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ECONOMIA PRIMEIRO SEMESTRE

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ECONOMIA 
COMPETITIVA 
 
 
 
1o. ANO 
 
 
 
MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DE 
AULAS PARA OS CURSOS: 
ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS REFERENTE 
A 2A. AVALIAÇÃO 
 
 
 PROFESSOR FIGUEIREDO 
 
 
SÃO PAULO 
2007 
Economia 
Professor Figueiredo 
2
ESTRUTURAS DE MERCADO 
 
 Diante da análise das estruturas de mercado, podemos visualizar 
a forma pela qual os preço dos bens e serviços, são determinados 
em uma economia. 
 
Ì MERCADO: a dinâmica de um mercado, pode ser visualizada pelo 
comportamento de consumidores (demanda) e vendedores (oferta) 
que realizam compras e vendas de bens e serviços. Ou melhor, é 
uma forma de intercâmbio na qual se realizam compras e vendas 
de bens e serviços, colocando em contato compradores e 
vendedores. 
 
Assim: 
 
Consumidores x Vendedores 
 
 ª 
 
Como o preço dos produtos 
são determinados? 
 
• Abaixo, apresenta-se algumas das formas pelas quais as 
empresas podem atuar em uma economia. Existem outros tipos de 
estruturas de mercado, mas as apresentadas a seguir serão o foco 
de nosso estudo. 
 
Ì Concorrência Perfeita; 
Ì Monopólio / Monopsônio; 
Ì Oligopólio / Oligopsônio; 
Ì Duopólio / Duopsônio; 
Ì Concorrência Monopolista. 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
3
 
CONCORRÊNCIA PERFEITA 
 
• CARACTERÍSTICA BÁSICA: o número de compradores e 
vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo 
individualmente, consegue exercer influência na determinação do 
preço do produto. 
 
 COMPRADORES VENDEDORES 
 
 
 
 
 Desta Forma: a empresa quando atua em um mercado onde 
existe concorrência, subordina-se aos preços resultantes do livre 
jogo das forças de mercado (oferta x demanda). 
 
 Ì A empresa torna-se uma TOMADORA de preços. 
 
• Vamos analisar um hipotético mercado que comercializa um determinado 
produto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
4
 Assim: o preço deste produto é determinado pelo próprio 
mercado. Mas isto só acontece, quando existe concorrência, entre 
compradores e vendedores, em um determinado segmento de 
mercado. 
 
HIPÓTESES BÁSICAS DO MERCADO DE CONCORRÊNCIA 
PERFEITA 
 
Na visão dos autores, a análise destas hipóteses são relevantes 
para o entendimento da maneira pela qual os preços dos produtos, 
são determinados em um mercado que existe concorrência. 
 
Ì elevado número de compradores e vendedores; 
Ì produtos homogêneos; 
Ì transparência de mercado; 
Ì liberdade de entrada e saída de empresas; 
Ì não rivalidade entre compradores e vendedores. 
 
• Diante do entendimento da forma pela qual o preço do produto é 
determinado em um mercado onde existe concorrência, vamos 
agora analisar como esta situação interfere no faturamento 
(receita total) de uma empresa. 
 
• A receita total de uma empresa, pode ser visualizada da pelas 
seguinte expressão: RT = Q x P. Desta forma, podemos 
evidenciar que uma empresa quando atua em qualquer estrutura de 
mercado, visualiza uma determinada curva de demanda. Vamos 
verificar como é a característica da curva de demanda de um 
mercado de concorrência perfeita. 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
5
CURVA DE DEMANDA NA CONCORÊNCIA PERFEITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ì Assim, podemos dizer que a curva de demanda de uma empresa 
que atua em um mercado de concorrência perfeita, possui as 
seguintes características: 
 
� a curva de demanda é infinitamente elástica; 
� é uma reta horizontal no nível de preço; 
� é uma reta paralela ao eixo das quantidades. 
 
• Esta característica da curva de demanda é que determina o 
comportamento da curva de receita total da concorrência 
perfeita. 
 
• Diante dos dados acima, podemos traçar e visualizar, o 
comportamento da curva de receita total de uma empresa que 
atua em um mercado que existe concorrência. 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
6
CURVA DE RECEITA TOTAL DA CONCORRÊNCIA PERFEITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Desta forma, a receita total de uma empresa que atua em um 
mercado que existe concorrência é sempre crescente. Quanto 
maior o nível de produção, maior à receita total. Só que na 
dinâmica econômica, as empresas encontram um limite no seu 
processo produtivo. Devemos recordar que como os fatores de 
produção são limitados (escassos), a produção de qualquer 
empresa, também será limitada. 
 
• Assim, a empresa se deparando com fatores de produção 
limitados, sendo eficiente em sua combinação, irá produzir um 
nível de produção que estes recursos permitem. Desta forma, 
podemos dizer que a receita total será crescente, mas também 
limitada. 
 
• Para os autores, este tipo de determinação de preço, pelo 
próprio mercado, pode ser visualizado na produção de roupas, 
produtos agrícolas (commodities), no mercado de ações, etc. 
Economia 
Professor Figueiredo 
7
MONOPÓLIO 
 
• CARACTERÍSTICA BÁSICA: é uma situação de mercado em 
que uma única empresa, produz um bem ou serviço e que não tenha 
substituto próximo. Esta empresa detêm a totalidade da oferta 
deste bem neste mercado. 
 COMPRADORES VENDEDORES 
 
 
 
• Atuando deste forma em uma economia, a empresa adquire uma 
força para poder influenciar na determinação do preço do 
produto. 
 
• A empresa é uma FORMADORA de preço, pois não se subordina 
a determinado preço ditado pelo mercado. 
 
• Diante desta situação, podemos visualizar a característica da 
curva de demanda de uma empresa monopolista, como também, a 
característica da curva de receita total. 
 
CURVA DE DEMANDA E RECEITA TOTAL DO MONOPÓLIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EconomiaProfessor Figueiredo 
8
HIPÓTESES BÁSICAS DO MONOPÓLIO 
 
• Para os autores, para o entendimento da atuação do monopólio e 
sua capacidade de determinar preço, é necessário o entendimento 
de que a ocorrência de monopólio, está condicionada ao 
cumprimento das seguintes hipóteses: 
 
Ì oferta do produto por uma única empresa; 
Ì não há substitutos próximos para este produto; 
Ì existem obstáculos (barreiras) para entrada de novas empresas, 
neste mercado. 
 
