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PROC. COLETIVO SLIDS AULA

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PROCESSO CIVIL V 
Processo Coletivo
Profª. Dra. Asmaa AbduAllah Hendawy
ORIGEM:
Cortes Medievais Inglesas
Bill Of Peace
Finalidade
Evitar Multiplicação de Processo.
Autor de uma ação individual requeria que o provimento englobasse direito de todos envolvidos no litígio.
Tratamento uniforme da mesma questão.
Direito Norte Americano
Common Law
Class Actions
Brasil (Civil Law)
Direitos / Processo Coletivo
1970 Mauro Cappelletti
INÍCIO DA TUTELA COLETIVA NO BR
No Brasil, o processo coletivo surge com a Ação Popular (lei 4.717/65), então prevista em todas as constituições brasileiras, com exceção da constituição federalista de 1891 e da constituição de 1937, mas se consolida com a Ação Civil Pública (Lei 7.347/85). A Lei de Ação Civil Pública, em verdade, é um marco do processo coletivo brasileiro.
SISTEMATIZAÇÃO NO BRASIL
Advento – Lei 7.347/85 LACP
Lei 8.078/90 – CDC
Interesses Transindividuais
Difusos
 Individuais Homogêneos
Coletivos
Art. 81 – A defesa coletiva será exercida em Juízo, à título coletivo. 
§ único:  Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
DISTINÇÃO: Art. 81, I, II e III - CDC 
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. Ex. propaganda enganosa, dano ambiental
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. Ex. Relação Contratual {nulidade de cláusula contratual}
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. Ex. compradores de veículos produzidos com os mesmos defeito de série
INTERESSES TRANSINDIVIDUAIS
Obs: Todo interesse tem uma base de fato e uma relação jurídica. Ex. propaganda enganosa, poluição ambiental
 
