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DIREITO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA_Aula 1.pptx

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DIREITO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Faculdade Projeção – Curso de Ciências Contábeis 4º/2015
Prof. Soraia Plachi
Direito e Legislação Tributária 
Ciências Contábeis
Conteúdo Programático:
1 – Aspectos Legais do Direito Tributário: Tributos: Conceituação e Elementos dos tributos, Espécies tributárias – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Parafiscais, Sistema Tributário Nacional. 
2 – Competência Tributária: Competência tributária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, Competência cumulativa, comum e residual, Princípios Constitucionais Tributários e vedações ao poder de tributar, Imunidade e Isenção tributária. 	
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Conteúdo Programático:
3 – Receitas Públicas e Tributos: Classificações da receita pública de acordo com a Lei n. 4.320, de 1964, Receitas originárias, Receitas derivadas 
4 – Normas Gerais de Direito Tributário: Obrigação tributária (principal ou acessória); Crédito tributário; Principais Tributos incidentes sobre a atividade empresarial: Sobre o Lucro - IRPJ e CSLL, Sobre a Produção – IPI, Sobre o Faturamento – PIS/PASEP, COFINS, Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços: ICMS e ISS 	
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Conteúdo Programático:
5 – Administração Tributária: Fiscalização e Dívida Ativa; Órgãos da Administração. 
6 – Crimes tributários e fiscais: Infrações tributárias; Sanções administrativas e penais. 
7 – Contencioso Tributário: Processo administrativo tributário; Processo judicial; Conselhos de contribuintes; Repetição de indébito tributário.	
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Metodologia: 
13 encontros + 3 encontros = 16 encontros
Sugestão: 3 encontros às sextas (17/04, 24/04)
3 encontros regulares para a prova. 
Trabalho A1 – Data a definir. Pontuação: 2,00 
Prova A1 – Data: 06 de maio de 2015 Pontuação: 7,00
Prova A2 – Data: 24 de junho de 2015. Pontuação 10,0
Composição final da nota: 1,00 de participação
Prova Substitutiva: conteúdo semestral
Prova Final: conteúdo semestral
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Bibliografia Recomendada:
FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito tributário para os cursos de administração e ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 2010. 
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. São Paulo: Malheiros, 2011. 
MARTINS, Ives Gandra da Silva (Coord.). Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 2010. 
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado; caderno de questões. 4. ed. São Paulo: Método, 2010. 
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2011. 	
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REVISÃO DA MATÉRIA
TEMA 1: ASPECTOS LEGAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO 
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
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O ESTADO E A ATIVIDADE FINANCEIRA
Regra: a atividade econômica é privada (art. 170, CF)
Exceção: segurança nacional e interesse coletivo (art. 177, CF – monopólio da União)
Principal fonte de recursos do Estado: atividade econômica 
DIREITO FINANCEIRO
DESPESAS PÚBLICAS
RECEITAS PÚBLICAS
ORIGINÁ
RIAS
DERIVADAS
FOROS
LAUDÊMIOS
ALUGUEIS (ESTADO) 
D. TRIBUT.
ARRECA
DAÇÃO
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Direito financeiro: ramo do direito especializado na atividade financeira do Estado
Art. 24, I da CF/88
Lei nº 4.320/64 - Lei do Orçamento
Direito tributário:
“Ramo do Direito Público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere à obtenção das receitas que correspondem aos tributos” (Rubens Gomes de Souza)
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Sistema Tributário Nacional: Constituição Federal (CF)
Sistema jurídico como conjunto de normas e de princípios coordenados entre si, que funcionam como uma estrutura organizada
A norma jurídica e sua instrumentalização (CTN, leis, decretos, tratados, convênios, etc.)
CF: extensa e minuciosa em tema de tributação
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL (art. 145 e ss)
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Grupos (subsistemas):
Repartição de competência tributária (União Estados e Municípios);
Princípios Tributários e Limitações ao Poder de Tributar
Partilha direta e indireta do produto da arrecadação
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Sistema Tributário Nacional: Hierarquia das Normas
 CF/EMENDAS À CONSTITUIÇÃO
 LEIS COMPLEMENTARES
 LEIS ORDINÁRIAS E MP’S
 DECRETOS LEGISLATIVOS
 ATOS INFRACONST.
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TEMA 2: ASPECTOS LEGAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO
TRIBUTOS – CONCEITUAÇÃO E ELEMENTOS
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TRIBUTO
I – CONCEITO:
Art. 3º/CTN: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
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II – ELEMENTOS:
a) PRESTAÇÃO COMPULSÓRIA
O Tributo é objeto de uma relação obrigacional. 
b) EM MOEDA
Regra: em dinheiro
Exceção: dação em pagamento de bens imóveis (art. 156, XI, CTN) 
Vedação: in natura (bens) ou in labore (com trabalho)
# E a penhora de bens devedor? 
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c) INSTITUÍDA EM LEI
O Tributo deve ser instituído, criado por lei.
# Medida Provisória é lei?
Art. 62/CF. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
 
