Buscar

UNIDADE I Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o Estágio Supervisionado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prática de Ensino nos 
Anos Iniciais do Ensino 
Fundamental
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Julia de Cassia Pereira do Nascimento
Revisão Textual:
Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco
Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental 
e o Estágio Supervisionado
• Introdução
• Formação do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental a 
partir das observações nos estágios;
• Professor gestor da sala de aula;
• Pluralidade cultural e orientação sexual.
Organizar informações e produzir saberes que possibilitem a crítica e 
discussões na Disciplina Prática de ensino nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental, com propostas pedagógicas voltadas ao professor 
como gestor da sala de aula e o trabalho com a pluralidade cultural 
e orientação sexual a partir das observações em campo durante o 
estágio supervisionado.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Caro(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) às nossas discussões sobre Prática de ensino nos anos iniciais do 
Ensino Fundamental!
Saiba que esta Disciplina tem como propósito auxiliá-lo(a) a organizar informações 
e produzir saberes que possibilitem a crítica e discussões nesta Disciplina, com 
propostas pedagógicas voltadas ao professor como gestor da sala de aula e o 
trabalho com a pluralidade cultural e orientação sexual a partir das observações em 
campo durante o estágio supervisionado, oferecendo-lhe contato com as discussões 
mais recentes dessa área; além de lhe proporcionar momentos de leitura – textual e 
audiovisual – e reflexão sobre os temas que serão aqui discutidos, contribuindo com 
sua formação continuada e trajetória profissional.
Esta Disciplina está organizada em quatro unidades, cujo eixo principal será [nominar 
o eixo], ou seja, que dê conta da prática de ensino nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental, com discussões sobre a mencionada prática de ensino e o estágio 
curricular supervisionado, etapas voltadas à formação do professor dos anos iniciais 
do Ensino Fundamental, privilegiando as práticas pedagógicas necessárias para o 
trabalho nesse nível de ensino, é o que você encontrará nas próximas unidades.
Lembre-se: você é responsável pelo seu processo de estudo. Por isso, aproveite ao 
máximo esta vivência digital!
ORIENTAÇÕES
Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental e o Estágio Supervisionado
UNIDADE Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o 
Estágio Supervisionado
Contextualização
Você já pensou na diversidade que existe em 
nosso país?
Como o professor pode trabalhar com diferentes 
culturas, crenças e orientações sexuais?
Como desenvolver e administrar o trabalho em 
sala de aula?
Vamos conhecer um pouco mais sobre esse 
trabalho do professor?
Bom estudo!
6
7
Introdução
É indiscutível a expectativa dos alunos dos cursos de formação de professores, 
especialmente no caso do curso de Pedagogia, sobre a atuação em sala de aula. 
Inúmeros estudantes questionam quando e de que forma aprenderão a ensinar. 
Tal expectativa é realmente esperada, pois se entende que, ao término do 
curso, os alunos deverão ter adquirido conhecimento e práticas que possibilitem o 
domínio do exercício da profissão escolhida. Esse contexto nos leva a refletir sobre 
a importância da teoria e da prática nesse aprendizado.
Aprender a ser professor pede que se construa conhecimentos a partir do 
diálogo entre teoria e prática, ou seja, entre o que se aprende na universidade e 
o que se vivencia no momento dos estágios. Esses conhecimentos não podem vir 
somente dos livros. 
É preciso que o aluno e futuro professor vivencie o momento do estágio curricular 
com atenção e comprometimento, a fim de que nas observações e convivência 
na escola onde está realizando o estágio, possa ponderar sobre os valores, a 
organização e o funcionamento da instituição de ensino, além de examinar as 
ações e o trabalho desenvolvido pelos professores, gestores, comunidade e os 
próprios alunos.
Tal conhecimento, construído a partir da observação, deverá necessariamente 
servir de base para as reflexões a partir dos referenciais teóricos e discussões 
propiciadas na disciplina Prática de ensino.
A prática de ensino e o estágio propiciam aos alunos, mesmo aqueles que já 
exercem a docência, a construção de novos saberes e a formação da identidade 
profissional. Por tais motivos, pode-se afirmar que ambos são muito importantes 
na motivação à reflexão do futuro professor, desenvolvendo o que denominamos 
práxis pedagógica.