• Uma das hipóteses mais relevantes de análise da atuação de um 
monopólio esta justamente nas barreiras que existem para a 
entrada de novos concorrentes no mercado de um determinado 
produto. Então vamos analisar as barreiras que podem existem 
para que um monopólio atue sem concorrência. 
 
� MONOPÓLIO NATURAL: é quando uma única empresa atua 
ofertando um bem ou serviço a um custo mais baixo de que 
qualquer outra empresa. Como os recursos financeiros, 
principalmente, para se montar um monopólio são altos, onde os 
custos de produção também tornam-se altos, naturalmente se 
barra a entrada de concorrentes. 
 
Ì Os autores dizem que podemos visualizar esta atuação no setor 
de produção de energia elétrica, Cias telefônicas, transporte 
ferroviário, etc. 
 
� CONTROLE SOBRE O FORNECIMENTO DE MATÉRIAS 
PRIMAS: a empresa pode bloquear o ingresso de novas empresas 
(firmas) no mercado. 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
9
� MONOPÓLIO LEGAL: as empresas operam através de 
barreiras legais, diante do registro de patente de seu produto, 
através de licenças e concessões governamentais. Uma das 
características importante é que os monopólios legais, geralmente 
são de propriedade da iniciativa privada e regulamentados pelo 
Governo. 
 
Ì Os autores dizem que podemos verificar este tipo de atuação, 
nos serviços de fornecimento de água, eletricidade, meios de 
transporte coletivo, concessões de canais de rádio e televisão, 
etc. 
 
� MONOPÓLIOS ESTATAIS: são empresas que tem uma 
característica importante, pertencem e são regulamentadas pelos 
governos (Federal, Estadual, Municipal). 
 
Ì Os autores dizem que podemos visualizar esta atuação na 
exploração de recursos minerais estratégicos e petróleo. 
 
MONOPSÔNIO 
 
• Uma outra forma de atuação das empresas é em um mercado 
onde existem muitos empresas vendedoras de um determinado 
produto para uma única empresa compradora, neste caso o 
monopsônio. Assim, as empresas atuam pelo lado da demanda, ou 
melhor tornam-se demandantes deste produto no mercado. 
 
 COMPRADORES VENDEDORES 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
10
• Neste tipo de atuação, o monopsonista tem um controle 
significativo sobre o preço que deseja pagar por um insumo. Desta 
forma, a empresa torna-se uma DEFINIDORA de preço, pois 
sendo a única compradora, adquire força para impor o preço de 
compra. 
 
• Este tipo de atuação podemos verificar no mercado de laticínios, 
frigoríficos, e atualmente no mercado de plantação de cana de 
açúcar, onde as empresas numa determinada região produtora, 
tornam-se as únicas demandantes este produto. 
 
OLIGOPÓLIO 
 
• CARACTERÍSTICA BÁSICA: é uma situação de mercado onde 
existe um número reduzido de empresas vendedoras, diante a uma 
grande quantidade de compradores, de forma que as empresas 
vendedoras podem exercer algum tipo de controle sobre o preço. 
 
 COMPRADORES VENDEDORES 
 
 
 
 
• Estes poucos vendedores, para não ter concorrência entre eles, 
podem fazer acordos, formando um CARTEL. 
 
Ì CARTEL: é um agrupamento de empresas que procura limitar a 
ação das forças de livre concorrência para estabelecer um preço 
comum e/ou alcançar uma maximização conjunta dos lucros. 
 
• O oligopólio, também se depara com uma determinada curva de 
demanda para poder determinar seu nível de produção. 
Economia 
Professor Figueiredo 
11
• A característica relevante da curva de demanda, se dá pela 
visualização da CURVA DE DEMANDA QUEBRADA. 
 
CURVA DE DEMANDA DO OLIGOPÓLIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Assim, pode-se verificar uma característica importante que é a 
competição EXTRA-PREÇO, entre as empresas. Estas empresas 
não concorrem com preços, pois sabem que todas serão 
prejudicadas diante de uma guerra de preços. Desta forma, 
procuram outras formas de concorrer, através da propaganda. 
 
HIPÓTESE BÁSICAS DO OLIGOPÓLIO 
 
Ì Existência de poucas empresas detendo uma fatia significativa 
da oferta de mercado; 
Ì existência de dificuldades para se entrar neste segmento 
(indústria); 
Ì As poucas empresas produzindo produtos homogêneos ou 
diferenciados. 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
12
• Diante desta características pode-se destacar a atuação dos 
seguintes tipos de oligopólios: 
 
� OLIGOPÓLIOS PUROS; são aquelas indústrias que produzem 
produtos homogêneos e que são perfeitos substitutos entre si. 
Este tipo de atuação pode ser visualizado na indústria do cimento, 
cobre, aço, etc. 
 
� Com relação a produção de produtos diferenciados, pode-se 
verificar, na indústria automobilística, de cigarros, onde os 
produtos embora semelhantes, não são idênticos. 
 
OLIGOPSÔNIO 
 
 É uma situação onde existem poucas empresas compradoras de 
determinados produtos, e muitas empresas vendedoras destes 
produtos. Estas poucas empresas atuam pelo lado da compra 
(demanda) de determinadas mercadorias. 
 
 COMPRADORES VENDEDORES 
 
 
 
 
 
Ì Assim, estas poucas empresas atuando pelo lado da demanda, 
adquirem força para ter influência no preço a ser pago por uma 
determinada mercadoria. 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
13
CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA 
 
• É uma estrutura de mercado que contém elementos da 
concorrência perfeita e do monopólio. Fica em situação 
intermediária entre essas duas formas de organização de 
mercado. 
 
 COMPRADORES VENDEDORES 
 
 
 
 
 
 
Ì HIPÓTESES BÁSICAS DA CONCOCRRÊNCIA 
MONOPOLISTA 
 
• Para a visualização da dinâmica desta estrutura de mercado, 
vamos analisar as hipóteses básicas deste mercado: 
 
Ì A existência de um grande número de compradores e 
 vendedores; 
Ì A existência de livre entrada e saída de empresas; 
Ì cada firma produz e vende um produto diferenciado, embora 
 substituto próximo. Cada produtor procura diferenciar seu 
 produto a fim de torná-lo único: 
 
� Diferenciação Real do Produto: as empresas tentam 
diferenciar seu produto através da composição química dos 
perfumes, dos serviços oferecidos por vendedores. 
 
