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O Que importa é o motivo: Kant JUSTIÇA Michael J. Sandel Direitos Humanos Utilitarismo – maior felicidade geral Libertários - somos donos de nós mesmos Kant – fundamento moral: uma coisa é condenar o sofrimento de uma criança porque ele reduz a felicidade geral e outra é condená-lo por ser moralmente inaceitável Kant e Moralidade Somente o prazer não pode ser um critério de acerto; Interesses, vontade, desejos e preferências são fatores contingentes, não podem fundamentar princípios morais universais; Fazer um homem feliz difere de fazê-lo bom; Moralidade: íntima relação entre nossa capacidade de raciocínio e nossa capacidade de liberdade. O Que é liberdade? “Obedeça à sua sede” Agir com liberdade é agir com autonomia; Autonomia: lei que imponho a mim mesmo, não os ditames da natureza ou das convenções sociais; Heteronomia: determinações exteriores; Sem autonomia não pode haver responsabilidade moral. Pessoas e coisas Refletir sobre bondes desgovernados e comer lagosta; Determinações heterenômicas: nós somos instrumentos de desígnios externos; Agir com autonomia confere à vida humana a sua dignidade; Diferença entre pessoas e coisas. Valor Moral da Ação Não está na consequência, mas na intenção; O que importa é o motivo e não uma causa exterior; O que confere valor moral a uma ação é o dever; Motivacão por inclinação x motivação por dever; Inclinação: satisfação de vontades, preferências, desejos e apetites próprios. Comerciante prudente Agir honestamente para proteger a própria reputação - não enganar uma criança; “A honestidade é a melhor política. E a mais lucrativa” Princípio moral x prudência Honestidade comprada não tem valor moral; Só o dever confere valor moral a uma ação. Manter-se vivo Dever de preservar a própria vida; Controlar o colesterol é ato de prudência, não ato moral; Motivação por dever e inclinacão podem estar presentes simultaneamente em nossas ações; É possível amar a vida e ainda assim preservá-la pela razão certa pelo dever de fazê-lo. Misantropo Moral Dever de ajudar o próximo; Boas ações advindas da compaixão não tem valor moral, embora corretas e cordiais; Ajudar por prazer x ajudar por dever; Altruísta ajuada também por compaixão; O misantropo somente por dever. Dever x inclinação Concurso de soletração: menino alertou juízes de que soletrara errado uma palavra e com isto foi desclassificado; Juízes o consideraram íntegro; Ele disse que não quis se sentir um verme; Se disse a verdade porque sabia que era a coisa certa, seu ato tem valor moral.
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