NATUREZA DO INTERESSSE
 
 
GRUPO (IN)DETERMINADO
 
OBJETO (IN)DIVISÍVEL
 
ORIGEM DA LESÃO
 
DIFUSOS
 
 
INTEDERMINAVEL
 
INDIVISÍVEIS
 
SITUAÇÃO DE FATO
 
COLETIVOS
 
DETERMINAVEL
 
INDIVISÍVEIS
 
RELAÇÃOJURÍDICA
 
INDIVIDUAL HOMOGÊNEO
 
 
DETERMINAVEL
 
DIVISÍVEIS
 
ORIGEM COMUM
LEGITIMIDADE ATIVA CDC
 Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: 
I - o Ministério Público,
II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal 
III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;
IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.
LEGITIMADOS ATIVOS LACP
Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:
I - o Ministério Público;
II - a Defensoria Pública;
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
V - a associação que, concomitantemente:
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
NATUREZA DA LEGITIMAÇÃO 
EXTRAORDINÁRIA PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO
 Art. 91. CDC - Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos
ATIVISMO JUDICIAL
DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE DO JUIZ - NCPC
Art. 139.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
 X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5o da Lei no7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva.
MICROSSISTEMA DE PROCESSO COLETIVO
Baseia-se, essencialmente, em dois diplomas fundamentais que acompanham todo e qualquer procedimento que se instaure a título de processo metaindividual. São eles: 
a Lei de Ação Civil Pública (Lei n. 7.347/85) 
 Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/90).
LEGITIMAÇÃO PASSIVA 
Regra: Pessoas Jurídicas ou Grupo que cometeu o ilícito civil comissivo ou omissivo 
NATUREZA DA SENTENÇA/DECISÃO
Sentença declaratória
Mandamental
Condenatória
Art. 3º LACP: A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
 Art. 95. CDC - Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a responsabilidade do réu pelos danos causados.
PRINCÍPIOS DO PROCESSO COLETIVO 
DEVIDO PROCESSO LEGAL “COLETIVO”: Art. 5º, inciso LIV: ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal
INDISPONIBILIDADE DA AÇÃO COLETIVA: LAP - Art. 9º - Se o autor desistir da ação ou der motivo à absolvição da instância, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no Art. 7º, II, ficando assegurado a qualquer cidadão bem como ao representante do Ministério Público, dentro do prazo de 9o (noventa) dias da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação. 
LACP – Art. 5º § 3º - Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.
PRINCÍPIOS DO PROCESSO COLETIVO 
INDISPONIBILIDADE DA EXECUÇÃO COLETIVA: LACP Art. 15 - Decorridos 60 (sessenta) dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos demais legitimados.
LAP Art. 16 - Caso decorridos 60 (sessenta) dias de publicação da sentença condenatória de segunda instância, sem que o autor ou terceiro promova a respectiva execução, o representante do Ministério Público a promoverá nos 30 (trinta) dias seguintes, sob pena de falta grave.
PRINCÍPIOS DO PROCESSO COLETIVO 
MÁXIMO BENEFÍCIO DA TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA: Tem previsão nos art. 103, §§ 3º e 4º, do CDC:
§ 3º - Os efeitos da coisa julgada de que cuida o Art. 16, combinado com o Art. 13 da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste Código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos artigos 96 a 99.
§ 4º - Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória.
PRINCÍPIOS DO PROCESSO COLETIVO 
MÁXIMA EFETIVIDADE: Poder/Dever do Juiz
a) Instruir o processo de forma mais aguda, livre e ampla do que no processo individual;
b) Operar, quando necessário, flexibilização procedimental;
c) Desvincular-se do pedido ou da causa de pedir
d) Art. 139 X NCPC- quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva
d) Controle de políticas públicas {observação à reserva do possível}
PRINCÍPIOS DO PROCESSO COLETIVO 
ATIPICIDADE OU NÃO TAXATIVIDADE DO PROCESSO COLETIVO, OU AINDA DA MÁXIMA AMPLITUDE: Art. 83 do CDC- Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este Código são admissíveis todas as espécies de ações capazes
de propiciar sua adequada e efetiva tutela.
AMPLA DIVULGAÇÃO DA DEMANDA: Art. 94 do CDC - Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
PRINCÍPIOS DO PROCESSO COLETIVO 
INTEGRAÇÃO DO MICROSSISTEMA PROCESSUAL COLETIVO: NORMAS DE REENVIO: 
Art.90 do CDC – “Aplicam-se às ações previstas neste Título as normas do Código de Processo Civil e da Lei nº 7.347, de 24 de junho de 1985, inclusive no que respeita ao inquérito civil, naquilo que não contrariar suas disposições.”
Art.21 da LACP –  “Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor.” 
PRINCÍPIOS DO PROCESSO COLETIVO 
ADEQUADA REPRESENTAÇÃO OU DO CONTROLE JUDICIAL DA LEGITIMAÇÃO COLETIVA: ACP - Art. 5º - Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar; AP – Art. 1º; CDC Art. 82 
ECONOMIA PROCESSUAL: obter o máximo resultado possível com o mínimo de investimentos e prática de atos processuais. (reunião de processos, litisconsórcio)
PREVENÇÃO E REPARAÇÃO INTEGRAL DO DANO: Art. 4º LACP e Art. 6º, VI e VII - CDC
LEGITIMAÇÃO ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA
Nos DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS a legitimação pode ser ORDINÁRIA e EXTRORDINÁRIA.
LEGITIMAÇÃO ORDINÁRIA
O próprio lesado vai a juízo.
LEGITIMAÇÃO EXTRÁORDINÁRIA
Regra de Excepcionalidade;
Depende de autorização legal;
Substituição processual;
Obs: Pode decorrer de obrigação solidária.
COMPETÊNCIA
Direitos Difusos e Coletivos
Regras Especiais: Competência Funcional = Absoluta, logo inderrogável ou improrrogável por vontade das partes {Art. 2º da LACP}.
As demandas deverão ser propostas no foro do local onde ocorreu o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa. 
Facilitar a defesa dos interessados
Facilitar a instrução e colheita de provas;
Permite que o juiz que teve mais contato com o dano julgue os pedidos.
COMPETÊNCIA 
Interesses Individuais Homogêneos: CDC = Previsão de Regras Próprias
Art. 93, II CDC = Dano Regional = Foro da Capital dos Estados ou do País
Aplicável tbm: Instauração do Inquérito Civil; 
ACP, AP outras Ações Coletivas nos casos de danos de caráter regional ou nacional (STJ entende foro DF)
OBS: ressalvada a competência da Justiça Federal, compete a Justiça Estadual
Critério de Prevenção: Art. 2º § 5º LACP e Art. 17 Lei 8.429/92 (improbidade adm)
Casos de competência concorrente: Aplicação Subsidiária do CPC
 