� Diferenciação Ilegítima do Produto: as diferenças são 
superficiais, através da marca, embalagens, design. 
Economia 
Professor Figueiredo 
14• Atuando desta forma, cada produtor adquire liberdade de fixar 
o preço de sue produto. Através do convencimento de seus 
clientes, conseguem obter um PREÇO-PRÊMIO, pelo seu 
convencimento. Assim, estes clientes pagam um preço mais alta 
por este produto, e não do concorrente que tem um preço mais 
baixo. 
 
• Desta forma, estas empresas obterão uma maior receita do que 
seus concorrentes, devido ao PREÇO-PRÊMIO, pago pelos seus 
clientes. 
 
• Os autores dizem que podemos visualizar este tipo de atuação no 
setor de serviços, como academias de ginástica, salões de beleza, 
padarias, bares etc. 
 
DUOPÓLIO 
 
• É uma situação de mercado caracterizada pela atuação de apenas 
duas empresas vendedoras de um determinado bem ou serviço. 
 
 COMPRADORES VENDEDORES 
 
 
 
 
 
 
Ì A característica relevante desta estrutura é que para não 
ocorrer tensão por parte das empresas, onde teriam que estar 
sempre atenta ao que a outra faz, onde pode ser prejudicial a 
ambas, é comum que entrem em acordo para estabelecer preços. 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
15
DUOPSÔNIO 
 
• É uma estrutura caracterizada pelo inverso do Duopólio. Neste 
mercado, existem apenas duas empresas compradoras de um 
determinado bem ou serviço, diante a muitas outras empresas 
vendedoras. 
 
 COMPRADORES VENDEDORES 
 
 
 
 
 
Ì As empresas atuando diante a estas duas formas apresentadas, 
adquirem força para poder determinar o preço de venda de seu 
produto, como também o preço de compra das matérias primas a 
serem adquiridas. 
 
 
 Diante das diversas estruturas de mercado citadas acima, 
podemos resumir a atuação das empresas da seguinte forma: 
 
CONCORRÊNCIA PERFEITA 
 
 Muitos Muitos 
 Compradores X Vendedores 
 
 ª 
 Não tem força para 
 determinar o preço 
 do produto. 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
16
 
 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA 
 
 
 Monopólio/Monopsônio Oligopólio/Oligopsônio 
 Duopólio/Duopsônio 
 
 
 Um só produtor ou Poucos produtores 
 Comprador ou compradores 
 
 
 
 Concorrência 
 Monopolista 
 
 
 Adquirem capacidade 
 Para determinar o 
 Preço de seu 
 Produto 
 
 
 Para os autores, os mercados em CONCORRÊNCIA 
IMPERFEITA são aqueles nas quais o produtor ou produtores são 
suficientemente grandes para ter efeito notável sobre o preço. 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
17
TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO DEMANDA 
 
 ANÁLISE GRÁFICA: palavras, gráficos, tabelas e equações são 
úteis na descrição de relações econômicas. Os economistas na 
maior parte das vezes utilizam gráficos para ilustrar os seus 
modelos. Ao compreender estas “figuras”, você pode compreender 
mais facilmente as relações econômicas. Assim, a familiaridade 
com essa técnica nos dá a chave para o entendimento da economia. 
Aprender como os gráficos funcionam é muito mais fácil do que 
tentar memorizar todos os gráficos. 
 
• Pode-se dizer que, os GRÁFICOS são “fotografias” de 
informações que podem ser usadas descritivamente, como em 
mapas e cartas, ou analiticamente, para fornecer compreensão da 
teria econômica. Um GRÁFICO é um desenho da relação entre 
duas ou mais variáveis, que são itens que podem ser descritos por 
números e incluem coisas como tempo, distância, renda, preços e 
produção. 
 
Ì Um GRÁFICO mostra como duas variáveis estão relacionadas 
entre si. 
 
COORDENADAS CARTESIANAS 
 
• Da mesma forma que os mapas demarcam as relações 
geográficas, os gráficos usam coordenadas cartesianas para 
mostrar relações entre variáveis. 
 
• O sistema de coordenadas cartesianas é construído como 
desenho de duas linhas (eixos) perpendiculares entre si. Estes 
eixos, indicados por X e Y, são numerados e se cruzam em seus 
respectivos zeros – a origem. 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
18
• A base do gráfico é chamada de eixo horizontal ( eixo das 
abscissas). A linha lateral é chamada de eixo vertical (eixo das 
ordenadas). 
 
• Normalmente considera-se a variável do eixo horizontal (eixo X 
= Abscissa) como a causa das mudanças que vão ocorrer na 
variável do eixo vertical (eixo Y = Ordenadas). 
 
Ì OBS: em ECONOMIA, visualizamos os eixos invertidos para a 
análise gráfica. Esta mudança, não muda a relação entre as duas 
variáveis analisadas. 
 
• Como mostra a figura a seguir, as linhas são os eixos para um 
modelo de coordenadas cartesianas. Este sistema de coordenadas 
divide um “espaço” em quatro áreas chamadas quadrantes, os quais 
são numerados de I a IV. Nestes quadrantes podemos visualizar a 
relação que existe entre as variáveis X e Y. Podemos verificar a 
relação com valores positivos de X e Y e também valores 
negativos. Como também, valores negativos de X com valores 
positivos de Y e, vice e versa. 
 
• A título de ilustração, a maioria das análises econômicas usa 
apenas o quadrante I, ou quadrante positivo. Esta convenção é 
porque valores negativos de muitas varáveis econômicas não fazem 
muito sentido em economia. 
 
• Pode-se destacar também que as duas retas numeradas, 
perpendiculares nas suas origens, chamam-se eixos coordenados. 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
19
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cada ponto neste espaço é identificado numericamente como um 
par ordenado, denotado de (X,Y). O quadrante I contém pares 
onde X e Y são positivos, o quadrante II mostra pares onde X é 
negativo e Y positivo, o quadrante III mostra situações onde X e 
Y são negativos, e o quadrante IV retrata valores positivos para X 
que fazem par com valores negativos de Y. 
 
