Bastões: de 0 a 1 mes: 1 a 5 - 74 a 300
Linfócitos Atípicos: 0
de 1 mes a 2 anos: 8.000 a 12.000
de 1 mes a 2 anos: 17 a 45 - 1.360 a 5.400
de 1 mes a 2 anos: 41 a 71 - 3.280 a 3.520
de 1 mes a 2 anos: 0 a 4 - 0 a 480
de 1 mes a 2 anos: 2 a 4 - 160 a 480
de 1 mes a 2 anos: 0 a 3 - 0 a 360
de 1 mes a 2 anos: 4,50 a 5,0
de 1 mes a 2 anos: 12,0 a 15,0
de 1 mes a 2 anos: 35,0 a 42,0
de 1 mes a 2 anos: 77,7 a 89,3
de 1 mes a 2 anos: 26,6 a 31,9
de 1 mes a 2 anos: 34,2 a 35,7
de 1 mes a 2 anos: 1 a 5 - 74 a 300
de 2 a 5 anos: 5.000 a 10.000
de 2 a 5 anos: 28 a 55 - 1.400 a 5.500
de 2 a 5 anos: 35 a 65 - 1.750 a 6.500
de 2 a 5 anos: 0 a 12 - 0 a 1.200
de 2 a 5 anos: 0 a 4 - 0 a 400
de 2 a 5 anos: 0 a 3 - 0 a 300
de 2 a 5 anos: 4,50 a 5,3
de 2 a 5 anos: 11,2 a 12,5
de 2 a 5 anos: 35,0 a 38,0
de 2 a 5 anos: 80,0 a 97,0
de 2 a 5 anos: 25,5 a 30,5
de 2 a 5 anos: 31,9 a 38,8
de 2 a 5 anos: 1 a 5 - 100 a 400
acima de 5 anos: 4.600 a 10.200
acima de 5 anos: 30 a 60 - 1.380 a 6.120
acima de 5 anos: 25 a 45 - 1.150 a 4.590
acima de 5 anos: 0 a 12 - 0 a 1.224
acima de 5 anos: 0 a 7 - 0 a 714
acima de 5 anos: 0 a 2 - 0 a 204
acima de 5 anos: 4,04 a 6,5
acima de 5 anos: 12,2 a 18,1
acima de 5 anos: 35,5 a 53,7
acima de 5 anos: 80,0 a 97,0
acima de 5 anos: 27,0 a 31,2
acima de 5 anos: 31,8 a 35,4
acima de 5 anos: 1 a 5 - 150 a 600
Plaquetas: 150.000 a 400.000
	Hemácias: valores baixos de hemácias podem indicar um caso de anemia normocítica, valores altos são chamados de eritrocitose e podem indicar policitemia (oposto da amenia, pode aumentar a espessura do sangue, reduzindo a sua velocidade de circulação).
Hemoglobina: baixa causa descoramento do sangue, palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos.
Hematócrito: é a porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume sanguíneo. Valores baixos podem indicar uma provável anemia e um valor alto também pode ser um caso de policitemia.
VCM: (Volume Corpuscular Médio): Ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia. No exame pode vir escrito: microcíticas (indica hemácias muito pequenas), macrocíticas (hemácias grandes). 
HCM: (Hemoglobina Corpuscular Média): é o peso da hemoglobina dentro das hemácias. Também ajudam a decifrar casos diferentes de anemias.
CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): é a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. Pode vir escrito: hipocrômica ou hipercrômica 
Leucócitos: é o valor total dos leucócitosno sangue. Valores altos, é chamado leucocitose e assinala, principalmente, uma infecção. Claro, mas também pode indicar outras doenças. Quando essa contagem dá mais baixa que o normal (leucopenia) indica depressão da medula óssea, resultado de infecções virais ou de reações tóxicas.
Basófilos: em um indivíduo normal, só é encontrado até 1%, além desse valor indica processos alérgicos.
Eosinófilos: seu número além do normal indica casos de processos alérgicos ou parasitoses.
Neutrófilos: seu aumento pode indicar infecção bacteriana, mas pode estar aumentada em infecção viral.
Linfócitos: em adultos, seu aumento pode ser indício de infecção viral ou, mais raramente, leucemia.
Monócitos: quando estão aumentados indica infecções virais. Os valores são alterados também, após quimioterapia.