Importância da Prática de Ensino na 
realização do Estágio
É muito importante que o aluno, futuro docente, possa observar as práticas 
dos professores em exercício nos anos iniciais do Ensino Fundamental para, 
posteriormente, fazer suas colocações e discutir tais práticas na disciplina Prática 
de ensino. 
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, utilizamos os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCN) como orientação para a prática em sala de aula. Esse documento 
serve de base às escolas e aponta ao professor as estratégias e os conteúdos que 
podem ser trabalhados em diferentes disciplinas.
7
UNIDADE Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o 
Estágio Supervisionado
Aliás, trata-se de uma característica dos professores dos anos iniciais do Ensino 
Fundamental, atualmente formados nos cursos de Pedagogia e que merecem um 
olhar diferenciado por desenvolverem um trabalho ligado a todas as disciplinas; 
talvez por esse motivo, conhecidos como professores polivalentes.
Tal profissional precisa saber atuar com diferentes saberes, tais como o 
conhecimento sobre seus alunos, suas aprendizagens e o desenvolvimento desses; 
sobre os conteúdos que lecionará; sobre como lecionar tais conteúdos e sobre suas 
próprias necessidades enquanto educador em constante processo de formação e 
de transformação em seus inúmeros aspectos.
O estágio é um momento fundamental na formação profissional. Por esse motivo, 
entende-se que nesse momento o futuro professor pode encontrar subsídios que 
o sustentem na prática docente, no desenvolvimento de um trabalho polivalente, 
tendo em vista sua atuação nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos diferentes 
campos do conhecimento.
Entende-se também que a constituição do professor não pode se restringir às 
teorias estudadas no curso de formação ou somente a partir das experiências 
vivenciadas durante a curta experiência do estágio. No entanto, é na observação 
do professor em sala de aula que o licenciando tem contato direto com a realidade 
do trabalho docente, podendo refletir melhor sobre as competências e habilidades 
que precisará desenvolver para assumir a profissão de educador. 
A formação de um professor é um processo permanente e, como tal, requer 
um esforço contínuo de superação, na medida em que devemos nos questionar 
constantemente a respeito de nossas práticas e nossos modos de compreender 
a docência. Dessa forma, podemos avaliar a importância do estágio para o 
desenvolvimento profissional, assim como da interação ocorrida na disciplina Prática 
de ensino, onde ocorrem discussões, trocas de saberes e um processo contínuo 
e necessário de reflexão crítica acerca das práticas e reconstruções pessoais. Sob 
essa perspectiva, o estágio e a prática de ensino surgem como oportunidades, 
entre tantas que aparecerão para o desenvolvimento e crescimento do professor 
em formação; razão pela qual a disciplina Prática de ensino é tão importante 
para o aluno e futuro professor. Trata-se do momento, em sua formação, no qual 
poderá confrontar a teoria aprendida na universidade com a prática vivenciada 
nos estágios.
As tarefas de constante observação da ação do professor em sala de aula, 
reflexão sobre esta ação em relação às teorias estudadas, construção de novas 
ações e reflexões correspondem a um ciclo de ação-reflexão-ação,o qual os teóricos 
chamam de práxis pedagógica.
8
9
A Práxis Pedagógica
Pinto e Fontana (2002) consideram que o estágio e a prática de ensino 
convergem para os saberes, histórias de vida e experiências tanto individuais quanto 
coletivas. Ressaltam também que por meio das atividades e discussões propiciadas 
na disciplina Prática de ensino, o trabalho realizado na escola e a produção de 
conhecimento permitem mostrar que as ideias e os ideais de professores da 
Educação Básica, da universidade e alunos estagiários se encontram e, em alguns 
momentos, confrontam-se em suas reflexões e ações.
Vamos então refletir um pouco sobre o conceito de práxis:
A prática está inserida na execução de qualquer tarefa e com a profissão docente 
não é diferente, pois o professor se utiliza de prática e métodos no desenvolvimento 
de suas aulas, no processo de ensino. O trabalho docente é, portanto e ao mesmo 
tempo, prática e ação.
 A prática mostra-se como uma atividade sistemática que se constrói a partir da 
cultura da escola. Seu objetivo é permitir a construção do conhecimento, nas aulas, 
em atividades ou projetos que são desenvolvidos tanto pelo professor quanto pela 
própria escola.
Com relação à ação, está mais ligada à subjetividade do professor, às suas 
próprias iniciativas, sendo essencial para o processo reflexivo sobre a prática.
