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Sentença e Coisa Julgada - leis agosto2008 hoje

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PROCESSO PENAL II - 
 7º período de Direito 
(1º semestre/2014 – Rose)
 
1-	Sentença Criminal e Coisa Julgada
1-1-	Sentença em geral:
De forma breve, serão explicitados os atos processuais que podem ser praticados pelo juiz na Instância Penal:
Despachos de expediente (ordinatórios) CPP, art. 800, III- Dizem respeito ao andamento ou marcha do processo, não trazendo caráter decisório. Ex: Designação da data para a audiência de instrução e julgamento, juntada da Carta Precatória, abertura de vista para as partes se manifestarem, expedição de ofício requisitório, nova designação de audiência, etc.
Decisões Interlocutórias simples – Não penetram no mérito da causa. Também incidem sobre a marcha processual ou sua regularidade, sem, contudo pôr-lhe um fim. Diferenciam-se do despacho de expediente, porque encerram um exame mais apurado sobre o desenvolvimento (andamento) e regularidade do processo, envolvendo um juízo decisório. Ex.: Decisão que concede, nega, arbitra, cassa ou julga inidônea a fiança, recebimento da denúncia, decretação de prisão preventiva.
Decisões Interlocutórias mistas: são as que não permitem a formação da relação jurídica processual, a encerram sem julgamento do mérito ou então colocam termo a uma etapa do procedimento. Subdividem-se: terminativas (quando não permitirem a formação da relação jurídica processual). Ex.: rejeição da denúncia ou queixa; ou quando formada a instância, a decisão nela coloca fim sem apreciar o meritum causal, sem a solução da lide. Ex. Decisão que acolhe a exceção processual de litispendência, coisa julgada, incompetência absoluta, suspeição, ilegitimidade das partes, incompatibilidade e impedimento. Não terminativas: (são decisões que não colocam fim ao processo, mas encerram uma etapa do procedimento. Ex.: pronúncia).
Definitivas ou Sentenças em sentido próprio: Solucionam a lide, julgando o mérito da causa. Incidem sobre o meritum causal, solucionando total ou parcialmente o conflito intersubjetivo de interesses. Podem se apresentar como condenatórias, absolutórias e terminativas de mérito.
1.1.1-	Conceito e Classificação:
Conceito: 
Em sentido amplo, sentença indica qualquer pronunciamento da autoridade judiciária, no curso de um processo, abrangendo não só as sentenças definitivas como ainda as de caráter interlocutório. Obs.: A palavra decisão tem sido usada pelo legislador processual penal para fazer referência à sentença, conforme CPP, arts. 592 e 602 § U. Hoje, qualquer pronunciamento do juiz chama-se sentença.
Em sentido estrito é a decisão definitiva que o juiz profere solucionando a causa. Obs.: CPC, art. 162 § 1º.
Sob o ponto de vista conceitual, sentença é o ato pelo qual o juiz decide a lide ou ato processual por meio do qual o juiz aprecia as pretensões punitivas e de liberdade, aplicando o direito positivo material na situação concreta a ele submetida no exercício jurisdicional.
B)	Classificação das sentenças em sentido estrito:
a) Condenatórias: quando julgam procedentes total ou parcialmente, as pretensões punitivas;
b) Absolutórias: quando não acolhem o pedido de condenação. Subdividem-se: Próprias: quando não acolhem as pretensões punitivas, não impondo qualquer sanção ao acusado; Impróprias: Quando não acolhem a pretensão punitiva, mas reconhecem a prática da infração penal, impondo ao réu medida de segurança;
c) Terminativas de mérito: quando decidem, se define o juízo, mas não se condena e nem absolve o acusado, como por exemplo, ocorre na sentença de declaração da extinção da punibilidade.
Pontes de Miranda aviva que as sentenças criminais ainda podem ser constitutivas, condenatórias, mandamentais e executivas, interessando nesse caso o elemento que prepondera. É de natureza declaratória, aquela sentença que declara reabilitado o apenado, em que pese Capez a classificá-la como constitutiva; É também declaratória a sentença que julga improcedente a denuncia; A sentença constitutiva tem como eficácia preponderante à modificação de situação jurídica. Ex: Sentença de habeas corpus que invalida IP em curso, com o seu conseguinte trancamento. É Mandamental a ação de habeas corpus que termina com a emissão de uma alvará de soltura ou de um salvo conduto, retratando um pronunciamento judicial que consubstancia uma ordem.É de eficácia executiva a medida assecuratória de seqüestro, depreendida pela autorização de venda dos bens inscritos no Registro de Imóveis após a sentença condenatória transitada em julgado..
