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DARWIN + SKINNER A SELEÇÃO NATURAL TEM IMPORTANTE INFLUÊNCIA NA TEORIA DE SKINNER DA SELEÇÃO PELAS CONSEQUENCIAS POR QUE EVIDENCIA O PAPEL DO AMBIENTE NA EXPLICAÇÃO DO COMPORTAMENTO? DARWIN TEORIA DA SELEÇÃO DA ESPÉCIE SKINNER TEORIA DA SELEÇÃO POR CONSEQUÊNCIAS EXPLICA O SURGIMENTO DO HOMEMATRAVÉS DA VARIAÇAO E SELEÇÃO ORIGEM DO HOMEM EM TERMOS NATURAIS SEM INTERVENÇÃO DE UM DEUS CRIADOR CRÍTICA AO CRIACIONISMO O HOMEM SERIA O ÚNICO SER NO MUNDO? EXPLICAO COMPORTAMENTO DO HOMEM ATRAVÉS DO CONCEITO DA TRÍPLICE CONTIGÊNCIA - UM CONTEXTO ANTECEDENTE - COMPORTAMENTO UMA CONSEQUENCIA TIROU DO HOMEM O PAPEL DE EU INICIADOR CRÍTICA AO MENTALISMO TROCA DA MENTE CRIATIVA PELO PROCESO DE SELEÇÃO E VARIAÇÃO O HOMEM SERIA ENTÃO UM FANTOCHE A MERCE DO AMBIENTE?? Skinner acreditava na possibilidade de desenvolver uma ciência do comportamento para: Compreender o comportamento Desenvolver maneiras para melhora a condição de vida do homem COMO A PSICOLOGIA PODE CONTRIBUIR PARA REDUZIR A COERÇÃO SOCIAL? Uma explicação científica Deve recorrer ao ambiente: história evolutiva da espécie (filo) + história pessoal de vida (onto) + contexto social Ou seja:Uma explicação científica tira a responsabilidade do homem como um ser autônomo e coloca no ambiente Skinner juntou a teoria de Darwin com a de Thorndike e formulou a teoria da seleção pelas consequências Teoria da seleção natural + Lei do efeito = teoria da seleção pelas consequências A ação do ambiente sobre o organismo altera a probabilidade de resposta Não determina a resposta A SELEÇÃO NATURAL ENVOLVE DOIS PROCESSOS VARIAÇÃO SELEÇÃO ACASO NECESSIDADE VARIAÇÃO E CRIATIVIDADE - Comportamentos novos (criativos) surgem da seleção da variação – variar é um comportamento filogeneticamente selecionado Darwin substituiu o deus criador pelos processos de variação e seleção Skinner explicou a origem e evolução dos comportamentos através do Modelo seleção pelas consequências. Houve transferência de deus na biologia, e do homem autônomo na psicologia na perspectiva skinneriana o comportamento é “causado” ou “controlado” por variáveis ambientais Há a transferência da explicação do comportamento do homem autônomo para o controle ambiental Tipos de controle o homem não é livre se seu comportamento é produto de um controle ambiental Devemos discutir a liberdade em termos de relações controladoras e não apenas em termos dos sentimentos O problema não é o controle e sim o tipo de controle Controle é bom, coerção é ruim A Análise do comportamento entra em cena quando propõe nos ensinar a transformar métodos de controle coercitivos em não-coercitivos resumindo REFORÇAMENTO POSITIVO ENVOLVE CONTROLE DE COMPORTAMENTO NÃO COERCITIVO. REFORÇAMENTO NEGATIVO ENVOLVE CONTROLE DE COMPORTAMENTO COERCITIVO. AMBOS SÃO CONTROLE DE COMPORTAMENTO Exemplo de experimento que estuda a punição O animal para de pressionar a barra por causa do choque?? Sim!! RATO PRESSIONA A BARRA ALIMENTO PRESSIONA A BARRA CHOQUE NOS PÉS ALIMENTO Há uma parada abrupta, o animal para de pressionar a barra na hora, é o mesmo que acontece quando tomamos um choque por exemplo – tiramos a mão imediatamente. E depois, o que ocorre?Após um intervalo de tempo sem pressionar a barra o animal recomeça a sua atividade. Após uma parada abrupta a atividade de pressionar a barra volta a ocorrer gradualmente - mesmo recebendo um choque o animal passa a pressionar a barra para obter o alimento Conclusão: no primeiro período os choques impediram o animal de pressionar a barra mas somente TEMPORARIAMENTE. Não há eliminação do comportamento. E se o choque for mais intenso?? Se o choque for muito forte o animal para de pressionar a barra e não