 
 
 + Y 
 II I 
 
 - 6 
 
 - 5 
 
 - 4 
 
 - 3 
 
 -2 
 
 - 1 
 
 - X + X 
 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 
 
 -1 - 
 
 -2 - 
 
 -3 - 
 
 -4 - 
 
 -5 - 
 
 -6 - 
 
 III - Y IV 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
20
GRÁFICOS ANALÍTICOS 
 
Para entendermos os gráficos, devemos ter em mente que os conceitos 
econômicos quase sempre dependem de quanto uma variável muda em 
resposta a uma dada mudança de uma outra variável. 
 
A RELAÇÃO ENTRE DUAS VARIÁVEIS 
 
• Relação Positiva: quando X aumenta • Relação Negativa: quando X aumenta 
 Y também aumenta. Y diminui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 • “X não causa efeito em Y” • “ Y não causa efeito em X” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ì Não importa o quanto X seja grande ou Ì Não importa quanto Y seja grande ou 
 pequeno, Y continuará igual. pequeno, X continuará o mesmo. 
Economia 
Professor Figueiredo 
21
ANÁLISE GRÁFICA DA FUNÇÃO DEMANDA EM 
MATEMÁTICA 
 
• Vimos que: 
 
Qd = f (P(x1), R(x2), G(x3), Pbs(x4), Pbc(x5), .......Xn) 
 Coeteris Paribus 
Qd = f (P) 
 
Assim, diante da função acima, para analisá-la, temos que 
identificar os elementos desta função, que são: 
 
Ì Domínio: (X) – Causa – Variável independente – eixo horizontal; 
Ì Imagem: (Y) – Conseqüência – Variável dependente – eixo vertical; 
 
Ì Desta forma, para se ter uma função é necessário ter o domínio, a 
imagem e a relação entre elas (par ordenado). 
 
Domínio Imagem Par Ordenado 
Preço (X) Demanda (Y) X Y 
 
 0 25 ( , ) 
 1 24 ( , ) 
 2 21 ( , ) 
 3 16 ( , ) 
 4 9 ( , ) 
 5 0 ( , ) 
 
 
 
Então: Y = f ( X ) 
 
Pode-se dizer que a demanda de mercado de um produto é em função 
de seu preço. 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
22
Trace o gráfico demonstrando a relação entre X e Y, em matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A expressão matemática desta função pode ser escrita da 
seguinte forma: 
 
Ì Se: Y = f ( X ), então: Y = - x² + 25 
 
• Vamos agora analisar a função demanda linear em matemática. 
Toda função de 1º. Grau, tem como representação gráfica uma 
reta. 
 
Assim, Y = ax + b - onde: 
 
Ì a e b são constantes; 
Ì a = inclinação da reta – coeficiente angular da reta; 
Ì b = coeficiente linear da reta – ponto onde a reta cruza o eixo Y; 
Ì x = - b 
 a 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
23
• Traçar o gráfico da função Y = - 4x + 12 
 
a = 
b = 
x = 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Montar uma matriz (tabela) para: 0≤ X ≥ 4, e identificando os pares 
ordenados no gráfico acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ì Diante da matriz abaixo, 
represente a função e trace o 
gráfico. 
 
X Y a = 
0 24 
1 20 
2 16 b = 
3 12 
4 8 
5 4 x = 
6 0 
 
 
 
Então, a função demanda é: 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
24
• Diante da função, Y = - 4x + 1000, trace o gráfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO DEMANDA LINEAR 
EM ECONOMIA 
 
• Deve-se essa convenção a Alfred Marshal, economista inglês, em 
sua exposição sobre a oferta, considerou a quantidade como sendo 
a variável ajustada pela firma como reação a dados preços de 
mercado. Definiu, em seguida a procura em termos de preço e 
procura (o preço que as pessoas estavam dispostas a pagar por 
uma dada quantidade como uma variável dependente) de um lado 
para harmonizar com o seu tratamento da oferta e de outro 
porque identificava o preço com a satisfação subjetiva (utilidade) 
que o consumidor recebe de uma dada quantidade. 
 
• Como evidenciamos, trabalharemos com os eixos invertidos na 
análise gráfica em economia. 
 
 
y = 
 
a= 
 
b= 
 
x= 
 
 
 
 
 
 
Se x = 200; Y = 
Se x = 150; Y = 
Se x = 100; Y = 
EconomiaProfessor Figueiredo 
25
Desta forma: 
 
Ì Y = ax + b, invertendo os eixos; 
Ì Y = a – bx, substituindo; 
Ì d = a – bp, ou; 
Ì qd= a – bp, onde: 
 
• P= preço do bem = variável independente = domínio = eixo 
vertical; 
• qd= quantidade demandada = variável dependente = Imagem = 
eixo horizontal; 
• a = intercepto da função demanda = altura da reta; 
• b = inclinação da função demanda = coeficiente angular da reta; 
• P = - a 
 b 
 
 Para se ter uma função uma função é necessário ter o domínio, a 
imagem e a relação entre elas. 
 
 DOMÍNIO IMAGEM PAR ORDENADO 
 Preço Demanda Relação entre 
 (X) (Y) X e Y 
 
 5 0 ( , ) 
 4 9 ( , ) 
 3 16 ( , ) 
 2 21 ( , ) 
 1 24 ( , ) 
 0 25 ( , ) 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
26
•Trace o gráfico e escreva a função acima; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Trace o gráfico da função: qd = 12 – 4p 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se qd = f ( P ) 
 
Então: qd = 
qd = 12 – 4p 
 
a = 
 
b = 
 
p = 
 
Após, montar uma matriz para: 
0 ≤ P ≤ 4, colocando os pares 
ordenados no mesmo gráfico. 
 Matriz 
 P qd 
 
Economia 
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27
• Diante da Matriz abaixo, represente a função e trace o gráfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise Gráfica da Função Oferta Linear, em Matemática. 
 
qs = f (P(x1), Pfp(x2), T(x3), Pbsp(x4), Pbcp(x5),..........Xn) 
 Coeteris Paribus 
qs= f ( P) 
 
Elementos de uma função: 
 
 Domínio Imagem Par ordenado 
 Preço (x) qs (y) x y 
 
 0 30 ( , ) 
 1 32 ( , ) 
 2 34 ( , ) 
 6 42 ( , ) 
 10 50 ( , ) 
 
 
Matriz 
 P qd a= 
 6 0 
 5 4 b= 
 4 8 
 3 12 P= 
 2 16 
 1 20 
 0 24 
 
 
Se: qd = f ( p ), 
 
Então: qd = 
Economia 
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28
• Diante dos dados acima, trace o gráfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento Matemático da Função Oferta Linear, em 
Matemática. 
 