Segundo a classificação exposta por Guilherme de Souza Nucci , a sentença pode ser: Sentenças Materiais (aquelas que decidem o mérito da causa. Ex: Condenação ou Absolvição); Sentenças Formais ( aquelas que decidem questões meramente processuais, podendo colocar fim ao processo ou a instância. Ex: Impronúncia); Sentenças simples (proferidas pelo juiz singular); Sentenças subjetivamente complexas ( proferidas por órgãos colegiados, como o júri ou tribunais)
Quanto ao órgão que prolata as sentenças, podemos classificá-las em:
a) Subjetivamente Simples: quando proferidas por uma pessoa apenas (juízo singular ou monocrático).
b) Subjetivamente Plúrimas: são as decisões dos órgãos colegiados homogêneos. (Proferidas pelas câmeras dos tribunais).
c) Subjetivamente Complexas: resultam da decisão de mais de um órgão, como nos casos dos julgamentos pelo tribunal do júri em que os jurados decidem sobre o crime e a autoria e o juiz, sobre a pena a ser aplicada.
1.1.2-	Requisitos Formais: São elementos constitutivos da essencialidade da sentença, previstos no CPP, art. 381, I a VI.
Relatório (ou exposição) – É a junção dos requisitos dos incisos I e II, art. 381 CPP - É uma síntese do que ocorreu no processo, sua marcha e incidentes mais importantes. Pontes de Miranda denominou de “história relevante do processo”. Deverá constar nome das partes, pois não há lide sem pessoas nela envolvidas( nome das partes e indicações necessárias à identificação delas – Nula é a sentença que não consigna o nome dos interessados; constar também a súmula da acusação (conteúdo da denúncia ou queixa, bem como nas alegações finais) e da defesa. Aqui basta o magistrado indicar os principais pontos levantados pelas partes (inclusive as preliminares), quer de ordem fática, quer em termos de direito. Obs.: A lei 9099/95, art. 81, § 3º, dispensou o relatório nos procedimentos sumaríssimos dos juizados especiais. Requisito indispensável para “validade” prestabilidade da sentença.
Motivação (ou fundamentação) – CPP art. 381, III – Determina este dispositivo que o juiz exponha o desenvolvimento de seu raciocínio para chegar a conclusão, ou seja, que forneça as razões de fato e de direito que o levam a decisão a fim de que as partes disponham de elementos para saber contra o que devem argumentar em eventual recurso. Os julgamentos dos órgãos do poder judiciário devem ser fundamentados, sob pena de nulidade (art. 93, IX, da CF), além do mais deve o judiciário apreciar toda a matéria levantada tanto pela acusação, como pela defesa (não é necessário que o juiz transcreva toda a argumentação das partes, mas os exponha de forma sucinta), sob pena de nulidade. O livre convencimento do magistrado não lhe permite ignorar os argumentos da acusação e defesa, pois suas decisões devem ser motivadas.
Conclusão (ou parte dispositiva) – Nula é a sentença que o juiz não indica os artigos de lei. É a decisão propriamente dita, em que o juiz julga o acusado após a fundamentação da sentença, onde fez seu raciocínio lógico. O inciso IV, do art. 381 do CPP, guarda íntima correlação com o princípio da reserva legal, sendo que o magistrado deverá demonstrar que o comportamento positivo ou omissivo do acusado encontra moldura, na norma penal de caráter sancionatório. O inciso V é onde reside o comando que caracteriza a sentença: condeno o réu a pena de ... ou absolvo o acusado. “O dispositivo, no qual contém essencialmente o julgamento, é a aplicação da vontade da lei no caso concretofeita pelo juiz.” (Vicenzo Manzini). É nesse momento procedimental que se vê configurado o ato máximo da jurisdição, uma vez que o juiz apresenta a prestação jurisdicional, dizendo qual o direito que deve prevalecer na espécie litigada, o punitivo ou de liberdade.
Parte Autenticativa: é a constituída de designação de lugar, dia, mês e ano da sua prolação e a assinatura do juiz. A falta da assinatura do juiz torna a sentença um trabalho datilografado, tornando-se inexistente. A oposição da data não é essencial, pois a sentença existe como ato a partir de sua publicação.
Requisitos da Sentença
Relatório ou exposição { CPP art. 381, I e II
Motivação ou fundamentação {CPP, 381, III
Disposição ou conclusão {CPP 381, IV e V
Autenticação (CPP, art. 381, VI).
1.1.3-	Embargos de Declaração: CP, art. 382
Requisitos para oposição dos embarguinhos:
Obscuridade: Falta de clareza.
Ambigüidade: Duas ou mais interpretações.
