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DIREITO PENAL I, Aula 02

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Teoria do Crime: Crime é fato típico, ilícito e culpável. 
NEXO CAUSAL E A TIPICIDADE 
NEXO CAUSAL: É o elo de ligação entre a conduta e o resultado. É a ponde que liga a conduta ao resultado. Artigo 13 do Código Penal. No nexo causal é adotada a
TEORIA DA EQUIVALÊNCIA dos antecedentes causais, teoria da equivalência das condições. CAUSA É: tudo aquilo que de alguma maneira produziu o resultado. Ou seja, tudo aquilo que eu puder de qualquer maneira eliminando hipoteticamente ter originado o resultado, aquilo é causa. “Tudo que está na cadeia causal, na linha de desdobramento causal, no nexo causal e que se eliminar hipoteticamente e o resultado mudar. Aquilo é causa. Se aquilo continuar a ser como era, aquilo não é causa do resultado. ” Tudo aquilo que contribuir de alguma maneira para produzir o resultado é causa do resultado. 
“EXISTEM CRIMES QUE POSSUEM RESULTADOS, COMO OS CRIMES MATERIAIS. PORÉEM EXISTE CRIMES QUE OU O RESULTADO NÃO EXISTE, COMO OS CRIMES DE MERA CONDUTA OU O RESULTADO EXISTE, MAS NÃO FAZ PARTE DO ITER CRIMINIS”
RESULTADO NO CRIME FORMAL: O resultado no Direito Penal é chamado de exaurimento então eu tenho até a consumação do crime dentro do iter criminis o que passa da consumação eu chamo de exaurimento. Ou seja, nos crimes formais que são crimes que não é necessário o resultado para consumar-se. Este resultado existe e é chamado de resultado de exaurimento do crime. 
Ou seja, eu quero dizer com isso que os crimes matérias possuem nexo causal. Porem os crimes formais o nexo causal ele é dispensável, pois não é necessário que ocorra o resultado. Aliás, o resultado será o exaurimento do crime. E os crimes de mera conduta se quiser possuem resultados. Então o nexo causal verdadeiro existe nos crimes materiais. 
Tudo que contribui para a produção do resultado é causa do resultado. Tudo que de alguma maneira contribuir para o resultado, é causa. EXEMPLOS: A fabricação da arma pela indústria, a venda da arma pelo comerciante, a compra da arma pelo homicida. O disparo de arma de fogo e a hemorragia interna e a morte. Tudo aquilo desde a conduta até o resultado e que se for eliminado hipoteticamente o resultado muda então, tudo isso é causa do resultado. PORÉM, se entre essas causas eu colocar POR EXEMPLO: A refeição tomada pelo homicida e que se eu eliminar hipoteticamente a refeição desta cadeia causal o resultado não muda. Então a refeição tomada pelo homicida não é causa do resultado. Ou seja, só será causa aquilo que eliminado hipoteticamente o resultado não ocorreria da maneira que ocorreu. Como ocorreu. 
TEORIA DA CAUSA ADEQUADA diz que a Causa do Resultado será apenas o que for apto e idôneo a produzir o resultado. Não tudo, mas apenas o que for apto e idôneo a produzir o resultado. Para essa teoria da causalidade adequada, a produção da arma pela indústria não é a causa do resultado. Pois as armas não são produzidas para causar crimes de homicídios, por isso que para a teoria da causalidade adequada, adotada como exceção no artigo 13 do CP, 1. Somente seria causa do resultado a compra da arma pelo homicida e os disparos da arma com relação a vítima. Porque isso, seria apto e idôneo a produzir um resultado. Os resultados anteriores bem como, a fabricação pela indústria, a venda da arma pelo comerciante. Não estariam aptos e idôneos a produzir o resultado. 
TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA: Pretendendo sanar os problemas existente, qual seja, a determinação de quando a lesão de um interesse jurídico pode ser considerada “obra” de uma pessoa, uma outra teoria chamada de Imputação Objetiva, hoje dominante da Alemanha e bastante difundida na Espanha, tem ganhado fôlego no Brasil. Ela tem por finalidade imputar ao agente a prática de um resultado delituoso apenas quando o seu comportamento tiver criado, realmente, um risco não tolerado, nem permitido, ao bem jurídico. No caso apresentado, a fabricação lícita da arma não poderia ser considerada causa do resultado, pois o fabricante não teria produzido um risco não permitido e intolerável ao bem jurídico.
O QUE É CAUSA? Causa é tudo aquilo que produz de alguma maneira, um resultado. É tudo aquilo que se eu eliminar hipoteticamente o resultado não ocorreria como ocorreu ou da maneira que ocorreu. 
