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anotações | ciência politica (diogo guanabara)

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2ºbimestre 
Professor: Diogo Guanabara
Ciência Política 
3) Soberania  
Antiguidade (?)
Idade Média
Duas "Soberanias" concomitantes: Real e Senhorial.
Modernidade
"Soberania absoluta e perpétua". - Jeans Bodin
"O povo como soberano". - Rousseau 
Perspectiva política: poder incontrastável de querer coercitivamente e de fixar 
competências. 
Obs. sem preocupações éticas e jurídicas. 
Perspectiva jurídica: poder de decidir em última instância sobre a eficácia do Direito.
Perspectiva culturalista: poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência. 
Características da soberania
a) Una
b) Originária 
c) Indivisível 
d) Inalienável 
e) Imprescritível 
4) Poder Político 
"Poder é o conjunto dos meios que permitem conseguir os efeitos desejados". - Bertrand Russel
"Poder é a capacidade de impor a própria vontade". - Max Weber 
Poder Econômico: tem poder aquele que se vale da posse dos meios de produção, dos instrumentos através dos quais a riqueza é construída. 
Poder Ideológico: é aquele que se funda sobre as influências que as ideias têm sobre as pessoas.
Poder Político: é aquele que se funda sobre a posse dos instrumentos através dos quais se exerce a Coação jurídica. 
A legitimidade do poder político
Fundamento Tradicional
Obediência se justifica pela tradição.
Fundamento Carismático
Obediência se justifica em razão das qualidades pessoais do líder.
Fundamento Legal/Racional
Crença na legalidade e existência de um procedimento jurídico que permite a identificação do Direito. 
Para Hans Kelsen "Poder do político = poder do império, poder do Estado".
Poder de submeter os homens, ligando sua conduta a um dever jurídico. 
Ordem Estatal é a ordem Suprema. Admite qualquer conteúdo.
Legitimidade do Poder Político: todos os homens estão submetidos as normas. 
5) Finalidade
O "bem comum".
Realização global do ser humano.
Separação de Poderes 
Pensadores Históricos:
 Aristóteles
O governo tem três funções básicas: cuidar da deliberação sobre assuntos públicos, de funções públicas e de resoluções de disputas internas. Acreditava que essas funções deveriam ser exercidas por uma mesma pessoa.
John Locke
Na visão de Locke a função do poder político está em 4 níveis: criação de leis (Legislação), execução dessas leis, relação com outros Estados e decisões urgentes (Poder Prerrogativo). Em paralelo, é possível que essas funções sejam divididas entre o Parlamento, que exerceria a função legislativa, e a Coroa as demais. 
Montesquieu
O Poder Executivo deve governar/administrar/relações exteriores, o Parlamento deve ser encarregado da Legislação e por fim, os Tribunais devem cuidar da Jurisdição. 
Poder Judiciário
“Poder executivo das coisas que dependem do Direito Civil”. 
Neutralização do Poder Judiciário: 
Formação dos Tribunais (Júri).
Modo de decidir: “Juiz boca-da-lei”. 
Ou seja, juízes são seres inanimados que não podem moderar nem sua força nem seu rigor.”
Poder Legislativo
Diferentemente do Judiciário que se neutraliza individualmente, o Legislativo neutraliza-se em parceria com o Executivo.
O povo não é capaz de gerir os “negócios públicos”. A democracia precisa ser representativa. 
Objetivo: fazer leis e fiscalizar o monarca. 
Poder Executivo
“Poder executivo das coisas que dependem do direito das gentes”.
Manutenção nas mãos de uma pessoa. 
Os americanos utilizam a ideia de Montesquieu, substituindo o monarca por um presidente da república, em seguida, várias outras nações seguem a mesma linha. 
A neutralização dos poderes Legislativo e Executivo se dá da seguinte forma: autolimitação no Poder Legislativo em um primeiro momento (Câmera Alta, vulgo aristocracia, e Câmera Baixa, vulgo povo, precisam concordar), em seguida o Executivo recebe a liberdade de vetar normas do Parlamento e assim surge a necessidade de caminhar juntos. 
Formas de Estado 
Duas principais formas:
Estado Unitário: centro de ordenamento muito bem definido. 
Divide-se em:
. Estado Unitário “puro”: governo altamente centralizado, onde o poder emana exclusivamente de um ponto e a periferia fica a parte de todas as decisões. 
. Estado Desconcentrado: o centro das decisões escuta outros menores centros periféricos. 
. Estado Descentralizado Administrativamente: regiões periféricas gozam de uma pequena parcela de autonomia. Algumas decisões da periferia não podem ser alteradas pelo centro. 
Estado Composto: poder dispersado. Várias soberanias que funcionam em concomitância. 