Contradição: Colisão ou oposição de conceitos – afirmações de sentenças.
Omissão: Ausência do indispensável (não fixar o regime inicial do cumprimento da pena).
Obs.: Embora a lei preveja embargos de declarações somente para acórdãos e sentenças, qualquer decisão pode ser embargada, enquanto não ocorrer preclusão (obs. Súmula 152 – Mesa Processo Penal da Faculdade de Direito USP)
-Prazo: 02 dias – interrompe o prazo do recurso (CPC, art. 538) Infrações do Juizado – 05 dias – Suspendem o prazo recurso.
1.1.4-	Efeitos da Sentença:
Esgotamento do poder jurisdicional do magistrado que a prolatou, saindo o juiz da relação processual;
Magistrado poderá somente corrigir os erros materiais (CPP, art. 382);
Não pode anular a própria sentença;
Não pode interpor de ofício embargos de declaração para modificar a sentença;
Só pode ser revista pelo Tribunal ad quem, caso haja recurso;
Cria impedimento para o juiz prolator de oficiar no processo, em instância recursal;
1.1.5-	Princípios da Correlação:
	O fato pelo qual o réu é condenado deve ser descrito da denúncia ou queixa. Deve haver uma relação entre a denúncia ou queixa e a sentença.
	O juiz não pode julgar o réu por ato que não esteja descrito na peça acusatória e pelo qual não foi acusado (extra petita, ultra petita ou citra petita)
	Esse princípio representa uma das mais relevantes garantias do direito de defesa e qualquer distorção, sem observação dos dispositivos legais, significa ofensa a ele e acarreta nulidade da decisão.
	No Processo Penal vigora os princípios do jura novit curia (livre dicção do direito) e “Consubstanciação” narra mihi factum daho tibi jus (narra-me o fato e te darei o direito)
1.1.6 – Emendatio Libelli – CPP, art 383 – O princípio da “mutatio libelli” não foi adotado pelo código de forma absoluta.
	- Aqui ocorre uma corrigenda da peça acusatória, podendo o juiz aplicar pena mais grave;
 - Estando descritos os fatos e circunstâncias, podem ser reconhecidas, embora não articuladas na denúncia ou queixa, qualificadoras e causas de aumento de pena , evidentemente com aplicação de pena mais grave. Mais do que isso, pode o juiz na sentença condenar por outro crime descrito, sem que tenha sido capitulado na inicial, ou seja, sem que houvesse específica imputação.
Observação.: Pode ocorrer no tribunal, no julgamento de recurso (exceto se o recurso for exclusivo da defesa, pois é vedado o “reformatio in pejus”).
1.1.7 – Mutatio libelli (CPP, art. 384)
	- Não pode o juiz condenar o acusado por crime que não esteja descrito na denúncia ou na queixa, sob pena de nulidade. Ex: Não é possível condenar acusado de crime doloso por infração culposa, que exige a modalidade da culpa em sentido estrito (ou seja, qual a forma de inobservância do cuidado objetivo do agente, ou seja, qual a imprudência, negligência ou imperícia está sendo acusado), sem o aditamento do MP e oportunidade de defesa;
	- Se em decorrência da instrução, o MP entender que é cabível nova definição jurídica do fato, deverá aditar a denúncia ou a queixa no prazo de 5 dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública;
 - Se o promotor não quiser aditar, aplica-se o art. 28 do CPP ;
 - Feito o aditamento, o defensor será ouvido no prazo de 5 dias e admitindo o aditamento, o juiz designará dia e hora para continuação da audiência para inquirição de testemunhas(até 3 testemunhas podem ser arroladas), novo interrogatório, realização de debates e julgamento
	- Este aditamento foi modificado e deve ser entendido para circunstâncias novas que vão modificar a conduta e a tipificação em crime mais grave ou menos grave.
1.2 – Sentença Absolutória – Casos: rol não taxativo – CPP, art. 386
1.2.1 – Absolvição:
	- Com base no artigo 386, II, III, V e VII – Falta de provas, fato não constituir crime, falta de provas de participação do acusado no crime, falta de provas para a condenação, dúvidas quanto a ocorrência de excludente de ilicitude - Possibilitam a ação de reparação de danos na esfera cível.
	- Com base no artigo 386 I, IV e VI – O fato não ocorreu, o réu não concorreu para o crime, ou seja, o acusado não foi o autor do fato e as excludentes de ilicitude. Impossibilitam a ação civil ex delicto para reparação do dano. Dão ensejo à ação de regresso ao trabalho do funcionário público.
1.2.1.1 – Nesta sentença se julga improcedente a acusação, quando:
Fato não ocorreu (Ex.: pseudovítima de um homicídio reaparece).