 
COMPETÊNCIA
Matéria de Defesa do Consumidor: Competência Relativa = Art. 101 CDC
Exceção: Responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços = ação proposta no domicílio do autor -CDC
CONEXIDADE, CONTINÊNCIA E LITISPENDÊNCIA
A conexão é o fenômeno que determina a reunião de ações com partes, objeto ou causa de pedir iguais, sendo que a reunião das ações semelhantes pode ser determinada de ofício pelo juiz, ou requerido por qualquer das partes, tendo por finalidade, além da economia processual, evitar decisões contraditórias. 
A continência, que não passa de uma conexão específica, é a reunião de demandas que tenham as mesmas partes e causa de pedir, mas o objeto de uma abrange o da outra. 
É um pressuposto processual objetivo-negativo. Ocorre quando se repete ação, que está em curso - mesmo pedido, mesma causa de pedir e as mesmas partes. Art. 104 CDC; Art. 2º § único da LACP; Art. 5º § 3º LAP. 
Havendo Conexão ou Continência é possível cumulação contra vários réus 
LITISCONSÓRCIO
Conceito – Fenômeno processual que consiste na pluralidade de partes em uma lide. 
Art. 5º, §§2º e 5º da LACP
Art. 113, §5º do CDC
Necessário - Quando a formação do litisconsórcio for obrigatória (imposição legal). A formação do litisconsórcio independe da vontade das partes.
Facultativo - ocorre quando há opção entre formá-lo ou não.
Inicial – Dá-se na formação do processo.
Superveniente/Ulterior - Forma-se quando o processo já estiver pendente
LITISCONSÓRCIO
Obs: Qnd um colegitimado ativo ingressa na ACP ou Coletiva:
a) Adita a inicial para alterar ou ampliar o objeto do processo (pedido ou causa de pedir) = litisconsórcio ulterior;
b) Ingressa no polo, mas não altera o objeto = Assistente Litisconsorcial
Art. 94 CDC = Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
Art. 113 CDC = § 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei (LACP)
LITISCONSÓRCIO 
Até que momento poderá o lesado habilitar-se na ação ? 
 Art. 94 CDC = Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
Art. 104 CDC = As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Conceito - Ocorre quando alguém, juridicamente interessado, ingressa em processo alheio. 
Obs: 
a) Possibilidade no polo ativo 
b) No polo passivo se houver interesse jurídico - CPC
c) Possibilidade de Embargos de Terceiros nos termos do CPC
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL 
COLETIVIDADE: Possibilidade apenas no polo ativo 
RECONVENÇÃO = Impossibilidade 
Em caso de direito de regresso que o Estado tem contra o agente, porque fundada em dolo ou culpa, deve ser exercida em ação própria e não por via de denunciação à lide, para não introduzir fundamento novo na demanda (discussão de dolo ou culpa)
ESTADO LEGITIMADO PASSIVO
União, Estados, Municípios e DF = Possibilidade = Ação/Omissão
OBS: Coletividade sofre o dano = Coletividade indeniza o dano = Visão Jurisprudencial acerca do Estado no polo passivo
 Incabível ACP ou Coletiva contra órgãos do Estado desprovidos de Personalidade Jurídica. Ex. Governador – PGR – Presidente de Corte
ACP por dano causado por agente público admissão assistência Simples a)Assim o assistente pode recorrer caso o assistido não recorra
b) Improcedência = coisa julgada = impedimento de regresso contra o agente 
DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA 
O CDC = Arts. 12, 13 e 14 
Responsabilidade Solidária ou Regressiva 
Admite-se solidariedade passiva em matéria de danos ambientais ou aos consumidores:
Art. 7°  CDC- § único:   Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.
a) há solidariedade nas obrigações resultantes de ato ilícito;
b) os corresponsáveis por via de regresso poderão discutir posteriormente, entre sí, distribuição mais equitativa da responsabilidade;
c) nas obrigações indivisíveis de vários devedores, cada um deles tem responsabilidade pela dívida toda.
COISA JULGADA 
Coisa Julgada Formal = sentença irrecorrível
Coisa Julgada Material = imutabilidade dos efeitos e impedimento de que as partes discutam a mesma causa novamente 
Nas ações coletivas = a coisa julgada ocorre de acordo apenas em relação a extensão subjetiva da coisa julgada, que será conforme o resultado do processo , isto é, secundum eventum litis. 
COISA JULGADA 
Coisa julgada é a imutabilidade dos efeitos da sentença, obtida através do trânsito em julgado.
A imutabilidade da sentença é um dogma constitucional (art. 5º, XXXVI CF/88), deixando, assim, os casos já decididos a salvo, inclusive, do advento de lei posterior, ou seja, nem a edição de uma nova lei pode abalar a soberania da coisa julgada.
COISA JULGADA 
 Quanto à natureza do interesse jurídico: 
a) interesse difuso, havendo procedência, esta sempre terá efeito erga omnes. 
b) interesse coletivo, a procedência da demanda produz efeitos ultra partes limitado ao grupo ou categoria titular da demanda. 
improcedência por falta de provas, não há eficácia ultra partes; do contrário, se houver improcedência por outro motivo, há eficácia entre as partes envolvidas no litígio.
havendo improcedência por falta de provas, não há o referido efeito; Se a improcedência for por outro motivo, a coisa julgada terá efeito erga omnes
COISA JULGADA 
Quando se tratar de interesses individuais homogêneos, a sentença que decidir pela improcedência não terá efeito erga omnes; havendo procedência, a coisa julgada terá eficácia erga omnes apenas em relação às vítimas ou aos seus sucessores
Quanto ao resultado da ação, a procedência beneficiará todos os lesados, ressalvado o disposto no art. 104 do CDC, bem como, se o interesse for coletivo atingirá apenas o grupo de pessoas atingidas; se for improcedente por falta de provas, não prejudicará os lesados, e, se improcedente por qualquer outro motivo, prejudicará os lesados, excetuando-se daí os titulares de interesses individuais homogêneos, ressalvando-se o disposto no art. 94 do CDC.
COISA JULGADA 
COISA JULGADA SECUNDUM EVENTUM LITIS – Art. 103, III do CDC
COISA JULGADA SECUNDUM EVENTUM PROBATIONIS – Art. 16 LACP, At. 103, I e II do CDC
COISA JULGADA IN UTILIBUS – Art. 104 do CDC
COISA JULGADA 
Em síntese: 
na hipótese de tutela dos interesses difusos, a sentença após o trânsito em julgado, produzirá efeitos erga omnes, salvo na hipótese de improcedência da demanda por insuficiência de provas
quando se tratar de interesse coletivo, a sentença fará coisa julgada inter partes mas apenas em relação ao grupo ou categoria representada naquela ação;
quando o interesse for de natureza individual homogênea, a sentença pro­duzirá efeitos erga omnes em caso de procedência, beneficiando as vítimas ou seus sucessores.
INTERESSES TRANSINDIVIDUAIS
 
