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Comunicação e Teoria Organizacional

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15
Sistema de Ensino 
presencial 
Conectado
administração-bacharelado
karina meireles barbosa
 
COMUNICAÇÃO X INFORMAÇÃO
SÃO JOÃO DO PARAÍSO
2015
 KARINA MEIRELES BARBOSA
COMUNICAÇÃO X INFORMAÇÃO
Trabalho de produção textual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Fundamentos e teoria organizacional; Comunicação e linguagem; Homem, cultura e sociedade, Comportamentos organizacional.
Orientador: Prof. Marcio Ronald Sella/Grace Botelho/Karen H Manganotti/Suzi Bueno/Antonio Lemes Gerra Júnior/Wilson Sanches/Maria Eliza Pacheco/Edison Elias Morais/Ana Celi Pavão 
São João do Paraíso - MG
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	5
2.1 Principios de Henry Ford 	5
2.1.2 Trabalho e economia informal	6
2.2 COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM	7
2.2.1 Trabalho	7
2.2.2 O fator Humano	9
2.2.3 Modelo de trabalho	9
2.3 Homem, cultura e sociedade	11
2.3.1 Conceito de Ideologia, Cultura e Trabalho em Karl Marx	11
2.4 Psicologia organizacional	12
2.4.1Capacidade de inovação	12
3 CONCLUSÃO	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade aprofundar os temas estudados no primeiro semestre é também um exercício para que os edudancos percebam a inter-relação entre as temáticas e as disciplinas. O trabalho apresenta a discussão sobre fundamentos e teoria organizacional, comunicação e linguagem, homem cultura e sociedade e comportamento organizacional. Com foco na abordagem de funções essenciais da empresa, funções administrativas, princípios gerais da administração. O ato de comunicar intrínseco ao ser humano e as suas atividades diárias. Por meio da comunicação expressamos nossas necessidades, conhecimento, desejos e estabelecemos vínculos com as demais pessoas o que é essencial a nossa sobrevivência. 
O primeiro tema apresenta uma discussão sobre fundamentos e teoria organizacional que privilegia a análise e intervenção nos processos de resolução de problemas, tomada de decisões e de integração entre as pessoas como uma forma de favorecer a mudança e a afetividade organizacional. Essa teoria representa a fusão de duas tendências no estudo das organizações: o estudo da estrutura de um lado, e o estudo do comportamento humano nas organizações de outro, integrados através de um tratamento sistêmico, devem se voltar mais as pessoas do às técnicas e recursos para conseguir uma maior capacidade de realizar as mudanças necessárias ao desenvolvimento organizacional. São apresentadas também reflexões sobre o Taylorismo. O tema seguinte é em relação à comunicação e linguagem o seu papel é definir as especificidades da comunicação; compreender o funcionamento do processo comunicativo; apresentar os principais tipos de comunicação-oral e escrita, verbal e não verbal; apontar desafios da comunicação na atualidade; abordagem de idéias, tópicos a serem separados. As funções da linguagem apontam o direcionamento da mensagem para um ou mais elementos do circuito da comunicação. A linguagem é ao mesmo tempo um elemento da cultura e condição fundamental para sua existência, a comunicação é uma característica inerente a todos os seres, permitindo-nos viver em sociedade compartilhando experiências, interagindo com as diferentes culturas e manifestando sentimentos diversos. O outro tema traz o debate sobre o homem, cultura e sociedade, que discute a formação do pensamento ocidental passando da antiguidade à modernidade observando os contextos históricos e culturais. Também abordamos o inicio da reflexão racional sistemática sobre o homem e a sociedade; a explicação antropológica da diversidade cultural; os primeiros filósofos; o pensamento grego clássico, a idéia de que as leis universais da natureza podem ser plenamente conhecidas pelo nosso pensamento; pensamento moderno, surgimento do sujeito do conhecimento pela ciência. No ultimo ponto apresenta uma discussão sobre comportamento organizacional, que avalia o impacto que o indivíduo (ou grupos) provoca no microambiente, com objetivo de melhorar a eficácia, a produtividade e os resultados de seus colaboradores, reduzindo o absenteísmo e a rotatividade para promover a “cidadania” organizacional; campos de atuação de psicologia; Variáveis no nível do individuo; variáveis no nível do grupo; variáveis no nível da organização, propósitos as finalidades do comportamento organizacional correspondem ao direcionamento da previsão e controle do comportamento humano
.