Vemos então que é preciso que o professor reflita para construir a prática 
necessária para o ensino na sala de aula, a fim de que a mesma leve à aprendizagem. 
Colocando em ação essa prática, o professor, por meio da reflexão, poderá analisar 
se tal prática atende aos seus objetivos.
Portanto, por meio de um processo contínuo de reflexão-ação-reflexão, surge 
a chamada práxis docente. A práxis permite que professor se torne sujeito do 
processo, uma vez que não mais se prende apenas aos conteúdos abordados pelo 
currículo, mas se transforma em agente de mudanças, utilizando seu senso crítico 
e reflexão para atender às necessidades que os alunos mostram durante a ação.
Com isso, o professor pode, por meio da reflexão sobre a própria prática, 
pesquisar seu trabalho e ressignificá-lo para que haja mais qualidade em seu 
desenvolvimento e aplicação. 
É importante destacar que, ao realizarem o estágio, certamente muitos alunos se 
defrontam com professores acomodados em uma prática que é reproduzida há tempos, 
repetindo as ações em sala de aula, o que contraria o conceito de práxis aqui descrito.
Na verdade, o que se espera de um bom professor é que lute para ultrapassar 
as barreiras de uma prática pré-estabelecida, buscando métodos diferenciados, que 
tragam a reflexão como forma de compreender a realidade, na construção de um 
diálogo pedagógico que leve à crítica e à reflexão. 
9
UNIDADE Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o 
Estágio Supervisionado
Situações vivenciadas nos Estágios
Quando o aluno de Pedagogia está na universidade, no processo de formação 
profissional, espera-se que a qualidade em sua formação se relacione ao 
favorecimento da articulação entre a teoria disponibilizada e discutida nas aulas da 
Graduação e as práticas sociais vivenciadas na realização do estágio, a fim de que 
o graduando aprenda a refletir e agir a partir da apropriação que faz da teoria e da 
prática, o que permitirá a realização da práxis pedagógica ou educativa. 
Discutir o estágio e a prática de ensino na formação docente é importante na 
medida em que nesse tipo de atividade os alunos poderão vivenciar situações em 
seu futuro local de trabalho. Conforme destaca Curi (2011, p. 78), a formação do 
professor se inicia antes mesmo de o aluno frequentar o curso de Graduação.
O professor é o único profissional que vai trabalhar no mesmo ambiente 
em que foi formado, por esse motivo carrega marcas de toda sua vivência 
naquele ambiente, incluindo de seus professores (bons ou ruins). Muitas 
vezes ele se espelha em situações vivenciadas na sua formação anterior ao 
curso de Graduação. Cada professor possui uma experiência própria de 
situações de aprendizagem ou de dificuldades [...] aspectos individuais [...] 
constitutivos de sua formação, ou seja, os conhecimentos dos professores 
são provenientes de várias fontes e construídos em tempos diferentes.
É preciso então vivenciar e entender o estágio como uma oportunidade de agir 
e refletir, na constituição da práxis, que certamente oferecerá ao futuro professor 
uma formação mais completa e contextualizada, possibilitando o desenvolvimento 
de competências pedagógicas e sua inserção no mundo do trabalho.
Por esse motivo, é importante que o futuro professor, ao realizar o estágio 
nos anos iniciais do Ensino Fundamental, direcione seu olhar para a prática 
pedagógica do professor que acompanha, a fim de que possa adquirir a prática 
profissional e a competência pedagógica necessária à formação de sua postura e 
identidade docente.
É preciso também que o licenciando observe alguns focos importantes do 
trabalho nesse nível de ensino. Tais focos se baseiam nas orientações contidas nos 
PCN e que devem nortear o trabalho desses profissionais, a saber:
 · O professor como gestor em sala de aula;
 · Orientação sexual e pluralidade cultural;
 · Alfabetização e letramento na Educação e Jovens e Adultos (EJA);
 · Produção textual e oralidade;
 · Arte e o lúdico;
 · Ensino de Geografia e História;
 · Ciências Naturais e questões didáticas;
10
11
 · Prevenção e meio ambiente;
 · Matemática: números e operações;
 · Matemática: medidas e Geometria;
 · A utilização de tecnologias em sala de aula.
Um ponto muito discutido pelos profissionais da educação é a questão do 
trabalho do professor em sala de aula, sua postura e seus conhecimentos. 