NATUREZA DO INTERESSSE
 
 
GRUPO (IN) DETERMINADO
 
OBJETO (IN) DIVISÍVEL
 
ORIGEM DA LESÃO
 
DIFUSOS
 
 
INTEDERMINAVEL
 
INDIVISÍVEIS
 
SITUAÇÃO DE FATO
 
COLETIVOS
 
DETERMINAVEL
 
INDIVISÍVEIS
 
RELAÇÃO JURÍDICA
 
INDIVIDUAL HOMOGÊNEO
 
 
DETERMINAVEL
 
DIVISÍVEIS
 
ORIGEM COMUM
INQUÉRITO CIVIL 
SURGIMENTO: LACP/1985 > CF/88
LACP Art. 8º § 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.
CF/88 Art. 129, III -  promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
INQUÉRITO CIVIL
CONCEITO: O inquérito civil é o instrumento investigatório extrajudicial, à disposição do Ministério Público no qual ele, o MP, instaura, preside, promove os meios de coletas de provas e elementos necessário à propositura da ACP.
FINALIDADE: Determinar materialidade e autoria de fatos que ensejem a propositura da ACP
NATUREZA: Investigação Administrativa
OBRIGATORIEDADE: Discricionariedade vinculada à existência de provas
PODERES: Amplos = Requisição de exames, perícias, informações, depoimentos, vistorias, etc.

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