Y = ax + b 
a e b são constantes 
a= inclinação da reta = coeficiente angular; 
b= coeficiente linear da reta = Ponto onde a reta cruza o eixo y; 
x= - b 
 a 
 
Traçar o gráfico da função: y = 2x + 6. 
a= 
b= 
x= 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
29
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Traçar o gráfico da função: y = 2x-8. 
 
 a= b= x= 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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30
Tratamento Matemático da Função Oferta Linear em Economia 
 
• A função oferta é sempre crescente. 
 
Y = f (x); 
Y = ax + b, ou 
Y = a + bx, então: 
S = a + bp. Onde: 
 
S = quantidade ofertada = variável dependente = eixo horizontal 
P = Preço = variável independente = eixo vertical 
a = Intercepto da função oferta 
b = inclinação da função oferta 
P = - a 
 b 
 
 • Traçar o gráfico da função: y = 6 + 2x ou Y = 6 + 2p. 
 
 a= b= P= 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
31
• Traçar o gráfico da função: y = 2x - 8 ou S = - 8 + 2p. 
 
 a= b= P= 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ì diante das funções: y = 2.000 – 5x e y = 2x – 400, encontre o 
preço de equilíbrio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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32
Ponto de Intersecção ou Preço de Equilíbrio 
 
1- Dada as funções: q = 24 – 4p e q = - 18 + 6p, encontre o preço 
de equilíbrio. 
 
 
 
 
 
Ì Verifique se este preço equilibra esta economia. 
 
 
 
 
Ì Diante das funções apresentadas, se o preço praticado fosse de R$ 5,00, 
que tipo de situação estariaprovocando neste mercado? 
 
 
 
 
 
Ì E se o preço praticado fosse de R$ 4,00? 
 
 
 
 
 
Ì Diante dos dados encontrados, monte uma tabela. 
Preço qd qs Situação de 
mercado 
Quantidade 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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33
• Diante das informações acima, traçar o gráfico mostrando esta situação de 
equilíbrio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Em uma economia, existem 10.000 indivíduos no mercado do produto x, 
cada um com uma função demanda dada por qdx = 12 – 2p e, 1.000 produtores 
do produto x, cada um com uma função oferta dada por qsx = 20p. diante 
desses dados, encontre: 
a) a função demanda e oferta de Mercado: 
 
 
 
 
b) Trace os gráficos da demanda e da oferta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) encontre o preço e a quantidade de equilíbrio deste mercado. 
Economia 
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34
 
 
 
 
 
 
d) analise este mercado, com as suas funções demanda e oferta, diante do 
seguinte comportamento de preço: 0 ≤ P ≤ 6. 
Preço qd qs Situação de 
Mercado 
Quantidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3- Conhecidas as funções oferta e demanda, determine preço e quantidade 
que satisfaçam as condições de ponto de equilíbrio: 
q = 10.200 – 1.850p e q = 2.220p + 680. 
 
 
 
 
 
 
 
 Ì verifique se este preço equilibra esta economia. 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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35
4- São conhecidas as funções demanda e oferta para um produto. Se o preço 
for igual ao indicado no problema abaixo, qual tipo de efeito que estaria 
ocorrendo nesta economia? 
 
q = 80p + 100 e q = 250 – 20p onde p = R$ 2,30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ì qual seria o preço que equilibra esta economia? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ì diante da s informações encontradas, monte uma tabela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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36
Ì com as informações da tabela, trace o gráfico, mostrando as situações 
encontradas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Além do preço, são infinitas os fatores que podem influir sobre a 
demanda, como a renda, o gosto e preferência, etc. Conhecendo as funções 
oferta e demanda para um certo produto, determine preço e quantidade no 
ponto de equilíbrio, onde a partir de uma variação de um fator modificador 
que atua sobre a função demanda, são obtidas as novas funções. Determine as 
novas situações de ponto de equilíbrio: 
 
a) qdo = 1.620 – 26p e qso = 14p + 360, encontre a situação de mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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37
b) diante da nova função qd1 = 1940 – 26p, encontre a nova situação de 
mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) diante da nova função qd2 = 1.440 – 26p, encontre a nova situação de 
mercado. 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
d) com as informações obtidas, monte uma tabela. 
 
Preço qd qs Situação de 
mercado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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38
e) diante das informações da tabela, trace o gráfico demonstrando estas 
situações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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39
ELASTICIDADE 
 
 
� Se existe algo que possa ser entendido como 
ferramenta em economia, chama-se 
elasticidade. 
 
� A elasticidade é uma teoria comparada a uma 
ferramenta que pode ser utilizada em Economia e que é 
empregada tanto na demanda como na oferta e, também 
na produção. 
 
 
Assim: 
 
�A elasticidade mede a proporcionalidade existente 
entre as variações que ocorrem nas quantidades e as 
variações provocadas em um fator qualquer, 
permanecendo todos os demais fatores constantes 
(Coeteris paribus). 
 
 
 
 Variação na quantidade demandada 
∈ = 
 Variação % em qualquer determinante da demanda 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
40
` Desenhe as curvas de demanda (linear), para os produtos X e Y, 
diante da relação entre preço e quantidade, mostrando a 
sensibilidade da demanda a variações de preço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Uma variação no preço será acompanhada de uma 
variação na quantidade demandada. 
 
• Significa dizer que a demanda é sensível a mudanças 
no preço (Coeteris Paribus). 
 
 � Teremos então: 
PRODUTOS 
 
 
 Mais sensíveis Menos sensíveis 
 
 
 
 ALTERAÇÕES DE PREÇO 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
41
A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA NO 
PONTO 
 
• É a descrição do grau de sensibilidade da demanda de um 
produto, face às mudanças no seu preço. 
 