O fato pode ter ocorrido, mas não se esclareceu. (No furto, não se comprovou se foi subtração ou perda da coisa).
Fato ocorreu, mas é atípico (dano culposo).
Réu não concorreu para a infração penal - o acusado não foi o autor nem co-autor e nem participe do crime – Alibi comprovado;
 Não ficou comprovada a autoria ou participação do acusado.
 Excludentes da Antijuridicidade ou Ilicitude (justificativas) art. 23 e as causas excludentes da culpabilidade (21 CP: 22, 26, caput 25 § 1º - dirimentes) e exclusão do dolo (CP, art. 20, caput – 1ª parte – erro sobre elementos do tipo e art. 28 § 1ª parte – discriminantes putativas).
Obs.: Absolvição por ausência de Imputabilidade (art. 26) – Sentença absolutória imprópria, pois o Juiz deve aplicar medida de segurança (Sanção penal com fim preventivo).
Observação - < 18 anos – Não é absolvição, mas anulação do processo “ab initio” por falta de legitimidade passiva.
 Falta de Provas - Levam ao princípio do “in dúbio pro reo”. Ex.: Lesões corporais recíprocas, onde foi alegada legítima defesa (excludente de ilicitude) - Há dúvida se o réu agiu ao abrigo da excludente.
1.2.2 – Providências e Efeitos:
Providências- Réu deve ser colocado em liberdade - CPP, art. 386, § U: – I- (Não obstará a determinação, mesmo que haja apelação da Sentença Absoluta). Exceto – Se ele estiver preso por outro motivo; II- Cessação das medidas cautelares e provisoriamente aplicadas(modificado pela Lei 1.690/08; III- Absolvição Imprópria- obs CP, 96 e 97 – A medida de segurança só pode ser executada após a Sentença Transitar em Julgado e ocorrer a expedição da guia pela Autoridade Judiciária (art. 172 LEP).
 Após o T e J da sentença deverá: ser levantada a medida assecuratória, consistente no seqüestro (CPP art. 125), na hipoteca legal (CPP art. 141) e Arresto; Fiança restituída (CPP, art. 337).
	 Obs.: Essa decisão impede ainda que seja argüida a exceção da verdade nos crimes contra a honra (CP art 138 § 3º, III e CPP art. 523).
	 
b) Efeitos da Sentença Absolutória e a Ação Civel “ex delicto”: Em regra sentença absolutória não impede a ação de reparação do dano no juízo cível, com fundamentação no Código Civil, porque a exigência de prova para uma condenação criminal, onde se impõe pena é maior e exige certeza, o que não é necessário para a ação de reparação de danos.
Há exceções para essa regra: 
CPP, art. 65 – faz coisa julgada no cível, a sentença penal absolutória que reconhece excludentede ilicitude(Real e não putativa);
CPP, art. 66 – também faz coisa julgada no cível a sentença absolutória que reconhece a inexistência material do fato;
Entendo que também faz coisa julgada no cível a sentença absolutória que reconhece a não participação do réu na pratica delituosa( inciso acrescentado pela Lei 11.690/08;
As demais hipóteses do art. 386 CPP não impedem a rediscussão do assunto no juízo cível;
CPP, Art. 67 – Este artigo arrola outras hipóteses em que a decisão do juízo penal não condenatório não faz coisa julgada material;
Legitimação para ação – pertence ao ofendido, ao representante legal ou herdeiros a legitimidade para promover a ação. 
Embora o CPP, art. 68, preveja que se o ofendido for pobre, mediante requerimento, a ação poderá ser promovida pelo R.M.P., que atuará como substituto processual. Este artigo não foi recepcionado pela CF e a atribuição para mover a ação é da Defensoria Pública.
Competência – A ação de conhecimento ou de execução deverá ser proposta no juízo cível do domicilio do autor, no local do dano ou no domicílio do réu.
1.3 – Sentença Condenatória – CPP, art. 387 – I a VI
 
Importante modificação inserida pela Lei 11.719/08 é a fixação na sentença condenatória de indenização em favor da vítima, mas não podemos deixar de salientar que se trata de tarefa complexa, pois o processo penal não cuida de colher provas de natureza patrimonial. Conforme salientado no dispositivo IV do art. 387, o valor fixado pelo juiz é mínimo e por isso não impede o ofendido de promover a liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido.
Foi corrigida a redação do inciso III, no qual se falava da duração das penas acessórias, não recepcionadas pelas leis vigentes.
Quando da aplicação da pena, evidentemente o juiz decide da manutenção ou decretação da prisão preventiva e de outras cautelares, mesmo que interposta apelação. 
