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6 DRY WALL

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Sistema construtivo para paredes, forros e revestimento em drywall pode se 
adequar a diferentes aplicações. Conheça os principais sistemas disponíveis e 
requisitos para especificação 
Por Juliana Nakamura 
Revista TECHNE - Edição 150 - Janeiro/2014 
Indicados para a construção de paredes e forros, os sistemas de drywall podem ser 
utilizados em aplicações variadas, de residências a salas de cinema, passando por escritórios 
e espaços comerciais. O desempenho do material, em relação à acústica e à resistência 
mecânica, por exemplo, pode ser modulado de acordo com a exigência do projeto. Para 
tanto, podem ser combinadas chapas simples ou duplas, diferentes tipos de perfis e 
isolantes minerais. 
 
Um aspecto fundamental relacionado à especificação do sistema a seco é o atendimento às 
normas técnicas de projeto e execução. ''O drywall hoje é um sistema normatizado pela 
ABNT NBR 15.758:2009 - Sistemas Construtivos em Drywall, que descreve claramente todos 
os procedimentos executivos de montagem dos sistemas e traz um capítulo específico com 
orientações sobre recebimento dos serviços'', destaca o engenheiro e arquiteto Olavo 
Fonseca Filho, diretor do grupo Sonar. A norma é dividida em três capítulos: um dedicado às 
paredes, outro que discorre sobre os forros e uma terceira parte específica sobre os 
revestimentos em gesso. 
 
Conformidade dos componentes 
Chapas de gesso, perfis estruturais de aço galvanizado, massas e fitas para tratamento de 
juntas, assim como parafusos e acessórios para drywall, devem cumprir com rigor o que 
está definido nas normas técnicas. "Além de facilitar a montagem de paredes, forros e 
revestimentos, o cumprimento às normas previne patologias e, consequentemente, o 
retrabalho exigido para repará-las. Sem contar que salvaguarda o construtor de sanções 
previstas no Código de Defesa do Consumidor", diz Carlos Roberto de Luca, gerente técnico 
da Associação Drywall. 
 
A Associação, que reúne os fabricantes de placas de drywall com fábricas no Brasil, 
recomenda especial cuidado na aquisição e aplicação dos perfis estruturais de aço 
galvanizado. As características desses componentes são definidas na NBR 15.217:2009 - 
Perfis de Aço para Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall - Requisitos e 
Métodos de Ensaio. Luca explica que perfis em desacordo com essa norma (com espessura 
de chapa inferior à definida, que é de 0,5 mm no mínimo, e galvanização inferior a 275 g/m²) 
podem comprometer a durabilidade, a resistência e acarretar patologias. 
 
Vinculado ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) do 
Ministério das Cidades, o Programa Setorial da Qualidade dos Componentes para Sistemas 
Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall (PSQDrywall) possibilita a identificação da 
conformidade dos componentes dos sistemas drywall. A relação das empresas que 
produzem segundo as normas vigentes é publicada periodicamente no site do Ministério e 
também no site do PSQDrywall (www.qualidadedrywall.org.br). 
 
Componentes do sistema drywall 
 
 
 
 
Fixações 
A fixação dos perfis metálicos nos elementos construtivos pode ser realizada com buchas 
plásticas e parafusos com diâmetro mínimo de 6 mm; rebites metálicos com diâmetro 
mínimo de 4 mm; ou fixações à base de 'tiros' com pistolas específicas para essa finalidade. 
As fixações dos componentes dos sistemas drywall entre si se dividem basicamente em dois 
tipos: fixação dos perfis metálicos entre si (metal/metal) e fixação das chapas de gesso 
sobre os perfis metálicos (chapa/metal). 
 
Principais sistemas para paredes 
A parede standard é formada pelo aparafusamento de uma ou mais chapas de drywall em 
perfis de aço galvanizado. O espaço interno criado entre as chapas propicia a passagem de 
instalações elétricas, hidráulicas e a incorporação de elementos acústicos e de resistência. 
 
