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ÉTICA NOS NEGÓCIOS

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	CODIGO DE ETICA DO CONTADOR	�
73	COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL	�
74	SITUAÇÃO ECONOMICA DA ORGANIZAÇÃO	�
115	CONCLUSÃO	�
12REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Neste trabalho será apresentado o caso Schincariol, que no ano de 2004 foi feita uma megaoperação para descobrir fraudes na organização e foi descoberto um esquema de sonegação de impostos, crimes contra a ordem tributaria e fraudes contábeis.
Diante dessa situação será analisado o código de ética do contador destacando o que o profissional contábil infligiu e as penalidades que serão aplicadas mediante seu ato ilícito.
Será abordada uma analise da organização comportamental e sua situação econômica, apresentado dados desde sua abertura ate seu fechamento.
CODIGO DE ETICA DO CONTADOR
Uma megaoperação foi iniciada no ano de 2004 contra a empresa Primo Schincariol Industria de Cervejas e Refrigerantes S/A, uma das maiores indústrias de cerveja do Brasil, e foi descoberto um grande esquema de sonegação de impostos e já possuía uma acusação feita pelo Ministério Publico Federal de SP por crimes contra a ordem tributaria e fraudes contábeis. 
O Grupo Schincariol e seus distribuidores foram responsabilizados por um sofisticado esquema de fraudes, no qual compreendiam práticas como:
- a utilização de notas fiscais “frias” ou “viajadas”, aquelas que são apresentadas mais de uma vez, tendo sido uma mesma nota utilizada até 90 vezes;
- notas fiscais subfaturadas, ou seja, registravam valores menores do que os reais e a diferença eram pagos por fora;
- o uso de caminhões “dublê”, os quais tinham as placas clonadas para driblar eventuais fiscalizações. Assim, uma única nota fiscal, com um único pagamento de imposto, era suficiente para vários carregamentos;
- a aquisição de matéria-prima utilizada nas fábricas sem a devida documentação fiscal e que envolvia operações simuladas com empresas fantasmas ou de capacidade financeira insignificante, localizadas em Estados do Nordeste, como se fossem estas as adquirentes;
- a realização de exportações fictícias e com declarações falsas de conteúdo e classificação incorreta de mercadoria;
- a utilização do artifício da triangulação das notas fiscais, ou seja, entrega em lugar diferente do indicado na nota fiscal, visando o recolhimento do imposto com valor menor.
De acordo com o que foi apresentado o contador do Grupo Schincariol cometeu algumas irregularidades do capitulo II do código de ética do contador:
I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010);
Um ponto interessante é a colocação da independência profissional neste primeiro inciso, para fortalecer a postura do contabilista, frente muitas vezes a interesses antiéticos, por parte de seus superiores. Sem detrimento de sua carreira, o contabilista não deve sujeitar-se a influências de quem quer que seja, pois sua independência nunca pode estar comprometida. 
II- assumir direta ou indiretamente, Serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe; 
Atividades ilícitas são terminantemente vedadas ao contabilista, pois ocasionam terríveis manchas para toda a classe contábil. 
XIV – exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;
Qualquer atividade ilícita ou ilegal, pela característica criminosa da mesma, é vedada ao contabilista, por denegrir a profissão, além de ser contrário ao ordenamento jurídico. 
No desejo de aumentar seus lucros, as empresas, muitas vezes, induzem os seus contadores a praticar atos que não estão de acordo com seus princípios éticos e contábeis, caso isto tenha acontecido o contador infligiu:
IX – solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba para aplicação ilícita.
O contador da empresa Schincariol sabendo do objetivo e do código de ética ele agiu de forma irresponsável, pois o contador deve, sempre, investigar e questionar as informações que chegam até ele, e agiu com dolo pelo fato de ter sonegado os impostos, pois com essa atitude estaria evitando ou retardando os impostos devidos.