Em recente mudança, através da Lei 12.736, de 31 de novembro de 2012, foi alterado o art. 387, no qual passou-se a determinar que o juiz da sentença condenatória compute o tempo de prisão provisória, administrativa, internação, no Brasil ou no Estrangeiro para fins de determinação do regime inicial de cumprimento de pena e transferiu-se a competência da detração para o juiz da sentença condenatória, não sendo mais esta atribuição levada em consideração pelo juiz da execução. 
Diante da mudança, surgiu-se um impasse quanto a revogação da alínea c, art. 66 da LEP. Por isso deixo o questionamento: Teria havido revogação tácita deste dispositivo com a alteração do art. 387, trazida pela lei 12736/12.
1.3.1 – Condenação: É aquela decisão n qual o juiz julga procedente a denúncia ou queixa, reconhecendo a existência material do fato e sua autoria.
	Com a sentença condenatória o juiz julga procedente o “jus puniendi”, afirmando a responsabilidade do acusado e infligindo-lhe a sanção. Tal sentença (com a qual se encerra a primeira fase do processo de conhecimento, já constitui título executório, independentemente do T. e Julgado Obs. CPP, art. 63 (obrigação de reparar o dano) ; CP, art. 91, II; e CP, art 92;.
 - Efeitos da Sentença Condenatória e a Ação Civel “ex delicto”: A sentença condenatória torna certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime (CP, art. 91, I);
É um efeito extrapenal da condenação (Esse efeito é automático não depende de expressa declaração na sentença penal condenatória);
O conceito de INDENIZAÇÃO (art. 91 CP) e de REPARAÇÃO (art. 63 CPP) é amplo. Vale dizer que abrange: restituição (devolução da coisa); ressarcimento (pagamento do dano material –prejuízo emergente e lucro cessante); 
Adotou-se no Brasil o sistema da separação como regra, ou seja, o pedido de ressarcimento é feito em outras esferas, a cível, e não a penal, no entanto o CPP determina que o juiz fixe o valor mínimo da indenização.
 A lei 9.099/95, art. 74, como exceção, prevê a reparação do dano na própria esfera repressiva.
Antes de executar a sentença penal condenatória, é necessário que se faça a sua liquidação (por artigos). Discute-se, portanto, no juízo cível (onde se faz a liquidação), apenas quanto se deve e não a existência da dívida(que seria discutida numa ação ordinária, desnecessária, como visto).
A responsabilidade civil independe da penal (CPP, art. 64) – Significa dizer que não há necessidade de se aguardar o termino da ação penal para ingressar no juízo civil. Entretanto, se no curso da ação civil (de conhecimento), houver o transito em julgado da sentença condenatória, aquela fica prejudicada (haverá extinção sem julgamento de mérito). O juiz poderá suspender o curso da ação civil (por até um ano) para aguardar o termino da ação penal (CPP, art. 64 § U) para evitar decisões conflitantes.
Obs.:Na infração:	Juiz - Obs. art. 68, caput, CP
	1º- Pena isolada (CP, art. 152) ou alternativa (CP, art. 140) ou ainda, cumulativamente (CP, art. 171, caput).
	* Se a pena for alternativa deve o magistrado optar por uma delas. Para saber qual das duas, a lei impõe ao magistrado deva atentar para as diretrizes do art. 59 do CP, que realçam as denominadas circunstâncias judiciais;
	> Com a sentença condenatória o juiz reconhece a existência material do fato criminoso > Reconhece a infração no seu aspecto trimedicional > Fato Típico e Antijurídico (parte objetiva) e Culpável ( parte subjetiva);
	> Juiz deverá seguir o disposto CP, art 68, que institui uma tríplice operação para o cálculo da operação – Sistema Trifásico:
 
CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO DE PENA
Adequar corretamente o tipo – Qualificadora vem antes de qualquer das fases do sistema trifásico.
Sistema – Trifásico – art. 68 do CPB – Desobediência ao sistema gera nulidade absoluta da sentença.
1ª Fase – Pena Base – Circunstâncias Judiciais (CP, art. 59)
 Obs.: Circunstâncias Judiciais:
	1º) Antecedentes do réu (primário, processos transitados em julgados e que nao caracteriza reincidencia, etc.)
	2º) Personalidade - modo de ser individual sob o ponto de vista psicológico (o eu como vontade). Se o crime foi doloso atentar para a culpabilidade. Se foi intenso. Se a culpa é grave, leve ou levíssima. Exemplificar : uma facada, várias facadas (dolo eventual e direto).
