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Linguagem Jurídica - 30032012

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Linguagem Jurídica�sexta-feira, 30 de março de 2012��
	Estrangeirismos
“leasing”
“factoring”
“franchising”
“day-trade”
“holding”
	Latinismo
“v. g.”
“e. g.”
“i. e.”
etc.
álibi
exequatur
“habeas corpus”
“habeas data”
	Homicídio ( “homini cidiu”
Infanticídio ( “infans cidiu”
	“Ad cautelam”
“Ad quem” e “a ovo”
“Erga omnes” e “inter partes”
“Ex nunc” e “Ex tunc”
“Ex officio”
“Ex vi legis”
“Grosso modo”
“Pari passu”
“Pro rata die”
“Ut supra”
“Ut retro”
“In verbis”
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�
	Comentários e anotações:
	Estrangeirismos: são palavras em língua estrangeira incorporadas à Língua Portuguesa, impondo-se por força do uso ou obrigação.
Algumas palavras nascem do uso no ordenamento jurídico estrangeiro, e se mantém pelo uso, como leasing (arrendamento mercantil) e factoring (faturização ou fomento mercantil).
Outros casos:
“franchising” (franquia)
“day-trade” (negociação “especulativa”, no mesmo dia)
“holding” (conjunto de empresas)
Observação: para os processos judiciais envolvendo empresas estrangeiras, recomenda-se uma versão em inglês e uma versão em português, que será usada nos assuntos judiciais brasileiros.
	Latinismos: termos que vem do latim, e que são usados no dia-a-dia jurídico.
“v. g.”, “e. g.”: “verbi gratia” e “exempli gratia” (por exemplo)
“i. e.”: “id est” (isto é)
etc.: vem do latim “et coetera” (e outras coisas)
álibi: significava “alhures”, em outro lugar; tornou-se substantivo (a prova de que você estava em outro lugar).
exequatur: significa, literalmente, “cumpra-se”
“habeas corpus”: literalmente, “tenha-se o corpo”; é o mecanismo pelo qual se garante a liberdade de alguém, na iminência de ser preso ou já na prisão.
como é remédio constitucional, o cidadão vai impetrar o habeas corpus.
“habeas data”: também é remédio constitucional, serve para forçar que o Estado exiba os dados que há contra o cidadão (“tenham-se os dados”)
Curiosidade: “homicídio” vem de “homini cidiu” (matar o homem); “parricídio”, “uxoricídio” (matar a esposa), “fratricídio” etc.
O “infanticídio” é tratado à parte: é o crime específico de mãe que mata o próprio filho quando dá a luz, em estado puerperal.
“Ad cautelam”: em português, “por cautela” (para retirar dúvidas)
“Ad quem” / “a quo”: o primeiro quer dizer “para o qual”, o segundo “do qual”.
Juizo “ad quem”: juízo para o qual se recorre (“de cima”).
Juízo “a quo”: juízo do qual se recorre (“de baixo”).
Exemplo: se recorro à 2ª instãncia do TRT, posso dizer que “ad quo” é a Vara de onde o processo saiu e “ad quem”, a Turma para onde foi.
“Erga omnes” / “inter partes”: diz-se da eficácia de um certo direito:
“erga omnes”: quer dizer “perante todos” (ex.: direito de propriedade).
“inter partes”: quer dizer “entre as partes”.
“Ex nunc” / “ex tunc”: refere-se ao efeito da sentença ou do ato legal:
“ex nunc”: não retroagem.
“ex tunc”: retroagem.
“Ex officio”: na tradução, “de ofício”; é o ato do juiz, aquele que faz parte dos deveres de seu cargo.
“Ex vi legis”: “por força da lei”, daquilo que sai por força de lei.
	“Grosso modo”: “sem entrar em detalhes”.
“Pari passu”: “ao mesmo tempo”.
“Pro rata die”: “proporcionalmente aos dias”.
“Ut supra”: “como citado, como dito acima”
“Ut retro”: “como citado, como dito abaixo”
“A priori”: “a princípio”
“A posteriori”: “depois”
“In verbis”: colocado antes da transcrição, como “literalmente”.
“Data venia”: usado para discordar de um posicionamento “com a sua licença”.
“Data máxima vênia”: no sentido de “com todo o respeito”
“Ab initio” / “ab ovo”: “de início”
“Mutatis mutandis”: “alterando o que precisa ser alterado”
“Status quo ante”: “o estado anterior das coisas”
“Conditio sine qua non”: “condição imprescindível”

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