DUAS ESPÉCIES DE CAUSAS PRINCIPAIS: Toda vez em que eu falar em nexo causal, eu estarei me referindo da ligação entre a conduta e o resultado. 
CAUSAS DEPENDENTES: É uma causa que se insere dentro da linha de desdobramento causal, dentro do nexo causal e que de alguma maneira produz o resultado. POR EXEMPLO: No disparo de uma arma de fogo de um homicida com relação a uma vítima, serão as causas dependentes: O disparo, a lesão cavitaria, a hemorragia interna e a morte. OU SEJA, CAUSAS DEPENDENTES SÃO AQUELAS QUE SE INTERLIGAM ONDE A POSTERIOR DEPENDE DA EXISTENCIA ANTERIOR ATÉ A PRODUÇÃO DO RESULTADO FINAL. 
CAUSAS INDEPENDENTES: É aquela que está fora do nexo causal, aquela que refoge ao nexo causal. Ou seja, toda vez que eu tiver uma causa em que está fora do nexo causal e que produza o resultado, eu tenho uma causa independente. Causas independentes possui duas espécies. 1ª ESPÉCIE: 
CAUSAS ABSOLUTAMENTES INDEPENDENTES: É aquela que além de estar fora do nexo causal e de ser independente, e de produzir por se só o resultado. Ou seja, a causa produz o resultado totalmente independente da conduta do agente. CAUSAS PREEXISTENTES: São causas que vem antes; CAUSAS CONCOMITANTES: São causas que vem durante; CAUSAS SUPERVENIENTES: São causas que vem depois. 
EXEMPLO: ESSAS CAUSAS SÃO IMPORTANTES COM RELAÇÃO A CONDUTA DO AGENTE: A Conduta do agente é importante para saber se a causa vem antes, durante ou depois. Esta causa por ser independente já está fora do nexo. POR EXEMPLO: Eu teria a hipótese de uma pessoa querer matar a outra, mas só que esta pessoa é morta por um envenenamento anterior produzido por outra pessoa e no exato momento em que ela está inoculando o veneno na veia dessa pessoa entra um assaltante e mata ela a tiros. E outra situação, que após o envenenamento a pessoa ainda viva, entra os assaltantes e matam essa pessoa a tiros. REPAREM que essa é uma causa totalmente independente e que não tem nenhuma ligação com a conduta do agente. AQUI O AGENTE JAMAIS RESPONDE PELO RESULTADO. MAS RESPONDE PELO ATOS ATÉ ENTÃO PRATICADOS.
CAUSAS RELATIVAMENTE INDEPENDENTES: São aquelas que se ligam a conduta do agente. Ou seja, ela só existe se existir a conduta do agente. CAUSAS PREEXISTENTES: São causas que vem antes; aqui o agente responde pelo resultado. Como no exemplo da hemofilia. CAUSAS CONCOMITANTES: São causas que vem durante; aqui o agente responde pelo resultado. CAUSAS SUPERVENIENTES: São causas que vem depois; aqui é adota a teoria da casualidade adequada. O agente nunca responde pelo resultado. Como no exemplo do ataque cardíaco. Porque aqui ele responde pelos atos até então praticados. OUTROS EXEMPLOS: O caso da pessoa que leva um tiro e é colocado em uma ambulância, a ambulância bate e a vítima morre de traumatismo craniano; Ela leva um tiro e é levada para o hospital, e chegando no hospital, ocorre um incêndio e ela morre queimada. Ou ainda, chegando no hospital, o teto caí na cabeça dela e ela morre por traumatismo craniano. Aqui houve um rompimento entre o nexo causal, não há nexo entre a conduta e o resultado. Por isso que não há responsabilidade do agente. 
TIPICIDADE: É a adequação perfeita da norma ao fato concreto. Para a maioria da doutrina tipicidade é o enquadramento, a justa posição, o amoldamento da conduta praticada pelo agente ao tipo penal. Ou seja, toda vez que eu puder enquadrar A dá um tiro em B... Eu poço enquadrar no artigo 121 do CP. Isto é a tipicidade, o que vem a ser a tipicidade. 
Diz que a tipicidade penal, engloba duas espécies de tipicidade: Que são a tipicidade formal e conglobante
NA TIPICIDADE FORMAL: É o enquadramento da conduta no tipo penal. 