	3º) Motivos do crime (antecedentes psíquicos da ação) – Força que põe em movimento o querer e o transforma em ato (o ódio, a vingança, a luxúria, a perversidade, o amor, valor moral, a maldade brutal, etc.).
	4º) Conseqüências do crime - Pessoa morta é solteira ou casada.
	5º) Circunstâncias que circunvolveram o fato delituoso – Não se trata de atenuantes ou agravantes / diminuição e aumento. Podem ser circunstâncias instrumentais (objetos) materiais, temporais, espaciais, pessoais (quando se consideram as vítimas).
	Conduta da vítima (crimes contra costumes, Acidente de trânsito, furtos...).
	Obs.: A analise destas circunstâncias judiciais permite escolher dentre as penas alternativas, qual aplicar e ao mesmo tempo fixar a pena base.
Critério – Pena Média – Soma do mínimo e máximo da pena cominada, dividido por 2.
Limite máximo da primeira fase– Pena média
Se não houver circunstâncias judiciais negativas ou se estas forem favoráveis – Fixar pena base mínima;
Se houver circunstâncias judiciais negativas- Ver quais ou se todas elas são desfavoráveis – Doutrina sugere cálculo de 1/8 para cada uma. 
Obs. – Súmula 231 STJ – “As duas primeiras fases, as duas características fundamentais e distintas da restante são: não há quantum definido pela lei e o juiz deve, pelo menos, ater-se aos limites máximo e mínimo da escala penal.”
2ª Fase – Somente depois de fixada a pena base, o juiz passa a considerar as circunstâncias legais genéricas (agravantes ou atenuantes). Se as houver o juiz faz os acréscimos ou decréscimo.
Pena Provisória – Circunstâncias Legais genéricas, - Agravantes (arts. 61 e 62 CP – Rol exaustivo) e atenuantes (arts. 65/66 do CP, rol exemplificativo – Vide súmula 231 STJ.A doutrina prevê para cada circunstância o limite de 1/5 a 1/3, de modo que não ultrapasse o quantitativo das causas de aumento e diminuição. A jurisprudência sugere 1/6. 
Concurso de circunstâncias – Preponderante – CP, ar. 67 – motivo, personalidade, e reincidencia 
Compensação - Se da mesma natureza e de igual peso, e não havendo impedimento, uma compensa a outra.
Obs. Ordem de importância – Menoridade, art. 67, circunstâncias subjetivas preponderantes – (decorrem dos motivos determinantes do crime, personalidade do agente e da reincidência) , outras subjetivas (aquelas que se referem ao agente e não são preponderantes) e objetivas (relativas à natureza, espécie, meios, ao objeto, ao lugar, à modalidade e à forma de execução). 
3ª Fase – Pena Definitiva – O juiz verifica se existem ou não causas de aumento e de diminuição previstas na parte Geral ou Especial do Código.
Causas de diminuição e aumento de pena – Parte Especial ( Art. 68 § Único ) e Parte geral . 
Estão Presentes na parte geral – art. 14 § único, 28 § 2º, 70, 71 § único, 21, 26 § único, 16, 29 § 1º e outros. 
Se da parte especial aplica-se uma delas, a que mais aumenta ou diminua;
Se da parte geral aplica-se todas elas. 
Obs.: Pena Multa - (CP, art 60)- Situação econômica do acusado – juiz fixa o número de dias- multa e o valor de cada dia.
	Fixada a pena privativa de liberdade, o juiz deve declarar o regime inicial de seu cumprimento (CP, art. 59 III). Obs. LEP, art. 157 (Concessão ou não de suspensão condicional da pena). Verificar a possibilidade de substituição da pena (CP art. 44, 60 § 2º e 59, IV) – Regime Fechado: +8 anos; Semi Aberto: + 4 = 8; Aberto: - 4 anos.
 Neste momento em que vai se impor o regime incial de cumprimento de pena, o juiz não pode se esquecer de observar o disposto no art. 387, que sofreu recente mudança, através da Lei 12.736, de 31 de novembro de 2012, pois passou-se a determinar que o juiz da sentença condenatória compute o tempo de prisão provisória, administrativa, internação, no Brasil ou no Estrangeiro para fins de determinação do regime inicial de cumprimento de pena.
	Como pode-se perceber, o ato de se fixar a pena não é uma simples operação aritmética, devendo o juiz fazer uma terapêutica da pena. (Fazer Comparações de réus). Cabe ao juiz valorar os limites da pena em cada caso concreto e fundamentar os motivos de fixação, sob pena de nulidade da sentença.