DESENVOLVIMENTO
Fordismo, termo criado por Henry Ford em 1914 refere-se ao sistema de produção em massa (linha de produção) De meados dos anos 70 em diante, houve uma transformação organizacional da produção, como forma de se proteger das mudanças econômicas que estavam em ritmo cada vez mais veloz. Os mercados eram cada vez mais diversificados e as transformações tecnológicas faziam com que os equipamentos de produção que tinha apenas um objetivo se tornassem obsoletos.
Princípios de Henry ford
Ao contrario dos demais, Ford não era cientista e sim “um empresário com visão pratica que buscava a cristalização do conceito de eficiência no mais amplo sentido, numa fabrica de automóveis” (SILVA, 2002, p.129). 
Assim como Taylor, ele acreditava que a empresa dividia-se em dois níveis: planejamento e execução. Ford desenvolveu um modelo de administração caracterizado pelo trabalho dividido, repetido e contínuo baseado em três princípios do saber:
1) princípio da intensificação: consiste em reduzir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e matérias-primas e a rápida colocação do produto no mercado.
2) princípio da economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o estoque da matéria-prima em transformação, de tal forma que uma determinada quantidade de automóveis (a maior possível) já estivesse sendo vendida no mercado antes do pagamento das matérias-primas consumidas e dos salários dos empregados.
3) princípio de produtividade: aumentar a capacidade de produção de um homem e a redução de custos por meio da especialização e linha de montagem.
Ford foi, além de tudo, um dos primeiros empresários a usar incentivos com seus empregados. Na área da mercadológica, implantou a assistência técnica, o sistema de concessionários e política de preços. Os princípios do Fordismo foram amplamente difundidos não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo, tornando-se uma das bases da organização do processo de produção nas indústrias durante muito tempo, e, embora de maneira modificada, mantendo-se até hoje em muitos países e visto em grandes empresas como Mcdonald’s entre outros!
A parti da década de 1970, a doutrina de Ford passou por uma revisão, o chamado pós-fordismo, as características desse novo modelo foi a adoção da flexibilização das relações de trabalho as de consumo, as empresas partiram para conquista de mercados externos buscando outros continentes e desenvolveu-se o conceito de “Just in time”, que determina que as empresa devem produzir de forma rápida, eficiente, enxuta e somente para atender demandas, sem a manutenção de grandes estoques permitindo assim que as empresas se adaptem melhor e com menos custos a novas tendências do mercado.
2.1.2 TRABALHO E ECONOMIA INFORMAL
O surgimento do setor informal como "abrigo" dos trabalhadores pouco, ou sem nenhuma qualificação para o trabalho urbano moderno, torna-se possível, segundo algumas interpretações mais recentes, pela não possibilidade, ou não viabilidade econômica, de grandes empresas exercerem certas funções, o que permite o surgimento de interstícios, entre as atividades econômicas mais importantes. De acordo com os estudos do IBGE: "Nesta acepção o setor informal, estaria ocupando ‘as franjas do mercado’ os espaços ainda não preenchidos ou já abandonados pela produção capitalista, concentrando-se, em última análise, nas atividades queinibem um processo sistemático de acumulação do capital." (1990: 05)
Os ambulantes são um exemplo fiel do Fordismo na atualidade. É um trabalho não regulamentado em oficio, mas tem seus horários e devidos deveres. Sem os devidos direitos trabalhistas regulamentados pela CTPS, aposentadoria, décimo terceiro, etc.
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM 
Hoje atravessamos um momento em que os profissionais de todas as áreas têm que se manterem em constante aperfeiçoamento se quiser permanecer no mercado de trabalho, pois os avanços tecnológicos são tantos que se ele parar vai acabar desatualizado em poucos meses.
TRABALHO 
Conceitualmente podemos destacar duas importantes citações sobre trabalho:
Giddens (1997) define o trabalho “como a realização de tarefas que envolvem o dispêndio de esforço mental e físico, com o objetivo de produzir bens e serviços para satisfazer necessidades humanas”.
