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TRABALHO DO 4 SEMETRE

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1. Gestão Financeira e Orçamento Empresarial
 
 1.1 Conceito de Gestão Financeira
A gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionados com os meios financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a estabilidade das operações da organização e, por outro, a rendibilidade dos recursos nela aplicados.
Os grandes objetivos das ações e decisões da gestão financeira podem ser sintetizadas da seguinte forma:
. Assegurar à empresa uma estrutura financeira equilibrada e que não coloque a organização em risco financeiro nem no curto nem no longo prazo. Este equilíbrio pode ser medido pela comparação entre as aplicações de capital efetuadas e as fontes desses mesmos capitais.
. Assegurar a rendibilidade dos capitais investidos (quer dos capitais próprios, quer dos capitais alheios). Esta rendibilidade pode ser verificada comparando o valor dos resultados obtidos com o valor dos próprios capitais investidos.
. Garantir a estabilidade das operações da organização assegurando a existência dos capitais financeiros necessários quer à atividade corrente, quer à realização de investimentos em capital fixo.
De uma forma sucinta podem ser integradas na função financeira as seguintes atividades:
. A determinação das necessidades de recursos financeiros (planeamento das necessidades de recursos financeiros, a inventariação dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos libertos e o cálculo das necessidades de financiamento externo). Este tipo de actividades é geralmente designado por gestão de tesouraria. 
. A obtenção de financiamento (para financiar a actividade corrente ou para financiar investimentos) da forma mais vantajosa tendo em conta os fins do financiamento, os custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, o impacto na estrutura financeira da empresa, entre outras. A esta atividade pode ser dada a designação de análise das fontes de financiamento.
. A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de tesouraria, de forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis de eficiência e de rendibilidade. As principais variáveis a ter em conta na aplicação dos recursos financeiros deverão ser o retorno potencial dessa aplicação, o seu grau de liquidez e o risco que lhe está associado.
. A análise económica e financeira, incluindo a recolha de informações e o seu estudo de forma a obter respostas seguras sobre a situação económica e financeira da empresa. 
. A análise da viabilidade económica e financeira dos investimentos, de forma a dar suporte às decisões sobre a sua execução ou não execução.
Além das atividades descritas, podem ser ainda consideradas como parte integrante da função financeira atividades de âmbito mais administrativo como sejam as atividades contabilísticas, a gestão de contas correntes de clientes, fornecedores e outros devedores e credores, a gestão da faturação, entre outras.
1.2 Gestão Financeira e Fluxo de Caixa
A partir do conceito de Gestão Financeira, pode-se dizer que o fluxo de caixa é um dos instrumentos mais utilizados pelo administrador financeiro na gestão empresarial. A gestão financeira "é a arte e a ciência de administrar os recursos financeiros para maximizar a riqueza dos acionistas" (LEMES, RIGO, CHEROBIM, 2002). Dessa forma, pode-se dizer que em todas as empresas deveria existir o controle rígido de caixa. 
Uma boa administração necessita de informações para que a atividade da empresa flua de maneira a atingir seu objetivo final que é o lucro. Contanto que as informações sejam reais e representem a situação da empresa no momento em que são levantadas, o administrador possui uma ferramenta importante em seu trabalho. 
A partir de um fluxo de caixa projetado a empresa possui uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decisões. Após o levantamento dos dados extraídos de cada departamento da empresa, os mesmos são tabelados para formar o fluxo projetado. Com base em períodos anteriores é possível projetar as receitas e as despesas que irão acontecer no período projetado. Assim, após o ocorrido os dados são comparados para avaliar o que aconteceu com o que havia sido projetado. Caso ocorra algum fato que não estava previsto, isso faz com que sejam alterados os dados para o período projetado. 
Como o sócio espera rentabilidade sobre seu capital investido, uma operação que traga risco para a empresa, pode comprometer o resultado de tal período e até mesmo do futuro da empresa. Sem a análise do risco e da rentabilidade, não se prevê qual resultado o investimento pode trazer. Antes de cada operação, é preciso analisar os fatores que influenciam a mesma, identificando os pontos fortes e fracos e qual o rendimento que tal operação irá trazer. 
Para Zdanowicz (1992) "o fluxo de caixa é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado". Com essa estimativa a organização das finanças torna-se mais correta em função de ter em mãos o que irá receber e o que irá pagar em certo período de tempo, podendo prever possíveis investimentos com as sobras, bem como a busca de recursos quando existir déficit no caixa da empresa.