Contagem de plaquetas: a queda brusca do valor das plaquetas pode indicar a dengue hemorrágica.
	Homocisteína
	Homem: 
4,0 a 12,0 umol/L
	Mulher:
 4,0 a 10,0 umol/L
	Os pacientes com hiperhomocisteinemia também estão associados a maior risco relativo para trombose venosa profunda. A hiperhomocistinúria está incluída no grupo de erros inatos do metabolismo. A doença é associada com anormalidades vasculares, esqueléticas, oculares e centrais. Estes pacientes estão sujeitos a alto risco relativo para o desenvolvimento de embolia pulmonar, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio. Os níveis de homocisteína sérica podem estar aumentados em resposta a tabagismo e deficiência de folatos e vitamina B12.
	
	Obs: Um grande número de medicamentos pode interagir com o metabolismo da homocisteína aumentando significativamente os seus níveis.
	
	IgE leite
	Concentração de Anticorpos IgE específicos (kUA/L)
Classe 0: Inferior a 0,35 : Indetectável
Classe 1: 0,35 a 0,70 : Muito baixo
Classe 2: 0,71 a 3,50 : Baixo
Classe 3: 3,51 a 17,50 : Moderado
Classe 4: 17,51 a 50,00 : Elevado
Classe 5: 50,01 a 100,00 : Muito alto
Classe 6: Superior a 100,00 : Muito alto
(*) kU - Unidades Internacionais
A-Anticorpo Específico para o Alergeno pesquisado.
Nota: Exame processado no Equipamento Unicap 1000 
- Tecnologia ImmunoCAP.
Grau de Sensibilização (correlação clínica)
0,10 a 0,70 KUA/L: Baixo
0,70 a 3,50 KUA/L: Moderado
Superior a 3,50 KUA/L: Alto
*Limite de Detecção: 0,10 KU/L
	É sempre importante ressaltar que a detecção de IgE específica somente indica que existe sensibilização. Ou seja, a determinação de IgE específica não faz diagnóstico de doença alérgica, portanto, o resultado deve ser avaliado à luz da história, do exame do paciente, das características 
alergênicas do local.
	IgE trigo
	Concentração de Anticorpos IgE específicos (KU/L)
Classe 0: < 0,10 : Ausente ou indetectável
Classe 0: 0,10 a 0,34 : Muito baixo
Classe 1: 0,35 a 0,69 : Baixo
Classe 2: 0,70 a 3,49 : Moderado
Classe 3: 3,50 a 17,49 : Alto
Classe 4: 17,50 a 52,49 : Muito alto
Classe 5: 52,50 a 99,99 : Muito alto
Classe 6: >= 100 : Extremamente alto
*Classe 0 não detectável pela 2a geração de testes
	Classe 0 = negativo
Classe 1 a 6 = reagente
	IgE total
	Até um ano : < 15,0 UI/mL
1 a 5 anos : < 60,0 UI/mL
6 a 9 anos : < 98,0 UI/mL
10 a 15 anos : < 200,0 UI/mL
> 15 anos : < 160,0 UI/mL
	A presença de IgE específica para determinado alérgeno, em quantidades superiores ao referencial, pode estar associada a um aumento de risco relativo para o desenvolvimento de sintomas de hipersensibilidade mediada por IgE, principalmente em indivíduos atópicos. Nos processos alérgicos, predominam os sintomas alimentares na infância e os respiratórios no adulto.
Valores aumentados: bronquites, mieloma, síndrome de hiper IgE, aspergilose, filariose pulmonar, síndrome de Wiskott-Aldrch.