Paredes para grandes alturas são formadas por duas linhas de estruturas de perfis de aço 
galvanizado interligadas por recortes de chapas, perfis da estrutura ou amortecedores 
acústicos, que eliminam a transmissão sonora. São compostas por mais de uma camada de 
chapas. Autoportantes, dispensam a necessidade de vigas e a utilização de estruturas 
auxiliares. 
 
Paredes acústicas são montadas a partir de duas linhas de estruturas independentes. 
Também podem ser montadas por meio de cantoneiras, que substituem as guias. Indicadas 
para ambientes onde as necessidades de isolamento são fatores determinantes, podem 
atingir índices de desempenho acústico superiores com a utilização da lã mineral em seu 
interior. Para se ter uma ideia, paredes compostas por chapas duplas de 12,5 mm oferecem 
isolamento equivalente ao de uma parede de blocos maciços com 90 mm de espessura, ou 
seja, cerca de 35 dB a 37 dB. 
 
Forro estruturado de drywall com luminária fixada 
 
Já paredes de 200 mm de espessura, com duas chapas de cada lado e lã mineral no interior, 
chegam a isolar de 64 dB a 66 dB. Quanto maiores forem a espessura e o número de 
chapas, assim como o vão interno entre as chapas e a densidade do recheio utilizado, maior 
será a capacidade de o conjunto reter e atenuar ruídos. 
 
A resistência do sistema de parede de drywall é influenciada por fatores como espessura, 
fixação e espaçamento das estruturas, além da altura da parede. No que tange às chapas de 
gesso, são determinantes aspectos como espessura, rigidez, resistência à ruptura e número 
de camadas, além da dureza do gesso. Também impactam o sistema elementos 
como carga adicional, carga pontual temporária e ação do vento (carga uniformemente 
distribuída). 
 
Principais sistemas para forros 
O forro estruturado é um sistema fixo, que gera uma superfície monolítica. É formado pelo 
aparafusamento das chapas de drywall em estruturas de aço galvanizado. O forro é 
suspenso por pendurais compostos de suportes niveladores associados a tirantes de aço 
galvanizado. O perímetro do forro estruturado pode ser executado com cantoneiras, caso o 
forro seja estanque, ou com tabicas, se for dilatado. É possível executar adicionalmente 
outros detalhes de dilatação perimetral ou no meio do pano do forro. 
 
Forros removíveis são formados pela sobreposição de chapas de gesso em perfis do tipo T. 
A dimensão das chapas varia de acordo com a modulação da estrutura. O forro é composto 
por uma só camada de chapas, que podem ser removidas para acesso às instalações do 
plenum. Esse tipo de solução é muito utilizado em obras não residenciais, como 
supermercados, escritórios e escolas. 
 
Forros aramados, indicados para aplicação em pequenas áreas, são formados pela 
justaposição de chapas de gesso com 600 mm de largura, unidas por meio de junções H. 
São suspensos por arame de aço galvanizado. O perímetro do forro aramado pode ser 
estanque ou dilatado. 
 
O forro acústico estruturado é instalado de forma fixa e tem como característica a presença 
de chapas perfuradas que garantem alto índice de absorção acústica. Tal desempenho pode 
ser acentuado com o uso de lã mineral ou lã de vidro no entreforro (plenum do forro). 
Trata-se de uma variante do forro estruturado. Os materiais isolantes comumente utilizados 
em forros de drywall são lã de vidro, lã de rocha e lã de PET. A lã de vidro é composta de 
sílica, vitrificantes, carbonatos e sulfatos, podendo ser fornecida em rolos ou painéis. 
Incombustível, é produzida com densidades que 
vão de 10 kg/m³ a 100 kg/m². 
 