Medição Numérica da elasticidade-Preço da Demanda no Ponto 
 
Epd= Variação % na Quant. Demandada = Uqd 
 Variação % no Preço Up 
 
 
 Δqd q1 – qo 
Epd = qd ou qo ou Uqd . po 
 Δp p1 - po Up qo 
 p po 
 
 Onde:Epd = Coeficiente de elasticidade 
 Δqd = Variação na Quantidade Demandada 
 qd = Quantidade Demandada de onde se parte 
 Δp = Variação no Preço 
 P = Preço de onde se parte 
 
Ä O coeficiente de elasticidade no ponto mede a variação 
percentual na quantidade demandada do produto resultante de 
uma variação percentual no preço do produto, ou seja, no ponto do 
qual se partiu. 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
42
SITUAÇÕES DISTINTAS DE ELASTICIDADE 
 
• DEMANDA ELÁSTICA: Uma variação % no preço 
provoca uma variação % maior na quantidade demandada. 
 
 Δqd 
 Epd = qd > 1 
 Δp 
 p 
 
 
 10% no Preço Epd = + 40% = - 4 
 Provoca - 10% 
 40% na Qd. Epd = 4 
 
VISUALIZAÇÃO GRÁFICA 
 
 P Demanda Elástica: a expansão 
 po relativa das quantidades procuradas 
 p1 D é mais do que proporcional à 
 redução relativa dos preços. 
 
 qo q1 Qd Epd > | 1 | 
OBS: Os produtos que apresentam este tipo de elasticidade são denominados 
supérfluos. 
 
Economia 
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43
 • DEMANDA COM ELÁSTICIDADE UNITÁRIA: uma 
Variação % no preço resulta em uma variação % igual na 
quantidade demandada. 
 Δqd 
 Epd = qd = 1 
 Δp 
 p 
 
 10% no Preço Epd = - 10% = - 1 
 Provoca + 10% 
 10% na Qd. Epd = 1 
 
VISUALIZAÇÃO GRÁFICA 
 
 P Demanda unitária: a expansão 
 relativa das quantidades procuradas 
 po é rigorosamente proporcional à 
 p1 redução relativa dos preços. 
 D 
 qo q1 Qd Epd = | 1 | 
 
OBS: Os produtos que apresentam este tipo de elasticidade são considerados 
produtos normais. 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
44
• DEMANDA INELÁSTICA: Uma variação % no preço 
resulta numa variação % menor na quantidade demandada. 
 Δqd 
 Epd = qd < 1 
 ΔP 
 P 
 
 10% no Preço Epd = + 5% = - 0,5 
 Provoca - 10% 
 5% na Qd. Epd = 0,5 
 
VISUALIZAÇÃO GRÁFICA 
 
 
 Demanda Inelástica: a expansão 
 po relativa das quantidades procuradas 
 é menos do que proporcional à 
 redução relativa dos preços. 
 p1 D 
 
 qo q1 Qd Epd < | 1 | 
OBS: Os produtos que apresentam este tipo de elasticidade são denominados 
de produtos de subsistência ou necessários. 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
45
EXERCÍCIOS – ELASTICIDADE NO PONTO 
 
1- Uma determinada empresa vendia 3 unidades/mês de seu produto quando praticava um 
preço de R$ 5,00. Num determinado momento, passou a praticar o preço de R$ 4,00, 
vendendo 4 unidades/mês do produto. Construa uma tabela e um gráfico demonstrando a 
situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
y Encontre o coeficiente de elasticidade, para uma variação do ponto A para o ponto B, e do 
ponto B para o ponto A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
46
2- Dada à função q = 1.600 - 20p, encontre a quantidade demandada quando o preço é de 
R$ 32,00, e diante de uma alteração no preço para R$ 31,80. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
y encontre o coeficiente de elasticidade para esta alteração de preço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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47
 
ELASTICIDADE-PREÇO NO ARCO 
 
y A fórmula do coeficiente de elasticidade utilizada nos mostrou 
um comportamento de variação de um ponto para outro. Significa 
que ele é válido para pequenos movimentos. 
 
y Quando os preços forem aumentados ou diminuídos quando às 
variações nos preços e quantidades forem muito grandes, a 
fórmula fornecerá diferentes resultados. 
 
y Para evitar esse tipo de problema, deve-se medir a elasticidade 
no arco da curva de demanda. Isso é feito usando-se à média dos 
dois preços e das duas quantidades. 
 Δqd 
 qo + qd1 Δqd po + p1 Δq po + p1 
 Ed = 2 = x 2 = x 
 Δp Δp qdo + qd1 Δp qo + q1 
 po + p1 2 
 2 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
48
 
EXERCÍCIOS – ELASTICIDADE-ARCO 
 
1- A empresa Kz vendeu 10 unidades/mês de seu produto quando o preço era de R$ 10,00. 
Passou a vender 30 unidades/mês, quando praticou o preço de R$ 8,00. 
a) represente em uma tabela, como também graficamente, esta situação.b) encontre o coeficiente de elasticidade, quando o preço se reduz de R$ 10,00 para 
R$ 8,00. 
 
 
 
 
 
 
c) encontre o coeficiente de elasticidade, quando o preço aumenta de R$ 8,00 para 
R$ 10,00. 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
49
 
d) encontre o coeficiente de elasticidade-arco preço da demanda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Diante da tabela de demanda de mercado, dada a seguir, pode-se 
encontrar o coeficiente da Epd por meio de um deslocamento dos pontos na 
curva de demanda, como seque: 
 
Ponto A B C D E F G H I 
Px 8 7 6 5 4 3 2 1 0 
Qdx 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 
 
a) trace à curva de demanda de mercado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
50
 
b) calcule à Elasticidade-preço do ponto B p/ D e de D p/ B: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) calcule à Elasticidade-preço do ponto F p/ H e de H p/ F: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) calcule o coeficiente de elasticidade-arco preço da demanda: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
51
 
 
3- A tabela abaixo, apresenta dados de demanda por dois produtos: 
 
Pontos A B C D E F 
Preço (R$) 6 5 4 3 2 1 
Qdx 100 110 120 150 200 300 
Qdz 100 150 225 325 500 1.100 
 
a) encontre os gastos totais promovidos pelos indivíduos e, conseqüentemente, a receita 
total das firmas para cada produto; 
 
Pontos Preço 
X 
Qd de 
X 
GT (RT) 
com X 
Epd Earco Qd de 
Z 
GT (RT) 
com Z 
Epd Earco 
 
 
 
 
 
 
 
b) calcule os seguintes coeficientes de elasticidade-preço da demanda: 
 
Ž Epdx A/B: 
 
 
 
 
 
 
Ž Epdx B/A: 
 
 
 
 
 
 
Ž Epdx Arco: 
 
 
 
 
 