NA TIPICIDADE CONGLOBANTE: É composta de dois elementos. PRIMEIRO: Para que aja tipicidade é necessário que a condutaseja ante normativa. SEGUNDO: Além de ser ante normativa, para que aja tipicidade conglobante é necessário que aja tipicidade material. DENTRO DA TIPICIDADE TEMOS A CONDUTA ANTE NORMATIVA: É UMA CONDUTA CONTRÁRIA AO DIREITO. Exemplo: roubar uma pasta de dente. Ou seja, essa conduta é contrária ao direito, mas como é um caso de insignificância, exclui-se a tipicidade material. TIPICIDADE MATERIAL: TEM QUE TER RELEVÂNCIA PARA O DIREITO. No caso da insignificância exclui-se a tipicidade material 
Todo fato típico tem enquadramento na lei penal. TODO FATO TIPICO EM PRINCÍPIO É ILICITO. Por isso que no caso de legítima defesa o delegado de policial instaura um inquérito policial porque o fato típico em princípio é ilícito, porem se ocorrerem excludentes das ilicitudes não haverá crime.
DOLO: Dolo nada mais é do que a consciência e a vontade de realizar a conduta e de produzir o resultado. Então, dolo é consciência e vontade. 
DOLO DIRETO: É a vontade de realizar a conduta e de produzir o resultado. Então, eu pego uma arma e atiro com a intenção de matá-la. (esse é o dolo direto).
ESTÃO DENTRO DO DOLO INDIRETO: 
DOLO ALTERNATIVO: É a vontade de produzir ou um ou outro resultado. POR EXEMPLO: O dolo alternativo é a vontade de atirar em uma pessoa e de causar alternativamente a morte ou a lesão corporal. (SÓ A DOUTRINA ADOTA O DOLO ALTERNATIVO). Não é permitido no direito penal.
DOLO EVENTUAL: É a vontade de produzir a conduta, mas assumindo o risco de produzir o resultado. Então, no dolo eventual o agente quer produzir a conduta produzindo o resultado. Ou seja, assumindo o risco de produzir o resultado. NO DOLO EVENTUAL O AGENTE PREVER O RESULTADO E ASSUME O RISCO DE ELE ACONTECER. EXEMPLO DE DOLO EVENTUAL A pessoa que ao ingerir bebida se ponhe a dirigir desordenadamente pela rua. (AQUI EU ASSUMO O RISCO)
O DOLO ADOTA DUAS TEORIAS QUE SÃO; A TEORIA DA VONTADE; é adotada para o dolo direto, que diz que, dolo é a vontade de realizar a conduta e de produzir o resultado. Enquanto que para A TEORIA DO ASSENTIMENTO/CONSENTIMENTO; é adotada para o dolo eventual, que diz que, dolo eventual é a vontade de realizar a conduta, assumindo o risco de assumir o resultado. 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE CRIME DOLOSO E CRIME CULPOSO?
Crime doloso é aquele crime praticado com intensão. Ou seja, é a vontade e a consciência de realizar a conduta e produzir o resultado. No caso da culpa não há vontade de produzir o resultado. Mas, este resultado é produzido por umas das modalidades de culpa. Que são; IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA E A IMPERÍCIA. Na verdade, se no crime doloso há intensão, no crime culposo há uma quebra de dever de cuidado. 
CULPA:
OS 7 ELEMENTOS DO FATO TÍPICO CULPOSO:
CONDUTA: No crime culposo, esta conduta é voluntária. Ou seja, a pessoa que dirige em excesso de velocidade, ela dirigir em alta velocidade porque ela quer, voluntariamente. 
RESULTADO: No crime culposo o resultado é involuntário. 
NEXO CAUSAL: que é o elo da conduta e do resultado.
TIPICIDADE: No crime culposo a tipicidade é excepcional. 
PREVISIBILIDADE OBJETIVA: É a previsibilidade do homem médio (homem médio é o homem dotado de prudência e discernimento, ou seja é o homem comum). No caso concreto eu comparo a conduta do agente com a conduta do homem médio. Se no caso da conduta do agente for igual a do homem médio não há crime culposo e se for diferente existe o crime culposo. 
QUEBRA DO DEVER OBJETIVO DE CUIDADO: Dever de cuidado é o dever imposto a todas as pessoas que vivem em sociedade. COMO POR EXEMPLO: Dirigir em compatibilidade de acordo com a velocidade permitida pela via. Respeitar a faixa de pedestre. Respeitar o sinal. Toda vez que a pessoa quebra esse dever de cuidado ela pratica um crime culposo. TRÊS FORMAS DE QUEBRAR O DEVER DE CUIDADO SÃO: NEGLIGÊNCIA; Na verdade a negligência é uma culpa por omissão. Ou seja, ele deixa de fazer, como por exemplo, deixar uma arma ao alcance de uma criança. 