	IGF-1
	Unidade de Referência: ng/mL
15 dias a 1 an : 55,0 a 327,0
2 anos : 51,0 a 303,0 3 anos: 49,0 a 289,0
4 anos : 49,0 a 283,0 5 anos: 50,0 a 286,0
6 anos : 52,0 a 297,0 7 anos: 57,0 a 316,0
8 anos : 64,0 a 345,0 9 anos: 74,0 a 388,0
10 anos: 88,0 a 452,0 11 anos: 111,0 a 551,0
12 anos: 143,0 a 693,0 13 anos: 183,0 a 850,0
14 anos: 220,0 a 972,0 15 anos: 237,0 a 996,0
16 anos: 226,0 a 903,0 17 anos: 193,0 a 731,0
18 anos: 163,0 a 584,0 19 anos: 141,0 a 483,0
20 anos: 127,0 a 424,0
21 a 25 anos: 116,0 a 358,0
26 a 30 anos: 117,0 a 329,0
31 a 35 anos: 115,0 a 307,0
36 a 40 anos: 109,0 a 284,0
41 a 45 anos: 101,0 a 267,0
46 a 50 anos: 94,0 a 252,0
51 a 55 anos: 87,0 a 238,0
56 a 60 anos: 81,0 a 225,0
61 a 65 anos: 75,0 a 212,0
66 a 70 anos: 69,0 a 200,0
71 a 75 anos: 64,0 a 188,0
76 a 80 anos: 59,0 a 177,0
81 a 85 anos: 55,0 a 166,0
	Valores baixos confirmam a deficiência de GH. Níveis não detectáveis concomitantes com níveis elevados de GH são característicos da síndrome de Laron. É também útil no diagnóstico e acompanhamento de pacientes com tumores produtores de GH (acromegalia). Alguns autores utilizam os níveis de IGF-1 como critério de cura.
	IGFBP-3
	Idade (anos) Homem (ng/mL) Mulher (ng/mL)
0 a 1: 1030,0 a 3090,0 1030,0 a 3090,0
2 a 7: 1100,0 a 4230,0 1100,0 a 4230,0
8 a 11: 1250,0 a 7060,0 2060,0 a 7740,0
12 a 18: 1820,0 a 7060,0 1800,0 a 7740,0
19 a 30: 1730,0 a 7380,0 2050,0 a 7600,0
31 a 40: 1730,0 a 7260,0 1730,0 a 7260,0
41 a 70: 2020,0 a 4310,0 2020,0 a 4310,0
71 ou mais: 2698,0 a 5688,0 2462,0 a 5274,0
	Valores aumentados: acromegalia.
Valores diminuídos: atraso no crescimento, estado nutricional.
	Insulina em jejum
	2,6 a 24,9 uUI/mL
	Valores aumentados: resistência à insulina.
Valores diminuídos: produção insuficiente de insulina pelas células beta (como em diabetes e em pancreatite, por exemplo).
	LH
	1 a 7 anos: Masculino <0.10 mUI/mL 
8 a 9 anos: Masculino <0.44 mUI/Ml
10 a 11 anos: Masculino <2.28 mUI/mL
12 a 14 anos: Masculino 0.31 a 5,29 mUI/mL
15 a 17 anos: Masculino 0,15 a 5,33 mUI/mL
Homens 17 a 70 anos : 1,50 a 9,30 mUI/mL
Limite de detecção: 0,07 mUI/mL
	1 a 7 anos: Feminino <0.45 mUI/mL 
8 a 9 anos: Feminino <3.36 mUI/mL
10 a 11 anos: Feminino <5.65 mUI/mL
12 a 14 anos: Feminino <11.00 mUI/mL
15 a 17 anos: Feminino <15.80 mUI/mL
Mulheres
Fase folicular: 1,90 a 12,50 mUI/mL
Fase ovulatória: 8,70 a 76,30 mUI/mL
Fase lutea: 0,50 a 16,90 mUI/mL
Pos-menopausa: 15,90 a 54,00 mUI/mL
Contraceptivos: 0,70 a 5,60 mUI/mL
Limite de detecção: 0,07 mUI/mL
	Valores aumentados: hipogonadismo primário, menopausa, fase lútea do ciclo menstrual, tumores produtores de GnRH, doença do ovário policístico.
Valores diminuídos: hipogonadismo secundário (insuficiência hipotalâmica, se responder a estímulo com GnRH; insuficiência pituitária, se não houver resposta).
	Lipoproteína A
	Homem: 79,0 a 169,0 mg/dL
	Mulher: 76,0 a 214,0 mg/dL
	Valores aumentados: dislipidemia familiar, exercício crônico vigoroso, uso moderado de álcool.
Valores diminuídos: hipoalfalipoproteinemia familiar, doença de Tangier, hipertrigliceridemia e pancreatites.
