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18/08/2014 1 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Salvador- BA 2014.2 Prof. M.Sc. Salomão Pinho Licenciado em Ciências Biológicas - UFBA Mestre em Ecologia e Biomonitoramento – UFBA Especialista em Ecotoxicologia – MARENBA/UFBA BIOLOGIA APLICADA Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Origem da vida e as teorias da evolução Sistemática Classificação Taxonomia Organização celular Fitoplâncton Macroalgas Briófitas Pteridófitas Gimnospermas Angiospermas Fungos Moluscos Crustáceos Poliquetas Equinodermos Aracnídeos Peixes Anfíbios Quelônios Lagartos Conteúdos Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Salvador- BA 2014 Prof. M.Sc. Salomão Pinho AULA 2 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho INTRODUÇÃO BIOLOGIA APLICADA Origem da vida � De onde a vida veio? 18/08/2014 2 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Origem da vida � Terra: 4,56 bilhões de anos � Vida na Terra: 3,50 bilhões de anos Abiogênese ou Geração Espontânea “Vida a partir de não vida” � Jan Baptist Von Helmond (Bruxelas, 1577-1644) Biogênese “Vida a partir de vida” � Francesco Redi (Itália, 1626-1697) Seres vermiformes em cadáveres Biogênese “Vida a partir de vida” � Antoine Van Leeuwenhoek (Holanda, 1632-1723) Biogênese “Vida a partir de vida” Ferveu um caldo nutritivo à base de carnes � Louis Joblot � (França, 1645-1723) Sementes no ar 18/08/2014 3 Abiogênese “Vida a partir de não vida” � John Needham � (Inglaterra, 1713-1781) Biogênese “Vida a partir de vida” � Lazzaro Spallanzani � (Itália, 1729-1799) Princípio ativo deteriorado e ativado com a entrada do ar fresco Biogênese x Abiogênese � Lazzaro Spallanzani � John Needhamx Needham argumentou que o tempo longo usado por Spallanzani destruiu a força vital (princípio ativo) que dava vida à matéria e deixado o ar desfavorável. Origem da vida � Nova disputa travada entre biogenistas e abiogenistas � Abiogenistas: A presença de ar fresco era fundamental para a geração espontânea da vida � Biogenistas: O ar era a fonte de contaminação dos caldos � Academia Francesa de Ciências: prêmio para quem apresentasse um experimento definitivo sobre essa questão Biogênese “Vida a partir de vida” � Louis Pasteur � (França, 1822-1895) � Pasteurização: vinhos e cerveja 1.Needham 2.Joblot 3. Louis Pasteur 4. Redi 1. Realizou experimentos com caldos nutritivos e forte adepto da abiogênese 2. Realizou experimentos com caldos nutritivos 3. Realizou o célebre experimento com frascos de pescoço de cisne 4. Afirmou que os seres vermiformes que surgiam das carnes em putrefação eram larvas e não surgiam por geração espontânea 18/08/2014 4 Teorias modernas para a origem da vida PANSPERMIA PANSPERMIA • Se a vida só pode surgir da vida, de onde surgiu o primeiro ser vivo? • Os primeiros seres vivos vieram do espaço. – Problema: Não diz de onde surgiu o primeiro ser vivo, Apenas transfere o problema para o espaço LORD KELVIN (1824-1907), SVANTE ARRHENIUS (1859-1927) O QUE FAZ UM PLANETA TER VIDA? Existe água nos outros Planetas? Júpiter Sob a forma de gelo Vênus Sob a forma de vapor (ácidos corrosivos) Se tem água por que não tem vida nesses planetas? É fácil, não tem água no estado líquido! Marte Sob a forma de gelo e vapor Características que permitem a existência de vida em um planeta: Distância do Sol Existência de Atmosfera Água Líquida Aparecimento e manutenção de vida Temperatura 18/08/2014 5 Evidência mais antiga de vida: 3,5 bilhões de anos Estromatólitos Rocha formada calcário produzido por microorganismo ? Quais eram as características da Terra Primitiva???? Erupções vulcânicas frequentes; Liberação de grande quantidade de gases e de partículas para a atmosfera; Composição provável da atmosfera - 80% CO2 , 10% CH4 , 5% CO e 5% de N2 Não havia o escudo de ozônio (O3)!!!! Como surgiu o primeiro ser vivo? Como isto aconteceu? � Condições da Terra Primitiva EVOLUÇÃO QUÍMICA 1920 - Oparim e Haldane Sem O2 formada por gases simples como metano (CH4), Amônia (NH3), Hidrogênio (H2) e vapor de água (H2O). NH3 CH4 H2O H2 Altas temperaturas Descargas elétricas Radiação ultravioleta Moléculas orgânicas simples Formação da “sopa