O principal objetivo do fluxo de caixa é 
dar uma visão das atividades desenvolvidas bem como operações financeiras que são realizadas, no grupo do ativo circulante, dentro das disponibilidades, e que representam o grau de liquidez da empresa. (ZDANOWICZ, 1992, p. 38)
Assim, pode-se perceber que o fluxo projetado é uma ferramenta que permite ao administrador financeiro controlar o ativo da empresa, o qual é a riqueza da mesma e o que gera o lucro.
Segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002) "a gestão do caixa é a atividade da administração financeira que objetiva a otimização dos recursos financeiros, integrada às demais atividades da empresa". Assim, a boa administração do caixa depende da harmonia entre as saídas e entradas, sendo que pode haver sobras e faltas de dinheiro, que obrigará o administrador financeiro a buscar soluções para resolver situações dessa natureza. 
O ciclo de caixa "é o período em que os recursos da empresa foram utilizados para o pagamento dos bens e/ou matérias-primas até o recebimento pela venda do produto acabado resultante" (LEMES, RIGO e CHEROBIM, 2002). Assim, o ciclo de caixa depende das políticas que são adotadas pela empresa e estas devem ser estabelecidas conforme a necessidade e de acordo com as demais políticas internas. 
Ainda, de acordo com Lemes, Rigo e Cherobim (2002), existem formas para melhorar o ciclo de caixa da empresa, tais como: 
a) redução do tempo de compensação da cobrança: nesse caso é necessário que o administrador procure minimizar o tempo que ocorre entre o pagamento feito pelo cliente e a efetiva disponibilização do mesmo ao caixa da empresa;
b) ampliação do tempo de pagamento: essa técnica tem como objetivo o aumento do prazo para pagamento o máximo possível, para que se ajuste com as entradas de caixa de forma a não deixar obrigar o administrador a buscar recursos fora da empresa a custos mais altos;
c) redução dos prazos de processamento administrativo: visa acelerar o processo da entrada de cheques na tesouraria e a posterior utilização dos mesmos, através de depósitos bancários;
d) a aceleração da cobrança de valores a receber: possui como objetivo principal acelerar o recebimento dos clientes, mediante descontos pelo pagamento no prazo ou antecipadamente; 
e) uso de meios eletrônicos: com a modernização do sistema bancário, hoje as agências são mais eficientes facilitando o trabalho dentro das empresas através da comunicação e agilização do processo de recebimento; 
f) as melhores formas de cobrança: existem várias formas de cobrançaque podem ser estudadas e adaptadas para melhorar a eficácia do processo de recebimento e de cobrança dos valores a receber; 
g) ajustamento conveniente dos vencimentos: as despesas que são provisionadas devem ser ajustadas de acordo com o período em que o fluxo de caixa é favorável, através de negociações para definição das datas de pagamento. 
Algumas empresas costumam trabalhar com saldos mínimos em função de o capital circulante ser insuficiente. Para determinar o saldo mínimo de caixa de uma empresa, segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002), devem-se levar em consideração os seguintes aspectos: 
a) peculiaridades de cada setor de atividade: isso se refere aos "usos e costumes" utilizados no setor, como por exemplo, vender a prazo;
b) previsibilidade das entradas e saídas de caixa: através de um orçamento de caixa é possível prever as entradas e saídas mais próximas da realidade da empresa, através o conhecimento sobre suas operações; 
c) exigências de reciprocidade bancária: por meio de negociações com as instituições financeiras, devem-se buscar as alternativas que proporcionem as menores tarifas financeiras para a empresa, e que tragam resultados positivos para as cobranças. 
d) capacidade de captar recursos próprios ou de terceiros: uma situação financeira equilibrada contribui para a empresa na hora de buscar recursos junto à instituições financeiras, sendo que estas acompanham a vida da empresa de perto.
O ponto importante da gestão financeira é o fluxo de caixa. O mesmo deve ser elaborado conforme a necessidade de cada empresa, buscando evidenciar a atividade preponderante na empresa e seus efeitos na gestão financeira. Para uma boa análise do fluxo de caixa previsto e realizado, conforme demonstrado, é necessário que o administrador financeiro conheça todas as operações da empresa e que cada departamento repasse as informações corretas para a elaboração do fluxo de caixa. 
A análise do fluxo de caixa leva os administradores a conhecerem a real situação financeira de sua empresa, pois segundo Matarazzo (1995) "a demonstração do fluxo líquido de caixa permite extrair importantes informações sobre o comportamento financeiro da empresa". Daí a importância do fluxo para as empresas. Podem ser extraídas informações, segundo Matarazzo (1995), como: 
a) autofinanciamento das operações (compra, produção e vendas);
b) independência do sistema bancário de curto prazo;
c) gerar recursos para manter e expandir o nível de investimentos;
d) amortizar dívidas bancárias de curto e de longo prazo. 