Vamos refletir nesta Unidade dois focos: 
O professor como gestor em sala de aula A orientação sexual e pluralidade cultural.
Professor como Gestor em sala de aula
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) n.º 9.394/96, 
em seu Artigo 14 orienta à participação de todos na gestão da escola, em uma 
perspectiva democrática: 
Art. 14º - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão 
democrática do ensino público na Educação Básica, de acordo com as 
suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: 
I - Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto 
pedagógico da escola; 
II - Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares 
ou equivalentes (BRASIL, 1996).
Esta orientação legal trouxe um novo pensamento educacional, originando uma 
cultura escolar que estimula os professores à participação na organização do trabalho 
escolar, além de suas atribuições normais nas atividades de sala de aula. 
Quando mencionamos gestão da educação, entende-se que essa ação se refere 
à organização de espaços, trabalhos, currículos, participação e tomadas de decisão 
sobre diferentes assuntos e situações dentro do âmbito escolar.
Tal gestão precisa se desenvolver essencialmente na sala de aula, sob a supervisão 
do professor, pois é lá que se realiza o que foi planejado no projeto pedagógico 
da escola e onde o professor encontra recursos para repensar sua prática e tomar 
novas decisões. 
Libâneo (2004) ressalta que a concepção democrático-participativa sugere um 
trabalho conjunto da escola, na figura da direção, professores e demais profissionais 
da educação, de acordo com a posição e atribuição de cada um, na busca dos 
objetivos educacionais comuns.
11
UNIDADE Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o 
Estágio Supervisionado
Entende-se, portanto, que a gestão em sala de aula apresenta-se como uma extensão 
da gestão escolar, constituindo-se em um espaço no qual o professor coordena e 
administra as ações, a fim de que possa ser produzido conhecimento, vivenciados 
comportamentos democráticose promovida a aprendizagem e crescimento dos 
alunos. Nesse espaço, tanto o professor quanto os alunos poderão agir e pensar 
coletivamente, isso porque a construção de uma gestão democrática, levando-se em 
conta a organização do trabalho escolar, deve visar os interesses coletivos.
Essa nova organização, que coloca o professor como gestor de seu espaço em 
sala de aula, não depende apenas desse, mas da atuação de todos os setores da 
escola, orientados e incentivados pelo diretor, como gestor democrático. 
No que diz respeito à sala de aula, é preciso que o professor-gestor esteja 
comprometido com o que foi combinado e acertado coletivamente na escola, além 
de se comprometer com a construção do espaço em sala de aula, apropriado 
para a aprendizagem dos conteúdos e construção do conhecimento por parte dos 
alunos e de sua própria práxis. 
Libâneo (2004) define o ensino como uma atividade conjunta de professores 
e alunos sob a supervisão e direção do professor, tendo a finalidade de fornecer 
os meios necessários para que os estudantes possam assimilar conhecimentos, 
habilidades, atitudes e convicções. Por esse motivo, o autor afirma que tanto o 
ato educativo quanto o trabalho pedagógico não são – e não podem ser – neutros 
para que não se constituam em práticas repetitivas, sem compromisso com o 
crescimento discente.
Por isso, o trabalho pedagógico na sala de aula deve sempre estar em articulação 
com o projeto pedagógico da escola, as orientações curriculares, as práticas 
pedagógicas mais indicadas para aquela turma e, especialmente, as necessidades 
individuais e coletivas de cada turma, pensando na formação para a cidadania e na 
sociedade que estamos ajudando a construir. 
Ensinar envolve ações administrativas, de modo que o professor, diariamente, 
toma decisões de forma intencional e sistemática, na escolha do conteúdo a ser 
trabalhado em determinada aula, nas estratégias, recursos, organização do espaço, 
na realização daquilo que planejou, na condução do processo de ensino, na reflexão 
sobre suas ações, na construção de novas ações e no replanejamento.
Essa é a maneira que o professor utiliza para ser o gestor da sala de aula, 
planejando e orientando o modo como os alunos deverão se conduzir nesse espaço 
para que possam desenvolver as atividades propostas e, dessa forma, garantirem a 
sistematização do saber.
Por fim, considera-se que um professor-gestor multiplica suas aulas, deixando-
as interessantes, prendendo a atenção e estimulando a participação dos alunos. 