nutritiva” Aminoácidos Proteínas e água = Coacervados Célula primitiva Heterotrófica Hipótese de Oparin e Haldane 18/08/2014 6 Coacervados de Oparin SOPA PRIMORDIAL Coacervados de Oparin Microsferas de Fox Aminoácidos Água salgada Superfície lisa e seca “REQUENTANDO A SOPA” 1950 - 1960 Stanley Miller Harold Urey Demonstração de parte da hipótese de Oparin-Haldane. EXPERIMENTO DE MILLER �Simulou as condições da terra primitiva. STANLEY MILLER (1953) 18/08/2014 7 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho AULA 3: Teorias da evolução Salvador- BA 2014 Prof. M.Sc. Salomão Pinho Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Criacionismo As espécies foram criadas tal qual são nos tempos atuais, sem qualquer modificação. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Evolução Descendência com modificações ou alterações da forma, da fisiologia e do comportamento de organismos ao longo de muuuuuuuuuuuuuitas gerações ao longo do tempo. Adaptações: ajustes em forma, fisiologia e comportamento para a vida no ambiente natural. Teorias da evolução Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Adaptação Na fisiologia, a palavra adaptação é empregada para descrever o ajuste de um organismo ao seu ambiente. Na biologia evolutiva, uma adaptação é uma característica, que foi moldada por forças específicas de seleção natural atuando sobre a variação genética. Confere aumento no valor adaptativo da espécie. 18/08/2014 8 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho -LAMARCKISMO - DARWINISMO - MUTACIONISMO - NEODARWINISMO Teorias da evolução Prof. Salomão J. Cohin de Pinho 1. Lei do uso ou desuso. 2. Transmissão hereditária dos caracteres adquiridos. Lamarckismo Jean-Baptiste Lamarck (1809) Prof. Salomão J. Cohin de Pinho 2- “Da transmissão hereditária dos caracteres adquiridos. ” 1- “Lei do Uso e Desuso” Lamarckismo Prof. Salomão J. Cohin de Pinho 1. Seleção natural Teoria de Darwin - Darwinismo Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Os organismos podem apresentar variações, modificações casuais que nascem com o indivíduo, que não são obrigatoriamente adaptativas e podem ser hereditárias. Existe um mecanismo denominado seleção natural, representado pelas condições do meio, que seleciona as variações, mantendo as favoráveis e eliminando as desvantajosas. Desta forma, a seleção natural não configura como um processo aleatório!!!!! Teoria de Darwin - Darwinismo Prof. Salomão J. Cohin de Pinho A evolução ocorre por um mecanismo muito lento e gradual, pelo qual a seleção natural mantém apenas pequenas variações casuais que somam ao longo do tempo, possibilitando a evolução. A luta pela vida não leva obrigatoriamente à sobrevivência dos mais fortes, mas sim à dos mais aptos, que se reproduzem e originam a maior parte da geração seguinte. Não confunda... 18/08/2014 9 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Em qualquer ambiente, características hereditárias que melhoram a sobrevivência e o sucesso reprodutivo se tornarão progressivamente mais comuns em gerações sucessivas Charles Darwin (1809-1882) Prof. Salomão J. Cohin de Pinho •Existe variabilidade natural nas populações dos organismos; •Existem fatores que provocam mortalidade/reprodução diferencial, sobrevivendo apenas os indivíduos mais aptos(seleção natural); •As características que conferem maior aptidão são transmitidas. Resumindo... Prof. Salomão J. Cohin de Pinho � Mariposas Biston betularia na Inglaterra antes e depois da industrialização. � Em 1848, uma região recém-industrializada tinha menos de 1% de escuras. Após a industrialização, passaram para mais de 50%. VERDADE OU MITO? Prof. Salomão J. Cohin de Pinho � A seleção natural não provoca mutações ou recombinação gênica, mas “escolhe”, entre todas as combinações possíveis no material genético da espécie, aquelas mais eficientes para a sobrevivência e reprodução. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Resistência dos insetos ao inseticida DDT � Inseticida usado largamente após a 2ª Guerra Mundial, que se biodegrada lentamente. � Inicialmente foi muito eficaz, e seu uso tornou-se progressivamente mais comum na agricultura. Poucos anos depois, porém, essa eficiência foi ficando cada vez menor. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho � O DDT não provocou resistência. Essa já existia, naturalmente em alguns insetos, que, por acaso, apresentavam um resistência natural contra a ação do inseticida. � O DDT apenas agiu como agente seletor, eliminando os insetos sensíveis à sua ação e permitindo a sobrevivência dos naturalmente resistentes. Resistência dos insetos ao inseticida DDT 18/08/2014 10 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Bactérias e Antibióticos �Em 1945, quando a penicilina começou a ser empregada comercialmente, pensava-se que todas as doenças bacterianas estavam sob controle. �Progressivamente, as bactérias foram selecionadas por antibióticos diferentes, possibilitando a proliferação de microorganismos resistentes. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho O processo de especiação � A seleção atua sobre espécies. � Espécie: conjunto de indivíduos semelhantes entre si, com capacidade de intercruzamento, produzindo descendentes férteis e viáveis. � Essa definição supõe que os organismos se reproduzem sexuadamente. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho � Indivíduos de uma mesma espécie apresentam mesmo habitat e nicho ecológico, além do isolamento reprodutivo. � As populações que constituem uma espécie nem sempre são idênticas. O processo de especiação Prof. Salomão J. Cohin de Pinho � Se por algum motivo, duas raças de uma mesma espécie forem impedidas de se cruzar, bloqueando a troca de genes, poderá ocorrer uma diferenciação genética, que impedirá futuros cruzamentos, levando à especiação. O processo de especiação Prof. Salomão J. Cohin de Pinho O processo de especiação Prof. Salomão J. Cohin de Pinho � Sozinho o isolamento geográfico não provoca a especiação. � As duas populações devem ficar sujeitas a pressões seletivas diferentes e sem possibilidade de intercâmbio das eventuais mudanças genéticas. � Ocorrerá um distanciamento progressivo em suas características, levando ao isolamento reprodutivo. O que é necessário???? 18/08/2014 11 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho � O isolamento reprodutivo impede o cruzamento entre indivíduos de espécies muito próximas, mesmo que elas vivam em uma mesma região. � Existem vários mecanismos que mantêm o isolamento reprodutivo. Podem ocorrer diferenças: * nas épocas de reprodução e nas estratégias de acasalamento; * no sistema reprodutor; * no reconhecimento químico dos gametas (quimiotactismo). ESPECIAÇÃO Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Foi considerada incompleta, por não explicar as causas das variações existentes entre os componentes de uma certa população. Crítica a Darwin Sua teoria foi aceita pelo meio científico apenas no século XX, depois das descobertas de Mendel acerca da transmissão hereditária de caracteres. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho - Vários Cientistas - Baseada na Teoria de Darwin - Incorporou noções atuais de Genética NEODARWINISMO ou TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Baseia-se nos seguintes pontos: - Mutações, como fator de variação (recomb.gen.) - Acaso, como justificativa para as Mutações - Luta pela vida (contra o meio e não contra outro indivíduo) - Isolamento ( geográfico ou sexual) - Migração - Seleção Natural (sobrevivência dos mais aptos) NEODARWINISMO ou TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Meios diferentes selecionam indivíduos diferentes ANCESTRAL COMUM Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Direcional Estabilizadora Disruptiva Tipos de Seleção 18/08/2014 12 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Seleção direcional: sob uma pressão seletiva contra um dos extremos da distribuição de fenótipos, esta distribuição sofre uma mudança, alcançando um novo padrão e média. Tipos de Seleção Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Seleção direcional: Tipos de Seleção larvas de insetos escondidas em troncos Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Seleção direcional: Tipos de Seleção Bactérias e Antibióticos Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Seleção direcional: Tipos de Seleção DDT e Insetos Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Seleção estabilizadora: Sob uma pressão seletiva negativa nos dois extremos, a distribuição de fenótipos é reforçada em volta da média. 