A lã de rocha é obtida por meio da fusão de rochas basálticas orgânicas e óleos 
impermeabilizantes, sendo produzida com densidades que vão de 32 kg/ m² a 160 kg/m³. 
Tem como principal característica a resistência maior à ação dofogo em comparação com 
os outros tipos de lãs. A lã de PET é feita de lã de poliéster obtida de garrafas PET 
recicladas. Além do apelo ecológico, já que é um material reciclável, é de fácil manuseio. É 
vendida em densidades que variam entre 5 kg/ m³ e 35 kg/m³ e não propaga chamas. 
 
Sistemas para revestimento 
Uma das aplicações do drywall que mais crescem no Brasil é para a execução de 
revestimentos aplicados, principalmente sobre os sistemas tradicionais de alvenaria. Essa 
solução pode ser empregada como preparação para a etapa de acabamento das vedações 
internas, para a passagem de instalações e para o aumento das propriedades térmicas e 
acústicas. Os revestimentos podem ser curvos, sinuosos, com recortes para instalação de 
elementos de iluminação ou outros detalhes arquitetônicos. 
 
Há dois métodos de execução dessa cobertura em drywall. Mais simples, o revestimento 
colado é destinado, em geral, ao acabamento interno de paredes externas de alvenaria ou 
concreto, desde que estas não apresentem grandes variações superficiais. É executado com 
a fixação direta de chapas para drywall sobre a parede por meio de argamassas colantes à 
base de gesso. 
 
Já o revestimento estruturado é recomendado para casos em que há necessidade de 
colocação de instalações elétricas, hidráulicas ou de telecomunicações no interior. É 
composto por uma estrutura de perfis de aço galvanizado (fixada à parede ou separada 
desta) na qual são parafusadas as chapas para drywall. 
 
NORMAS TÉCNICAS 
- ABNT NBR 14.715:2010 - Chapas de Gesso para Drywall 
Parte 1 | Requisitos 
Parte 2 | Métodos de ensaio 
- ABNT NBR 15.217:2009 - Perfis de Aço para Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso 
para Drywall - Requisitos e Métodos de Ensaio 
- ABNT NBR 15.758:2009 - Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall 
- Projeto e Procedimentos Executivos para Montagem 
Parte 1 | Requisitos para sistemas usados como parede 
Parte 2 | Requisitos para sistemas usados como forro 
Parte 3 | Requisitos para sistemas usados como revestimento 
- ABNT NBR 15575-4:2013 - Edificações habitacionais - Desempenho Parte 4: Requisitos para 
os sistemas de vedações verticais internas e externas 
 
CUIDADOS NO CANTEIRO 
- No recebimento dos componentes do drywall, deve-se verificar sua integridade antes de 
iniciar a descarga. 
- No transporte das chapas, os paletes deverão ter cantoneiras de proteção nos pontos em 
contato com cordas e fitas de amarração utilizadas para a descarga e movimentação do 
produto. 
- As chapas devem ser empilhadas sobre apoios de no mínimo 10 cm de largura, espaçados a 
aproximadamente 40 cm. 
- O comprimento dos apoios deve ser igual à largura das chapas 
- É importante manter o alinhamento dos apoios ao empilhar vários paletes. 
- Não se deve, jamais, empilhar chapas curtas em conjunto com chapas longas ou fora de 
alinhamento. 
- Deve-se verificar a resistência da laje e a capacidade de empilhadeira em função do peso 
das chapas. 
- A fita lateral deve ser preferencialmente retirada somente no momento da aplicação das 
chapas 
- As chapas podem ser transportadas manualmente ou por empilhadeiras. No caso do 
transporte manual, as chapas devem ser levadas na posição vertical. Para chapas muito 
pesadas, o transporte manual poderá ser realizado por duas pessoas. 
- Nos locais potencialmente sujeitos a umidade, as chapas deverão ser protegidas com uma 
lona plástica. 
- O empilhamento máximo deve ser de três paletes. 
- As chapas devem ser estocadas em local seco e coberto. 
 
Fonte: Knauf.

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