1.3.2 - Efeitos da Sentença Condenatória (CPP, art 393)
O juiz deverá: 
Obs. Art. 387 do CPP;
	Os efeitos podem ser: Primários – Aplicação da Pena (privativa liberdade, restritiva de direito ou multa). Secundários: civil e penal.
Civil:
Tornar certa a obrigação de reparar o dano (CP art 91, I e CPP art 63);
O doador pode pleitear a revogação da liberalidade;
O interessado na sucessão pode pleitear a exclusão de herdeiro ou legatário homicida do seu sucessor. “Mão ensangüentada não apanha herança” (Kein Erbe – Alemão);
Deserdação.
 b) Penais: 
Lançamento do nome nos rol dos culpados;
Possibilita a reincidência;
CP, art 77, I – Impede Suspensão Condicional da pena se reincidente em crime doloso;
CP, art. 81,I – Revogação do sursis se é condenado em crime doloso;
CP, art. 81, § 1º - revogação do livramento condicional se é condenado em crime doloso;
CP, art. 95 – revogação da reabilitação se é condenado a pena que não seja multa;
CP, art. 138 § 3º - I – Possibilita a argüição da exceção da verdade;
Obs.: CP, art 92.
Capez resume: 
a)- Certeza da obrigação de reparar o dano resultante da infração => declaratória.
b)- perda do instrumento do crime - CP, art. 91, II.
c)- Efeitos - CP, art. 92.
d)- Prisão do réu.
1.4- Publicação e Intimação
1.4.1- Publicação – CPP art. 389
	Sentença não publicada é expectativa de pronunciamento jurisdicional.
	Entregue ao escrivão ela passa ou pode passar ao domínio da opinião pública.
	A publicação concretiza-se com o ato do escrivão consistente em juntá-la aos autos e ao mesmo tempo, lavrar o respectivo termo, que tem o mérito de deixar nele memória de que naquela data, foi apresentada a prestação jurisdicional ou concretiza-se quando proferida em audiência, ter-se á por publicada no instante de sua leitura pelo Juiz (Posteriormente, deve-se proceder ao registro e lavratura do termo de juntada, tais providências não é para concretizar a publicação, e sim, para melhor documentá-la.)
	A publicação é obrigatória, inclusive a lei 11.343/06 (Lei antitóxico) a exige.
	Deve conter os nomes corretos das partes e seus advogados.
1.4.2- Retificação: Obs.: CPC, art. 463 – Fala da Inalterabilidade da sentença, salvo exceções.
	I- Correção de Inexatidões materiais ou erros de cálculos – De ofício ou a requerimento de qualquer das partes, e
	II- Quando houver obscuridade, dúvida, contradição ou omissão de ponto sobre o qual ela deveria pronunciar-se => Embargos de declaração – 2 dias.
	Caso contrário, só em recurso. (CPP, art 382) – Analogia CPC, art. 463.
1.4.3- Intimação da Acusação – (Intimação da sentença é o ato pelo qual se dá conhecimento às partes da decisão que foi proferida e começa a correr o prazo para interposição de recurso).
	- O órgão do MP sempre será intimado pessoalmente (CPP, art 370, §4º, CPP, art 390)
 - Desnecessário que se colha ciência;
	- Querelante e Assistente (CPP art. 370, § 1º) – Por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos
Obs.: Se não foram encontradas na sede do juízo, a intimação far-se-á por edital, prazo de 10 dias e não por carta precatória, mesmo se conhecido o lugar onde se encontre.
1.4.4- Intimação do Réu (CPP, art. 392) – É meio de habilitá-lo ao reexame do seu caso.
	I a VI – Se estiver preso na comarca, por mandado; Se estiver em outra comarca, por precatória. (Obs. Em homenagem ao princípio da ampla defesa, a jurisprudência tem exigido também a intimação do advogado, seja ele dativo ou constituído), Impõe a Constituição, a intimação do réu, pessoalmente ou por edital, conforme o caso, bem como a de seu defensor, seja aquele preso, revel, foragido ou em liberdade provisória, seja o advogado constituído ou dativo (condenatória) STF.
	Defensor Público- Intimação pessoal e nominal – Lei 7.871/89.
		Defensor Dativo- Intimação pessoal (CPP, art. 370, § 4º, segunda parte).
	Prazos para recurso: prazos contínuos e peremptórios, não se interrompendo em virtude de férias, domingos e feriados. Inicia-se o prazo da juntada da última intimação realizada; 
	Não é admissível no Processo Penal a intimação da sentença por via postal com AR, também desconhece a lei processual penal a intimação do defensor por publicação da imprensa quando se trata de julgamento de 1º instância.