Ž Epdx E/F: 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
52
 
Ž Epdx F/E: 
 
 
 
 
 
 
Ž Epdx Arco: 
 
 
 
 
 
 
Ž Epdz A/B: 
 
 
 
 
 
 
Ž Epdz B/A: 
 
 
 
 
 
Ž Epdz Arco: 
 
 
 
 
Ž Epdz E/F: 
 
 
 
 
Ž Epdz F/E: 
 
 
 
 
Ž Epdz Arco: 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
53
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA PARA BENS E 
SERVIÇOS SELECIONADOS 
 
BEM OU SERVIÇO Epd 
 
•Automóveis ..........................................................................................1,35 
•Turismo ................................................................................................1,20 
•Cerveja .................................................................................................1,13 
•Recreação ............................................................................................1,09 
•Moradia ................................................................................................1,00 
•Serviços hospitalares clínicos ...........................................0,05 a 0,15 
•Leite .....................................................................................................0,54 
•Bife .......................................................................................................0,92 
•Ovos ......................................................................................................0,26 
•Batatas .................................................................................................0,31 
•Cigarros ...............................................................................................0,45 
•Açúcar ..................................................................................................0,31 
•Refeições em restaurante ...............................................................2,27 
•Vestuário .............................................................................................0,89 
•Gasolina (apenas para transporte) 
 no curto prazo .................................................................................0,20 
 no longo prazo ..................................................................................1,50 
•Eletricidade 
 uso residencial e comercial no longo prazo ...............................0,50 
 residencial no curto prazo ............................................................0,13 
•Alimentação .........................................................................................0,67 
•Alface 
 curto prazo .......................................................................................0,03 
 longo prazo ........................................................................................0,16 
•Tomate 
 curto prazo .......................................................................................0,16 
 longo prazo .......................................................................................0,90 
 
Fonte: Salvatore (1996); Byrns (1996); Passos e Nogami (2005). Para maiores detalhes, ver o 
enfoque dados pelos autores. 
Economia 
Professor Figueiredo 
54
 
A ELASTICIDADE DA DEMANDA E A RECEITA 
TOTAL 
 
• A Receita Total (RT) com um produto é obtida 
multiplicando o preço unitário pela quantidade 
vendida: ¼ RT = P . Q 
 
• A elasticidade-preço da demanda é um conceito 
importante para as empresas porque lhes 
permite saber se ao reduzir ou aumentar o preço, 
a receita total aumentará, diminuirá ou 
permanecerá inalterada. 
 
• Quando a demanda é Elástica, uma redução do preço 
aumentará a receita total. 
 
B Ao contrário, um aumento do preço reduzirá a receita 
total. 
 
• Quando a demanda é Inelástica, uma redução no preço 
diminuirá a receita total. 
 
B Ao contrário, um aumento de preço elevará a receita total. 
 
• Quando a demanda é Unitária, a receita total 
proporcionada pelo bem não é afetada pelo preço, ou melhor, 
não varia com o preço cobrado1. 
 
 
 
1 Para maiores detalhes, ver Passos e Nogami (2003, p. 185-196) 
Economia 
Professor Figueiredo 
55
 
 
EXERCÍCIOS – Elasticidade x Receita total 
 
1- Calcule a elasticidade-preço da demanda e a RT para os produtos A; B; C. 
 
 
Preço 
Quantidade 
Demandada 
Elasticidade 
Epd? 
Tipo de 
Elasticidade? 
Receita 
Total 
Produto A 
5 
3 
 
100 
180Produto B 
3 
2 
 
15 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produto C 
5 
4 
 
100 
110 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ž Epd A: 
 
 
 
 
 
 
 
Ž Epd B: 
 
 
 
 
 
 
 
Ž Epd C: 
 
 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
56
 
 
a) quando a demanda é INELÁSTICA, dada uma redução no preço, o que 
acontece com a RT? Justifique numericamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) e quando há um aumento no preço? Justifique numericamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) quando a demanda é ELÁSTICA, dada uma redução no preço, o que 
acontece com a receita total? Justifique numericamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) e quando há um aumento no preço? Justifique numericamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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57
 
 
3- Os dados hipotéticos a seguir, representam a demanda de mercado por 
um determinado bem: 
 
Preço 50 40 30 20 13 8 
Qd 1 2 3 4 5 6 
 
a) calcule a receita total para a seqüência decrescente de preço; 
 
Pontos Preço QD RT Epd 
 
 
 
 
 
 
 
y Encontre os seguintes coeficientes de elasticidade-preço da demanda: 
 
Ž Epd A/B: 
 
 
 
 
Ž Epd B/C: 
 
 
 
 
Ž Epd C/D: 
 
 
 
 
Ž Epd D/E: 
 
 
 
 
Ž Epd E/F: 
 
 
Economia 
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58
 
b) para que nível de produção e preço a receita total é máxima e, qual o 
coeficiente de elasticidade-preço da demanda? 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) transporte estas informações para um gráfico, visualizando esta relação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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59
4- Dado que a equação da demanda por um item qualquer é 
Qd = 840 - 0,50p, pede-se: 
 
a) se o preço do item em consideração for reduzido de R$ 40 para R$ 38, os 
gastos totais dos consumidores com a compra desse item devem aumentar, 
diminuir ou permanecer constantes? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) qual é o coeficiente de elasticidade no ponto e no arco para este 
comportamento de preço? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) se o produtor desse item na economia reduzir seu preço de R$ 40 para 
R$ 38, qual o efeito que a redução de preço terá sobre a receita total da 
firma? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia 
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60
 
ELASTICIDADE E RECEITA TOTAL 
 
 Epd PREÇO RECEITA TOTAL 
 
 Elástica aumenta diminui 
 > 1 diminui aumenta 
 
 Unitária aumenta constante 
 = 1 diminui constante 
 
 Inelástica aumenta aumenta 
 < 1 diminui diminui 
 
 Perfeitamente aumenta aumenta 
 Inelástica diminui diminui 
 = 0 
 
 Perfeitamente aumenta cai para zero 
 Elástica diminui diminui 
 = ∞ 
 
 Fonte: Passos e Nogami (2005). 
 
