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Desempenho revisado Publicada em fevereiro, nova Norma de Desempenho passa a valer para todos os edifícios habitacionais construídos no País. Conheça os principais pontos do texto Revista Techne Edição 192 - Março/2012 A revisão da Norma de Desempenho foi publicada em fevereiro e passará a vigorar a partir do próximo dia 19 de julho. A principal mudança está explicitada no nome da NBR 15.575:2013 Edificações Habitacionais - Desempenho: diferentemente da versão anterior, restrita a residenciais de até cinco pavimentos, o novo texto é mais abrangente e contempla projetos habitacionais de qualquer porte. A primeira versão da norma, publicada em 2008, pegou as empresas de surpresa e impôs severas dificuldades aos construtores, aos projetistas e à indústria de materiais para se adequarem aos requisitos apresentados no documento, muitos deles inéditos à época. Em conjunto, as principais entidades da indústria da construção conseguiram estender o prazo de exigibilidade da NBR 15.575 - período em que os comitês técnicos reavaliaram as lacunas da norma e atualizaram as metodologias de avaliação de desempenho, e os fabricantes se mobilizaram para adequar seus produtos e processos de fabricação às exigências do texto. Hoje, porém, o conceito de desempenho já não é mais novidade. Mesmo assim, o prazo de 150 dias para adequação do mercado ainda é considerado curto. Na avaliação de Wang Mou Suong, sócio-diretor da PHE Projetos, grande parte do mercado não está preparada para a alteração. "Não creio que a maioria das construtoras esteja preparada para essas mudanças no momento, pois elas envolvem conhecimentos específicos da norma, requalificação do pessoal de obra e engenharia, além de revisão de custo estimado, quando o empreendimento já está lançado ou comercializado", afirma. Mais detalhada e abrangente, a NBR 15.575:2013 deve gerar uma pequena alta nos custos da construção. Isso pode acontecer até mesmo entre os empreendimentos de alto padrão que, em geral, já cumprem requisitos mínimos de qualidade em diversos itens por pressão do próprio público consumidor, muito mais exigente. "Para quem já atende a todas as normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o impacto de custo será pequeno, mas deve existir", afirma Carlos Borges, diretor técnico da construtora Tarjab. Para atingir o nível superior de desempenho, as estimativas variam de 5% a 7% de acréscimo no custo final da obra. "Considerando todo o ciclo de vida da obra, incluindo o investimento inicial, o custo de operação e o custo de manutenção, a adequação dos projetos à NBR 15.575 é fator de barateamento da construção", acredita Ercio Thomaz, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) A curto prazo, porém, os empreendimentos de padrão econômico poderão ser mais impactados, já que terão de ser revistos muitos dos materiais e procedimentos utilizados nesse tipo de obra. "Para aqueles construtores que trabalham com edificações econômicas, em que o custo é o elemento de seleção de sistemas e materiais, as alterações necessárias para o atendimento aos requisitos da nova norma, mesmo que em seus valores mínimos, poderão aumentar o custo e, consequentemente, o valor final das unidades", aponta Barbara Kelch Monteiro, coordenadora do grupo técnico de normas da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (Asbea). Para ela, esse aumento precisa ser considerado pelos órgãos financiadores, como o programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. "Os valores de parâmetros e referências financeiras de custo de obra precisarão ser revistos para incorporar esse acréscimo, que deverá ocorrer em todo o setor de construção para a baixa renda", explica Monteiro. Projeto e construção Para Carlos Borges, da Tarjab, as áreas de desenvolvimento tecnológico passarão a ter mais peso nas construtoras, que terão que conhecer o desempenho dos sistemas construtivos que adotam - e criar práticas para conhecê-lo quando optarem por novas tecnologias. Além disso, avalia Borges, os projetistas serão os