	Parasitológico de fezes
	Ausente
	Amostras isoladas de fezes que resultam negativas para a presença de parasitas devem ser repetidas. Especialmente em casos de infestação por Giardia sp, algumas vezes é necessária a avaliação de até 6 amostras, para perceber a presença de seus cistos ou trofozoítos (no caso da giardíase e da amebíase existem análises de imunodetecção de antígenos nas fezes, melhorando a sensibilidade do teste). As parasitoses podem estabelecer quadros mórbidos especialmente importantes em sujeitos imunocomprometidos, sendo às vezes necessária a solicitação de pesquisa específica para Cryptosporidium sp e outros microsporídios.
	PC reativa Ultra sensível
	Risco Doença Cardiovascular
Risco baixo: < 0,10 mg/dL
Risco médio: 0,10 a 0,30 mg/dL
Risco alto : > 0,30 mg/dL
(Recomendação CDC/AHA 2003)
Myers G, Kimberly M. C reactive protein. Progress toward standardizing measurement for cardiovascular Disease Risk (Clinical Lab. News, october 2004).
Prova inflamatoria
Normal: < 0,50 mg/dL
RN - Cordão Umbilical: < 0,06 mg/dL
Do 4° dia a 1 mês de vida : < 0,16 mg/dLLimite de detecção da técnica: 0,01 mg/dL
Obs.: Para conversão do valor obtido para Unidades Internacionais (mg/L), multiplicar esse resultado pelo fator 10.
	A grande maioria dos estudos originais que examinaram a utilidade clínica para predizer o futuro enfarto do miocárdio tem usado o PCR ultra-sensível. Este ensaio é capaz de medir concentrações de PCR até 0,05 mg/dL. Estudos demonstraram que mulheres aparentemente normais com concentrações de PCR >0,21 mg/dL tem 3 vezes maior probabilidade de enfarto do miocárdio e 2 vezes risco de doença arterial periférica, quando comparadas com outro grupo com concentrações de PCR.
	PSA
	PSA TOTAL: 0,003 a 4,000 ng/mL
PSA Livre: < 0,95 ng/mL
Relação PSA Livre/Total: > 25%
	A neoplasia de próstata pode estar presente mesmo com níveis de PSA dentro do valor de referência.
Quanto maior o nível de PSA maior o risco de neoplasia de próstata. A Sociedade Brasileira de Urologia sugere o ponto de corte de 4,0 ng/mL para consideração de propedêutica adicional.
Níveis baixos de PSA podem ser detectados em mulheres devido a sua presença nas glândulas para-uretrais e anais, e tecido mamário.
Causas possíveis de PSA elevado: hiperplasia prostática benigna, prostatite (obs:. a maioria é
assintomática), infecção urinária, biópsia prostática, cistoscopia, colonoscopia, toque retal, ejaculação, exercícios (ciclismo), câncer de próstata.
	SHBG
	MULHERES pré-menopausa : 27,8 a 146 nmol/L
MULHERES pós-menopausa : 12,0 a 166 nmol/L
HOMENS : 17,3 a 65,8 nmol/L 
	Valores aumentados: uso de medicamentos (estrogênios, tamoxifen, fenitoína, hormônios tireoidianos), hipertireoidismo, cirrose hepática, gravidez. 
Valores diminuídos: uso de medicamentos (androgênios, glicocorticóides, hormônio de crescimento), hirsutismo, síndrome do ovário policístico, hipotireoidismo, acromegalia, obesidade.
	T4 livre
	0,70 a 1,80 ng/dL
	O T4 livre corresponde a 0,02-0,04% do T4 total, estando precocemente elevado nas fases iniciais do hipertireoidismo, quando os níveis de T4 e T3 totais estão ainda dentro dos limites de normalidade.
Valores aumentados: hipertireoidismo.
Valores diminuídos: hipotireoidismo.
	Testosterona livre
	Feminino:
Pré- púberes: Sem valor de referência definido
Menacme:
Fase folicular : 0,18 a 1,68 ng/dL
Meio do ciclo : 0,3 a 2,34 ng/dL
Fase lútea : 0,17 a 1,87 ng/dL
Pós- menopausa : 0,19 a 2,06 ng/dL
Masculino:
Abaixo de 17 anos:Sem valor de referência definido
17 a 40 anos : 3,4 a 24,6 ng/dL
41 a 60 anos : 2,67 a 18,3 ng/dL
Acima de 60 anos : 1,86 a 19,0 ng/dL
	Valores aumentados: hirsutismo (mais de 30% das mulheres com hirsutismo apresentam testosterona total com níveis normais), tumor virilizante de adrenal, síndrome do ovário policístico.