18/08/2014 13 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Seleção estabilizadora: larvas de insetos em troncos e galhos Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Seleção disruptiva: A média sofre pressão seletiva negativa, sendo os fenótipos extremos mais favorecidos. O resultado é uma curva bimodal. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Seleção disruptiva: larvas de insetos escondidas em troncos sementes duras Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Prof. Salomão J. Cohin de Pinho AULA 4 Salvador- BA 2014 Prof. M.Sc. Salomão Pinho Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Salvador- BA 2014 Prof. M.Sc. Salomão Pinho Noções gerais de Classificação e Taxonomia 18/08/2014 14 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Por que classificar? Prof. Salomão J. Cohin de Pinho ASSIM ESTÁ BOM? AINDA NÃO!!! Prof. Salomão J. Cohin de Pinho TALVEZ ASSIM... Prof. Salomão J. Cohin de Pinho OU ASSIM... Prof. Salomão J. Cohin de Pinho EXISTEM MUITAS MANEIRAS Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Por que classificar? 1. Organizar (variedade de organismos) 2. Categorizar (estudar e compreender tamanha variedade) 18/08/2014 15 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Que área da ciência faz isto? Taxonomia Taxonomista- profissional em falta no mercado de trabalho! Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Alguns conceitos importantes... CLASSIFICAÇÃO Agrupamento de organismos em categorias naturais em função de características compartilhadas. IDENTIFICAÇÃO Atividade de identificar organismos. Ocupa a maior parte do tempo do taxonomista. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Alguns conceitos importantes... SISTEMÁTICA Ciência que estuda a diversidade dos seres vivos e seus padrões de parentesco e evolução. Inclui a taxonomia e a filogenia. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Alguns conceitos importantes... TAXONOMIA Parte de sistemática que trata do estudo teórico de classificação e da criação das regras de nomenclatura. FILOGENIA Estudo das relações evolutivas entre os organismos. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Alguns conceitos importantes... CLADÍSTICA Método de análise das relações evolutivas entre grupos de organismos, através da identificação de seus caracteres primitivos e derivados. O conhecimento desses caracteres permite montar cladogramas, os quais constituem hipóteses explícitas e testáveis dessas relações. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Sistemática: objetivos 1- Descrever as espécies; 2- Encontrar padrões dentro da biodiversidade; 3- Gêneseda Biodiversidade - compreender os processos que originaram a biodiversidade; 4- Propor classificações aos padrões encontrados. 18/08/2014 16 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Os 5 REINOS... Nem sempre foi assim? Aristóteles Pioneiro em classificar seres vivos Destacou a importância da classificação corporal dos animais como critério para dividi-los em grupos. Sistemática: Histórico (e os Reinos?) Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Sistemática: Histórico Depois de Aristóteles, praticamente não ocorreu mudança significativa na classificação biológica. Praticamente 2 mil anos depois, Lineu (Carl Von Linné) fez alterações significativas, contribuindo para a moderna classificação dos seres vivos. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho A moderna classificação biológica teve início com Lineu (sec XVII) Não criou, apenas difundiu!!! ESTE NÃO !! ESTE !! Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Linnaeus (XVIII d.C.) REINO FILO CLASSE ORDEM FAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIE Lineu considerava que a natureza e número das espécies era constante e inalterável – Fixismo; Prof. Salomão J. Cohin de Pinho CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS REINO - Plantae + OU – 350 MIL ESPÉCIES FILO - Tracheophyta + ou - 250 MIL ESPÉCIES CLASSE – Angiospermae + ou - 235 MIL ESPÉCIES ORDEM - Rosales + ou – 18 MIL ESPÉCIES FAMÍLIA- Rosaceae + ou – 3.5 MIL ESPÉCIES GÊNERO- Rosa + ou – 500 ESPÉCIES ESPÉCIE- Rosa galica Carl von Linné Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Quando indivíduos de espécies diferentes são cruzados pode-se obter um descendente, mas este não será fértil. Ex.: égua (Equus caballus) x jumento (Equus asinus) = burro ou mula (estéril) 18/08/2014 17 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho HOMEM CACHORRO REINO Metazoa Metazoa FILO Chordata Chordata CLASSE Mammalia Mammalia ORDEM Primatas Carnivora FAMÍLIA Hominidae Canidae GÊNERO Homo Canis ESPÉCIE Homo sapiens Canis familiaris Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Destaque: Canis familiaris Canis familiaris Canis familiaris ( cão doméstico) Nomenclatura binomial Nomes Duplos e escritos em Latim Gênero letra maiúscula e Espécie minúscula Destaque do texto, normalmente itálico, podendo ser em negrito ou sublinhado. Exemplo: Felis catus (gato doméstico). Felis silvestris (gato selvagem). Note que os dois pertencem ao mesmo gênero, mas espécies diferentes. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho blog.educacional.com.br/profdudu HOMEM CÃO MOSCA REINO Animalia Animalia Animalia FILO Chordata Chordata Arthropoda CLASSE Mammalia Mammalia Insecta ORDEM Primata Carnívora Díptera FAMÍLIA Hominidae Canidae Muscidae GÊNERO Homo Canis Musca ESPÉCIE Homo sapiens sapiens Canis familiaris Musca domestica Exemplo Prof. Salomão J. Cohin de Pinho blog.educacional.com.br/profdudu Exemplo Reino Divisão Classe Ordem Família Gênero Espécie Plantae ou Metaphyta Magnioliophyta Liliopsida Poales Poaceae Avena Avena sativa Prof. Salomão J. Cohin de Pinho 6 reinos: • Archaea • Eubacteria • Fungi • Plantae (Metaphyta) • Protista • Animalia (Metazoa) Domínio Eukarya ou Eukaryota Domínio Prokarya ou Prokaryota 18/08/2014 18 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho blog.educacional.com.br/profdudu Objetivos do código internacional O objetivo do Código é "promover a estabilidade e a universalidade dos nomes científicos dos animais, e assegurar que o nome de cada táxon seja único e distinto". A unicidade, a estabilidade, a distinção entre as espécies e sua universalidade. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Apenas em 1859, com a Teoria da Evolução de Darwin, os sistemas de classificação passaram a ter em conta e história evolutiva dos organismos; (1920) Com as novas descobertas, surge a sistemática, uma nova ciência, que não se limita apenas a morfologia. Sistemática: Histórico (continuação) Prof. Salomão J. Cohin de Pinho A simples classificação dos organismos em categorias não foi suficiente. No começo dos anos 1950 - Willi Hennig desenvolveu a sistemática filogenética (Cladística). O foco maior está na evolução. Sistemática: Histórico Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Tem objetivo de permitir a identificação rápida de um organismo, sem se preocupar com as relações de parentesco entre ele e outros. Considera as características morfológicas. O taxonomista deve, portanto, primeiro descrever o organismo, recorrendo ao máximo de características que puder. Sistemática: Fenética Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Não considera o tempo pois as características morfológicas variam ao longo da evolução das espécies. Sistemática: Fenética Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Atribui maior valor ás relações evolutivas, sobressaindo a importância da filogenia e deixando para segundo plano o aspecto morfológico. As características são separadas em dois grupos: Primitivas ou ancestrais (partilhadas por um grupo de seres devido ao fato de partilharem um ancestral comum) Derivadas (presentes apenas em certas linhagens, revelando separação num novo ramo). Sistemática: Cladística ou Sistemática Filogenética 18/08/2014 19 Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Um cladograma é um diagrama que permite representar o parentesco evolutivo entre as espécies. Prof. Salomão J. Cohin de Pinho Um cladograma é um diagrama que permite representar o parentesco evolutivo entre as espécies.
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