mais impactados, pois precisarão conceber e projetar as obras pensando no seu comportamento em uso ao longo da vida útil. "Para isso, eles terão de se capacitar no tema e se aprofundar mais nas questões construtivas. Os construtores terão de valorizar mais os projetos." Barbara Monteiro, da Asbea, aposta na valorização da coordenação dos projetos. "Haverá mudanças no modo de definir o produto a ser construído, projetar e especificar os sistemas e materiais, calcular elementos da estrutura, definir materiais de acabamento e de instalações, construir e validar o produto a ser vendido, apresentar o manual de uso e manutenção, e até mesmo o modo de entrega da unidade ao comprador", afirma. "Será necessária uma coordenação e interação muito maior entre os diversos envolvidos, uma vez que alguns requisitos só serão atendidos se diversas disciplinas trabalharem juntas." Do ponto de vista do projeto de estruturas, uma das principais mudanças se refere, segundo Augusto Guimarães Pedreira de Freitas, vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), ao maior cuidado com a manutenção das fachadas. "Isso implica um dimensionamento mais cuidadoso da platibanda para garantir uma condição de uso de balancim na manutenção", afirma. Nas outras partes da edificação, explica, o atendimento é praticamente automático para quem já segue as normas, "com exceção de algumas restrições de dimensões em função de conforto acústico e térmico, que são perfeitamente aceitáveis". "Já para aquelas construtoras que executam estruturas não conformes, haverá grandes impactos no consumo de materiais. Como essa norma dará poder para o consumidor avaliar o desempenho, elas terão de se enquadrar", afirma. Veja, nas páginas a seguir, um resumo dos principais requisitos das seis partes da NBR 15.575: Requisitos Gerais, Estruturas, Pisos, Vedações Verticais, Coberturas e Sistemas Hidrossanitários. (Colaboraram Ana Sachs e Juliana Nakamura). Parte 1: Requisitos Gerais A parte 1 da NBR 15.575 Edificações Habitacionais - Desempenho trata dos requisitos gerais nos quais são tratadas as interações entre os diferentes elementos da obra. Em comparação aos textos anteriores, a grande mudança é em relação à abrangência da norma, que deixa de abordar apenas os edifícios de até cinco pavimentos para tratar de todos os novos edifícios residenciais. A norma estabelece vida útil variável para cada um dos sistemas (estruturas, vedações, pisos, coberturas, instalações elétricas e hidráulicas). Com relação à acústica, o texto atrela o desempenho ao nível de ruído externo existente no momento de realização do projeto. "Foram criados parâmetros distintos para áreas mais silenciosas e para ruas muito barulhentas, com grande circulação de veículos", revela o engenheiro Fábio Villas Boas, coordenador geral da comissão de revisão da NBR 15.575 e diretor técnico da construtora Tecnisa. Os projetos devem prever considerações sobre as condições de agressividade do solo, do ar e da água na época do projeto, prevendo-se as proteções aos sistemas estruturais e suas partes. O comportamento em serviço da edificação ou do sistema também deve ser previsto em projeto, de forma que os estados limites de serviço (ELS) não causem efeitos estruturais que impeçam o uso da construção se atingidos. A edificação deve reunir características que atendam às exigências de desempenho térmico, considerando-se as zonas bioclimáticas definidas na NBR 15.220 - Desempenho Térmico de Edificações. A norma apresenta níveis mínimos de iluminância (natural e artificial) para osambientes. Por exemplo, quando utilizada luz artificial, o iluminamento deve ser maior ou igual a 100 lux em salas de estar, cozinhas e dormitórios. Os projetos devem ser desenvolvidos de forma que o edifício e os sistemas projetados tenham boas condições de acesso para inspeção predial. As águas servidas provenientes dos sistemas hidrossanitários devem ser encaminhadas às redes públicas de coleta e, na indisponibilidade destas, devem ser utilizados sistemas que evitem a contaminação do ambiente local. A norma traz uma tabela com