 
 
 
Economia 
Professor Figueiredo 
61
 
ELASTICIDADE DE UMA CURVA DE DEMANDA 
LINEAR 
 
 
 
 P 
 Epd = 0 
 
 
 Δqd P 
 Epd > 1 Epd = • 
 Δp qd 
 
 
 Epd = 1 
 
 
 
 Epd < 1 
 
 Epd = ∞ 
 
 Qd 
 
 
 RECEITA TOTAL 
 RT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qd 
Economia 
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62
 ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA 
 
· Um estudo da influência da elasticidade sobre um produto, 
quando se varia a renda real do consumidor, chama-se 
elasticidade-renda, e a fórmula é definida do seguinte modo: 
 
 Δq  Er = elasticidade - renda; 
 qo  Δr = variação da renda real do consumidor; 
Er = onde:  ro = montante de renda num instante To, que 
 Δro consumidor está disposto a despender 
 ro na aquisição de um produto X qualquer. 
 
 
· No gráfico abaixo, podemos observar que as variações possíveis 
na quantidade demandada conduzem a duas alterações na função 
demanda, em relação a um ponto inicial A qualquer, deslocando-se 
para a direita do gráfico em direção ao ponto B, afastando-se da 
origem, ou em direção ao ponto C, aproximando-se da origem. 
 
 P (R$) 
 
 F(D2) F(Do) F(D1) 
 
 
 
 
 
 
 C A B 
 
 
 
 
 
 
 
 q2 q0 q1 Qd 
 
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ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA 
 
• As pessoas ricas não apenas compram mais bens; as coisas que 
elas compram também são diferentes das compradas pelas 
pessoas pobres. 
 
• A Elasticidade-Renda da demanda de um bem, 
mede a variação proporcional na quantidade 
demandada que resulta de uma dada variação 
proporcional na renda. 
 
• Mede a sensibilidade da demanda, face a mudanças na renda. 
 
 Variação % da quant. demandada Δ % q 
Er = = 
 Variação % da renda do consumidor Δ % r 
 
 
` BENS NORMAIS: os aumentos da renda estimulam as compras 
de todos os bens normais. 
 
Er = ∆ % q • uma variação % na renda, provoca 
 ∆ % r uma variação % na quantidade 
 demandada. 
 
B Se a Er é menor que 1 e positiva, o bem é 
inelástico em relação à renda. 
 + 8% 
 y Er < 1 e +. Er = Er = 0,8 
 + 10% 
 
Ex: a maioria dos alimentos, roupas, aparelhos de som, aparelhos 
domésticos etc. 
 
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64
 
` BENS SUPERIORES, ou bens de luxo são altamente elásticos 
em relação à renda, porque cada 1% de aumento na renda, aumenta 
as quantidades vendidas em mais de 1%. 
 
B Er é positiva e maior que 1. 
 
 + 20% 
• Er > 1 e +. Er = Er = 2 
 + 10% 
 
Ex: bens supérfluos e de luxo como: jóias, casacos de peles, 
limusines, aulas de mergulho; possuem alta elasticidade-renda. 
 
 
` BENS DE NECESSIDADE: uma variação % na renda, provoca 
uma variação % menor na quantidade demandada. Esse bem é 
inelástico em relação a renda. 
 
B Er é maior que zero e menor que 1. 
 
•Er = < 1 e > 0 
 
• Geralmente os bens considerados como de necessidade possuem 
baixa elasticidade-renda. 
 
 + 5% 
Er = Er = 0,5 
 + 10% 
 
 Ex: sabão, sal, fósforos. 
 
 
 
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` BENS INFERIORES: uma elevação na renda, traz como 
conseqüência, uma queda na quantidade demandada. Assim, a 
elasticidade-renda é negativa. 
 
B Er é negativa e menor que 0. 
 
• Er = - ∆ % q < 0 
 + ∆ % r 
 
 - 5% 
Er = Er = - 0,5 
 + 10% 
 
 
Ex. Feijão, pneus usados. 
 
 
 
` BENS DE CONSUMO SACIADO: o consumo não se altera 
quando a renda aumenta. 
 
• A quantidade adquirida do bem se mantém constante, 
independentemente de variações no nível de renda. 
 
B A Er é iqual a zero 
 
 • Er = ∆ % q = 0 
 ∆ % r 
 
 0% 
Er = Er = 0 
 10% 
 
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EXERCÍCIOS: ELASTICIDADE-RENDA 
 
1- Conhecidas às variações de renda do consumidor e das quantidades 
demandadas de dois produtos, determine o valor e o tipo de elasticidade-
renda, bem como o tipo de produto analisado. 
 
 Produto 1 Produto 2 
 
 ` qo = 2.680; Ro = 165,00 ` Aq = + 28%; Ro = 165,00 
 q1 = 2.850 R1 = 182,00 R1 = 182,00 
 
 
Produto 1: 
 
 
 
 
 
 
Produto 2: 
 
 
 
 
 
 
 
2- A empresa X estima que a relação renda-demanda pelos produtos 
congelados pode ser representada pela equação Qd= 500 + 0,1R, onde 
Q = número de embalagens de comida congelada e, R = renda média da 
família. Pede-se: 
 
a) determine a elasticidade-renda da demanda, para esta seqüência 
crescente de renda: R$ 15.000; R$ 20.000,00 e, R$ 25.000,00. Identifique 
que tipo de produto está sendo analisado. 
 
Pontos Renda QD Er 
 
 
 
 
 
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Er A/B: 
 
 
 
 
 
 
 
Er B/C: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3- Os dados abaixo, fornecem o comportamento da demanda por discos. No 
período I, são comprados 6 discos por mês, quando a renda mensal é de 
R$ 400,00. No período 2 a renda mensal aumenta para R$ 600,00 e a 
quantidade de discos demandados por mês aumenta para 8. Calcule a 
elasticidade-renda da demanda diante deste aumento de renda. 
 
Períodos Renda QD Er 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA PARA BENS E 
SERVIÇOS SELECIONADOS 
 
BEM OU SERVIÇO Er 
•Automóveis ...........................................................................................3,00 
•Computadores .......................................................................................1,71 
•Moradia ..................................................................................................1,15 
•Cerveja ..................................................................................................0,93 
•Livros .....................................................................................................1,44 
•Educação ...............................................................................................0,55 
•Cigarro ...................................................................................................0,50 
•Doações de caridade (de indivíduos) ..............................................0,70 
•Contribuições de empresas ..............................................................0,85 
•Serviços hospitalares e clínicos ......................................................0,09 
•Manteiga ...............................................................................................0,42

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