Valores diminuídos: hipogonadismo.
	Testosterona total
	Homens adultos : 241,0 a 827,0 ng/dL
Meninos Pré-púberes*: Inferior a 30,0 ng/dL 
	Mulheres Adultas : 14,0 a 76,0 ng/dL
Meninas Pré-púberes : Inferior a 25,0 ng/dL
	Valores aumentados: hirsutismo idiopático (elevação discreta em mulheres), ovários policísticos, virilização, tumores ovarianos virilizantes (níveis muito elevados).
Valores diminuídos: hipogonadismo de origem testicular.
	
	Após 60 anos os valores de referência diminuem tanto no homem como na mulher.
OBS: Variações significativas de T são observadas quando as amostras são coletadas após as 12h00min.
	
	TGO
	Até 40,0 U/L
	Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de deficiência de piridoxal fosfato (ex. desnutrição, gravidez, doença hepática alcoólica).
Valores normais: angina pectoris, insuficiência coronariana, pericardite.
	TGP
	Homens: 
Até 41,0 U/L
	Mulheres: 
Até 31,0 U/L
	Valores aumentados: necrose celular hepática de qualquer causa, choque severo, insuficiência cardíaca, anóxia aguda (ex: estado asmático), trauma extenso, hepatite infecciosa e tóxica, icterícia obstrutiva, obstrução biliar, cirrose, carcinoma hepático, miosite, miocardite, distrofia muscular, doenças hemolíticas, trauma muscular moderado, abuso crônico do álcool, filariose, queimaduras severas, pancreatite severa.
Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de deficiência de piridoxal fosfato.
	Triglicerídeos
	02 a 9 anos: até 100,0 mg/dL
10 a 19 anos: até 130,0 mg/dL
> 19 anos
Ótimo: < 150,0 mg/dL
Limítrofe: 150,0 a 199,0 mg/dL
Alto: 200,0 a 499,0 mg/dL
Muito Alto: > 499,0 mg/dL
	Valores aumentados: dislipidemias, doenças hepáticas, xantomas, pancreatites, síndrome nefrótica, doenças de estocagem, hipotireoidismo, diabetes mellitus, alcoolismo, gota, gravidez, doenças agudas, uso de certos medicamentos (contraceptivos orais, estrogênios em altas dosagens, betabloqueadores, hidroclorotiazida, esteróides anabolizantes, corticosteróides). Certos valores estão associados a algumas condições (até 250, não associado a nenhum estado patológico; 250-500, associado à doença vascular periférica; superior a 500, associado a risco de pancreatites; superior a 1000, associado a hiperlipidemias, especialmente tipo I e V, risco de pancreatites; superior a 5000, associado a xantoma eruptivo, arco corneal, lipemia retinal e hepatoesplenomegalia).
Valores diminuídos: abetalipoproteinemias, desnutrição, alteração em hábitos dietéticos recentes (especialmente regimes), perda de peso recente, exercício vigoroso e uso de medicamentos (bloqueadores de receptores alfa-1).
Hipertrigliceridemia está associada com o uso de diuréticos (tiazidicos) e beta adrenérgicos.
	TSH
	1ªsemana de vida: até 25,000 uUI/mL
2ªsemana a 11 meses: 0,800 a 6,300 uUI/mL
1 a 5 anos: 0,700 a 6,000 uUI/mL
6 a 10 anos: 0,600 a 5,400 uUI/mL
11 a 15 anos: 0,500 a 4,900 uUI/mL
Adultos: 0,500 a 5,000 uUI/mL
Limite de detecção: 0,008 uUI/ml
	ode ser considerado o melhor exame isolado para a investigação de hipotireoidismo e hipertireoidismo. Na maioria dos pacientes com hipotireoidismo primário, os resultados de TSH são marcadamente elevados (3 a 100 vezes o normal).
Os resultados de um ensaio sensível para TSH que estão dentro dos intervalos de referência excluem a disfunção tireoidiana. No hipotireoidismo subclínico o TSH está elevado; o T4 livre, o T4 total e o T3 podem apresentar níveis normais. Nas mulheres com mais de 50 anos de idade a prevalência de hipotireoidismo subclínico é de 15 - 20%.
