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EPIDEMIOLOGIA - CONCEITOS BÁSICOS

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EPIDEMIOLOGIA – PROBLEMA 1
Epidemia – elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em determinado lugar e período de tempo, caracterizando de forma clara um excesso em relação à freqüência esperada.
Surto – tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfi ca pequena e bem delimitada ou a uma população institucionalizada (creches, quartéis, escolas, etc.).
DOENÇA INFECCIOSA
Infecção é a penetração, multiplicação e / ou desenvolvimento de um agente infeccioso em determinado hospedeiro;
Doença infecciosa são as conseqüências das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro manifestada por sintomas e sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas.
As doenças infecciosas e parasitárias podem ser causadas pelos seguintes mecanismos: invasão e destruição dos tecidos por ação mecânica, por reação inflamatória ou por ação de substâncias líticas (lisinas); ação de toxinas específicas, elaboradas pelos germes infectantes ou parasitos, capazes de causar danos locais e / ou à distância nas células dos hospedeiros; indução de reação de hipersensibilidade com resposta imune do hospedeiro capaz de produzir lesões em suas próprias células e tecidos.
Os principais sintomas e sinais das doenças infecciosas e parasitárias são febre, cefaléia, adinamia, cansaço, sensação de mal-estar indefinido, sonolência, corrimento nasal, lacrimejamento, dor de garganta, tosse, dor torácica e abdominal, estertores pulmonares e sopros cardíacos, dor abdominal, diarréia, náuseas e vômitos, icterícia, disúria, rash cutâneo, presença de gânglios palpáveis, hepatomegalia, esplenomegalia, rigidez de nuca, convulsões e coma. Lesões e / ou corrimentos genitais.
QUARENTENA
período de isolamento a que as pessoas que estiveram em contacto com pacientes ao longo de uma epidemia por vezes têm de se submeter. O objectivo deste isolamento é evitar que tais pessoas, possivelmente contagiadas, embora ainda não manifestem sinais e sintomas por estarem em fase de incubação da doença, não propaguem a infecção à população. 
JANELA IMUNOLÓGICA
Janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo agente infeccioso e a produção de anticorpos contra ele no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao agente e os exames irão detectar a presença dos anticorpos, o que confirmará a infecção.
TRANSMISSÃO DIRETA E INDIRETA
Transmissão é a transferência de um agente etiológico animado de um reservatório ou fonte de infecção para um novo hospedeiro suscetível. 
Transmissão direta (contágio): transferência rápida do agente etiológico, sem a interferência de veículos. Pode ocorrer de forma 
imediata – transmissão direta em que há um contato físico entre o reservatório ou fonte de infecção e o novo hospedeiro suscetível
mediata - transmissão direta em que não há contato físico entre o reservatório ou fonte de infecção e o novo hospedeiro - por meio das secreções oronasais transformadas em partículas pelos movimentos do espirro dotadas da capacidade de conduzir agentes infecciosos existentes nas vias respiratórias. Essas partículas são denominadas "gotículas de flügge".
Transmissão indireta: transferência do agente etiológico por meio de veículos animados ou inanimados. Os agentes devem ser capazes de sobreviver fora do organismo durante um certo tempo e devem existir veículos que transportem os microrganismos ou parasitas de um lugar a outro.
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA X ANALÍTICA
A Epidemiologia é a ciência que estuda os padrões da ocorrência de doenças em populações humanas e os fatores determinantes destes padrões. 
Trata de qualquer evento relacionado à saúde da população. 
Estudos descritivos são aqueles em que o observador descreve as características de uma determinada amostra, não sendo de grande utilidade para estudar etiologia de doenças ou eficácia de um tratamento, porque não há um grupo-controle para permitir inferências causais. Não há comparação. Podem ser:
Estudos de caso: até 10 casos com singularidades. 
Série de casos.
Estudos analíticos possibilitam realização de comparação com um grupo de referência. Podem ser: 
Transverssais: examina as pessoas em um determinado momento, fornecendo dados de prevalência. Prevalência de bronquite crônica em cidade = numero de doentes (fumantes ou não fumantes) dividido pelo numero total (doentes e sadios).
Coorte: É um tipo de estudo em que um grupo de pessoas com alguma coisa em comum (nascimento, exposição a um agente, trabalhadores de uma indústria etc.) é acompanhado ao longo de um período de tempo para observar-se a ocorrência de um desfecho.
Caso-controle: O estudo de casos e controles parte do desfecho (do efeito ou da doença) para chegar à exposição. Os controles devem representar a população de onde foram originados os casos e não a população em geral. 
Ecológicos: Nos estudos ecológicos, a unidade de observação é um grupo de pessoas, e não o indivíduo, como nos outros tipos de estudos até aqui comentados. Esses grupos podem ser turmas de alunos em escolas, fábricas, cidades, países etc.
DENGUE – SINAIS DE ALARME, CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E LABORATORIAIS
FONTES:
NOÇÕES BÁSICAS DE EPIDEMIOLOGIA - Ana M. B. Menezes
EPIDEMIOLOGIA BASICA – Beaglehole
Informativo Epidemiológico de Dengue
Guia de Vigilância Epidemiológica – MS – 2009
Doenças infecciosas e parasitarias – guia de bolso MS 2009

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