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FAMÍLIA- INVALIDADE DO CASAMENTO- 10.03.15 Ineficiência (?) Há quem diga que não existe caso de inexistência, pois os vícios seriam os casos de anulabilidade ou nulidade, pessoas do mesmo sexo é existente. Outros falam que se o casamento for celebrado por autoridade absolutamente incompetente ensejaria um casamento inexistente. Esses mesmos /\ afirmam que a questão da vontade pode ser dividida em dois grupos, ausência total (hipnose -.-) ou parcial (coação moral), nessa total seria um caso de inexistência. Nulidade (art. 1548) Nasce nulo, não produz efeitos, nulo de pleno direito. Não pode ser convalidado e não se convalesce. Art. 1.548. É nulo o casamento contraído: I - pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil; II - por infringência de impedimento. -Imprescriitibilidade- não tem prescrição, a qualquer momento cabe ação declaratória de nulidade de casamento. -reconhecimento de ofício? Parte da doutrina entende que sim, por ser uma questão de ordem pública. Outros defendem o princípio da não intervenção e negam o reconhecimento de ofício. -não de confirma ou convalesce -Ação declaratória: Legitimidade ativa: qualquer pessoa ou até o MP Efeitos só ex tunc (1563, cc)[1: Art. 1.563. A sentença que decretar a nulidade do casamento retroagirá à data da sua celebração, sem prejudicar a aquisição de direitos, a título oneroso, por terceiros de boa-fé, nem a resultante de sentença transitada em julgado.] -casamento putativo (art. 1561) – nulo para o bigamismo- ainda assim, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória. Produz efeitos àqueles de boa fé. Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória. § 1.º Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão. § 2.º Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão. Anulabilidades (art. 1550) Art. 1.550. É anulável o casamento: I - de quem não completou a idade mínima para casar; II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal; III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558; IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento; V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; Parágrafo único. Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada. -confirmáveis/convalescem- parte que descobre pode confirmar.... formalmente? -decadência (art. 1560)- decai -ação de anulação de casamento (sentença: ex tunc) PRAZOS DECADENCIAIS: 180 dias: incapaz de consentir ou manifestar de modo inequívoco, o consentimento (para o menor de 16 conta da data em que completar 16; para os pais, da data do casamento). Para o mandante que tenha revogado o mandato (da data do conhecimento da celebração) 2 anos: incompetência de autoridade 3 anos: erro essencial sobre a pessoa do cônjuge (art. 1557, I a IV) 4 anos: coação, a partir do casamento. Obs: o casamento anulável produz efeitos enquanto não for anulado. -Art. 1559- legitimidade e convalidação -anulação de casamento de menor- art. 1552 e 1555, (art. 1551- não anula se resultar em gravidez) Obs.: art. 1555, §2º: manifestação implícita de aprovação. Pais participam do casamento, por exemplo, ainda que não concordem. Obs2: art. 1548, I e Art. 1550, IV- enunciado 332, 1ª hipótese, incapacidade absoluta e 2ª, incapacidade relativa. QUESTÃO: A nulidade ou anulação no casamento, interfere nos impedimentos matrimoniais? Interfere na presunção de paternidade de filhos havidos no casamento? Há diferença de nulidade ou anulabilidade para essas duas situações?
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