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ENDÓCRINO 1

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ENDOCRINOLOGIA E REPRODUÇÃO 
 
Dra Maristela de Oliveira Poletini 
Hormônio – mensageiro químico 
VERTEBRADOS INVERTEBRADOS 
MULTICELULARES 
 O desenvolvimento de um organismo multicelular inicia-se na fertilização e 
subsequente divisão do ovo. Depois, o desenvolvimento depende dos processos de 
proliferação, crescimento e diferenciação. A integração desses eventos assim como a 
coordenação de vários processos fisiológicos dependem de pistas químicas, ou seja de 
substâncias sintetizadas e secretadas por células especializadas. 
HORMÔNIOS 
Crescimento, reprodução, balanço hidro-eletrolítico, metabolismo, excreção, 
comportamento, metaforfose e mudança de cor 
Xenopus laevis 
• Berthold (1849) mostrou que a castração de galos leva à atrofia da 
crista, interrupção do comportamento agressivo e a falta de interesse 
pela fêmea, estas funções foram recuperadas pela injeção de extrato cru 
de testículos. 
A ENDOCRINOLOGIA … 
G.gallus 
Função trófica Ensaios biológicos 
• Claude Bernard (1854): sistema endócrino regula o meio interno, 
considerando a existência de secreções que circulariam através do 
sangue por todo o organismo. 
Xenopus laevis 
A ENDOCRINOLOGIA … 
Ensaios biológicos 
Berthold (1849) 
… 
• Frank Starling (1902) demonstra que a secretina estimula a liberação 
das secreções pancreáticas, usando pela primeira vez a palavra 
HORMÔNIO. 
•  Introdução do radioimunoensaio (Yallow, 1970) 
Ensaios biológicos Determinação das concentrações hormonais nos 
fluidos biológicos 
Tipos de Glândulas 
Glândula Exócrina – presença de ductos 
Tipos de Glândulas 
Glândula Endócrina – ausência de ductos 
Células 
secretoras 
Hormônio 
Meio externo 
 
Capilar sanguíneo 
ü Glândulas distintas 
 
Glândulas adrenais, os ovários, 
glândula prototorácica 
ü Glândulas difusas 
– Células secretoras – glândulas endócrinas epiteliais Células epiteliais 
Hormônio – mensageiro químico – atua a distância em células alvos 
Células G e S do epitélio trato 
gastro-intestinal 
Circulação aberta, a hemolinfa 
Tipos de glândulas e células endócrinas 
ü Glândulas adrenais de 
mamíferos são exemplos de 
discretas 
ü As glândulas discretas 
podem ter evoluído de células 
secretoras difusas. 
Tipos de glândulas e células endócrinas 
ü As glândulas adrenais de 
aves possuem células 
secretoras de catecolaminas 
(escuras) distribuídas entre as 
células secretoras de 
esteróides 
Tipos de glândulas e células endócrinas 
ü Os tecidos adrenais difusos dos anfíbios consistem em 
células secretoras de catecolaminas e de esteróides que 
formam manchas escuras sobre o rim 
Sinais químicos agem a distâncias curtas e longas 
Sinais químicos agem a distâncias curtas e longas 
Sinais químicos agem a distâncias curtas e longas 
Sinais químicos agem a distâncias curtas e longas 
Sinais químicos agem a distâncias curtas e longas 
Comunicação por ferormônios 
CLASSIFICAÇÃO DOS HORMÔNIOS 
•  AMINAS 
•  PROSTAGLANDINAS 
•  HORMÔNIOS ESTERÓIDES 
 
•  HORMÔNIOS PEPTÍDEOS OU PROTEÍCOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS HORMÔNIOS 
•  HORMÔNIOS PEPTÍDEOS OU PROTEÍCOS 
Estrutura química e solubilidade dos hormônios 
Hormônios Hidrofílicos Hormônios Lipofílicos 
ü Aminas ü Esteróides 
ü Hormônios tireoideanos 
Implicações para a: 
1.síntese, estocagem, liberação, transporte e 
2.mecanismo de ação hormonal. 
ü Peptídeos e proteínas ü Eicosanóides 
Síntese dos hormônios hidrossolúveis 
Tirosina 
Adrenalina 
Tiroxina-T4 
Triiodotironina-T3 
São compostos derivados de aminoácidos ü Aminas 
Síntese dos hormônios hidrossolúveis 
São compostos derivados de aminoácidos ü Aminas 
Triptofano 
Melatonina 
Retículo endoplasmático rugoso
Pré-pró-hormônio
Aparattus de Golgi
Transporte 
vesicularClivagem de aminoácidos 
mRNA
Pró-hormônio
Vesícula Secretória: clivagem de 
aminoácidos e glicolisação 
Pró-hormônio
Precursores hormonais garantem o trânsito pelas organelas celulares 
ü Peptídeos e proteínas 
N-terminal 
Sequência de aminoácidos sinal ou chefe 
Liberação e transporte dos hormônios hidrossolúveis 
célula endócrina 
Secretado 
por 
exocitose 
Corrente 
sanguínea 
Hormônio 
dissolvido 
ü Aminas hidrossolúveis ü proteínas e peptídeos 
Processo que depende de influxo de 
cálcio 
Liberação e transporte dos hormônios hidrossolúveis 
ü proteínas e peptídeos 
ü Aminas hidrossolúveis 
Especificidade de cada hormônio depende da presença de receptores 
1) Principais segundos mensageiros: AMPc, Ca+2 e IP3 
Mecanismo de ação dos hormônios hidrossolúveis 
Proteína G
Fluido extracelular
Citoplasma
Receptor
Adenilato 
ciclase
Ativa
Hormônio
Protein quinase A
Proteína 
+ 
ATP
PProteína- 
+ 
ADP
Resposta celular
AMPc
GDP GTP
GTPGDP
ATP
γ
α
β
α
1
2
3
4
5
6
1) Principais segundos mensageiros: AMPc, Ca+2 e IP3 
Mecanismo de ação dos hormônios hidrossolúveis 
Mecanismo de ação dos hormônios hidrossolúveis 
2) Proteínas quinases, fosforilação de resíduos de tirosina localizados na 
proteína receptora 
Receptor de Tirosina-quinase 
(inativo) 
Citoplasma 
Proteína-Tir -P Proteína-Tir 
ATP 
+ 
3 
Resposta celular 
Receptor de Tirosina-quinase 
(ativo) 
+ ADP 
Fluido extracelular 
EX: Insulina 
Mecanismo de ação dos hormônios hidrossolúveis 
3) Proteínas receptora recruta JAK2 
EX: Prolactina 
Síntese dos hormônios lipossolúveis: esteróides 
Colesterol Pregnenolona 
Androstenediona 
Cortex da Adrenal 
Ovário 
ESTRADIOL 
Células de Leydig 
Túbulos seminíferos 
PROGESTERONA 
CORTISOL (Hidrocortisona) 
TESTOSTERONA 
Vertebrados 
célula endócrina 
Secretado por 
difusão 
Hormônio 
Livre 
(<1%) 
Hormônio ligado às 
proteínas 
Liberação e transporte dos hormônios lipossolúveis 
ü Esteróides ü Hormônios tireoideanos 
Liberação e transporte dos hormônios lipossolúveis 
ü Esteróides 
ü Hormônios tireoideanos 
Fluido extracelular 
Célula alvo 
mRNA 
Envelope Nuclear 
Poro nuclear 
Ribossomo 
Proteínas 
Complexo 
Hormônio 
Receptor 
Elemento 
Responsivo 
Ao Hormônio 
Receptor 
Nuclear 
Núcleo 
DNA 
mRNA 
Hormônio Lipofílico 
Difusão 
Receptor 
Citoplasmático 
1a
1b
2
3
4
5
Mecanismo de ação dos hormônios lipossolúveis 
Receptor nuclear: sua ativação e desligamento das chaperonas 
Sistema endócrino– aspectos evolutivos 
Colônia de células – comunicação parácrina 
Rede nervosa difusa – produz o neuro-hormônio 
regenerador da cabeça 
Sistema endócrino– aspectos evolutivos 
Colônia de células – comunicação parácrina 
Rede nervosa difusa – produz o neuro-hormônio 
regenerador da cabeça 
Cnidários – multicelulares 
Sistema endócrino– aspectos evolutivos 
Todos os demais animais do 
reino apresentam um novo 
projeto de organização do 
corpo: longitudinal e 
bilateralmente simétrico, ou 
seja, um corpo comprido com 
as duas metades iguais. 
Sistema endócrino– aspectos evolutivos 
Os vertebrados pertencem ao 
Filo CHORDATA, mais 
especificamente ao subfilo 
Vertebrata que incluem os 
peixes, anfíbios, répteis aves e 
mamíferos. 
O surgimento de um novo folheto embrionário tornou-se 
possível a compartimentalização interna: o surgimento de um 
(pseudo) celoma. 
Orgão neuro-hemal, nestes animais a secreção de 
neuro-hormônios está envolvida com os processos 
de regeneração, reprodução e controledo balanço 
hidro-eletrolítico. 
Falta um orgão neuro-hemal verdadeiro, falta de 
uma barreira hemato-encefálica, resultando no 
contato direto do tecido neural com o fluido 
circulante. 
A segmentação facilitou a especialização 
regional de diferentes partes do corpo. 
Sistema endócrino– aspectos evolutivos 
Orgão neuro-hemal 
Comparação entre arco reflexo e alças neuroendócrinas 
•  Fazer o esquema no quadro, ressaltando que 
verterbrados contam mais com a terceira ordem 
de organização do sistema endócrino, 
enquanto invertebrados com o primeira ordem 
de organização. 
Glândula hipófise – graus de controle para a secreção hormonal 
Núcleo Supraóptico 
Núcleo Paraventricular 
Células Neurosecretoras 
Hipotálamo 
Artéria 
Região Infundibular 
Hipófise 
Anterior 
Influxo de 
sangue 
Terminais axonais 
 
 
Leito capilar 
Efluxo de 
sangue 
Veia 
Hipófise Posterior 
Glândula hipófise – graus de controle para a secreção hormonal 
Hipófise Posterior 
Hipófise Anterior 
Hipófise Anterior 
A glândula hipófise introduz hierarquização no controle endócrino 
Hipotálamo 
 
Hipófise POSTERIOR 
Ocitocina 
Arginina-Vasopressina 
(AVP) 
Ocitocina 
AVP 
Alvo 
Túbulo distal e coletor: reabsorção de água 
Células mioepiteliais e endometriais 
Hipotálamo 
 
Hipófise ANTERIOR (pars tuberalis, distalis e intermediari) 
(Tyroid-Stimulating Hormone) 
TRH Tireotrófos Tyroid-Releasing Hormone TSH Tireóide 
Corticotropin-Releasing Hormone CRH Corticotrófos 
(Adrenocorticotrofina) 
ACTH Córtex adrenal 
Eminência 
mediana 
•  Os hormônios podem regular a quantidade de 
receptores presente na célula alvo, portanto a 
sensibilidade destas células ao sinal hormonal. 
•  Pode ocorrer a redução do número dos receptores, 
mecanismo conhecido como down regulation, ou, de 
outra maneira, o aumento dos receptores, a up 
regulation. 
Regulação do sinal hormonal 
DEFINIÇÕES 
•  MUDA: conjunto de processos fisiológicos e 
bioquímicos responsáveis pela produção de uma 
nova cutícula e remoção da anterior. 
•  ECDISE: eliminação de um exoesqueleto quitinoso. 
•  Hemimetábolos – instares de ninfas- hemiptera, 
orthoptera, dictyptera. 
•  Holometábolos – instares de larva, pupa, forma 
adulta- diptera, lepidoptera, coleoptera. 
ü Metamorfose -processo complexo que envolve uma extensa reprogramação da 
expressão gênica da forma larval para a forma adulta. 
•  HORMONAL 
•  MECANISMOS DE RETROALIMENTAÇÃO 
•  NEURAL 
•  HUMORAL 
•  RITMOS CIRCADIAMOS 
•  NÚCLEO SUPRACHIASMÁTICO 
Mecanismo de controle da secreção hormonal 
Retroalimentação negativa 
Hipófise anterior
Glândula endócrina
Secreção do hormônio 
 trófico
Resposta numa célula 
alvo
Hipotálamo
Secreção hormonal 
Hormônio trófico 
Retroalime-
ntação 
Alça longa
Retroalimen- 
tação 
Alça curta
Controle Neural da secreção hormonal 
Estresse 
CRH 
Hipotálamo 
Hipófise anterior 
ACTH 
Adrenal cortex 
Cortisol 
Desafio agudo ao sistema imunológico: 
inflamação 
Células imunes ativadas: IL1beta 
Epitélio vascular cerebral: 
Prostaglandina E2 
Núcleo do trato 
solitário:Noradrenalina 
Controle humoral da secreção hormonal 
Concentrações de glicose sanguínea 
Secreção de insulina 
Células beta do pâncreas 
Células do corpo 
Entrada de glicose 
Concentrações de glicose sanguínea 
Metamorfose 
Xenopus laevis 
G.gallus 
Função trófica 
Porichthys notatus 
Plasticidade 
Comportamento e 
função reprodutora 
Ainda outras funções 
PLoS ONE | www.plosone.org 1 June 2012 | Volume 7 | Issue 6 | e38994 
 
OTrier Social Stress Task (TSST) é uma tarefa laboratorial frequentemente utilizada para se avaliar o 
funcionamento das repostas agudas a estímulos estressantes. Esta tarefa consiste da análise dos 
níveis de cortisol de indivíduos sadios após uma apresentação oral conjuntamente a tarefas de 
aritméticas em frente a uma audiência. O gráfico a seguir mostra os níveis de cortisol salivar após a 
tarefa em duas situações: 1) após a administração de dexametasona, um análogo do cortisol; 2) após o 
veículo da Dexametasona ou placebo. 
1.  Por que o aumento de cortisol observado após a aplicação do 
TSST é suprimido pela administração de Dexametasona? E 
antes da tarefa, porque os níveis de cortisol está diminuído 
com a administração de DEXAMETASONA? 
2.  Considerando que a dexametasona utilizada não atravessa a 
barreira hematoencefálica, em qual nível do eixo hipotálamo-
hipófise ela estaria atuando? 
3.  Deveríamos esperar um aumento dos níveis de aldosterona? 
Justifique sua resposta 
4.  Qual seria o efeito da DEX sobre o peso da adrenal? 
1.  Deveríamos esperar um aumento dos níveis de adrenalina após 
a tarefa? Justifique sua reposta. 
2.  A dexametasona teria efeito sobre as previsões feitas por você 
sobre as concentrações de aldosterona e adrenalina. 
O gráfico a seguir traz registros de frequência cardíaca antes e 
após a realização da TSST. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
•  Environmental Physiology of Animals – 2 º edição Pat Wilner, Graham Stone and Ian 
Jonhston Capítulo 10. 
•  Animal Physiology 2 edº Richard W. Hill, Gordon A Wyse and Margaret Anderson 
Capítulo 15. 
•  
 
•  Integrative Physiology in the proteomics and post genomics age – Edited by 
Wolfgang Waz – Human Press 
 
 
•  5. Endocrinology: An Integrated Approach – edição 
Nussey and Whitehead 
Disponível através da página de internet: 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/ 
•  Principles of Human Physiology – 3º edição, Cindy L Stanfield e Willian J German 
Capítulos: 1, 5 e 6

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