Isso demonstra a grande importância da elaboração do fluxo de caixa para as empresas, sendo que em muitas delas, o fluxo é ignorado, fazendo com que, sem ter controle das entradas e saídas de caixa, levem a empresa à falência. 
Identificou-se o ferramental, modelos de fluxo de caixa que podem ser implantados nas empresas necessitando, porém, que as informações repassadas ao administrador financeiro estejam corretas e, representem a realidade da empresa. A partir do momento em que as informações sejam corretas ou mais próximas da realidade, é mais fácil a elaboração e a implantação do fluxo financeiro.
Assim, de modo que, com as informações em mãos, o administrador financeiro deve colocá-las no fluxo de caixa de forma a evidenciar a atividade principal da empresa e relatar aos administradores a situação para que sejam tomadas as medidas mais corretas possíveis para a situação, em particular. Essa tarefa exige do administrador financeiro um bom conhecimento e que saiba analisar a atividade empresarial, buscando soluções para problemas, na busca da maximização da riqueza da empresa.
1.3 Principais decisões de Investimentos
Decisões de investimento: referem-se tanto à administração da estrutura do ativo quanto à implementação de novos projetos. Nenhuma empresa pode sentir-se segura em boa posição conquistada,pois a qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais barato. Assim, as empresas são obrigadas a desenvolver continuamente novos projetos e a tomar decisões sobre a suaimplantação. Normalmente, isso significa a necessidade de recursos adicionais e elevação no risco do empreendimento, uma vez que investimentos em novos tipos de ativos fixos têm efeitos prolongadossobre a vida da empresa, e uma decisão inadequada poderá comprometer irremediavelmente o seu futuro.
As decisões de investimento dizem respeito á destinação dos recursos financeiros para a aplicação deativos correntes (circulantes) e não correntes (realizáveis em longo prazo e permanentes), considerando-se a relação adequada de risco e de retorno dos capitais investidos.
Exemplos de alguns tiposde investimentos:
• Aplicações financeiras de prazo médio e longo;
• Empréstimos concedidos;
• Participações em outras empresas;
• Terremos;
• Maquinas e equipamentos.
Após a escolha de qualserá o investimento, é necessário realizar um projeto de viabilidade do mesmo, para avaliar as alternativas mais favoráveis para a implantação e para assim, ter como base fontes concretas para atomada de uma decisão favorável á organização.
Decisões de financiamento: enquanto as decisões de investimento envolvem importantes aspectos de natureza não financeira, as decisões de financiamentoconstituem responsabilidade exclusiva do administrador financeiro. As decisões de financiamento visam a montar a estrutura financeira adequada às operações normais e aos novos projetos
1.4 RISCO E RETORNO
O risco e o retorno associados a qualquer tipo de investimento são as duas faces da mesma moeda. Quanto mais "apetite" por rentabilidades elevadas tiver, maior será o nível de risco que terá de aceitar.
Uma coisa com que tanto os investidores como os especuladores têm de lidar constantemente é a necessidade de equilibrar o risco e o retorno. Como regra geral, quanto maior o risco associado a um investimento, maior será o retorno que se pode conseguir. Apesar de isto ser verdade, existem outros fatores a ter em conta para determinar o grau de risco em relação ao retorno oferecido. Alguns fatores podem ser determinantes para aferir o risco em relação ao retorno:
Volatilidade: Isto é a subida ou queda de preço de um ativo financeiro. O que acontece é que os mercados estão sempre a avaliar o que está a acontecer para se conseguir uma estimativa do que vai acontecer no futuro. Isto significa que estas expectativas futuras podem fazer com que os preços subam ou desçam drasticamente. Estas variações enormes são o conceito básico de volatilidade.
Conhecer vários tipos de risco: Em qualquer tipo de investimento, existem diferentes tipos de risco que vai ter de compreender para decidir se determinado investimento se adequa a si. Alguns destes riscos que se encontram sempre incluem: • risco de mercado - os riscos que provêem dos movimentos positivos e negativos que ocorrem sempre no mercado bolsista. • risco político - o risco de determinado país mudar políticas que afetam aquilo em que se investiu. • risco de taxas de juro - o valor do investimento pode ser afetado pela variação das taxas de juro. • risco de crédito - quando determinada empresa ou indivíduo consegue pagar o que lhe foi emprestado ou os juros desse valor. • risco de país - o risco associado ao fato de determinado país não ser capaz de pagar as suas obrigações financeiras. • risco de câmbio externo - quando as variações das taxas de câmbio de determinado país afetam o investimento.