volta mais – se não tiver outra forma de obter comida pode até morrer de fome. CONCLUSÃO: a intensidade do choque pode determinar o seu efeito como punidor Um estímulo punidor perde a sua característica como punidor? DEPENDE eventos dolorosos moderados podem perder a sua efetividade como punidores quando são colocados em com reforçadores positivos poderosos. Nestas situações a privação do estímulo reforçador é mais poderosa do que a punição. Ao levar um choque moderado o animal para de pressionar a barra, e, ao não pressionar a barra fica faminto – após um tempo sem se comportar, com fome ele volta a pressionar a barra a despeito dos choques moderados já que essa é a única maneira que ele tem de obter comida. Quando o choque é muito forte o animal para de pressionar a barra e não volta mais, pode até morrer de fome se não houver outra forma de conseguir comida Com choques fortes a punição torna-se mais poderosa que a privação do reforço positivo RESUMINDO: Com choques MODERADOS a privação do reforço positivo (alimento) é mais poderoso que a punição Com choques FORTES a punição passa a ser mais poderosa e elimina o comportamento + efeitos colaterais Reforçar comportamento alternativo para fazer com que os outros deixem de fazer o que nos incomoda não seria uma forma de evitar o uso da punição? Sim!!!! Mas dá um trabalho......... CONCLUSÃO: A punição é utilizada para cessar um comportamento e podemos alcançar esse objetivo de dois modos: Apresentar punições muito fortes Ter habilidade para apresentar punições suaves para provocar a ruptura temporária do comportamento punido e aproveitar essa “brecha” para ensinar um modo alternativo de ação Um evento que sinalizou punição torna-se ele mesmo um punidor Esse é o primeiro efeito “tóxico” da punição Se já tivermos batido em uma criança só o levantar a mão ou o olhar de forma severa podem ser suficientes para suspender o seu comportamento Dar a qualquer sinal de punição a habilidade de punir por si mesmo Todos os efeitos colaterais que os choques geram, nós também geraremos Qualquer um que use choque torna-se um choque Como se estuda a FUGA No laboratório: Apresentando um estímulo aversivo ao mesmo tempo disponibilizando um rota de fuga. EX: choques são liberados pelo chão da caixa experimental e o rato pode desligá-los pressionando a barra------ em pouco tempo o animal aprende a pressionar a barra assim que o choque começa. Quando a contingência é negativa, o animal torna-se refém desse comportamento Ou seja: o animal fica preso a um comportamento só, aquele que suspende o choque. ROTAS DE FUGA Principais rotas de fuga: Gerenciamento de crise Deixe o zé fazer isso Não fazer nada Desistir Presença da Punição Fui punida anteriormente e agora me esquivo Aprendo com a historia de punição de alguém – regras, conselho A esquiva bem sucedida torna a fuga desnecessária!!! No laboratorio Caixa experimental escura Luz acessa por 5 segundos Ao final de 5 segundos tem choque Pressionar a barra por 5 segundos de luz evita o choque A ESQUIVA ADAPTATIVA – faz mais sentido impedir uma punição que interrompe-la Fuga e Esquiva na nossa vida Se o nosso ambiente sinaliza a eminencia de punição por que esperar por ela? ENVOLVE DISCRIMINAÇÃO A ESQUIVA PODE SER UTIL Temos que aprender a nos esquivar de situações perigosas Aprendemos muitas esquivas uteis por regras – fazer poupança, tomar vitaminas, pagar seguro do carro, ter convenio medico, etc. Somente a esquiva não adaptativa gera efeitos colaterais negativos Aprendendo pela esquiva O ambiente pode sinalizar que a punição ocorrerá A punição pode vir sem aviso Se a esquiva não for possível a fuga é a regra, mas a esquiva predomina
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