Já para o Papa JOÃO PAULO II (s/d), o trabalho é uma das características que distinguem o homem do resto das criaturas, cuja atividade, relacionada com a manutenção da própria vida, não se pode chamar trabalho; somente o homem tem capacidade para o trabalho e somente o homem o realiza preenchendo ao mesmo tempo com ele a sua existência sobre a terra. Assim, o trabalho comporta em si uma marca particular do homem e da humanidade, a marca de uma pessoa que opera numa comunidade de pessoas; e tal marca determina a qualificação interior do mesmo trabalho e, em certo sentido, constitui a sua própria.
Todo esse envolvimento e essa linha tênue entre trabalho e vida pessoal fizeram com que o trabalho passe a ser a principal estima do homem. A vida inteira de uma pessoa passa a girar em função do trabalho. Atualmente quando uma criança nasce, ela já começa a ser preparada para o mercado de trabalho: mal aprendem o português e já estão fazendo cursos de línguas, computação e diversas atividades extracurriculares que a auxiliarão na busca de um futuro emprego. Assim como a linha de montagem de um produto, que começa como uma matéria bruta e vai se “lapidando” até chegar ao momento do consumo, que após o uso é descartado e substituído por um novo, a vida do homem contemporâneo começa com a sua formação para o mercado de trabalho (escola e faculdade), passa por momentos de testes (estágios) e, então, é absorvido pelo mercado, efetivando-se em um emprego. É possível ver parte dessa valorização do trabalho nas músicas “Um Homem Também Chora” e “Música de Trabalho” quando os autores falam: 
“Um homem se humilha
Se castram seu sonho 
Seu sonho é sua vida 
E vida é trabalho... 
E sem o seu trabalho 
O homem não tem honra 
E sem a sua honra 
Se morre, se mata... 
Não dá prá ser feliz 
Não dá prá ser feliz...”
(GONZAGA JÚNIOR, “Um Homem Também Chora”) 
“Sem trabalho eu não sou nada 
Não tenho dignidade 
Não sinto o meu valor 
Não tenho identidade 
Mas o que eu tenho 
É só um emprego 
E um salário miserável 
Eu tenho o meu ofício 
Que me cansa de verdade 
Tem gente que não tem nada 
E outros que tem mais do que precisam 
Tem gente que não quer saber de trabalhar 
Mas quando chega o fim do dia 
Eu só penso em descansar” 
(RUSSO, “Música de Trabalho”)
 Nestas duas músicas fica bem claro como o trabalho é uma parte imprescindível da vida o ser humano, chegando até mesmo a ser definido como sua vida, sua honra e sua dignidade.  “o trabalho é, e será em um futuro previsível, o núcleo da vida das pessoas”.  CASTELLS (1999)
O FATOR HUMANO 
O fator humano é o maior, melhor, mais difícil e o único meio de se alcançar resultados, em todos e quaisquer empreendimentos humanos.
Toda e qualquer organização é feita por pessoas, e seus objetivos e propósitos destinam-se, principalmente, às pessoas. São, em essência, pessoas trabalhando para pessoas.
Para que pessoas trabalhem bem entre si, e obtenham resultados que sirvam às pessoas, é necessário um profundo conhecimento de como se trabalha com pessoas e para pessoas, seus desejos e as suas necessidades.
Sabe-se que as molas propulsoras do comportamento são as necessidades, que levam à busca incessante da satisfação, neste sentido pode-se dizer que o comportamento de todos os indivíduos está pautado nisto. É importante destacar que as necessidades, manifestação de desequilíbrio interno, possibilitam o crescimento, a busca por inovações, desenvolvimento de habilidades e novos conhecimentos. O empreendedor vê em seu empreendimento o meio propício para a satisfação das suas necessidades, principalmente a de auto-realização, que está relacionada a superação dos seus próprios limites.
A atividade profissional constitui fonte de satisfação, se for livremente escolhida, isto é, por meio de sublimação, tornar possível o uso de inclinações existentes, de impulsos instintivos (puncionais) persistentes ou constitucionalmente reformados. No entanto, como caminho para a felicidade, o trabalho não é altamente prezado pelos homens. Não se esforçam em relação a ele como o fazem em relação a outras possibilidades de satisfação. A grande maioria das pessoas só trabalha sob pressão da necessidade, e esta aversão humana ao trabalho suscita problemas sociais extremamente difíceis. (Freud, 1974).
