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Métodos e técnicas de avaliação Avaliação do joelho Prof. Ms. Wlaldemir Roberto dos Santos Profa. Fabiana Cahú Wlaldemir@Hotmail.com Goniometria do joelho Braço fixo: superfície lateral do femur, alinhado ao trocanter maior. Braço móvel: face lateral da fíbula, dirigido para o maléolo lateral. Eixo: linha articular lateral do joelho. ADM: 0º A 140º TESTES ESPECÍFICOS Servem para auxiliar a identificação das estruturas envolvidas no quadro patológico. Teste de gaveta anterior Usado para detectar instabilidade anterior do joelho - LCA; O paciente deita em DD com o joelho fletido a 90º; O examinador senta-se sobre o ante-pé do paciente e puxa a perna para frente segurando na parte proximal da panturrilha; O teste é positivo se houver movimento anterior excessivo da tíbia em relação ao fêmur Teste de gaveta posterior Usado para detectar instabilidade posterior do joelho - LCP; O paciente deita em DD com o joelho fletido a 90º; O examinador senta-se sobre o ante-pé do paciente e empurra a perna para trás segurando na parte proximal da panturrilha; O teste é positivo se houver movimento posterior excessivo da tíbia em relação ao fêmur Teste de Lachman Usado para detectar lesão no LCA; O paciente deita em DD com o joelho levemente fletido; O examinador estabiliza o fêmur distal com uma mão e segura a tíbia proximal com a outra mão. A tíbia é movimentada para frente sobre o fêmur; O teste é positivo se houver movimento excessivo para frente Teste de Lachman Teste de apley de compressão Usado para detectar lesões meniscais; O paciente deita-se em DV com os joelhos fletidos a 90º; O examinador aplica uma força compressora na planta do pé e faz uma RI e RE; O teste é positivo se o paciente relatar dor em qualquer lado do joelho Dor no lado medial – lesão do menisco medial Dor no lado lateral – lesão do menisco lateral Teste de apley de tração Usado para detectar lesão ligamentar; O paciente deita-se em DV com os joelhos fletidos a 90º; O examinador traciona a perna pela planta do pé e faz uma RI e RE; O teste é positivo se o paciente relatar dor em qualquer lado do joelho Teste de clarke Usado para identificar a presença de condromalácia da patela; Identifica a presença de condromalácia da patela; O examinador pressiona proximalmente à base da patela com a mão e pede que o paciente contraia isometricamente o quadríceps; Se houver dor condromalácia patelar Teste de Mcmurray Usado para detectar lesão nos meniscos; O paciente deita em DD; O examinador segura o pé com uma mão e palpa a linha articular com a outra; O joelho é estendido e ao mesmo tempo, rodado internamente e externamente; Um clique ou crepitação pode ser sentido na linha articular no caso de lesão meniscal ESCALA DE OXFORD Goniometria do tornozelo e pé Braço fixo: face lateral da fíbula. Braço móvel: paralelo ao quinto dedo. Eixo: maléolo lateral. ADM: 0º A 20º Braço fixo: face lateral da fíbula. Braço móvel: paralelo ao quinto dedo. Eixo: maléolo lateral. ADM: 0º A 45º Braço fixo: face anterior e média da perna. Braço móvel: alinhado ao terceiro dedo. Eixo: anteriormente à articulação do tornozelo. Goniometria - Eversão ADM: 0º A 20º Braço fixo: face anterior e média da perna. Braço móvel: alinhado ao segundo dedo. Eixo: anteriormente à articulação do tornozelo. ADM: 0º A 40º PERIMETRIA É um conjunto de medidas de circunferência, realizadas em diferentes pontos do tronco, dos membros superiores e dos membros inferiores. Fornece informações sobre: Redução ou aumento de edema; Redução ou aumento do Trofismo muscular; Orientações para realização da perimetria: Sempre realizar do lado sadio (tê-lo como referência); Respeitar as marcações para a mensuração não dá errada; PERNA SADIA PERNA LESIONADA DIFERENÇA DE CIRCUNFERÊNCIA 10 CM 15 CM 20 CM Ponto de referência: borda inferior da patela Marcação acima ( ) ou abaixo ( ) do ponto? TESTES DE FORÇA MUSCULAR Servem para auxiliar a identificação do aumento ou perda da força muscular. ESCALA DE OXFORD TESTE DE FORÇA MUSCULAR EM FLEXÃO PLANTAR MM. Gastrocnemio e soléo • Posição do paciente: em pé, apoiado no membro a ser testado e com o joelho retificado. • Posição do terapeuta: ao lado. • Instrução ao paciente: ficar na ponta dos dedos. Paciente deve realizar o movimento 20 vezes. TESTE DE FORÇA MUSCULAR EM FLEXÃO PLANTAR Grau 5: O paciente completa as 20 elevações do calcanhar sem sinal de fadiga. Grau 4: O paciente realiza entre 10 e 19 elevações do calcanhar sem sinal de fadiga Grau 3: O paciente realiza entre 1 e 9 elevações do calcanhar sem sinal de fadiga Para os graus 2 e 1, o pcte deve estar em DV com os pés para fora da cama. Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento Grau 1: o terapeuta sente a atividade contrátil do músculo no tendão de aquiles. Grau 0: nenhuma atividade contrátil Teste de Thompson Usado para detectar rupturas no tendão do calcâneo ou tríceps sural (antigo tendão de Aquiles). O paciente é colocado em DV ou de joelhos com os pés estendidos sobre a borda da cama. O terço médio do tríceps sural é comprimido pelo examinador, e em caso de ausência de uma flexão plantar normal, deve-se suspeitar de ruptura do tendão do tríceps sural. Teste de Kleiger Usado para detectar lesões no ligamento deltóide. O paciente está sentado com os joelhos em 90o. O examinador segura o pé do paciente e tenta abduzir o ante-pé. O teste é positivo se o paciente se queixar de dor medialmente. Teste de inclinação talar Usado para identificar lesões do ligamento calcaneofibular. O paciente está em DD ou em DL com o joelho fletido a 90o. Com o pé em posição neutra, o talus é inclinado medialmente (pé invertido). O teste é positivo se a adução do lado afetado for excessiva.
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