Variáveis fisiológicas que alteram os níveis de TSH: gravidez, idade, ritmo circadiano. Em alguns momentos na gravidez, o HCG compete com o TSH (funcionando como TSH), passando a dirigir a tireóide. Não é incomum encontrar, no primeiro e segundo meses da gravidez, TSH suprimido e T4 livre elevado com HCG >100.000 unidades.
	Elementos nutricionais no sangue
	
	
	Ácido fólico
	3,0 a 17,0 ng/mL
	Valores aumentados: dieta vegetariana, deficiência de vitamina B12, neoplasias.
Valores diminuídos: deficiência primária de folato dietético, hipertireoidismo, anemia perniciosa, alcoolismo, má nutrição, doenças hepáticas, deficiência de vitamina B12, hemodiálise crônica, doença celíaca adulta, anemia hemolítica, carcinomas, mielofibroses, gravidez.
	Cálcio iônico
	1,15 a 1,32 mmol/L
	Fatores que levam ao aumento do cálcio: hiperpatireoidismo primário, excesso de ingestão de vitamina D, vários tipos de malignidade.
 Fatores que levam a diminuição do cálcio: hipoparatireoidismo primário, pseudohipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, deficiência de magnésio, alcalose, após cirurgias, após transfusões, após hemodiálise.
	Cloro
	90,0 a 106,0 mEq/L
	Valores aumentados: administração de cloretos, acidose tubular renal e infusão salina excessiva.
Valores diminuídos: super-hidratação, insuficiência cardíaca congestiva, SIADH, vômitos, acidose respiratória crônica, doença de Addison, queimaduras, nefrite perdedora de sais, alcalose metabólica e uso de diuréticos.
	Cobre
	Criança < 6 meses: 20,00 a 70,00 ug/dL
de 6 meses a 6 anos : 90,00 a 190,00 ug/dL
de 6 anos a 12 anos : 80,00 a 160,00 ug/dL
Homem: 60,00 a 140,00 ug/dL
Mulher: 85,00a 155,00 ug/dL
	Valores aumentados: anemias (perniciosa, megaloblástica, ferropriva e aplástica); neoplasias; processos infecciosos agudos ou crônicos; cirrose biliar, doenças autoimunes, gravidez, uso de contraceptivos orais e outros medicamentos.
Valores diminuídos: nefrose (perda de ceruloplasmina urinária), doença de Wilson, leucemia aguda, algumas anemias ferroprivas e uso de medicamentos (ACTH e corticosteróides entre outros).
	 Cromo
	Cromo urinário:
VR*: até 5,00 ug/g de creatinina
IBMP**: até 30,00 ug/g de creatinina
*Valor de Referência para pacientes não expostos.
**Índice Biológico Máximo Permitido
Cromo sérico:
até 5,0 ug/L
	A exposição à pele pode provocar dermatite e ulceração. A ingestão resulta em vertigens, dor abdominal, vômitos, anúria, convulsões, choque ou coma.
Valores diminuídos: gravidez, crianças diabéticas.
	 Fósforo
	Adultos: 2,5 a 4,5 mg/dL
Crianças: 4,0 a 7,0 mg/dL
	Valores aumentados: diminuição da filtração glomerular, aumento de reabsorção tubular (hipoparatireoidismo primário e secundário, pseudohipoparatireoidismo, doença de Addison, acromegalia, anemia falciforme), aumento da liberação intracelular (neoplasias, lesão tecidual, doença óssea -fraturas, mieloma, doença de Paget, tumor ósseo osteolítico, infância), deficiência de magnésio.
Valores diminuídos: perda renal, diminuição da absorção inicial (má absorção, deficiência de vitamina D, resistência à vitamina D, desnutrição, vômitos, diarréia, antiácidos ligantes ao fosfato), absorção intracelular de fosfato.
	Magnésio
	Magnésio urinário:
24,0 a 255,0 mg/24h
Magnésio sérico:
1,58 a 2,55 mg/dL
	Valores aumentados: terapia diurética, hiperaldosteronismo, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, síndrome de Bartter, hipercalcemia, transplante de rim.