MODELO DE TRABALHO 
McDonald's é uma empresa responsável por uma rede internacional de restaurantes de fast food. O processo operacional do McDonald’s tem como objetivo alcançar a consistência e a uniformidade em todas as lojas. Os tempos e os movimentos de todas as tarefas executadas na cadeia de fast food são rigorosamente cumpridos pelos funcionários. A forma como se colocam dois hambúrgueres na chapa, a temperatura ideal que se deve manter, o tempo correto de virar os hambúrgueres, a quantidade adequada de alface, queijo, molho especial, cebola, picles e o pão com gergelim são rigorosamente controlados para que o sanduíche esteja pronto dentro daquela caixinha, exatamente como aparece na foto.
Uma característica do Fordismo encontrada na mesma, é que seus funcionários não são especializados em apenas uma área. Todos são treinados para atuar em todas as tarefas do restaurante, seja como caixa, seja na limpeza ou no atendimento.
 
homem, cultura e sociedade
2.3.1 conceito de ideologia, cultura e trabalho em karl marx
Para entender o pensamento de Karl Marx, tracemos o significado de uma palavra a ele fortemente associada: Ideologia. O conceito de ideologia aparece em Marx como equivalente de ilusão, falsa consciência, concepção idealista na qual a realidade é invertida e as idéias aparecem como motor da vida real. 
Karl Marx acreditava no comunismo, dizia que primeiro devia se passar para o socialismo e depois para o comunismo. As relações sociais do homem são tidas pelas relações que o homem mantém com a natureza, onde desenvolve suas práticas, ou seja, o homem se constitui a partir de seu próprio trabalho, e sua sociedade se constitui a partir de suas condições materiais de produção, que dependem de fatores naturais (clima, biologia, geografia...), ou seja, relação homem-Natureza, assim como da divisão social do trabalho, sua cultura. Logo, também há a relação homem-Natureza-Cultura.
Nós somos segundo Marx, "um conjunto de relações sociais" e vivemos nossas vidas no centro do cruzamento de uma série de relações sociais desiguais com base em estruturas hierarquicamente interligadas que, em conjunto, definem a especificidade histórica dos modos de produção capitalistas e subjaz suas manifestações observáveis.
Para Marx, o homem é o primeiro ser que conquistou certa liberdade de movimentos em face da natureza. Através dos instintos e das forças naturais em geral, a natureza dita aos animais o comportamento que eles devem ter para sobreviver. O homem, entretanto, graças ao seu trabalho, conseguiu dominar em parte, as forças da natureza, colocando-as a seu serviço. Nesse sentido as origens da ideologia estão no próprio modo de organização da vida material deuma determinada época histórica, Cultura e Ideologia são dois aspectos que acabam por se relacionar principalmente no sentido de dominação nas sociedades capitalistas. Isso é feito por meio dos aparelhos de hegemonia que se articulam no interior de organizações que podem ser estatais ou não e usam ferramentas como livros, manuais, jornais, escolas, música, arte, teatro, etc. Essa relação é sempre pedagógica e envolve uma prática de convencimento e aprendizagem por parte dos dominados.
comportamento organizacional
2.4.1 CAPACIDADE DE INOVAÇÃO
 Na era do conhecimento, dados vêm e vão com grande facilidade. A velocidade e a precisão das informações definem o tamanho do seu lucro. De modo geral as novas tecnologias estão associadas à interatividade, a uma revolução informacional, oferecem uma infra-estrutura comunicacional que permite a interação em rede de seus integrantes. A Era da Informação e do Conhecimento que vivemos nos mostra um mundo novo, na qual o trabalho humano é feito pelas máquinas, cabendo ao homem a tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter boas idéias. Há algumas décadas, a era da informação vem sendo superada pela onda do conhecimento. Já que o aumento de informação disponibilizada pelos meios informatizados vem crescendo bastante, a questão agora está centrada em como gerir esse mundo de informações e retirar dele o subsídio para a tomada de decisão.
Desenvolver competências e habilidades na busca, tratamento e armazenamento da informação transforma-se num diferencial competitivo dos indivíduos.