Divide-se em:
. União de Estados (pessoal ou real): forma de Estado em que Estado soberanos se unem a partir de uma justificativa a partir de critérios pessoais ou reais. Na união pessoal a junção dos Estados se dá em torno de um monarca. Já na união real apenas um Estado conserva sua soberania e os outros tornam-se submissos. 
. Confederação: junção de dois ou mais Estados mediante um Tratado, pacto ou Convenção, e com vistas a obter um resultado. Admite a secessão (entrada e saída a qualquer momento) e todos os entes confederados possuem soberania.
. Federação: Estado soberano composto por entes federativos autônomos politicamente. Ou seja, os entes detêm de soberania (qualidade conferida ao Estado de ser soberano dentro de seu território) e autonomia (liberdade vigiada).
Sendo assim, o que de fato diferencia a Confederação da Federação consiste na Constituição, os Tratados Internacionais, o direito a secessão e o órgão de cúpula do Poder Judiciário específico para dirimir controvérsia entre os entes federativos. 
Obs. O que leva um Estado a uma configuração e outra são, basicamente, os seus propósitos baseando-se em seu histórico.
Origem do Estado Federal
Confederação Norte-Americana. As 13 colônias assinam um tratado (The Articles of Confederation) firmando-se como uma confederação para unir forças e assim não perder sua independência para o Estado inglês. 
Sistema de Governo
O que é governo?
“Face visível” do Poder Político do Estado ou conjunto de órgãos do Estado que colocam em prática as deliberações dos órgãos legislativos. 
 Parlamentarismo
Não foi fruto de uma teoria concebida, apenas aconteceu no final do século XIX na Inglaterra com o parlamentarismo inglês. 
O poder executivo divide-se em Chefia de Governo (confiada a um primeiro ministro e com hipótese de demissão) e Chefia de Estado (confiada a um monarca ou a um presidente da república). 
O Parlamento consiste em um órgão legislativo que pode ser dissolvido a qualquer momento por um dos seguintes motivos: quando o primeiro ministro quer reconstruir sua maioria, recebe um voto de desconfiança ou através de uma convocação de eleições pelo chefe de Estado. Dessa forma, cria-se uma atmosfera de instabilidade. 
O sistema apresenta como característica positiva ser uma organização mais racional e menos personalista, entretanto seu lado negativo consiste na fragilidade e instabilidade do governo. 
Presidencialismo
Não foi fruto de uma teoria preconcebida. 
Criação norte-americana no séc. XVIII. 
Rejeição a monarquia parlamentarista inglesa. 
Grande influência do pensamento de Montesquieu. 
Sistema de governo que concentra a soberania popular e mecanismo que impedia a concentração do poder político. 
Separação de poderes com sistema de freios e contrapesos. 
Poder executivo exercido exclusivamente pelo presidente da república. Ou seja, esse realiza a função de chefe de governo, chefe de Estado e de chefe da administração pública, resultando em uma liderança unipessoal. 
O presidencialismo norte-americano se inspira no modelo de Estado de Montesquieu, substituindo apenas o monarca, chefe do poder executivo, por um Presidente da República eleito de forma democrática. 
Esse sistema galgou resultados satisfatórios nos Estados Unidos da América, contudo em território brasileiro não obteve o mesmo sucesso. O maior objetivodos norte-americanos era oferecer uma maior soberania popular através das eleições diretas. 
É válido salientar que esse presidente é escolhido sempre para atuar em um prazo já pré-estabelecido e possui o poder de veto, isto é, a liberdade de vetar deliberações do poder legislativo. 
Aqueles que defendem o presidencialismo como modelo ideal de governo argumentam que esse consiste em um sistema rápido em suas decisões, com um maior aproveitamento das possibilidades do Estado e com maior energia na aplicação das decisões, já que o executivo também tem meios de aplica-las. 
Já aqueles que são contra o presidencialismo como modelo ideal de governo argumentam que esse consiste em uma “ditadura” a prazo fixo, já que o Presidente da República atua sem responsabilidade perante ao Parlamento e em paralelo o fato de que o executivo tudo fará para ter o apoio do legislativo (propina, chantagens, etc.). 
Regimes Políticos
 Democracia
Democracia Ateniense:
Governo = Assembleia (ekklesia) que tomava decisões diretamente.
Povo = Homens maiores de 20 anos.
Democracia Clássica (ideais básicas):
São Tomás de Aquino: participação efetiva do povo na tomada de decisões que afetam todos.
Tocqueville: governo democrático baseia-se na soberania absoluta da maioria. 
Rousseau: as deliberações políticas devem ser entregues diretamente ao povo. 
Biscaretti di Rufffia: funda-se na ideia de autogoverno, no ordenamento jurídico e na opinião pública. 
Carl Joaquim Friedrich: democracia constitucional não concede todo poder a maioria. 
Exige participação da minoria. 
Governo de todos para todos.
Importância das minorias (fomento do diálogo político e fiscalização da deliberação da maioria). 
Democracia e diálogos necessários:

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