Valores diminuídos: diarréia crônica, desvio do intestino delgado, abuso de laxantes, desnutrição, alcoolismo.
	 Manganês
	Manganês sérico:
Até 2,0 ug/L
Manganês urinário:
Até 8,0 ug/L
	Valores aumentados: hepatite aguda, infarto do miocárdio.
Valores diminuídos: fenilcetonúria, malformação óssea (alguns pacientes). A deficiência de manganês não é uma ocorrência comum, pois as fontes alimentares prevêem uma provisão adequada deste elemento essencial.
	 Potássio
	3,9 a 5,1 mEq/L
Potássio urinário 24h:
25,0 a 125,0 mEq/24h
	Valores aumentados: infusão rápida de vitamina K.
Valores diminuídos: vômitos prolongados, diarréia, acidose tubular renal, insuficiência renal, síndrome de Fanconi, aldosteronismo primário ou secundário, síndrome de Cushing, administração de ACTH, cortisona ou testosterona.
	 Selênio
	20 a 190 ug/L
	Valores diminuídos: nutrição parenteral, gravidez, cirrose hepática, cardiomiopatia.
	 Sódio
	135,0 a 144,0 mEq/L
Sódio urinário 24h
40,0 a 220,0 mEq/24h
	Valores aumentados: perda excessiva de água através da pele, pulmões e rins (diabetes insipidus, acidose diabética, síndrome de Cushing, coma, doença hipotalâmica).
Valores diminuídos: diarreia, vômitos, abuso de diuréticos, pielonefrite crônica, acidose metabólica, acidose tubular renal, diurese osmótica, insuficiência adrenocortical primária e secundária.
	 Vitamina B12
	210,0 - 980,0 pg/mL
	Valores aumentados: insuficiência renal crônica, diabetes, insuficiência cardíaca grave, leucemias, alguns carcinomas, doenças no fígado. 
Valores diminuídos: deficiência de vitamina B12, síndromes de má absorção, dieta vegetariana, desordens congênitas, deficiência de ferro, deficiência de folato (ácido fólico).
	 Vitamina D3 + D2
	Deficiência: até 20 ng/mL
Insuficiência: de 21 a 29 ng/mL
Suficiência: de 30 a 100 ng/mL
NOTA: Valores de 25 hidroxi-vitamina D de 30 a 100 ng/mL são considerados suficientes por teremapresentado melhor correlação com a absorção de cálcio, densidade mineral óssea e níveis de PTH. Valores inferiores a 30 ng/mL podem ser indicativos de insuficiência ou deficiência, devendo ser correlacionados com a clínica e com os demais exames laboratoriais de avaliação do metabolismodo cálcio.
	Valores de 25 hidroxi-vitamina D de 30 a 100 ng/mL são considerados suficientes por terem apresentado melhor correlação com a absorção de cálcio, densidade mineral óssea e níveis de PTH.
Valores inferiores a 30 ng/mL podem ser indicativos de insuficiência ou deficiência, devendo ser correlacionados com a clínica e com os demais exames laboratoriais de avaliação do metabolismo do cálcio.
	 Zinco
	60,0 a 150,0 ug/dL
Zinco urinário:
Até 900 ug/g creatinina.
	Valores diminuídos: dermatite, alopecia, perda de peso, diarreia, infecção periódica, desordens neuropsiquiátricas, oligospermia, aumento dos níveis de amônia, retardamento de crescimento na infância, hipogonadismo, falta de apetite, letargia.
	Dosagem de metais
	
	
	Alumínio (sangue)
	Até 10,0 ug/L para pacientes normais.
Até 14,0 ug/L para pacientes expostos.
Para pacientes submetidos a tratamento hemodialítico o Sub Anexo C da Portaria n° 82, de 03 de janeiro de 2000, determina que:
1. A concentração sérica de alumínio deve ser determinada a cada ano, por meio de espectrometria de absorção atômica com forno de grafite.
2. Se o valor de alumínio sérico for menor que 30 ug/L manter a determinação dos níveis séricos a cada ano.
3. Se o valor do alumínio for igual ou maior que 30 ug/L realizar o Teste da Desferroxamina, realizando a dosagem de alumínio sérico a cada dois meses.