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d) SANÇÃO/PENALIDADE
# Tributo é uma sanção/penalidade?
(CESPE/MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES/ANALISTA/2013) Penalidade pecuniária imposta como sanção de ato ilícito pode ser considerada tributo, pois consiste em prestação pecuniária e compulsória 
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# Questão 1: João é remunerado por pacientes mesmo exercendo ilegalmente a profissão de médico. Sobre os proventos auferidos por esse profissional, incidirá Imposto de Renda? (Princípio do pecunia non olet – art. 118, CTN)
# Questão 2: A renda obtida com o tráfico de drogas deve ser tributada, já que o que se tributa é o aumento patrimonial e não o próprio tráfico. 
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e) COBRANÇA VINCULADA
Significa dizer que uma vez instituído o tributo e ocorrido o fato gerador, a autoridade administrativa deve cobrar o tributo, sob pena de responsabilidade funcional. 
# A autoridade administrativa pode empreender um juízo de conveniência e oportunidade na cobrança de um tributo?
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III – FATO GERADOR:
Art. 114/CTN. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
É um fato ou conjunto de fatos que a lei determina como incidentes de um tributo. 
Art. 97/CTN. Somente a lei pode estabelecer:
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária (primeira parte)
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# Qual é o fato gerador do Imposto sobre a Importação?
Art. 19/CTN: O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território
nacional.
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IV – CONTRIBUINTE OU RESPONSÁVEL
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
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Contribuinte x Responsável
Exemplo: 
contribuinte do IR é o titular da disponibilidade econômica ou jurídica da renda ou dos proventos de qualquer natureza (art. 45 do CTN). É aquele que aufere a renda ou os proventos. Mas a lei pode atribuir à fonte pagadora dessa renda ou desses proventos, a condição de responsável pelo recolhimento do imposto correspondente (art. 45, paragrafo único, CTN). 
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V – BASE DE CÁLCULO
É a expressão econômica do FATO GERADOR. 
Serve para identificar o tributo (Hugo de Brito Machado). 
Ex. se a lei cria um imposto sobre a renda, mas indica como base de cálculo a receita ou o patrimônio, está criando, em verdade, imposto sobre renda e patrimônio. 
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Ex. BASE DE CÁLCULO – ITR
Art. 29/CTN. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
Art. 30/CTN. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário (terra nua). 
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VI – ALÍQUOTA:
É o percentual aplicável sobre a base de cálculo. 
Ex. ITR - Art. 34, Dec. 4.382/2002
ÁREA TOTAL DO IMÓVEL 
(em hectares)
GRAU DE UTILIZAÇÃO (em %)
Maior que 80
Maior que 65 até 80
Maior que 50 até 65
Maior que 30 até 50
Até 30
Até 50
0,03
0,20
0,40
0,70
1,00
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
Art. 145/CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Art. 5º/CTN Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. (O CTN adotou a Teoria Tripartite)
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
(Teoria da Pentapartição – STF):
a) IMPOSTOS
b) TAXAS
c) CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
d) EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
e) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
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a) IMPOSTOS: 
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Características:
Não vinculado (não goza de referibilidade): a receita serve para o financiamento de atividades gerais do Estado. Ex. IPVA;
Caráter contributivo: incide sobre manifestação de riqueza (ideia de solidariedade social);
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Competência para instituição é conferida pela CF de forma privativa e rol taxativo (exceção: competência tributária residual da União);
Edição de Lei para a sua criação;
# Qualquer lei?
Art. 146, III, a, CF Cabe à lei complementar: 
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
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Impostos reais: não levam em consideração os aspectos pessoais, subjetivos. Ex. ICMS IPTU, IPVA (incidem objetivamente sobre determinada base econômica);
Impostos pessoais: levam em conta os aspectos subjetivos. Ex. IR (leva em conta a quantidade de dependentes, os gastos com saúde e educação, etc)
Art. 145, § 1º, CF – havendo possibilidade, o caráter pessoal e serão graduados conforme a capacidade econômica do contribuinte – Princípio da Isonomia. 
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b) TAXAS
Art. 145, II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
“Fatos do Estado” que ensejam a cobrança (tributo vinculado):
O Exercício do Poder de Polícia;
Utilização (ou disponibilidade) de serviços públicos específicos
Caráter retributivo (contraprestacional) 
Não podem ter base de cálculo ou fato gerador de impostos (art. 145, § 2º, CF) 
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# O que é o Poder de Polícia?
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
Ex. Taxa de Fiscalização de Obra, Taxa de Inspeção Sanitária, etc.
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# O que são as taxas de serviço?
Cobrança por serviço divisível (o Estado identifica os usuários) e específico (o contribuinte sabe por qual serviço está pagando). 
Ex. taxa de lixo (SV. 19) e taxa de sepultamento.
# E a ‘taxa’ de iluminação pública?
Justamente por não ser serviço divisível e específico, não pode ser considerada ‘taxa’. (Súmula 670/STF). Hoje é a Contribuição para Iluminação Pública - COSIP. 
 