1.5- COISA JULGADA
1.5.1- Conceito: É a autoridade e eficácia de uma sentença judicial, contra a qual não mais comporta recurso, seja porque ocorreu a preclusão da via impugnativa, seja por se terem esgotado as vias recursais. Diz-se então, que a sentença transitou em julgado, tornado-se inatacável e irrevogável.
	Fundamenta-se na Paz Social, pois não teria sentido que os conflitos se eternizassem.
A coisa julgada é conseqüência:
- sentença sem interposição de recurso;
- preclusão dos prazos para a interposição de recurso;
- esgotamento dos meios de impugnação (recurso);
1.5.2- Classificação:
a) Coisa Julgada Formal:
impede qualquer reexame no processo, que a lide foi solucionado;
consiste na inimpugnabilidade da decisão, que adquiriu os contornos de definitividade;
O juiz não mais poderá reexaminar a questão;
A decisão tornou-se intangível, intocável, imutável;
O pronunciamento jurisdicional pôs, de maneira indiscutível e irreversível, um ponto final sobre o litígio. Os efeitos que se produziram tornaram-se definitivos, dada a impossibilidade de novo exame.
b) Coisa Julgada Material:
Por outro lado, a coisa Julgada Material, torna imutável o comando emergente da sentença,de sorte que em nenhum outro juízo poderá a mesma causa ser debatida entre as mesmas pessoas.
Obs. - Mesma causa (mesmo fato objeto do processo - indiferente qualificação jurídico penal) - envolvendo o mesmo réu.
Tal qualidade se projeta dentro e fora do processo, tornando impossível não só o reexame da decisão, como inclusive impedindo que o mesmo litígio, entre as mesmas partes, se renove em qualquer outro juízo.
	Obs.: Tornada imutável a sentença, como ato processual, a coisa julgada formal é condição prévia da material. Fala-se em coisa julgada e coisa soberanamente julgada;
No cível, temos a rescisória (CPC, art 485 e 495) – 2 anos;
No penal, quando a sentença transita em julgado temos que observar:
1º) Se Condenatória	- Possível é sua rescisão, quer através da revisão (CPP, art 621) ou Habeas Corpus (CPP, art. 648, VI e VII), a qualquer tempo.
2º) Se Absolutória: - Impede o reexame da sentença; 
 
		- Impede a possibilidade de ser instaurado novo processo contra o mesmo réu, pelo mesmo fato;
		- Justifica-se porque o Direito Brasileiro não admite a revisão “pro societate”;
	Ex.: Coisa Julgada tem valor entre as partes – Ex.: Se Pedro foi absolvido por furtar ....., não pode Estado/ Querelante – mover-lhe outra ação pelo mesmo fato;
	Ex.: E se o juiz absolver A, dizendo não ter sido o autor do fato? E se descobrir que foi B? 	Pode ser movida a ação contra este. Elementos da Ação no Processo Penal (Mesma Pessoa no polo passivo – mesma causa de pedir)
	Se repetir uma nova ação penal contra o mesmo réu, pela mesma razão, pelo mesmo motivo, pode-se alegar a exceção de coisa julgada, pois não se concebe bis in idem. (material).
	Mesma pessoa no pólo ativo, não tem importância no Processo Penal(ou seja, quando se trata da acusação). Exemplo: Ação Privada Subsidiária.
	Conceituação – Furto / Apropriação Indébita – Qualificação Jurídica Penal.
	Observação - Coisa Julgada e Documento Falso:
	STF- A extinção da punibilidade não faz coisa julgada quando fundada em documento que se apura falso, pois se fundamenta em fato juridicamente inexistente, não podendo produzir efeito. (Revisão pro societate - Adoção de Regra de exceção para restaurar a relação processual). 
ATENÇÃO - Observar efeitos dentro e fora do processo:
- Coisa Julgada Formal - se opera dentro da relação processual em que a decisão foi proferida – Ex: condenação;
- Coisa Julgada Material - nesta, os efeitos da imutabilidade se irradiam para fora do processo, impedindo no futuro nova decisão sobre a lide.Ex: absolvição.
BIBLIOGRAFIA
CÓDIGO Processo Penal 
FILHO, Fernando da Costa Tourinho, Processo Penal. Processo Penal l. Editora Saraiva, 1998, 20ª ed.;
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Processo penal, Editora Atlas, 2011; 23ª ed;
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal – Revista dos Tribunais, 2006, 2ª ed;
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Processual Penal, Editora Saraiva, 2011, 18ª ed.;
PACELLI, Eugênio. Curso de Processo Penal - BH - Del Rey/2011; Editora Saraiva;
FILHO, Vicente Greco - Manual de Processo Penal, Editora Saraiva;
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