Ao se deparar com dificuldades de gerenciar a sala de aula, muitos docentes são 
acometidos pelo desânimo, mas é preciso que estejam comprometidos com o 
aprimoramento das aulas.
12
13
O professor deve estudar, analisar, colocar em prática novas técnicas, métodos 
ou pesquisas e assim, por meio de seu trabalho, mostrar aos alunos a importância 
do exercício da cidadania, da visão analítica e crítica, da relevância da reflexão no 
entendimento do contexto no qual estamos inseridos. 
Deve ainda estar articulado com as novas exigências educacionais deste século, 
a fim de preparar os alunos para uma sociedade cognitiva, onde o conhecimento 
será a base das competências do futuro.
Pluralidade Cultural 
Além de ser muito vasto em termos territoriais, o Brasil recebeu, ao longo de 
nossa história, imigrantes de variados países, o que contribuiu para uma grande 
diversidade étnica e cultural.
Hoje convivemos com diferentes formas de viver e pensar, assim como distintas 
etnias, entre índios, afrodescendentes, imigrantes, além das diferenças encontradas 
na população urbana, nos sertanejos, caiçaras etc.
Pensando nessa diversidade e nas díspares culturas que as escolas recebem, as 
quais os professores devem trabalhar e valorizar em sala de aula, o governo federal 
dedicou um documento especial nos PCN para o tema pluralidade cultural. Assim, 
refletiremos sobre esse tema e seu trabalho em sala de aula.
Muito embora convivamos desde o início de nossa história com diferentes povos e 
culturas, é sabido que muitos brasileiros sofrem com a exclusão social e discriminações 
por suas diferenças.
O trabalho proposto pelos PCN na questão da pluralidade cultural busca ressaltar 
nossas heranças culturais, além de propiciar a formação de uma mentalidade própria 
em nossos jovens e crianças, buscando a superação da discriminação e exclusão.
É importante que escola e professor percebam a necessidade de se vivenciar a 
pluralidade de nossa cultura, dando especial atenção à elaboração de seus projetos 
e programas educacionais, levando em conta as realidades de cada comunidade 
escolar, adaptando ou acrescentando conteúdos que possam valorizar tais realidades, 
colaborando no desenvolvimento discente.
Os PCN ressaltam a importância do cuidado e atenção no tratamento desse tema:
Convém lembrar que, por se tratar de Ensino Fundamental regular, 
portanto de crianças, pré-adolescentes e adolescentes, é preciso especial 
atenção para trabalhos voltados para a formação de novas mentalidades, 
voltados para a questão dos Direitos Universais da Pessoa Humana, da 
consolidação democrática do Brasil, da valorização de todos os povos e 
grupos humanos que formam a população brasileira, do pleno respeito 
a todo cidadão, nas diferentes esferas da vida. Pela dificuldade do tema, 
há que se lidar com cuidado, para garantir um tratamento objetivo e 
compreensivo daqueles aspectos considerados mais relevantes em cada 
região, localidade, escola, classe (BRASIL, 1997a, p. 22).
13
UNIDADE Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o 
Estágio Supervisionado
O trabalho com o tema pluralidade cultural deve levar à reflexão sobre nossa 
sociedade, sobre as relações pessoais que nessa se estabelecem, permitindo que 
o aluno conheça o Brasil, um país complexo, com diferentes etnias e culturas que 
precisam ser valorizadas, com desigualdades socioeconômicas e, especialmente, 
com relações sociais discriminatórias e excludentes.
Esse tema provoca muitas discussões na sociedade e nas mídias, mas nas escolas 
devemos pensar que, por ser um local de formação, deve-se buscar mudança 
de atitudes, desenvolvendo nas crianças e jovens o pensamento democrático, o 
entendimento e o respeito às pessoas que formam nosso país, “[...] suas vidas 
e seus trabalhos, suas histórias de sofrimentos e lutas, de conquistas e perdas, 
ressaltando que o patrimônio humano da nação é o bem maior a ser cuidado, 
protegido e promovido” (BRASIL, 1997a, p. 23).
Buscando contribuir para a construção da cidadania em nossa sociedade, os 
PCN propõem o trabalho direcionado ao desenvolvimento de algumas capacidades. 