parâmetros de qualidade de água para usos restritivos não potáveis. As instalações elétricas devem privilegiar a adoção de soluções que minimizem o consumo de energia, entre elas a utilização de iluminação e ventilação naturais e de sistemas de aquecimento baseados em energias alternativas. Os projetos devem prever mecanismos de prevenção de infiltração da água de chuva e da umidade do solo nas habitações. Com relação ao desempenho acústico, a edificação deve atender ao limite mínimo de desempenho estabelecido nas partes 3, 4 e 5 da NBR 15.575. O projeto deve especificar o valor teórico para a Vida Útil de Projeto (VUP) para cada um dos sistemas que o compõe, não inferior ao estabelecido em tabela apresentada na norma. Parte 2: Estrutura O texto não muda a forma de projetar e construir estruturas convencionais, que continuarão seguindo as prescrições das normas específicas existentes. Para novos materiais e sistemas construtivos, que ainda não possuem normas brasileiras específicas de projeto estrutural, o novo texto permite adotar critérios de estabilidade e segurança estrutural por meio de cálculos, modelos e ensaios. "Isso facilitará a entrada de novas tecnologias, desde que sejam implantadas com critérios técnicos rigorosos e para construções de pequeno porte", explica o engenheiro Jorge Batlouni Neto, relator dessa parte da norma e diretor técnico da construtora Tecnum. Entre os requisitos mais importantes, Batlouni destaca os de estabilidade e resistência do sistema estrutural, relacionados ao estado limite último, e os de deformações ou estados de fissuração do sistema estrutural, relacionados ao estado limite de serviço. 1 Sob a ação de cargas gravitacionais, de temperatura, de vento, recalques diferenciais das fundações ou quaisquer outras solicitações passíveis de atuarem sobre a construção, conforme a NBR 8.681, os componentes estruturais não devem apresentar deslocamentos maiores que os estabelecidos nas normas existentes de projeto estrutural. Na falta de norma brasileira específica, as tabelas 1 ou 2 da NBR 15.575 servem de referencial. 2 A estrutura não deve sofrer ruptura ou instabilidade sob as energias de impacto indicadas na Norma de Desempenho. São dispensadas da verificação desse requisito as estruturas projetadas conforme a NBR 6.118, a NBR 7.190, a NBR 8.800, a NBR 9.062, a NBR 10.837 e a NBR 14.762. 3 Devem ser previstas e realizadas manutenções preventivas sistemáticas e, sempre que necessário, manutenções corretivas. Desde que utilizados como preconizado em projeto e submetidos a intervenções periódicas de manutenção, a estrutura e os elementos que fazem parte do sistema estrutural devem manter sua capacidade funcional durante toda a Vida Útil do Projeto (VUP). 4 As manutenções devem ser realizadas obedecendo-se ao Manual de Operação, Uso e Manutenção, fornecido pelo incorporador ou pela construtora, e às boas práticas, de acordo com a NBR 5.674. O manual deve prever periodicidade, forma de realização e forma de registro das inspeções prediais e das manutenções. Parte 3: pisos A norma, mais abrangente, não tratará apenas dos pisos internos, mas também dos externos. Ela traz uma nova concepção do que é sistema de pisos, ressaltando que o desempenho depende da interação de todos os componentes, e não só da camada de acabamento. Houve revisão nas formas de avaliação do dano mediante o impacto de corpo duro, no critério de fator de planeza, no critério de segurança contra incêndio e a parte de desempenho acústico. O requisito de resistência ao escorregamento foi um dos temas mais polêmicos. "Mudou-se o título do requisito para coeficiente de atrito e foi adicionado um texto explicativo dos fatores que afetam o escorregamento", explica Ana Paula Menegazzo, superintendente do Centro Cerâmico do Brasil (CCB) e relatora da parte 3 da norma. "Além disso, foram estabelecidas as áreas onde se requer resistência ao escorregamento: áreas molhadas, rampas, escadas em áreas de uso comum e terraços." 