4. Se a diferença entre as duas dosagens for menor que 50 ug/L, manter as determinações de alumínioa cada ano.
5. Se a diferença entre as duas determinações de alumínio for maior que 50 ug/L deve ser feita a biópsia óssea seguida por tratamento por desferroxamina na dosagem de 10 mg/kg de peso por semana.
Método desenvolvido 'in house' pelo Alvaro Centrode Análises e Pesquisas Clínicas.
	A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.
	Arsênio (urina)
	VR*: até 10,0 ug/g creatinina
IBMP: até 50,0 ug/g de creatinina
*Valor de Referência para pacientes não expostos.
Método desenvolvido 'in house' pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.
	No sistema respiratório ocorre irritação com danos nas mucosas nasais, laringe e brônquios. Exposições prolongadas podem provocar perfuração do septo nasal e rouquidão característica e, a longo prazo, insuficiência pulmonar, traqueobronquite e tosse crônica.
No sistema cardiovascular são observadas lesões vasculares periféricas e alterações no eletrocardiograma.
No sistema nervoso, as alterações observadas são sensoriais e polineuropatias, e no sistema hematopoiético observa-se leucopenia, efeitos cutâneos e hepáticos.
Tem sido observada também a relação carcinogênica do arsênico com o câncer de pele e brônquios.
	Cádmio (urina)
	VR*: até 2,00 ug/g creatinina
IBMP**: 5,00 ug/g creatinina
*Valor de Referência para pacientes não expostos.
**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).
Método desenvolvido 'in house' pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.
	O cádmio acumula-se a nível tecidual, principalmente nos rins e fígado. No sangue, está presente principalmente nos eritrócitos (>95%). Indivíduos fumantes possuem níveis de cádmio mais elevados no sangue do que os não-fumantes.
A exposição aguda pela inalação resulta em sintomas respiratórios agudos (edema pulmonar, pneumonia intersticial proliferativa, colapso cardíaco). A ingestão crônica resulta em osteomalacia grave e disfunção renal semelhante a Fanconi.
	Chumbo (sangue)
	VR*: até 40,00 ug/dL
IBMP**: até 60,00 ug/dL
*Valor de Referência para pacientes não expostos.
**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).
Método desenvolvido 'in house' pelo Alvaro Centrode Análisese Pesquisas Clínicas.
	Há dois compartimentos principais onde o chumbo se deposita: o esqueleto e os tecidos conjuntivos. A interação com o esqueleto é íntima e sua meia vida pode atingir 20 anos, enquanto que nos tecidos conjuntivos a meia vida é de 120 dias. Acúmulo significativo pode ocorrer nos rins, medula óssea, eritrócitos e tecido nervoso periférico e central. A toxicidade do chumbo pode ocorrer na forma de uma série de sinais e sintomas, de modo inespecífico. A maioria das ações se dá a partir da ligação com proteínas corpóreas, alterando sua estrutura e função. Alterações comportamentais, gastrointestinais, nervosas, metabólicas, anêmicas, etc., são documentadas.
	Mercúrio (urina)
	VR*: até 5,0 ug/g de creatinina.
IBMP**: Até 35,0 ug/g de creatinina.
*Valor de Referência para pacientes não expostos.
**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).
Método desenvolvido 'in house' pelo Alvaro Centrode Análises e Pesquisas Clínicas.
	Interfere na síntese de Proteínas;
Sua forte afinidade pelos radicais sulfidrilas, amina, fosforil, carboxil provoca a inibição da síntese de proteínas, especialmente nos rins, a inativação de uma série de enzimas e lesão da membrana celular;
Seus principais efeitos deletérios decorrentes da deposição estão relacionados a sua poderosa ação nociva ao Sistema Nervoso Central.;
Provoca diminuição da síntese de proteínas no cérebro e aumento na liberação de diversos neurotransmissores.
	Níquel (urina)
	Até 2,0 ug/g creatinina
	Os sinais clínicos associados à intoxicação por níquel são: dispnéia, cianose (indício de gravidade), hipertermia, tosse, tontura, mal-estar generalizado, vômito, náuseas, pulso rápido, colapso, zumbidos, asfixia, apnéia, câncer pulmonar (casos crônicos), dermatite (casos crônicos), necrose cerebral, taquicardia, parada cardíaca, edema agudo e necrose pulmonar.
*Os valores podem variar de acordo com cada laboratório.

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