A orientação dos PCN é de que o professor desenvolva seu trabalho 
levando em conta os seguintes blocos de conteúdo:
 · Pluralidade cultural e a vida das crianças no Brasil;
 · Constituição da pluralidade cultural no Brasil e situação atual;
 · O ser humano como agente social e produtor de cultura;
 · Pluralidade cultural e cidadania.
Conheça os objetivos propostos pelos PCN para o trabalho com pluralidade cultural para o Ensino 
Fundamental (BRASIL, 1997a, p. 40), assim como os objetivos específicos a serem trabalhados 
com cada um dos blocos de conteúdo, no volume 10.1 dos PCN (BRASIL, 1997a, p. 47-61), esse 
Disponível em: http://goo.gl/WLs91Z
Ex
pl
or
Ressaltamos que os PCN (BRASIL, 1997a, p. 65) destacam que para o 
desenvolvimento e discussão desse tema nos anos iniciais do Ensino Fundamental, 
é preciso que se crie na escola, especialmente na sala de aula, uma relação dialógica 
cultural, com base no respeito mútuo. 
Além disso, o professor deve levar os alunos a perceberem que não existe uma 
só cultura, aprendendo a conhecer cada cultura na sua totalidade, dentro de cada 
contexto social no qual nasceram e foram produzidas.
Por fim, o professor deve fazer usode diferentes materiais e fontes de pesquisa, 
levando até os alunos livros, revistas, objetos de cultura, ou até mesmo pessoas que 
resgatem memórias culturais. Tal postura permitirá que as crianças conheçam e 
respeitem mais a pluralidade cultural existente em nosso país, sem se prenderem a 
visões limitadas ou à falta de materiais e livros didáticos. 
14
15
Orientação Sexual
O tema orientação sexual é assim discutido no volume 10.2 dos PCN:
Ao tratar do tema orientação sexual, busca-se considerar a sexualidade 
como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no 
ser humano. Engloba o papel social do homem e da mulher, o respeito 
por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e 
vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da Aids e da gravidez 
indesejada na adolescência, entre outros, que são problemas atuais e 
preocupantes (BRASIL, 1997b, p. 3).
É impossível ignorarmos a curiosidade e manifestações de sexualidade presentes 
em todas as faixas etárias. Porém, muitos profissionais da educação não levam em 
conta as perguntas discentes sobre o tema, entendendo que a discussão deve ser 
responsabilidade exclusiva da família.
Todavia, pensando na educação compartilhada, ou seja, que deve acontecer 
entre escola e família, os PCN destacam que:
A oferta, por parte da escola, de um espaço em que as crianças possam 
esclarecer suas dúvidas e continuar formulando novas questões contribui 
para o alívio das ansiedades que muitas vezes interferem no aprendizado 
dos conteúdos escolares. Se a escola que se deseja deve ter uma visão 
integrada das experiências vividas pelos alunos, buscando desenvolver o 
prazer pelo conhecimento, é necessário que ela reconheça que desempenha 
um papel importante na educação para uma sexualidade ligada à vida, à 
saúde, ao prazer e ao bem-estar, que integra as diversas dimensões do ser 
humano envolvidas nesse aspecto (BRASIL, 1997b, p. 7).
Desenvolver um trabalho de orientação sexual nas escolas deve visar a promoção 
da saúde das crianças e dos adolescentes. Esse trabalho poderá prevenir também 
problemas sérios que alcançam crianças e jovens, tais como abuso sexual ou mesmo 
gravidez prematura.
Quando as crianças e jovens têm um espaço de discussão e conhecimento, 
propiciado pela orientação sexual nas escolas, podem refletir sobre sua própria 
sexualidade, aprender cuidados preventivos e, nesse ponto, entender melhor sobre 
o seu hoje e o seu amanhã. 
A sexualidade é importante no desenvolvimento e na vida das pessoas, é algo 
inerente, que desponta desde o nascimento, construindo-se ao longo da vida. Por 
esse motivo, tal desenvolvimento é influenciado pela cultura do indivíduo, a forma 
de pensar de sua família, seus valores. 
A proposta de orientação sexual contida nos PCN considera a sexualidade nas suas 
dimensões biológica, psíquica e sociocultural, uma vez que o sexo é expressão biológica 
e a sexualidade é manifestação cultural, se levarmos em conta que o comportamento 
sexual de cada pessoa é ditado por regras criadas pela respectiva sociedade.
