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13/10/2014 1 Ciclo do Carbono Reflete a produção primária e secundária Ciclo do Carbono O ciclo de carbono é movido pela energia solar. É um ciclo complexo devido às várias reações químicas do carbono. Três classes de processos fazem o carbono circular através dos ecossistemas aquáticos e terrestres: 1. Reações assimilativas e desassimilativas de carbono, principalmente na fotossíntese e na respiração. 2. Troca de dióxido de carbono entre a atmosfera e os oceanos e 3. Sedimentação de carbonatos. Ciclo do Carbono Fotossíntese e Respiração: Aproximadamente 85 bilhões de toneladas métricas de carbono entram nas reações de fotossíntese e respiração em todo o mundo a cada ano. O tempo médio de residência do carbono em moléculas biológicas é de 31 anos. Durante a fotossíntese, o carbono é reduzido, resultando em ganho químico. 3CO2 + 6H2O C3H6O3 + 3O2 + 3H2 O LUZ Ciclo do Carbono Fotossíntese e Respiração: Uma quantidade equivalente de energia é liberada pela respiração, que resulta numa perda de elétrons e numa perda de energia química. C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O + Energia Ciclo do Carbono Os processos de reciclagem do carbono envolvem a atmosfera, oceanos, lagos e correntes de água. O CO2 se dissolve prontamente na água, com isto os oceanos contêm 50 vezes mais CO2 que a atmosfera, Os oceanos são acumuladores importantes do CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis. O tempo de residência médio do carbono na atmosfera é de 5 anos. A quantidade de CO2 na atmosfera é muito sensível à taxa de produção de CO2 , aumentando com a queima de combustíveis fósseis. Ciclo do Carbono Tem ocorrido um incremento de 0,4% ao ano na concentração de CO2. Queima de combustíveis fósseis •Apenas 58% acumula na atmosfera. O restante é absorvido pelo oceano •Destruição de florestas queimadas 13/10/2014 2 Ciclo do Carbono Precipitação do carbono A precipitação de carbono inorgânico ocorre somente em sistemas aquáticos. Envolve a dissolução de compostos carbonatos na água e sua precipitação no sedimento como calcário e dolomita, principalmente. A dissolução e precipitação de carbonatos, praticamente se equilibram, embora certas condições tenham propiciado grandes deposições de calcários no passado. A dissolução e precipitação ocorrem cerca de 100 vezes mais lentamente do que a assimilação e desassimilação por sistemas biológicos. Ciclo do Carbono A troca entre sedimentos e a coluna de água é pouco importante para a reciclagem de curto prazo de carbono no ecossistema. No entanto localmente e a longo prazo torna-se importante, pois a maioria do carbono dos ecossistemas está aprisionada nas rochas sedimentares Ciclo do Carbono Concentrações de CO2 na atmosfera tem variado consideravelmente ao longo da história da terra: As concentrações de dióxido de carbono na atmosfera têm diminuído desde o início da Era Paleozóica. Os valores estão expressos em múltiplos de concentração(ca de 300ppm) no início da Revolução Industrial Ciclo glaciais e da concentração de CO2 As oscilações nos últimos 2,5 milhões de anos entre idades do gelo (com grandes placas de gelo no hemisfério norte) e períodos interglaciais (como hoje) são provavelmente iniciados por mudanças orbitais. Entretanto, a amplitude observada e duração destes ciclos globais ainda não está bem explicada. Ciclo glaciais e da concentração de CO2 A variação observada na pressão atmosférica parcial de CO2 pode responsável por uma fração do esfriamento da era glacial a- Foraminiferos benticos 18; b-CO2 atm a partir de cores de gelo; c- temperatura do ar antartico a partir de cores de gelo; d- Reflexão do sedimento antártico como medida de exportação de material biogênico. Barra cinza indica periodos interglaciais Ciclo glaciais e da concentração de CO2 Mas, esta mudança na concentração de CO2 é global, o que ajuda a explicar porque as idades do gelo são também globais. Mas a causa da variação de CO2 ainda não está totalmente esclarecida. 13/10/2014 3 Ciclo glaciais e da concentração de CO2 O oceano é o maior reservatório de CO2 que equilibra com a atmosfera na escala de milhares de anos de mudanças glaciais/interglaciais as mudanças na concentração de CO2 atmosférico, assim o oceano deve conduzir estas mudanças. CO2 foi mais solúvel no oceano mais frio da idade do gelo, o que deve ter baixado a concentração até 30 ppm, mas a maior parte deste efeito foi anulado por outras mudanças (salinidade e volume) e pela contração da biosfera terrestre. Química Do Carbono Inorgânico Nos Oceanos A concentração de CO2 liberada para a atmosfera, a dada temperatura é determinado pela concentração de CO2 dissolvido na superfície da água, que depende de duas propriedades químicas: 1. Concentração do carbono dissolvido, que inclui CO2, bicarbonato (HCO3 -) e carbonato (CO3 -2) 2. Alcalinidade- quanto maior a alcalinidade maior a proporção de carbonato e menor a de CO2, diminuindo a transferência deste para a atmosfera Química Do Carbono Inorgânico Nos Oceanos Ciclo glaciais e da concentração de CO2 As explicações mais promissoras para a diminuição de CO2 envolvem a bioquímica oceânica e sua interação com a circulação física do oceano. A produtividade biológica no oceano diminui a concentração de CO2 através da bomba biológica que seqüestra carbono, para as camadas mais profundas. A bomba biológica diminui a pressão parcial de CO2 nas águas superficiais. Ciclo glaciais e da concentração de CO2 Além disso, o estoque de CO2 regenerado nas águas profundas, deixa ácido esse ambiente. O que reduz a deposição de carbonato de cálcio nos sedimentos do fundo marinho, Deixando assim o oceano global mais alcalino, o que aumenta a solubilidade de CO2 na água do mar, diminuindo a concentração de CO2. Ciclo glaciais e da concentração de CO2 Nos oceanos do sul, as águas ricas em nutrientes e carregadas de CO2 do oceano profundo ascendem até à camada superficial trazendo nitrogênio e fósforo que são utilizados plenamente pelo fitoplâncton para fixação do carbono. Isto permite o escape de CO2 para a atmosfera, aumentando a concentração de CO2. 13/10/2014 4 Ciclo glaciais e da concentração de CO2 Três mecanismos básicos têm sido reconhecidos, pelos quais a fuga pela bomba biológica deste oceano foi reduzida durante períodos glaciais: 1- Decréscimo na troca de águas superficiais do oceano com águas profundas, 2- Um aumento no grau no qual os nutrientes da superfície do oceano são consumidos pelo fitoplancton, 3- Um aumento da cobertura de gelo, causando uma diminuição na habilidade do CO2 escapar das águas supersaturadas superficiais dos oceanos do sul. Ciclo glaciais e da concentração de CO2 Três mecanismos básicos têm sido reconhecidos, pelos quais a fuga pela bomba biológica deste oceano foi reduzida durante períodos glaciais: 1- Decréscimo na troca de águas superficiais do oceano com águas profundas, 2- Um aumento no grau no qual os nutrientes da superfície do oceano são consumidos pelo fitoplancton, 3- Um aumento da cobertura de gelo, causando uma diminuição na habilidade do CO2 escapar das águas supersaturadas superficiais dos oceanos do sul. Bomba biológica e alcalinidade dos oceanos Linhas azul (água), preta (nutrientes) e laranja (CO2). Baixa latitude- bomba eficiente. Sequestro de CO2 fundo Alta latitude rica em nutrientes e excesso CO2 superficie Bomba biológica e alcalinidade dos oceanos Global oceano hoje- NADW(North Atlantic Deep Water), ACC(Ant. Circ. Curr) ricas em nutrientes e CO2 Bomba biológica e alcalinidade dos oceanosEstado intermediário hipotético- redução da formação de água superficial. O azul mais intenso indica maior concentração de nutrientes regenerados Bomba biológica e alcalinidade dos oceanos Oceano Glacial- reduz a circulação das águas profundas e a transferência de nutrientes para regiões subpolares 13/10/2014 5 Bomba biológica e alcalinidade dos oceanos Os oceanos têm papel importante na liberação e sequestro de CO2 amosférico. A circulação nos oceanos é a válvula de controle para liberar o CO2 sequestrado pelas águas profundas na região tropical, através da superfície antártica. A reduzida troca de água entre a superficie antártica e o oceano profundo pode ter fechado esta válvula durante a ultima idade do gelo. Bomba biológica e alcalinidade dos oceanos Outras causas contribuíram para mudanças no CO2. 1- O aumento da cobertura de gelo na antártica pode ter sido uma barreira complementar para liberação de CO2 2- O fitoplancton antártico, apesar da menor produtividade, pode ter consumido o reduzido nutriente superficial antártico, aumentando o estoque de CO2 no fundo 3- A produtividade do fitoplancton foi aparentemente maior na zona subantartica, talvez devido à natural fertilização de ferro, diminuindo a oferta de nutrientes em baixas latitudes, diminuindo a produção da bomba biológica tropical. Química do carbono inorgânico nos oceanos Outras causas contribuíram para mudanças no CO2. 4- aumento do estoque de CO2 na água profunda devido à dissolução de CaCO3 no fundo marinho, deixando o oceano mais alcalino e aumentando a capacidade de estocar CO2. 5- A migração da água profunda do norte atlântico para profundidades menores durante eras glaciais, isolou o CO2 no fundo dos oceanos , maximizando a dissolução de CaCO3 causada pelo sequestro de CO2 em águas profundas, tornando as condições mais alcalinas. Bomba biológica e alcalinidade dos oceanos A circulação nos
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