Se o empresário pensar em agir fora das leis tributarias, o contador no seu papel de profissional deve fazer um laudo sobre a fraude e entregar para o gerente/dono da empresa, e em seguida pedir demissão e recusar em fazer algo contra a lei.
O profissional contábil tem o dever e a obrigação de zelar plenamente pela sua profissão, resguardando os seus direitos e cumprindo suas obrigações dentro dos padrões éticos e morais, ciente de que nada justifica o erro consciente e premeditado, mesmo quando subordinado a outros profissionais.
Quando é descoberta a sonegação ou quaisquer outros crimes contábeis, além de responder a processo criminal, os empresários têm que pagar mais do que pagariam em situação normal, pois as multas e os juros de mora aplicados duplicam e podem até triplicar o valor dos impostos não recolhidos aos cofres públicos. Mais que isso, têm outros gastos como o pagamento de honorários aos consultores e aos advogados necessários à defesa nas esferas administrativas e judiciais.
As normas existem para serem cumpridas e quando são infringidas tem suas respectivas penalidades. De acordo com o que já foi apresentado a empresa Schincariol infligiu a ordem tributaria e agiu de forma ilícita conforme o código de ética do contador.
No capitulo V do código de ética do contador, são apresentados as penalidades que o contador ira sofrer.
Art. 12 A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:
I – advertência reservada;
II – censura reservada;
III – censura pública.
Apesar das fraudes terem sido publicadas nacionalmente o contador da empresa Schincariol não teve sua imagem apresentada a mídia o que significa que ele recebeu como penalidade a censura reservada porque houve um comunicado pessoal do Conselho ao contabilista infrator, alertando-o do cometimento da falta ética e censurando-o reservadamente. 
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
O objetivo do comportamento organizacional é prever, explicar, compreender e modificar o comportamento humano no contexto das empresas, contribuindo para o atendimento das necessidades psicológicas e sociais do trabalhador e para a melhoria da produtividade. Com essa definição é facilmente perceptível a necessidade dos profissionais que atuam nas organizações compreenderem as pessoas e seus comportamentos. Assim, sem duvida, é fundamental os atuais administradores, contadores, gerentes, diretores, engenheiros, vendedores, enfim, todos os profissionais que de alguma forma executam ações de comando nas organizações, reconhecerem a importância da gestão de pessoas dentro da organização.
Com essa definição do que é comportamento organizacional e analisando o caso Schincariol podemos perceber que quando o Grupo Schincariol iniciou no mercado as outras distribuidoras de bebidas não estavam conseguindo suprir a demanda da população e, além disso, o preço estava muito acessível para todas as classes econômicas. Outra coisa que impulsionou foi o investimento em publicidade e marketing e, como diz o ditado “propaganda é a alma do negocio".
Em relação à produtividade o Grupo Schincariol teve uma boa estratégia para atingir o publico alvo e superando seus concorrentes, mesmo tendo infligido a lei, código de ética do contador e tributário que foi péssimo para a empresa, ela soube se reerguer criando uma nova marca para o produto.
SITUAÇÃO ECONOMICADA ORGANIZAÇÃO
A marca Schincariol, que era dona de uma participação de modestos 6% do mercado de cerveja e que possuía, ainda, os produtos Primus e Glacial, chegou a 9% e com o lançamento da Nova Schin, e elevou assim para 11,5% a participação do grupo com apenas um mês de campanha. Em dezembro, números da pesquisa realizada pelo instituto de pesquisas de mercado A Nielsen incendiaram a disputa, pois, naquele momento, o grupo já havia abocanhado a fatia de 15,2% das vendas; a Kaiser voltava a exibir os 12,4% que tinha em setembro e a Ambev (fusão da Brahma e da Antártica) havia caído 3,5 pontos percentuais e chegou à participação mais baixa desde a sua criação em 2000, 62,6%. Cada ponto percentual do mercado valia, na época, R$ 80 milhões.
