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TEXTO AQUECIMENTO GLOBAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES JEQUITINHONHA E MUCURI UFVJM
Curso de Ciências Biológicas 
Ecologia I
AQUECIMENTO GLOBAL E SUAS CONTROVÉRSIAS
Diamantina, 18 de Maio de 2015
O que é efeito estufa?
Acontece da seguinte forma: os raios vindos do Sol, ao serem emitidos à Terra, têm dois destinos. Parte deles é absorvida, e transformada em calor, mantendo o planeta quente, enquanto outra parte é refletido e direcionado ao espaço, como radiação infravermelha. Cerca de 65% da radiação fica presa na atmosfera. Isso por causa da ação refletora de uma camada de gases que a Terra tem, os gases estufa. Eles agem como isolantes por absorver uma parte da energia irradiada e são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta.
O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de grande importância, pois, sem ele, a vida como à conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido e, assim, garantir a manutenção da vida. Porém há hipóteses de que o efeito estufa está se agravando com o aumento da poluição atmosférica.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/3CsMKTEctus/T7v2W7iTzcI/AAAAAAAAAos/dzHYqy-xxZU/s1600/efeito+estufa.png
O que determina o clima?
A inclinação do eixo de rotação da Terra e sua forma determinam um padrão de incidência de raios solares desigual sobre a superfície do planeta. É esta característica que determina o que chamamos de “padrão climático mundial”. Já o clima de cada região específica do planeta sofre a influência de outros fatores, são eles:
Latitude: devido ao formato da terra e à inclinação de seu eixo, a incidência de raios solares é maior na região do Equador durante todo o ano, o que aumenta a temperatura nessa região;
Altitude: quanto mais alto o local menor a temperatura, isso ocorre porque o ar é rarefeito e o calor se dissipa mais rápido; outro motivo é que a superfície irradia calor para a atmosfera e quanto mais alto, menos intensa será essa irradiação;
Massas de ar: as massas de ar carregam as características da região onde se formaram podendo ser tropicais (que podem ser secas se formadas no interior de continentes, ou úmidas, se formadas sobre os oceanos), equatoriais (quentes) ou polares (frias);
Continentalidade: é a influência da maior ou menor proximidade de grandes quantidades de água (como oceanos), isso porque o continente tende a se aquecer e resfriar mais rápido que os oceanos ocasionando grandes amplitudes térmicas nas regiões continentais;
As correntes marítimas: responsáveis por transportar umidade;
Relevo: que pode facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar e ventos;
Vegetação: em locais onde a vegetação é mais densa a umidade também é maior.
As condições climáticas da terra variam com o tempo
É natural que a Terra passe por alterações climáticas, esfriando e esquentando em diferentes momentos. Em séculos passados, lagos ficaram anos congelados na Europa e longos períodos de clima estável foram sucedidos por glaciações. Uma confusão comum é pensar que qualquer evento atípico ou extremo é resultado da mudança do clima. Se, por exemplo, há um inverno muito rigoroso, ou um período muito quente, isso não significa que esteja ocorrendo uma mudança climática, pois na história do planeta sempre houve extremos de frio e de calor, independentemente desse tipo de fenômeno.
Alguns pontos polêmicos
Sabe-se que o efeito estufa é um fenômeno natural que ocorre na baixa atmosfera (MENDONÇA, 2007) causada pela retenção de radiação das ondas curtas, sem o qual a temperatura da Terra seria 33ºC menor que a atual, tornando-o essencial para o desenvolvimento da vida.
Nos últimos poucos milhões de anos, o clima da terra vem oscilado repentinamente entre eras glaciais e períodos interglaciais quentes. Essas oscilações milenares naturais estão associadas às lentas variações da órbita terrestre (HANSEN, 2004).
Mas há estudos científicos que afirmam que o homem é sim o fator determinante das mudanças climáticas e outras ocorrências que afetam a Terra.
As influências do homem no equilíbrio natural do planeta preocupam. As mudanças climáticas antropogênicas estão associadas às atividades humanas com o aumento da poluição, de queimadas, com o desmatamento, a formação de ilhas de calor etc. (Gilvan Sampaio de Oliveira e Carlos Afonso Nobre, 2008).
O resultado dessas intervenções do homem geram temas polêmico tais como:
A temperatura média no Planeta vem subindo nos últimos anos, bem como o nível do mar, o derretimento de geleiras e a ocorrência de eventos climáticos extremos (...), podendo ser explicada de tal forma, a variação da radiação solar por motivos astronômicos há variação no volume de gelo e consequentemente na temperatura global.
A concentração de carbono na atmosfera vem aumentando nos últimos anos devido ao uso de combustíveis fósseis, as queimadas e o desmatamento(...) Em termos de ciência, Gore explica como, pela queima de combustíveis fósseis tais como carvão, gás e petróleo, e desmatamento, temos aumentado dramaticamente a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera terrestre, e as temperaturas estão subindo. Isso representa o consenso da grande maioria de cientistas, e nós já estamos observando essas mudanças. (UMA VERDADE INCOVENIENTE, 2006).
Analisando o segundo e terceiro relatórios de mudanças climáticas do IPCC (1996, 2001) demonstraram que o aquecimento global tem alta probabilidade de ser causado pelas emissões antrópicas de gases de efeito estufa. Já o quarto relatório (2007) aponta para a influência do homem como o responsável pelo aquecimento global.
Tudo indica que o homem com ações não adequadas, faz com que haja um aumento na liberação de CO2, que é um dos componentes da composição do ar seco da atmosfera.
Quando há aumento de concentração de dióxido de carbono na atmosfera, muito desse gás adicional será absorvido pelas plantas através da fotossíntese, mas em torno de 50% permanecerá no ar. Com isso pode haver mais absorção e emissão das radiações solar e terrestre, o que pode levar a um aquecimento da baixa atmosfera (intensificação do efeito estufa), portanto pode produzir mudanças climáticas antropogênicas, ou seja, mudanças climáticas induzidas pelas atividades humanas.
Para que se possa reverter essa problemática, existe a redução de emissões de gases do efeito estufa na fonte (GEEs) e o sequestro de emissões (OLANDER, 2000). Onde o primeiro é o uso de tecnologias mais limpas, e o segundo tem eficácia momentânea, pois se retira do ar o que já foi emitido, também chamado de “fim da chaminé” que vem do inglês End of pipe.
A retirada do gás carbono atmosférica pode se dar de várias formas: as que dependem exclusivamente da ação humana e as que fazem parte do ciclo natural do carbono.
Para os que consideram o problema do aquecimento global uma questão tecnológica do futuro, a técnica do bombardeamento do CO2 nos poços de petróleo ou no fundo do oceano é a perfeita solução para o excesso de emissão de CO2 na atmosfera.
Injeção de CO2, no campo pertolifero de Sleipner na Noruega
Fonte: IPIECA(1999).
O uso do carbono neutro em produtos é outra finalidade para a solução da dessa problemática.
Este oferece soluções sustentáveis com uma plena transparência, integridade, abordagem sistêmica, melhores práticas, padrões nacionais e internacionais em gestão climática. Conceituado como estritamente atrelado à estratégia geral de sustentabilidade de seus clientes.
Atribuí-se ênfase absoluta às estratégias de redução das emissões de GEE, deixando um espaço exclusivamente residual aos projetos e políticas de compensação (energética e florestal).
E nesse contexto só poderá ser resolvida eficazmente através de um processo cultural de revisão dos padrões de produção e consumo, acompanhado pelo desenvolvimento industrial de linhas de produtos e serviços de baixa intensidade de emissões, como base real para uma futura economia de baixo carbono.
Controvérsias sobreo aquecimento global, ele acontece ou não?
Um recente relatório emitido pela Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que “o aquecimento do sistema climático não permite engano, como agora fica evidente pelas observações dos aumentos na temperatura média global do ar e oceanos, amplo derretimento da neve e gelo, e aumento da média do nível global do mar” (IPCC - AR4, 2007). Porém mesmo diante dessas conclusões, que normalmente são aceitas, existem alguns cientistas, uma pequena minoria, que se opõe e que alegam que o aumento da temperatura é devido a variações na atividade solar e outros fatores naturais e não o CO2, uma vez que mais de 97% das emissões de CO2 são devidos a causas naturais e que cabe a ação antrópica ( ação do homem) menos de 3%. Partindo deste princípio, ainda há grandes dúvidas se realmente a influência do homem colabora com as todas essas mudanças climáticas.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, o IPCC, é a fonte de informação de referência quando o tema é aquecimento global, porém esse mesmo painel não faz a monitora dos dados ou dos parâmetros relacionamos a mudanças climáticas e também não faz pesquisa, logo seu o único papel é avaliar a literatura científica, ainda assim alguns cientistas e estudiosos do clima contestam várias afirmações do painel. Dentre tantas afirmações, tem os que discordam que o aquecimento seja influenciado diretamente pela ação antrópica, da mesma forma que outros já concordam que essas mesmas ações acabam por colaborar para que haja uma mudança no clima do planeta, porém discordam da forma como essas informações têm sido transmitidas.
O 3º relatório feito pelo IPCC realçou que havia evidências novas e mais fortes da influência humana no aumento da temperatura global e uma das principais evidências era o gráfico em forma de “taco de hockey” que mostrava que o sec. 20 foi o mais quente dos últimos 1000 anos. Contudo foram encontrados erros estatísticos que fizeram com que o gráfico não fosse utilizado no 4º relatório (Singer, p. v, 2008). O IPCC se baseia principalmente em dados retirados de modelos climáticos que reproduzem a realidade das variáveis do clima, contudo o próprio relatório do IPCC de 2001 afirma que “na pesquisa e nos modelos climáticos, nós devemos reconhecer que estamos lidando com sistemas caóticos não-lineares acoplados, sendo assim que a previsão em longo prazo para o estado futuro do clima não seja possível” (IPCC – TAR, 2001, in Spencer, 2008).
Se um painel apresenta erros estatísticos ele não pode e ou não deve ser totalmente confiável. Os mesmos cientistas que não concordam com o IPCC, se uniram e criaram o NIPCC (Painel Não Governamental de Mudanças Climáticas) que é livre de qualquer tipo de pressão e influencia governamental, pois segundos os mesmos a visão governamental tem se tornado mais evidente do que a visão ambiental.
O Dr. Luiz Molion, é um cientista brasileiro que tem como pesquisa as controvérsias do aquecimento global, ele é professor da Universidade Federal de Alagoas, e defende o pensamento de que a ação antrópica não é uma origem para o aquecimento. Segundo Molion (2005), a temperatura do Oceano Pacífico sofre uma configuração parecida com o fenômeno do El Niño, mas com variações temporais maiores. A temperatura dos oceanos influencia na quantidade de CO2 que está presente na atmosfera, e quando a temperatura dos oceanos está alta ocorre uma maior concentração de vapor d’água na atmosfera, o que intensifica assim o efeito estufa, gerando o tão temido aquecimento global. E quando ocorre o contrário, ou seja, quando a temperatura é baixa acontece à diminuição do efeito estufa, pois a concentração de CO2 na atmosfera diminui.
REFERÊNCIAS BIBBLIOGRÁFICAS
AS CONTROVÉRSIAS SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL E UM PARECER PRELIMINAR DA ABORDAGEM DO TEMA EM SALA DE AULA NO DISTRITO FEDERAL. Marcelo Miller Barreto, Ercília Torres Steinke
DESMISTIFICANDO O AQUECIMENTO GLOBAL Instituto de Ciências Atmosféricas, Universidade Federal de Alagoas Cidade Universitária - 57.072-970 Maceió, Alagoas email: molion@radar.ufal.br
Vídeo da entrevista do Prof. Ricardo Augusto Felício no Programa do Jô
htpp://m.brasilescola.com/geografia/aquecimento-global.htm
LIVRO Mudanças climáticas e mudanças socioambientais globais: reflexões sobre alternativas de futuro / coordenação de Eda Terezinha de Oliveira e organização de Emília Wanda Rutkowski. – Brasília: UNESCO, IBECC, 2008. 184 p.
Mudanças climáticas globais e os impactos físicos e biológicos na zona costeira: Uma proposta de classificação Francelise Pantoja Diehl, Juliana Lima Spinola, Natalia Tavares de Azevedo http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9162
http://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,clima-homem-e-quem-aquece-planeta,1077296#
LIVRO Seqüestro florestal de carbono no Brasil: dimensões políticas, socioeconômicas e ecológicas / Chang Man Yu – São Paulo: 280p.
http://www.fabricaethica.com.br/index/?page_id=8

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