 Neste contexto, surge uma relação um modo novo e original de gerenciamento e processo de trabalho: o toyotismo. Nele os especialistas multifuncionais ele elevou a produtividade das companhias automobilística japonesa e passou a ser considerado modelo adaptado ao sistema produtivo flexível. Dentre suas características temos: a existência de um relacionamento cooperativo entre os gerentes e os trabalhadores, ou seja, uma hierarquia administrativa horizontal; controle rígido de qualidade; e “desintegração vertical da produção em uma rede de empresas, processo que substitui a integração vertical de departamentos dentro da mesma estrutura empresarial” (Castells, 1999a: 179). Não há mais uma rígida separação entre a direção (que pensa) e o operário (que executa).
2.4.2 A comunicação é também a responsável por grandes avanços. Devido à troca de mensagens e conseqüente troca de experiência, dessa forma, grandes descobertas foram feitas. Porém um equívoco comum quando se pensa em tecnologia é se remeter às novidades de última geração, em se tratando de comunicação e linguagem é uma necessidade e algo que está presente na vida do ser humano desde os tempos mais remotos; e assim com o passar do tempo o homem aperfeiçoou sua capacidade de se relacionar e deve continuar aprimorando o seu comportamento organizacional. 
CONCLUSÃO
Na sociedade atual, inserida num contexto de globalização, informatização, flexibilização e privatização, o mercado de trabalho vem passando por uma transformação dos tipos de emprego oferecidos e nos meios de inserir neles. Certas transformações em curso são responsáveis por uma ampla instabilidade trabalhista.
A terceirização, o aumento estrutural do desemprego e a expansão do setor informal são bons indicadores da forma como os trabalhadores têm sido apresentados as expectativas de se manterem e progredirem. Os trabalhadores têm que possuir, cada vez mais, múltiplas competências.
A velocidade da informação e da inovação tecnológica força as pessoas a estarem em permanente atualização. A exclusão digital e o não conhecimento de uma segunda ou terceira língua também aparecem como empecilho para a obtenção de cada vez mais postos de trabalho. O setor industrial, cada vez mais informatizado, passa por uma redução do emprego. O setor de serviço tem expandido suas vagas.
Nesse contexto, a indústria passa da produção em massa para produção flexível. O Fordismo, com seus movimentos rotineiros que não envolviam as faculdades mentais e a espontaneidade dos trabalhadores, dá lugar a um modelo em que os trabalhadores passam a desempenhar múltiplas funções e a não só executar, mas pensar sobre o processo de produção. Uma parte do setor de serviços e do setor informal segue o caminho contrario, passa a incorporar as características do Fordismo no desempenho de suas atividades profissionais. Os seus trabalhadores passam a ter rotinas de trabalho, rígido controle do tempo e atividades mecanicamente seguidas. 
Dessa forma, as características do “Fordismo”, típicas da modernidade sólida, não desapareceram na modernidade liquida. Na complexidade do mercado de trabalho atual, elas passaram, junto com as características do “pós-fordismo”, a conviverem conjuntamente.
 
rEFERÊNCIAS
KWASNICKA, E. L. Teoria geral da administração. Uma síntese. São Paulo. Atlas 1987
Rev. adm. empres. Vol.20 nº4. São Paulo Cot /Dec 1980
Livro. Homem, Cultura e Sociedade. Telenia Hill. Lucerna. ED, 1. 2006
DAVENPORT, T. Reengenharia de processos. São Paulo; campus 
“Crisis of Fordism” por Mark Rupert 
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede, Vol. I de A Era da informação: Economia, Sociedade e Cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999a.
.
GIDDENS, A. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991.
GUARESCH, P.A. E Grisci , I.L.C (1993). A fala do trabalhador. Petrópolis : Vozes.
Ponto D’INTERROGAÇÃO. Revista online. Trabalho nos dias de hoje. Ricardo Matos Silva. 15.03.2010
TOMAZI, Nelson Dazio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993, cap.12-14
GALLART, M. A. A Formação para o trabalho na América Latina: Passado, Presente e Futuro. In: Orealc- UNESCO. Educação na América Latina: análise de perspectivas. Brasília: UNESCO, 2002..

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