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Correntes Excitomotoras

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CORRENTES EXCITOMOTORAS
ELETROTERAPIA EXCITOMOTORA  substituição do comando nervoso sobre o músculo para que a contração muscular se realize. 
Estimulação elétrica funcional (FES)
Corrente Russa
Correntes diadinâmicas
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A eletroterapia excitomotora será utilizada nas seguintes ocasiões:
Quando houver integridade das vias motoras e possibilidade de atividade voluntária.
Objetivos tróficos - Manutenção do trofismo em casos de imobilização
Objetivos circulatórios 
Objetivos analgésicos 
Objetivos reflexos 
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A eletroterapia excitomotora será utilizada nas seguintes ocasiões:
Quando houver lesão do sistema nervoso central:
Manter trofismo muscular
Esperar eventual recuperação
Evitar contraturas e hipotrofia
Auxiliar o restabelecimento da memória cinestésica
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A eletroterapia excitomotora será utilizada nas seguintes ocasiões:
Quando houver lesão apenas na via motora periférica:
Corrente excitomotora substituirá a ação do nervo lesado esperando sua recuperação.
Neurotmese  Não terão efeito
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Correntes
Escolha da corrente depende do nível e integridade da inervação.
CORRENTE FARÁDICA  diminui impedância da pele, chegando mais aos nervos motores. Estimulação de músculos inervados.
CORRENTE GALVÂNICA  é utilizada em músculos denervados, possui lenta ascensão e longa duração para despolarizar a membrana.
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ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)
Características:
Corrente excitomotora de baixa freqüência
Corrente farádica (200 a 500 microssegundos e freqüência de 30 a 100HZ)
Utiliza-se eletrodos de borracha de silicone impregnados com carbono ou metálicos
Utiliza-se gel condutor entre a pele e o eletrodo
Eletrodos grandes  intensidade menor por unidade de área
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POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS
Unipolar e bipolar
TÉCNICA UNIPOLAR: colocada no ponto motor (1/3 médio e superior do ventre muscular), nesta técnica temos um eletrodo maior (dispersivo)  passa a corrente de menor intensidade. Usada em músculos inervados.
TÉCNICA BIPOLAR: eletrodos do mesmo tamanho, de ambos lados do ventre muscular, usado em músculos inervado e desnervados.
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CICLO DE ESTIMULAÇÃO
FES ON/OFF  ON = duração do pulso e OFF = duração do repouso (recuperação)
Importância do tempo de repouso ?
Músculos treinados ON/OFF 
Músculos destreinados ON/OFF
Fatores que determinam a força de contração: amplitude do pulso e duração do estímulo.
Tempo de subida da onda (UP) = rápido ativa melhor o nervo
Tempo de subida a onda (UP) = lento permite aumento gradativo da amplitude do estímulo, com melhor adaptação e um recrutamento mais eficaz.
Intensidades sublimiar, limiar e supralimiar ?
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INDICAÇÕES DA FES
Controle de atrofia muscular
Estímulo da musculatura em estado de reinervação
Espasticidade
Fortalecimento muscular (em casos específicos)
Uso concomitante com órteses
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RELATOS DE LITERATURA
Liberson et al (1961): FES em dorsoflexores melhorou qualidade de marcha e atenuação do pé eqüino em hemiplégicos.
Carnstam et al: comparação de força de dorsoflexores paréticos antes e após FES  nível de contração quadruplicou após FES.
Estudos sobre melhora da atenuação de atrofia em músculos imobilizados. (ex: cirurgia de LCA)
FES associado com Biofeedback em pacientes com limitação ativa da ADM (hemiplégicos). Houve aumento de 35 graus em média da ADM ativa devido à melhora da força dos extensores do punho.
Aumento da força muscular é um reflexo de um aumento no número de unidades motoras ativadas ou a taxa na qual as unidades recrutadas são ativadas.
Associar a FES e contração voluntária.
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CORRENTE RUSSA
Onda senóide
Média freqüência (2500Hz)
Aplicada em série de disparos separados
Modulada em pulsos de curta duração do tipo farádico (10ms contém 25 ciclos de corrente alternada) a 50Hz (10ms de disparo e 10ms de intervalo)
Diminuição na resistência do corpo e assim do desconforto
 Correntes de alta intensidade – contração máxima tolerável
Aumenta a quantidade de unidades motoras atingidas
Usada em treinamentos de força
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CORRENTE DIADINÂMICA
Baixa freqüência (50 a 100Hz)
Galvanofarádicas.
Ondas retificadas e moduladas em composições duplas ou triplas
Atua sobre os músculos através de processos químicos e elétricos
Efeitos mais importantes em nível fisiológico: analgésicos e hiperemiantes.
Componente analgésico: eleva o limiar de dor. Através da excitação das fibras sensitivas e bloqueiam a passagem de estímulos dolorosos (teoria das comportas). Pode ocorrer a liberação de endorfinas.
Componente hiperemiante: duplica o índice de reabsorção tecidual.
Aumento da circulação pode resultar em efeitos antiflogísticos.
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FORMAS DE CORRENTE
DIFÁSICA (DF): corrente de 50Hz, com retificação em onda completa. Tempo de subida e descida são iguais e não há intervalos.
MONOFÁSICA (MF): corrente de 50 Hz, com retificação em meia onda. Tempo de subida e descida são iguais, porém há intervalos entre si.
CURTO PERÍODO (CP): MF e DF associadas com alternância rápida entre elas.
LONGO PERÍODO (LP): Correntes MF havendo alternância de intensidade.
RITMO SINCOPADO: MF com pausas intercaladas
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EFEITOS FISIOLÓGICOS
Ocorre em tecidos superficiais de boa condutibilidade elétrica.
Há alterações químicas devido aos efeitos polares.
Corrente unidirecional levando às alterações circulatórias locais, remoção de irritantes, ex: histamina o que pode levar a diminuição da inflamação
Aumenta tônus e trofismo (quando se utiliza estímulo supralimiar)
Ativa circulação
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TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
Eletrodo em forma de esponja (deve ser umedecido)
Escolher as formas de corrente (não exceder três formas de corrente)
Troca de corrente deve ser rápida devido à acomodação.
Tempo máximo de aplicação = 12 a 20 minutos 
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CONTRA INDICAÇÕES E CUIDADOS GERAIS
Marca passo e implantes eletrônicos
Observar o estado da pele
O “contato” do eletrodo nunca deve tocar a pele 
Não colocar em área de próteses, devido a alterações eletrolíticas nas mesmas.
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INDICAÇÕES
DF: sempre no início do tto, usada no tto de distúrbios circulatórios funcionais periféricos. Produz analgesia e uma contração muscular de alta intensidade.
MF: estimulação inespecífica e tto de dores não espasmóticas. Produz contração muscular leve.
CP: tto analgésico, estado pós-traumático e alterações tróficas, produz contrações rítmicas e analgesia.
LP: efeito analgésico favorável e persistente.
RS: Aumenta tônus e trofismo, fortalece a musculatura, melhora retorno venoso e linfático; melhora metabolismo e nutrição tecidual e previne aderências.

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