Buscar

Direitos Humanos - Aula 06 - O Que Importa é o Motivo - Imannuel Kant

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

O Que importa é o motivo: Kant
JUSTIÇA
Michael J. Sandel
Direitos Humanos
Utilitarismo – maior felicidade geral
Libertários - somos donos de nós mesmos
Kant – fundamento moral: uma coisa é condenar o sofrimento de uma criança porque ele reduz a felicidade geral e outra é condená-lo por ser moralmente inaceitável
Kant e Moralidade
Somente o prazer não pode ser um critério de acerto;
Interesses, vontade, desejos e preferências são fatores contingentes, não podem fundamentar princípios morais universais;
Fazer um homem feliz difere de fazê-lo bom;
Moralidade: íntima relação entre nossa capacidade de raciocínio e nossa capacidade de liberdade.
O Que é liberdade?
“Obedeça à sua sede”
Agir com liberdade é agir com autonomia;
Autonomia: lei que imponho a mim mesmo, não os ditames da natureza ou das convenções sociais;
Heteronomia: determinações exteriores;
Sem autonomia não pode haver responsabilidade moral. 
Pessoas e coisas
Refletir sobre bondes desgovernados e comer lagosta;
Determinações heterenômicas: nós somos instrumentos de desígnios externos;
Agir com autonomia confere à vida humana a sua dignidade;
Diferença entre pessoas e coisas.
Valor Moral da Ação
Não está na consequência, mas na intenção;
O que importa é o motivo e não uma causa exterior;
O que confere valor moral a uma ação é o dever;
Motivacão por inclinação x motivação por dever;
Inclinação: satisfação de vontades, preferências, desejos e apetites próprios.
Comerciante prudente
Agir honestamente para proteger a própria reputação - não enganar uma criança;
“A honestidade é a melhor política. E a mais lucrativa”
Princípio moral x prudência
Honestidade comprada não tem valor moral;
Só o dever confere valor moral a uma ação.
Manter-se vivo
Dever de preservar a própria vida;
Controlar o colesterol é ato de prudência, não ato moral;
Motivação por dever e inclinacão podem estar presentes simultaneamente em nossas ações;
É possível amar a vida e ainda assim preservá-la pela razão certa pelo dever de fazê-lo.
 Misantropo Moral
Dever de ajudar o próximo;
Boas ações advindas da compaixão não tem valor moral, embora corretas e cordiais;
Ajudar por prazer x ajudar por dever;
Altruísta ajuada também por compaixão;
O misantropo somente por dever.
Dever x inclinação
Concurso de soletração: menino alertou juízes de que soletrara errado uma palavra e com isto foi desclassificado;
Juízes o consideraram íntegro;
Ele disse que não quis se sentir um verme;
Se disse a verdade porque sabia que era a coisa certa, seu ato tem valor moral.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais