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Imunologia Clínica Eletroforese em Gel Técnica usada para separar fragmentos de DNA (ou outras macromoléculas, como o RNA e proteínas) com base no tamanho e carga; Envolve a passagem de uma corrente elétrica através de um gel contendo as moléculas de interesse; Em função de seu tamanho e carga, as moléculas vão se mover através do gel em diferentes direções ou em diferentes velocidades, o que permite que sejam separadas umas das outras; Eletroforese em Gel Todas as moléculas de DNA têm a mesma quantidade de carga por massa; A eletroforese em gel de fragmentos de DNA faz a separação baseada apenas no tamanho; Eletroforese em Gel Possibilidade de visualização da quantidade diferenciada de fragmentos de DNA que estão presentes em uma amostra; Determinar o tamanho absoluto de um pedaço de DNA examinando-o ao lado de um DNA “padrão”, composto de fragmentos de DNA de tamanhos conhecidos. Eletroforese em Gel Envolvimento de gel (agarose ou poliacrilamida); O gel é uma matriz de moléculas de agarose que são mantidas unidas por ligações de hidrogênio e formam micro poros; Adição do gel a uma caixa com solução tampão contendo sal para condução elétrica; Extremidade do gel com poços esta voltada para o eletrodo negativo Extremidade sem poços (para a qual os fragmentos de DNA vão migrar) está votado para o eletrodo positivo; Eletroforese em Gel Amostras de DNA transferidas para os poços; Um poço reservado para uma escada de DNA (padrão de referência que contém fragmentos de DNA de comprimentos conhecidos); As moléculas de DNA têm carga negatia devido aos grupos fosfato em seus esqueletos de açucar-fosfato; Movimento através da matriz de gel, para o polo positivo; Quando a energia é ligada e a corrente passa através do gal, diz-se que o gel está correndo; Eletroforese em Gel Fonte: https://pt.slideshare.net/AdrianaDantas2/eletroforese?qid=46b82173-4b83-49a9-8358-29f18cf65d21&v=&b=&from_search=2 Fonte: https://kasvi.com.br/principios-da-tecnica-de-eletroforese/ Fragmentos curtos de DNA irão movimentar-se através dos poros da matriz de gel mais rapidamente que os mais longos; Após a corrida do gel por algum tempo, os fragmentos mais curtos de DNA irão estar mais próximos do polo positivo do gel, enquanto os mais longos vão permanecer próximos aos poços; Fragmentos muitos curtos de DNA podem correr diretamente para a extremidade do gel se forem deixados por períodos suficientemente longos; Eletroforese em Gel Fonte: https://kasvi.com.br/principios-da-tecnica-de-eletroforese/ Ao passo que os fragmentos são separados, podemos examinar o gel e ver quais tamanhos de faixas são encontrados; Quando um gel é pigmentado com um corante que se liga ao DNA e depois colocado sob luz UV, os fragmentos de DNA brilham, o que nos permite visualizar o DNA presente em diferentes locais ao longo da extensão do gel; Eletroforese em Gel bp – número que indica a quantidade de pares de base tem no comprimento do fragmento de DNA; Uma linha bem definida de DNA em um gel é chamada de BANDA. Cada BANDA contém um grande número de fragmentos de DNA do mesmo tamanho; Um fragmento único de DNA ou pequenos grupos não seria visível em um gel. Ao comparar as bandas em uma amostra à escada de DNA, podemos determinar os tamanhos aproximados; Qual faixa contem o fragmento de DNA mais longo; Fragmento mais curto? Possui fragmento com 1500bp? V= vítima P = prova (fio de cabelo) S1, S2, S3 = suspeitos Aplicações Ciência forense: comparação de DNA encontrado no local do crime com o de possíveis suspeitos; Genética – teste de paternidade, diferenciação de espécies ou linhagens e engenharia genética; Microbiologia – detecção de diferentes patógenos como vírus, bactérias e fungos Bioquímica – detecção da expressão de proteínas Referências SANCHEZ, M.C.A. Testes sorológicos. In: FERREIRA, A.W.; ÁVILA, S.L.M. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e auto-imunes. 2.ed. [Reimp] Rio de Janeiro: Gunabara Koogan, 2011. Cap. 2 pp.9-48. ASHIHARA, Y. et al. Imunoensaios e imunouímica. In: HENRY, J.B. Diagnóstico Clínico e tratamento por métodos laboratoriais. 20. ed. São Paulo: Manole, 2008. Cap. 35. pp.952-981.