1 O piso não pode apresentar ruína ou falhas que ponham em risco a integridade do usuário. Os deslocamentos verticais da camada estrutural devem ser limitados, bem como as fissuras. O piso deve resistir aos impactos nas condições de serviço, bem como a cargas verticais concentradas. 2 O coeficiente de atrito da superfície dos pisos deve tornar segura a circulação dos usuários, evitando escorregamentos e quedas. 3 A norma estabelece níveis de desempenho mínimos para os pisos com relação ao isolamento de ruídos entre unidades. Por exemplo, a diferença padronizada de nível ponderada (Dnt.w) em dB deve ser maior ou igual a 45 no piso que separa unidades habitacionais autônomas em áreas em que um dos recintos seja dormitório. 4 Os sistemas de pisos devem ser estanques à umidade ascendente e devem impedir a passagem da umidade para outros elementos construtivos da habitação. O piso de áreas molháveis exposto a uma lâmina de água 10 mm na cota mais alta por um período de 72 horas não pode apresentar, após 24 horas da retirada da água, danos como bolhas, fissuras, empolamentos e destacamentos. 5 A norma estabelece limites para ondulações no acabamento do piso. A planeza deve apresentar valores iguais ou inferiores a 3 mm com régua de 2 m em qualquer direção. Parte 4: Vedações Verticais Os critérios relativos ao estado limite de serviço e ao estado limite último foram ressaltados. "Isso tornou os critérios de desempenho estrutural mais claros e completos", explica o engenheiro Cláudio Vicente Mitidieri Filho, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo e relator dessa parte da norma. Nos requisitos de estanqueidade à água, mudaram os critérios relativos às esquadrias externas. No que se refere à isolação a ruídos aéreos de fachadas, existem agora três situações a serem consideradas: locais pouco ruidosos, locais muito ruidosos e situação intermediária. No que se refere ao desempenho acústico das vedações verticais internas, há duas mudanças importantes - a primeira envolve os critérios relativos à isolação entre hall e apartamentos, e a segunda, à isolação entre unidades autônomas, que se tornou mais rigorosa. 6 As paredes devem suportar as solicitações originadas pela fixação de peças suspensas (armários, prateleiras, lavatórios, redes de dormir, quadros e outros). A NBR 15.575-4 inclui tabela com cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas por mão-francesa. 7 Sob impactos, os sistemas de vedação vertical não podem sofrer ruptura ou instabilidade, nem apresentar fissuras, escamações e delaminações que comprometam a utilização. A NBR 15.575-4 indica em tabelas os desempenhos mínimos para diferentes energias de impacto. 8 Os sistemas de vedação devem permitir o acoplamento de portas. Quando elas forem submetidas a dez operações de fechamento brusco, as paredes não podem apresentar falhas, tais como fissuras no encontro com o marco. 9 As paredes externas devem apresentar transmitância térmica e capacidade térmica que proporcionem, ao menos, desempenho térmico mínimo estabelecidona norma para a zona bioclimática em questão. As fachadas também devem ser estanques à água. Os ensaios de estanqueidade devem se contextualizar em uma das cinco regiões brasileiras de exposição. 10 As fachadas devem apresentar aberturas com dimensões adequadas para proporcionar a ventilação interna dos ambientes. Esse requisito aplica-se aos ambientes de longa permanência. 11 Com relação aos ruídos permitidos na edificação, a norma traz tabela com valores indicativos de isolação acústica. O novo texto é mais rigoroso no que tange à isolação entre unidades autônomas. Parte 5: coberturas Na parte que trata dos sistemas de coberturas, a nova versão da NBR 15.575 não trouxe grandes novidades, mas aprimoramentos em relação a outras normas que também se atualizaram, informa o engenheiro Ricardo Pina, representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon- SP) e relator do Grupo de Trabalho 5 da norma. Ele destaca entre os requisitos mais importantes aqueles referentes à segurança contra incêndio e ao desempenho acústico. "Entre os requisitos mais críticos estão os que tratam da reação ao fogo dos materiais de revestimento e acabamento e da resistência ao fogo do sistema de cobertura." Nesse último item, a norma determina que a resistência ao fogo da estrutura da cobertura atenda às exigências da NBR 14.432, considerando um valor mínimo de 30 minutos. 1 O sistema de cobertura deve apresentar nível satisfatório de segurança contra a ruína e não apresentar avarias ou deslocamentos que prejudiquem sua funcionalidade. Da mesma forma, deve suportar cargas transmitidas por pessoas e objetos nas fases de montagem ou de manutenção. 2 A cobertura não deve apresentar escorrimento, gotejamento de água ou gotas aderentes. Aceita-se o aparecimento de manchas de umidade, desde que restritas a no máximo 35% da área. Sob a ação de granizo e outras pequenas cargas acidentais, somente é tolerada a ocorrência de falhas superficiais nas telhas, como fissuras e lascamentos que não impliquem perda de estanqueidade. 3 A cobertura deve ter capacidade para drenar a máxima precipitação passível de ocorrer na região, não permitindo empoçamentos ou extravasamentos para o interior da edificação, para os áticos ou quaisquer outros locais não previstos no projeto. 4 A cobertura deve apresentar transmitância térmica e absortância à radiação solar que proporcionem desempenho térmico apropriado para cada zona bioclimática. A cobertura também deve ajudar no isolamento sonoro. A norma indica métodos de avaliação de ruídos nos ambientes e define níveis mínimos de desempenho para os sistemas de coberturas. Parte 6: Sistemas Hidrossanitários A parte 6 da NBR 15.575 compreende os sistemas prediais de água fria e de água quente, de esgoto sanitário e ventilação, além dos sistemas prediais de águas pluviais. Para a engenheira Vera Fernandes Hachich, relatora dessa parte da norma e sócia- gerente da Tesis, o texto explora conceitos incomuns em normas prescritivas específicas, como a durabilidade dos sistemas, a previsão e antecipação de critérios para a manutenção da edificação e suas partes, bem como o funcionamento dos sistemas hidrossanitários. "Critérios de avaliação da instalação de metais sanitários, tubulações, reservatórios e demais componentes do sistema hidrossanitário também acrescentam às normas existentes formas de verificação do funcionamento do conjunto antes da entrega do edifício", comenta Vera. O texto também traz considerações sobre a separação física dos sistemas de água fria potável e não potável, em consonância com as tendências atuais de reúso de água. A acústica dos sistemas hidrossanitários insere-se na norma em caráter informativo, com métodos de medição dos impactos sonoros do funcionamento dos equipamentos hidráulicos sobre o usuário. 5 Os sistemas hidrossanitários devem resistir às solicitações mecânicas, dinâmicas e não devem provocar golpes e vibrações que impliquem risco à sua estabilidade estrutural. As válvulas de descarga, os metais de fechamento rápido e do tipo monocomando não podem provocar sobrepressões no fechamento maiores a 0,2 MPa. 6 As instalações devem ter reservatório de água fria com volume necessário para o combate a incêndio, além do necessário para o consumo. Também devem dispor de extintores conforme legislação. 7 Quando houver sistema de água quente, devem ser previstas formas de limitar a temperatura da água na saída do ponto de utilização. Os aparelhos elétricos de aquecimento por acumulação devem ser providos de dispositivo de alívio para o caso de sobrepressão e de dispositivo de segurança que corte a alimentação de energia em caso de superaquecimento. 8 As peças e os componentes dos sistemas hidrossanitários manipulados pelos usuários não podem possuir cantos vivos ou superfícies ásperas. 9 As instalações devem fornecer água na pressão, na vazão e no volume compatíveis com o uso, associado a cada ponto de utilização, considerando a possibilidade de uso simultâneo. Elas devem apresentar estanqueidade quando submetidas às pressões de projeto e devem manter a capacidade funcional durante vida útil de projeto, desde que o sistema seja submetido à manutenção periódica.
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