IMPRUDÊNCIA; Na verdade a imprudência é uma culpa por ação. Ou seja, na imprudência o agente faz alguma coisa, como por exemplo: Dirigir em excesso de velocidade. IMPERICÍA; Na verdade a imprudência é uma culpa por ação. Ou seja, a imperícia é a culpa dentro de uma arte, dentro de uma profissão ou dentro de um ofício. 
AUSÊNCIA DE PREVISÃO: Quer dizer; Não prever o que era previsível. OU SEJA, EU PREVER QUE SE EU DIRIGIR NUMA VIA A 120K/H EM UMA VIA DE 60K/H EU POÇO PRATICAR UM CRIME CULPOSO.
CULPA: 
CULPA INCONCIENTE: é aquela culpa onde é possível, onde é prevista no elemento dela a ausência de previsão. É aquela culpa comum, onde você não prevê o que era previsível, você não previu o que era previsível. Você não previu que se dirigisse em excesso de velocidade você poderia matar alguém. 
CULPA CONCIENTE: Aqui não há o elemento ausência de previsão. Porque na culpa consciente o agente prever o resultado. Mas, ele acredita sinceramente de que não vai acontecer. O AGENTE PREVER O RESULTADO, MAS ACREDITA SINCERAMENTE QUE ELE NÃO VAI ACONTECER. EXEMPLO: O atirador de facas, (AQUI EU PREVEJO, MAS ACREDITO SINCERAMENTE DE QUE NÃO VAI ACONTECER).
CULPA IMPRÓPRIA: Ocorre nas descriminantes putativas, descriminantes é aquilo que afasta o crime: que são: LEGITIMA DEFESA, ESTADO DE NECESSIDADE, EXTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL E EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. Toda vez que essas descriminantes só existir na cabeça do agente. Elas serão chamadas de descriminantes putativas. (putativa= imaginária). POR EXEMPLO: Se eu estou em casa assistindo tv, e de repente eu vejo um vulto passar e atiro nele pensando que se tratava de um ladrão, mas que na verdade era um parente meu. EU ATIREI COM DOLO, MAS O MEU DOLO DERIVOU DO ERRO, portanto, eu não responderei por crime doloso, mas sim por crime culposo. v
PRETERDOLO: (dolo no antecedente e culpa no consequente)
CRIME QUALIFICADO PELO RESULTADO: É aquele onde a lei prever um fato típico previsto e sancionado como crime e um resultado que aumenta essa pena. COMO POR EXEMPLO: O crime de lesão corporal seguido de morte. Este é um crime qualificado pelo resultado. Onde a lesão corporal já é prevista e sancionada como crime. E o resultado morte aumenta a pena desta lesão corporal. 
DOLO NO ANTECEDENTE pode existir: Dolo no crime e dolo no resultado. Culpa no crime e culpa no resultado. Dolo no crime e culpa no resultado ou culpa no crime e dolo no resultado. TODA VEZ QUE HOUVER DOLO NO ANTECEDENTE E DOLO NO CONSEQUENTE. POR EXEMPLO: Eu pratico um crime doloso anterior, vamos imaginar que eu pratique um crime de roubo e um crime de latrocínio. SE houver dolo com relação ao dolo e dolo com relação a morte e está morte tiver ligação com o roubo, eu respondo por crime de latrocínio. Então ele pode ser um crime qualificado pelo resultado. OU SEJA, NÃO SENDO NECESSARIAMENTE UM CRIME PRETERDOLOSO, POIS NO CRIME PRETERDOLOSO OCORRE QUANDO EU TENHO O DOLO NO ANTESCEDENTE E A CULPA NO CONSEQUENTE. TODA VEZ QUE EU TIVER DOLO NO ANTESCEDENTE E DOLO NO CONSEQUENTE EU TEREI UM CRIME QUALIFICADO PELO RESULTADO, MAS NÃO UM CRIME PRETERDOLOSO. CULPA NO ANTESCEDENTE E CULPA NO CONSEQUENTE como o exemplo eu teria o crime de incêndio culposo, seguido de uma morte culposa. Se eu praticar um incêndio culposo e desse incêndio culposo resultar na morte culposa. A pena do meu incêndio será agravada. Então seria um crime de culpa mais culpa. CULPA NO ANTESCEDENTE E DOLO NO CONSEQUENTE Toda vez em que eu tiver dolo antes e culpa depois eu tenho uma espécie de crime qualificado pelo resultado. Ou seja, o crime PRETERDOLOSO, pois ele é um misto do crime doloso com o crime culposo.

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