15
UNIDADE 
Como abordar esse tema na escola, na sala de aula? Como o professor pode 
fugir da postura comum – de ignorar as dúvidas e comportamentos dos alunos – em 
relação ao sexo? Os PCN orientam que:
Para um bom trabalho de orientação sexual, é necessário que se 
estabeleça uma relação de confiança entre alunos e professor. Para isso, 
o professor deve se mostrar disponível para conversar a respeito das 
questões apresentadas, não emitir juízo de valor sobre as colocações feitas 
pelos alunos e responder às perguntas de forma direta e esclarecedora. 
Informações corretas do ponto de vista científico ou esclarecimentos 
sobre as questões trazidas pelos alunos são fundamentais para seu bem-
estar e tranquilidade, para uma maior consciência de seu próprio corpo e 
melhores condições de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, 
gravidez indesejada e abuso sexual. Na condução desse trabalho, a postura 
do educador é fundamental para que os valores básicos propostos possam 
ser conhecidos e legitimados de acordo com os objetivos apontados. Em 
relação às questões de gênero, por exemplo, o professor deve transmitir, 
pela sua conduta, a equidade entre os gêneros e a dignidade de cada 
um individualmente. Ao orientar todas as discussões, deve, ele próprio, 
respeitar a opinião de cada aluno e ao mesmo tempo garantir o respeito 
e a participação de todos (BRASIL, 1997b, p. 84).
Entendemos então que o trabalho de orientação sexual proposto nos PCN 
indica uma ação conjunta da escola e da família. As famílias sempre devem ser 
informadas pela escola sobre a inclusão de conteúdos ligados à orientação sexual, 
explicando o que será trabalhado e, especialmente, respeitando cada criança e sua 
família, no que diz respeito aos seus valores e expectativas.
Esse trabalho pode ser desenvolvido tanto nas ações planejadas nos projetos da 
escola, abordando conteúdos transversais em diferentes disciplinas; como algo fora 
do planejamento, que atenda a necessidades eventuais, quando surgem questões 
sobre o tema que merecem relevância e discussão.
Trabalhar orientação sexual nas escolas atende, segundo os PCN, ao objetivo de
[...] contribuir para que os alunos possam desenvolver e exercer sua 
sexualidade com prazer e responsabilidade. Esse tema vincula-se ao 
exercício da cidadania na medida em que, de um lado, se propõe a 
trabalhar o respeito por si e pelo outro, e, por outro lado, busca garantir 
direitos básicos a todos, como a saúde, a informação e o conhecimento, 
elementos fundamentais para a formação de cidadãos responsáveis e 
conscientes de suas capacidades (BRASIL, 1997b, p. 91).
Pesquisas sobre orientação sexual nos anos iniciais do Ensino Fundamental 
mostram que a maior curiosidade das crianças está em compreender como se dá o 
relacionamento sexual, assim como as transformações que ocorrem com o corpo 
na adolescência, gravidez, parto e aborto.
16
17
Por isso, é importante que o professor, de acordo com as particularidades de sua 
turma, possa contemplar de forma reflexiva tais curiosidades, discutindo também 
os preconceitos em relação aos variados temas, aos comportamentos das meninas 
e dos meninos, respondendo e tratando de forma direta essas questões.
Para atender às diferentes expectativas sobre o trabalho com o tema orientação 
sexual, os conteúdos foram organizados nos PCN em três blocos, os quais:
 · Corpo: matriz da sexualidade;
 · Relações de gênero;
 · Prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)/Aids.
Os conteúdos específicos a serem trabalhados em cada um desses blocos estão 
disponíveis no volume 10.2 dos PCN (BRASIL, 1997b, p. 138-146).
Disponível em: http://goo.gl/CNzEpI.
Ex
pl
or
Cada etapa do desenvolvimento infantil está ligada a uma questão diferente 
sobre sexualidade, por isso é muito importante que o professor leve em conta 
a faixa etária de sua classe no trabalho com orientação sexual, a fim de evitar 
antecipar anseios e preocupações nas crianças. “É importante que o professor 
aborde as questões dentro do interesse e das possibilidades de compreensão 
próprias da idade de seus alunos, respeitando os medos e as angústias típicos 
daquele momento” (BRASIL, 1997b, p. 103).
Por fim, o professor deve oferecer aos alunos referências e limites no tratamento 
do tema, mostrando a manifestação da sexualidade como algo que, além de dar 
prazer, faz parte da vida de cada um e é sinal de desenvolvimento saudável.