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c) CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
Curiosidade: 1605/Inglaterra (betterment tax);
Art. 81/CTN. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
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Tributo vinculado decorrente de obra pública que incrementa o valor dos imóveis;
A valorização do imóvel é o fato gerador e só pode ser mensurado após o término das obras. 
# Em pavimentação nova pode incidir o tributo? (STF)
# E em recapeamento asfáltico? (STF) 
Caráter contraprestacional (ressarcir o Estado)
Limite máximo de cobrança é o valor da obra
Limite individual é o acréscimo de valor para cada imóvel
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d) EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
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São empréstimos forçados, mas restituíves; 
Competência exclusiva da União, mediante Lei Complementar;
Arrecadação dos empréstimos está vinculada à despesa;
A lei instituidora deve fixar o prazo para as condições de resgate (O STF entende que deve ser restituído
da mesma forma que foi ‘emprestado’)
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e) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Art. 149/CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas (...)
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# Competência exclusiva da União?
Regra: competência exclusiva da União
Exceções: 
Contribuição cobrada pelos Estados/DF/Municípios para custeio do regime previdenciário próprio
Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública que pode ser instituída pelos Municípios/DF. 
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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
SOCIAIS
CAT. PROF. OU ECONOM
INTERVEN. DOM. ECON.
CUSTEIO ILUMIN. PUB.
CIDE-COMBUSTÍVEIS
OUTRAS CIDES
GERAIS
SEGURIDADE SOCIAL
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1) Contribuições Sociais:
Financiam o atendimento a direitos sociais previstos na CF;
Competência da União (EXCEÇÃO: custeio de regime previdenciário);
a) Contribuições Sociais Gerais
Ex. Salário-educação e contrib. para o “Sistema S”
b) Contribuições Sociais destinadas ao financiamento da seguridade social
Seguridade Social: saúde, previdência e assistência social.
Financiamento: art. 195, CF
Ex. PIS/PASEP 
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2) Contribuições Corporativas (Categ. Prof. Econ) 
Serve para custeio das atividades representativas e sindicais (conselho de fiscalização e contribuição sindical);
Competência da União;
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
CONTRIBUIÇÃOSINDICAL
Instituída porAssembleia Geral
Instituída por Lei
Não possui natureza tributária
Possui natureza tributária
Não compulsória
Compulsória
Devida somente pelos trabalhadores filiados
Devida por todos os trabalhadores, filiados ou não
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3) Contribuições Interventivas
Financiam atividades de intervenção da União na economia;
Instituídas pela União (lei ordinária);
Tributo de arrecadação vinculada:
Subsídios – preços/transporte de álcool/gás/derivados
Financiamento – projetos ambientais/programas de infraestrutura da indústria do petróleo/gás
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4) Contribuição para Custeio de Iluminação Pública
Serviço indivisível, por isso não pode ser cobrado por “taxa” (STF)
Solução: EC 39/2002 – art. 149-A, CF:
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
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TEMA 4: COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS ENTRE OS ENTES 	
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# O que é competência tributária?
É o poder atribuído pela Constituição Federal aos entes políticos para criação de um determinado tributo e sobre ele legislar. 
Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.
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# A CF cria/institui tributos?
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
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# No art. 145, a Constituição Federal indicou os entes políticos e também indicou quais tributos poderão ser criados, já não é suficiente?
SÓ ISSO não é suficiente para a criação de um tributo. É necessário obedecer a elementos fundamentais para a criação do tributo, como: quem tem que pagar, quem vai receber, qual fato ensejará esse tributo, como se definirá o montante devido, o período de apuração, as deduções, etc. 
Ex. art. 156, III, CF (ISQN)
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# Uma vez atribuída a competência tributária pela Constituição Federal, o ente político é obrigado a exercê-la? Ou seja, o fato de a CF ter estabelecido que determinado ente político é competente para instituir determinado tributo, ele será obrigado a exercer essa competência?
Não é obrigado a instituir. É uma faculdade do ente e não uma obrigatoriedade. Ex. art. 153, VII, CF – IGF
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# E se aquele ente político para o qual a Constituição Federal estabeleceu como competente para instituir determinado tributo não o fizer, poderá outro ente fazê-lo? Por exemplo, a CF disse que somente a União pode instituir Imposto Sobre Grandes Fortunas, mas até hoje ela não instituiu esse tributo, vem o Estado de São Paulo que concentra grande parte dos milionários brasileiros e resolve instituir esse imposto no lugar na União. É possível? 
Não é possível. Vedação expressa do art. 8º do CTN. 
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# Será que um ente político poderá delegar a outro ente político a sua competência de instituir um tributo? Por exemplo, como todos sabem o ICMS é um imposto estadual, será que o Estado de Goiás poderá delegar ao Município de Goiânia a competência para criar o ICMS? 
Essa possibilidade também é vedada, senhores, conforme estabelece expressamente o art. 7º, caput do CTN.
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REPARTIÇÃO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
1) Competência Tributária Privativa
São as constitucionalmente estabelecidas para determinado ente. 
a) Competência Privativa da União
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III - renda e proventos de qualquer natureza;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
VI - propriedade territorial rural;
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
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b) Competência Privativa dos Estados e do DF:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 
III - propriedade de veículos automotores. 
 
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c) Competência Privativa para os Municípios e DF:
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. 
TRIBUTOS/COMPETÊNCIA
GRUPOS
UNIÃO
ESTADOS
MUNICÍPIOS
Com. Exterior
II e IE
 
 
Patrimônio e Renda
IR e ITR
ITCMD (ITD) e IPVA
IPTU e ITBI
Produção e Circulação
IPI e IOF
ICMS
ISS
Outros Tributos
Outros Impostos
X
X
 
Contribuições
X
X
 
Emp. Compulsórios
X
X
Taxas
Taxas
Taxas
 
Cont. Melhoria
Cont. Melhoria
Cont. Melhoria
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BIS IN IDEM  PERMITIDO!
Ocorre quando o mesmo ente tributante edita diversas leis instituindo várias exigências tributárias sobre um mesmo fato gerador. 
Ex. IRPJ e CSLL sobre o lucro de empresas 
BITRIBUTAÇÃO  PROIBIDO!
Ocorre quando entes tributantes diversos exigem do mesmo sujeito passivo tributos decorrentes do mesmo fato gerador.
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TEMA 4 – COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS E VEDAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR.

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