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CINOMOSE CANINA Canine Distemper Denis Hideki Nakasone Cinomose ● Doença viral ● Multissistêmica ● Morbilivirus ● alta morbidade e alta mortalidade(de 50 a 80%) ● Cães domésticos Espécies susceptíveis Familia Canidae; Felidae; Mustelidae; Hyaenidae; Ursidae; Procyonidae; Phocidae; Ailuridae; Viverridae. Importância da doença em outra espécies ● Extinção das espécies ● Risco econômico Epidemiologia Animais de todas as idades são afetados • Cães filhotes não vacinados • cães idosos Epidemiologia Transmissão aerossóis ou por contato direto com animais doentes ou excreções destes. - urina - fezes - saliva - placenta - secreção respiratória Doença multissitêmica Vírus da cinomose afeta os sistemas: - Sistema Respiratório - Sistema Nervoso - Trato gastrointestinal Patogênese Viremia Resposta imune inadequada (fraca produção de Anticorpos) Proliferação viral – tecido epitelial e SNC @ não responde Multiplicação sistémica Persistência do vírus nos tecidos Morte Sinais Neurológicos Baixa resposta do @ Doença pouco severa ou sem desenvolvimento Vírus começa a desaparecer (permanência pulmões e pele) Sinais neurológicos Resposta imune adequada (boa produção de Anticorpos) Virus pode entrar no SNC @ responde Doença ausente Baixa prevalência de sinais neurológicos Patogenia 1° dia – os vírus são encontrados dentro dos macrófagos do TRS e nas Tonsilas 2° e 3° dia – o vírus faz viremia em células mononucleadas do sangue 3° ao 6° dia – o vírus se replica em tecido linfóides (medula osséa, baço, linfonodos e placas de peyer) - Imunossupressão - Fase de replicação - Resposta imune - Disseminação do vírus para os tecidos Patogenia • Vírus alcança o SNC através de macrófagos - resposta Aguda: Fatal, causa destruição neuronal resultando em encefalomalácia Crônica: Lesões na substância branca que provoca desmielinização e são irreversíveis Patogenia Desmielinização Sinais Clínicos Sinais Sistêmicos • Diarréia • Êmese • Febre • Hiporexia • Anorexia • Tenesmo • Secreção nasal • Tosse • Dispnéia • Apatia Sinais Neurológicos • Convulsão • Mioclonia • Rigidez cervical • Hiperestesia • Tremores musculares • Paralisia • Ataxia • Mudança comportamental Secreção nasal Secreção ocular Ceratoconjuntivite seca Hiperqueratose dos coxins Hiperqueratose nasal Convulsão Achados Microscópicos Corpúsculos de inclusão ou Lenz – excesso de proteína não utilizada pelo vírus Diagnóstico - Anamnese e História clínica - Exame físico - Exames complementares: • Hemograma • Kit rápido para cinomose • Inclusao viral • Sorologia Tratamento Sintomático - Tratar os sintomas do animal - Uso de antibiótico - Limpeza das vias aéreas Tratamento Cino-globulin - Soro rico em imunoglobulinas - Cinomose, Hepatite Infecciosa canina e Leptospirose. Cinomose tem cura? SIM! Mas cães idosos ou filhotes tem mais dificuldades de vencer a doença. - SEQUELAS Tratamento - Fisioterapia - Acupuntura Tratamento Tratamento com células tronco cura animais com cinomose http://anclivepa-sp.com.br/tratamento-com-celulas-tronco-cura-caes-com-cinomose-em-sao-joao/ Prevenção - Vacinação Sendo conservado de forma adequada e aplicado de acordo com a bula. REFERÊNCIA • SONNE, L. Achados patológicos e imunoistoquímicos de cães infectados pelo vírus da cinomose canina, 2008 Porto Alegre/RS • MARTINS, D.B. et al Cinomose Canina – Revisão de Leitura Acta Veterinaria Brasilica, v.3, n.2, p.68-76, 2009 • BRITO, H.F.V. et al. Tratamento de sequelas neurológicas em cães, causadas por infecção pelo vírus da cinomose, através do transplante alogênico de células mononucleares de medula óssea Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Ani- mais e Animais de Estimação 2010; 8(24); 26-29.
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