Usar a pirâmide de risco: a pirâmide de risco é simplesmente uma pirâmide que mostra os diferentes tipos de investimentos, desde o menos arriscado ao mais arriscado. Na base da pirâmide encontram-se os investimentos menos arriscados, que incluem: obrigações do tesouro, instrumentos dos mercados de câmbio, certificados de depósito, notas e dinheiro (ou liquidez). No meio da pirâmide estão os bens com um pouco mais de risco que incluem: bens imobiliários, fundos de investimento, ações e obrigações. No cume ficam os investimentos de maior risco: opções, futuros e contratos por diferença (CFDs).Um bom exemplo de avaliação do risco seria analisar o preço de uma ação cujo pico máximo a 52 semanas tenha atingido os €20,0 e cujo valor mínimo durante o mesmo período tenha sido de €15,0. Quando se analisam as subidas e descidas das últimas 52 semanas deste título, verificamos que se trata de uma ação muito volátil. Isto significa que esta ação pode igualmente proporcionar retornos mais elevados.Obviamente, o risco e o retorno andam de mãos dadas quando se fala em investimento. Alguns fatores que vão interferir na determinação do nível de risco incluem: a volatilidade, o conhecimento dos diferentes tipos de risco, a compreensão do funcionamento de uma pirâmide de risco e a percepção de como o risco afeta o retorno. Isto vai permitir que seja capaz de tomar decisões de investimento prudentes se comparar os dois fatores um com o outro.O investidor deverá ser capaz de avaliar os diferentes tipos de risco associados a cada tipo de investimento. Numa perspectiva de construção de uma carteira de investimentos, deverá começar por investir em ativos com menor risco, tipicamente fundos de investimento, depósitos a prazo e obrigações. À medida que a sua carteira vai ganhando dimensão, poderá expor-se a níveis de risco superiores, procurando assim uma performance de rentabilidade superior: ações, derivados e futuros.
1.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO
A sobrevivência das empresas e organizações depende significantemente de planejamentos. O planejamento é um processo construtivo onde qualquer negócio, qualquer estabelecimento deve-se adequar nesse processo. Os tipos de planejamento são: Planejamento Estratégico, Tático e operacional.
O orçamento empresarial ganhou destaque entre os anos 1950 e 1960, quando empresas fortes no mercado começaram a utilizar o orçamento em suas operações e com isso se expandiu mundialmente.
As principais etapas para uma empresa elaborar o orçamento empresarial são: orçamento de vendas, orçamento de produção ou fabricação, orçamento dos custos de matéria-prima, orçamento dos custos de mão-de-obra direta, orçamento dos custos indiretos de fabricação, despesas de vendas e administrativas, projeção dos financeiros.
No trabalho serão abordados os diversos tipos de orçamento empresarial, bem como suas origens, objetivos e aplicabilidade. Os tipos de orçamentos são: Orçamento Estático (Budget), Orçamento Flexível, Rolling Budget Eforecast, Beyond Budgeting, Orçamento Ajustado Forecast, Orçamento Base Zero e Controle Matricial.
1. Orçamento Estático
Objetivo: É focada nos resultados de um único plano, uma única atividade, uma vez que ele é elaborado ele não muda, fica estático, parado, permanece sem alterações desde seu princípio. Esse tipo de orçamento não se ajusta a mudanças.
Aplicabilidade: Funções administrativas
2. Orçamento Flexível
Origem: Inicialmente na década de 70, na Alemanha por Kilger e Plaut (GPK), englobando dois princípios básicos: controle e cálculo de custo por produto e a diversificação entre custos fixos e variáveis.
Objetivo: Serve para auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado produz o que cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado.
Aplicabilidade: Esse tipo de orçamento avalia e controla os custos de despesas operacionais e de fabricação.
3. Orçamento Rolling ou Contínuo
Objetivo: Analisar naquele período que foi elaborado o orçamento, o que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento a fim de diferenciar o que deu errado, contudo analisar detalhadamente as receitas e as despesas para ter base para a elaboração do período futuro. O orçamento contínuo cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisa-lo mensalmente, trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e detalhado.
Aplicabilidade: Empresas que trabalham com produtos com ciclo de vida reduzido e processos que necessitam de rapidez nas mudanças.
4 Orçamento Beyond Budgeting
Origem: Criado por um grupo de 60 empresas, no ano de 1998, do qual os empresários renunciaram o orçamento tradicional e apostaram na flexibilidade e descentralização dos gestores.