O Grupo Schincariol tornou-se a segunda maior produtora de cerveja do país com 7 (sete) fábricas em plena atividade e angariou respeito e admiração de toda a sociedade brasileira. O Grupo era constituído por 7.000 operários diretos e 25.000 indiretos (entre distribuidores, fornecedores e prestadores de serviço).
O Grupo Schincariol, após ter registrado um prejuízo de R$ 12 milhões em 2003, fechou em 2004 com um lucro operacional de R$ 83 milhões. O faturamento bruto da empresa 27 totalizou R$ 2,4 bilhões em 2004, quase R$ 1 bilhão a mais do que em 2003, quando lançou a cerveja Nova Schin. As cervejas do Grupo Schincariol responderam por 80% das vendas, e a área dos não alcoolicos por 20%, isto em 2004.
Os superintendentes do Grupo afirmaram que “fizemos a aposta certa ao reposicionar nossos produtos no mercado”. Outro fator que influenciou o crescimento do grupo, que chegou a 58% em relação a 2003, foi a reformulação da rede de distribuidores-parceiros “o crescimento do número de pontos-de-venda fez com que procurássemos uma saída mais rápida para atender a demanda de venda e distribuição dos nossos produtos”.
Com o intuito de expandir suas unidades industriais de olho no crescimento do poder aquisitivo do consumidor, o Grupo Schincariol teve um investimento previsto de R$ 600 milhões para 2005 nas áreas industrial e de Marketing, e, pelo menos 50% foram direcionados para a ampliação da capacidade de produção. Em 2004, o investimento para aumentar a capacidade ficou em R$ 294 milhões. O objetivo em 2005 era ampliar a capacidade instalada de 2,1 bilhões de litros de cerveja para 3 bilhões de litros. Além disso, o grupo visava ampliar o volume de exportação para os países da América do Sul.
Nos últimos 3 anos o Grupo Schincariol multiplicou por quatro seu tamanho e tornou-se uma pedra no sapato de seus concorrentes. Devido esse crescimento, o Grupo passou a ser alvo da acusação de que a sua expansão era decorrente de fraudes e sonegação de impostos.
Diante dessas acusações, o analista do setor de bebidas do Banco Fator, Eduardo Pfister disse: “Se esse crescimento veio de sonegação, será difícil que ela volte a ser competitiva”. A prioridade da Schin não será mais ganhar mercado, sua batalha vai ser pela sobrevivência.
 A EXPANÇÃO DA EMPRESA E O PAPEL DA CONTABILIDADE
 Tudo começou em 1989 quando a empresa Schincariol, fundada em 1939 por Primo Schincariol, filho de imigrante italiano, na cidade de Itu, interior do estado de São Paulo, e que havia conquistado popularidade com o refrigerante Itubaína, inicialmente produzido em uma pequena fábrica no quintal de sua casa, para comemorar seu cinquentenário resolveu expandir sua linha de produtos e ingressar em uma nova categoria no mercado com o lançamento da CERVEJA SCHINCARIOL. Quando a cerveja começou a cair no gosto popular e abocanhar fatias consideráveis do mercado, especialmente no interior do estado de São Paulo, a empresa não teve dúvidas, expandiu o negócio espalhando fábricas por outras regiões do Brasil. Em treze anos de produção a cerveja SCHINCARIOL já havia atingido 9.8% de participação de mercado, mas a popularidade que levou a esses índices se tornou um problema para quem sempre se acostumou à grandiosidade dos números. A redução drástica no ritmo de crescimento das vendas influenciou negativamente na contabilidade da empresa, que tinha feito investimentos maciços em infraestrutura. Estava aceso o sinal de alerta e tinha chegado a hora de promover mudanças radicais se o grupo, então comandado pelo empresário Adriano Schincariol, ainda quisesse continuar a crescer no competitivo mercado brasileiro de cervejas. Foi então que a empresa contratou uma agência de publicidade que já tinha experiência no ramo. A primeira providência da agência Fischer foi encomendar uma pesquisa de mercado. O estudo revelou que as dificuldades de expansão estavam vinculadas a um grave problema de imagem da marca. Grande parte do público-alvo considerava a SCHINCARIOL uma cerveja para pessoas de baixa renda e com qualidade inferior á outras do mercado, o que gerava um alto índice de rejeição com o dando e muito as marcas líderes, algumas das quais extremamente tradicionais.