Em contrapartida, o professor nunca deve utilizar essas discussões para humilhar 
ou expor os alunos, ou mesmo condenar as manifestações da sexualidade, segundo 
padrões morais pessoais.
Trabalhando com ética e naturalidade, “[...] o professor contribui para que o 
aluno reconheça como lícitas e legítimas suas necessidades e desejos de obtençãode prazer, ao mesmo tempo que processa as normas de comportamento próprias 
do convívio social” (BRASIL, 1997b, p. 103).
17
UNIDADE Prática de Ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o 
Estágio Supervisionado
Considerações Finais
Nesta Unidade foram desenvolvidos e discutidos temas muito importantes para 
o trabalho docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Compreendemos a importância da prática de ensino e das discussões propiciadas 
nesta Disciplina para a formação do professor, destacando sua contribuição para 
que as observações da prática pedagógica, as quais propiciadas nos estágios, 
possam reforçar essa formação.
Conhecemos o conceito de práxis pedagógica, ressaltando a reflexão do 
professor sobre sua ação, resultando em novas ações revistas e enriquecidas.
Nesta Unidade foram destacados também dois focos do trabalho docente:
• O professor como gestor da sala de aula, que mostra a importância do 
trabalho docente nas ações coletivas em ambiente de ensino, na produção 
de conhecimento, vivência de comportamentos democráticos e promoção 
da aprendizagem;
• Pluralidade cultural e orientação sexual, dois importantes temas introduzidos 
recentemente nos currículos escolares, que tratam do direito e respeito à 
diversidade, além das discussões sobre sexualidade, esta considerada como 
uma das etapas do desenvolvimento humano.
Ser professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na qualidade de professor 
polivalente, pede maior dedicação com sua própria aprendizagem, na atualização 
constante de seu conhecimento, nas diferentes disciplinas que esse profissional 
deverá ministrar, na constituição da própria prática e no crescimento de seus alunos.
18
19
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Leia o seguinte e interessante artigo sobre o trabalho em sala de aula e a capacidade do 
professor em se preparar para imprevistos. Confira ainda dicas da autora para você se 
sair bem em vinte situações difíceis:
SALLA, F. Gestão da sala de aula: você seguro em classe. out. 2012. 
Disponível em: http://goo.gl/WZInoN
 Vídeos
Assista à entrevista com o professor Celso Vasconcellos a respeito da gestão da sala de 
aula, com destaque para as estratégias dessa e a importância da relação aluno-professor 
na participação dos estudantes na sala com vistas à construção do conhecimento:
GESTÃO da sala de aula – Celso Vasconcellos. 12 jul. 2012. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MrGy_hnv5x8
 Leitura
Leia o seguinte artigo, o qual mostra como cada escola que recebe e educa os alunos, 
independentemente de origem, orientação sexual ou deficiência, ensina-os a viverem 
respeitosamente entre si:
MENEZES, L. C. Diferenças: respeito versus preconceito.
Disponível em: http://goo.gl/enPHfN
 Filmes
Finalmente, descubra alguns bons filmes e livros para o trabalho com a orientação sexual 
nas escolas, a partir da lista:
Disponível em: http://goo.gl/Y3osB7
19
UNIDADE 
Referências
BRASIL. Lei n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Fixa as diretrizes e bases 
da educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: dez. 2015.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros 
curriculares nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. v. 10.1. Brasília, 
DF, 1997a. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro101.
pdf>. Acesso em: dez. 2015.
______. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural, orientação 
sexual. v. 10.2. Brasília, DF, 1997b. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
seb/arquivos/pdf/livro102.pdf>. Acesso em: dez. 2015.
CURI, E. A formação inicial de professores para ensinar Matemática: algumas 
reflexões, desafios e perspectivas. Rematec: Revista de Matemática, Ensino e 
Cultura, Natal, RN, v. 6, n. 9, p. 75-94, jul. 2011. 
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia, 
GO: Alternativa, 2004. 
PINTO, A. L. G.; FONTANA, R. A. C. Trabalho escolar e produção de conhecimentos. 
In: MACIEL, L. S. B.; SHIGUNOV NETO; SHIGUNOV, A. (Org.). Desatando os 
nós da formação docente. Porto Alegre, RS: Mediação, 2002. p. 5-22.
20

Continue navegando