Objetivo: Criar um ambiente de trabalho favorável, com autogerenciamento e uma cultura organizacional vinculado com responsabilidade, fornecendo assim uma cadeia de motivação, produtividade e melhor atendimento aos clientes da empresa, isso requer liderança e visão. O orçamento é projetado a médio e longo prazo, em torno de 18 meses.
Aplicabilidade: Fábricas e bancos.
5. Orçamento Ajustado
Objetivo: Seu objetivo é a organização obter uma saída, uma alternativa conforme o planejamento da quantidade da fabricação e vendas ou de outras variáveis. O orçamento fica modificado a partir do orçamento inicial.
Aplicabilidade:
6 Orçamento Base Zero (OBZ)
Origem: Chamada de orçamento baseada em riscos, a primeira formalização ocorreu em 1960, no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, portanto somente em 1970 ocorreu a implementação na Divisão de Assessoria e Pesquisa da Texas Instruments, e a primeira publicação foi realizada nos meses de novembro e dezembro do mesmo ano.
Objetivo: Seu objetivo é examinar o custo-benefício ou análise de evolução de todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero, foco nos objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação e outras peças orçamentárias, sendo assim, o OBZ leva mais tempo para sua elaboração e contrapartida conduz a um resultado acertado. Temos os tipos de perguntas que ao elaborar o OBZ devemos analisar: O que gastar? Quanto gastar? Como gastar? Onde gastar? Por que gastar?
Aplicabilidade: Atividades industriais, comerciais e de serviço, com ou sem fins lucrativos.
7 Controle Matricial
Objetivo: Serve para controlar os custos da organização, de tal forma como é chamada, matricial, que são analisados o orçamento através de linhas e colunas, para assim estar mais preparada para o mercado competitivo.
Aplicabilidade: Controle de todas as despesas de qualquer empresa, de qualquer ramo.
Conclusão
O sucesso do empreendedor é projetar o processo orçamentário para isso é indispensável à comunicação entre os gestores, entre a empresa. Assim são feitas as análises e os planos estratégicos. Com a pesquisa realizada foi concluído que para elaborar um orçamento empresarial é preciso analisar o ramo de atividade da empresa e assim buscar informações como um todo para elaborar o melhor orçamento a fim de buscar a lucratividade e menos riscos.
1.6 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
Os pontos positivos desse processo constam em que sendo realizado o orçamento, planejamento a empresa tem condições de obter uma prévia do que e como pode fazer, investir etc.. Algumas empresas adotam o conceito de orçamento para mais de um ano, gerando orçamentos para os próximos cinco ou dez anos. No entanto, como já foram explicadas, as características básicas do processo orçamentário exigem a quantificação de todos os elementos dos planos operacionais em andamento, de modo que orçamento para mais de um ano exigem um trabalho significativo.
A responsabilidade pelo plano orçamentário, por sua vez, é da controladoria. Cabe a ela implantar os sistemas de informação para abastecer a estratégia. Assim, é recomendável que a empresa permita a participação da controladoria no processo de planejamento estratégico, como meio de potencializar sua função.
2. NOÇÕES DE ATUÁRIA
2.1 CONCEITOS DE ATUÁRIA
As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área deconhecimento multidisplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.
Essa ciência surgiu há cerca de 150 anos na Inglaterra, estudando basicamente a mortalidade da população. A partir de então, ela voltava-se para o cálculo da expectativa de vida, com interesse nas questões de aposentadoria e pensão.
No século XX, a área de seguros expandiu a abrangência do estudo atuarial, e a inserção cada vez mais freqüente das empresas de seguro e pensão no mercado financeiro, fez com que a ciência atuarial se especializasse cada vez mais em campos econômicos e financeiros. A partir de então as empresas seguradoras passaram a oferecer programas de seguro de vida e outras especializações, o que gerou cada vez maior necessidade do desenvolvimento das ciências atuariais.
Os estudos da atuária dividem-se em dois principais ramos: o vida e o não-vida. O primeiro trata das questões de longo prazo, como aposentadoria, pensões, seguros de vida e saúde. O segundo está mais relacionado a característcas de curto prazo, como como os seguros de automóveis e responsabilidade civil.
2.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL
PADOVEZE, C. L. Orçamento empresarial: novos conceitos e técnicas.
Orçamento Empresarial: uma revisão teórica. Disponível: http://fgh.escoladenegocios.info/revistaalumni/artigos/Artigo_Alunas%20CC.pdf, acesso dia 23/09/2013.
Orçamento empresarial como ferramenta para a redução da carga tributária. Disponível: http://www.webartigos.com/artigos/orcamento-empresarial-como-ferramenta-para-a-reducao-da-carga-tributaria/104369/, acesso dia 23/09/2013.

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