ASPECTOS ETICOS DESCONSIDERADOS NAS ESTRATEGIA E ARGUMENTOS DOS RESPONSAVEIS PELA EMPRESA
A linha de defesa da empresa contra as acusações de sonegação é dividida em duas ações distintas, uma ação judicial e uma campanha para criação de novos métodos de apuração de vendas nas empresas - o medidor de vazão. A primeira resume-se numa interpelação judicial impetrada na 27ª Vara Criminal da Justiça de São Paulo. Duas pessoas são chamadas à apresentar explicações sobre acusações diretas de sonegação contra a empresa. 
São elas: Miguel Patrício, diretor de marketing da AmBev e Fernando Ramazzini, diretor de comunicação da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). Patrício afirmou numa reportagem da Revista Veja que a AmBev enfrentava concorrência desleal por parte da Schincariol. A declaração atribui ao grupo do interior de São Paulo práticas de sonegação fiscal para obter ganhos de mercado.
Patrício sugere nas declarações que apenas a sonegação fiscal seria capaz de sustentar a operação da empresa, cujos números apresentados à imprensa indicavam um negócio insustentável financeiramente. Procurado, Patrício não comentou a decisão da Schincariol de interpelá-lo. A área de comunicação da AmBev disse que o executivo não comentaria o assunto por não conhecer o conteúdo da interpelação. 
 Fernando Ramazzini, da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), também é citado na interpelação. A Schincariol afirma que a entidade patrocinou uma campanha de difamação do grupo ao divulgar a apreensão de 16 carretas de bebidas destinadas à exportação com notas fiscais irregulares em Foz do Iguaçu (PR) com produtos da empresa de Itu.
Cerveja exportada tem isenção de tributos de 30% a 40% em razão de abatimentos no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Se revertidos para o mercado interno, o produto se torna imbatível em preço, condição semelhante ao que ocorre no mercado de combustível. 
José Domingos Francischinelli, diretor financeiro e planejamento do grupo, conhecido como Rosan, afirma que o volume de cargas do grupo apreendidas na operação era de 3% e que a empresa não tinha responsabilidade direta sobre o desvio. Num documento endereçado à Delegacia da Receita Federal de Sorocaba e à Secretária da Fazenda de São Paulo, a Schincariol acusa a ABCF de distorcer os fatos e de estar "a serviço da concorrência". Diz mais adiante que pediu esclarecimentos à empresa Potencial Comércio e Importação de Bebidas sobre as razões para que tais produtos estivessem no estabelecimento. Não obteve resposta. Ramazzini se disse "despreocupado com a interpelação". Para ele, a questão fundamental não é o volume encontrado, mas a existência de produtos da empresa no lote apreendido. Segundo ele, é prova de que houve sonegação fiscal. 
A Schincariol corre atrás ainda de um vídeo, exibido na última edição do programa Repórter Record e que chegou a ser entregueà CPI da Pirataria da Câmara dos Deputados. Neste, uma pessoa chamada Edson Gutierres afirma a um interlocutor ser intermediador de matérias-primas como malte e latas para cervejarias. Segundo afirma, as negociações seriam feitas com maior frequência com a Schincariol. A fita não é nova, mas tem dado dor de cabeça à empresa, principalmente pelo fato de que a ABCF se encarregou de distribuir a fita às autoridades do Fisco e a mídia.
 "Estamos pedindo uma copia do programa exibido na Record para avaliarmos o que pode ser feito juridicamente", afirma Rosan. Por enquanto, a empresa teve acesso a uma escritura pública lavrada em cartório por Edson Gutierres, na qual este afirma ter mentido sobre o conteúdo apenas como bravata para impressionar um investidor italiano interessado no mercado brasileiro de cerveja. É a principal defesa da Schincariol em relação ao conteúdo da fita. 
 Como parte do esforço de desvincular a sonegação com o nome da empresa, o grupo decidiu protocolar em todas as unidades das receitas estaduais e federal onde mantém fábricas um ofício pedindo ao Fisco a instalação de medidores de vazão em todas as cervejarias brasileiras. Pro forma ou não, fato é que nenhuma autoridade tributária respondeu ao ofício. A empresa decidiu então pedir algum tipo de fiscalização na porta das empresas. Busca demonstrar que não teme uma fiscalização mais dura e lança um desafio ao setor: um levantamento em todos os estados para averiguar quem tem mais processos em andamento gerados por autos de infração da Receita Federal e pelos fiscais da Fazenda nos estados. "Podemos pedir verificação em cada Estado para ver quem tem mais processos em andamento", desafia o executivo. 
O relatório chamado share móvel da AC Nielsen é uma das armas da Schincariol para demonstra que não cometeu fraude fiscal. De acordo com os dados, a empresa teve uma participação de 11,60% no mercado entre os períodos de fevereiro e março de 2003 a dezembro de 2003 a janeiro de 2004, o que inclui vendas realizadas antes da campanha "Experimenta!". Segundo o documento, a participação significou a comercialização de 9,555 milhões de hectolitros, dentro de um mercado que fechou o ano com uma queda aproximada de 2% e fechou em 82,3 milhões de hectolitros. A operação rendeu em tributos, segundo a empresa, R$ 688 milhões. 
5 CONCLUSÃO
Ao concluir este trabalho pode-se perceber que qualquer organização que não seguir a lei, cumprir seus deveres e obrigações terá sérios problemas com a justiça.
No caso da Schincariol, apesar de ter usado boas estratégias para subir no mercado das indústrias sua falta de responsabilidade com a lei levou a empresa a fechar as portas, mas com criatividade e perseverança consegui se reerguer no mercado.
O papel da contabilidade nas organizações é de estrema importância para a tomada de decisões, mas como o contador decidiu agir com dolo a situação foi tão complicado para ele quanto para a empresa.
Dessa forma o correto é sempre cumprir a lei, cumprindo seus deveres e obrigações para que a entidade tenha sucesso tanto no mercado como financeiramente.
REFERÊNCIAS
ELGENNENI, Sara Maria de Melo. Psicologia Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/schincariol-pede-medidores-de-vazao-em-todas-as-cervejarias/88/
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&ved=0CFkQFjAF&url=http%3A%2F%2Fwww.bc.furb.br%2Fdocs%2FMO%2F2007%2F321198_1_1.pdf&ei=sRNPU8f2Nsuh0gHnzoCAAQ&usg=AFQjCNF0-n7Tb0M0fpAllvrAEX81aozxBw&sig2=rsunbfVQSVPQfQBuzNCftA
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CC4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fintertemas.unitoledo.br%2Frevista%2Findex.php%2FJuridica%2Farticle%2FviewFile%2F537%2F533&ei=sRNPU8f2Nsuh0gHnzoCAAQ&usg=AFQjCNEjJ0VVyxufTXrVbO5Nq9e4eUhO3g&sig2=Vwzbz0qGsrJnbJniqp0qjg
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/article/viewFile/537/533
Sistema de Ensino Presencial Conectado CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ÉTICA NOS NEGÓCIOS
Xinguara
2014
ética nos negócios
Trabalho do Curso Superior de Ciências Contábeis 3º Semestre apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral.
Orientador: Daianny Malaquias de Melo
Prof.: Regiane Rodrigues de Lima
Xinguara
2014

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