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Volumetria de Precipitação

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Universidade do Sul de Santa Catarina Data: 30/10/18 
Volumetria de Precipitação 
Alexandra Petry (IC)1, Daniela Borges Gonçalves (IC)2, Kelly Cristina Caetano (IC)3, Tatiane Silva de 
Oliveira (IC)4, Vinícios Pinheiro Fernandes (IC)5, Daiana Cardoso de Oliveira (PS)6 
Palavras chave: argentimetria antitussígeno, indicadores de adsorção.
Introdução 
A titulação de precipitação é um método 
de titulação no qual a reação de um titulante com 
uma amostra produz precipitados insolúveis. Este 
método costuma ser realizado adicionando-se 
volumes conhecidos de uma solução contendo um 
agente de precipitação até que mais nenhum 
precipitado seja formado (HAGE, CARR, 2012). 
Nas titulações com formação de fase 
sólida, um dos reagentes mais comuns é o nitrato 
de prata. Nesses casos, quando se utiliza 𝐴𝑔𝑁𝑂3, 
como reagente padrão, denomina-se de 
argentimetria. A volumetria de precipitação é 
aplicada, principalmente, na determinação de 
haletos e de alguns íons metálicos (LIMA, NEVES, 
2015). 
A argentimetria compreende diferentes 
métodos, que podem ser classificados conforme a 
titulação seja direta ou indireta. Nos métodos 
diretos, a solução que contém a substância a 
determinar é titulada com solução padrão de 
nitrato de prata ao ponto de equivalência. O ponto 
final pode ser identificado de várias maneiras: 
adição de nitrato de prata até que não mais se 
observe a formação de precipitado ou mudança de 
coloração de um indicador. Os métodos usuais da 
argentimetria com titulação direta fazem uso de 
indicadores para localizar o ponto final 
(OHLWEILER, 1981). 
A diferença entre o ponto final e o ponto de 
equivalência é o inevitável erro de titulação. Pela 
escolha de uma propriedade física apropriada cuja 
mudança é facilmente observada é possível o 
ponto final ser muito próximo ao ponto de 
equivalência. É também usualmente possível 
estimar o erro de titulação com uma titulação em 
branco, na qual o mesmo procedimento é 
executado sem amostra (HARRIS, 2001). 
Para Vogel (2002), certos indicadores são 
adsorvidos no ponto de equivalência e se 
modificam, produzindo uma nova cor. As 
condições necessárias para que um indicador de 
adsorção funcione corretamente são rigorosas. O 
precipitado deve separar-se idealmente como 
colóide. Deve-se evitar a coagulação tanto quanto 
possível. A solução titulante deve estar no pH 
adequado para que o indicador esteja 
predominantemente na forma iônica. Finalmente, 
as titulações devem ser conduzidas sob luz difusa. 
Como resultado, a aplicação dos indicadores de 
adsorção é bastante limitada. 
Para Baccan et al (2001), baseados nos 
diferentes tipos de indicadores disponíveis, 
existem três métodos distintos para a 
determinação volumétrica de cloreto com íons de 
prata: 
i.Formação de um sólido colorido, como no método 
de Mohr; 
ii.Formação de um complexo solúvel, como no 
método de Volhard; 
iii.Mudança de cor associada com adsorção de um 
indicador sobre a superfície de um sólido, como no 
método de Fajans. 
A titulação de Fajans é feita na presença 
de um indicador de adsorção. O coloide formado 
na reação entre os íons prata e cloreto forma 
camadas elétricas, devido às cargas de cada um 
dos íons que formam o precipitado na sua 
estrutura e essas cargas facultam a adsorção 
eletrostática após o PE. Como possuem cores 
diferentes, tanto quando livres ou quando 
adsorvidas no precipitado coloidal, indicam o 
ponto final experimental (PF) da titulação. A eosina 
e a diclorofluoresceína são indicadores 
comumente utilizados em titulações de Fajans. A 
eosina não é bem adsorvida em cloretos, mas em 
brometos, iodetos e tiocianetos, sim (MÊRCE, 
2012). 
O método de Mohr detecta o ponto final 
em uma titulação argentométrica por meio da 
reação de, um precipitado vermelho. Esse produto 
se forma quando há um excesso de de 𝐴𝑔+ em 
solução, como ocorre após o ponto de 
equivalência para a titulação de (HAGE, CARR, 
2012). 
O termo “sal”, na linguagem comum, 
refere-se ao sal de cozinha. Em geral, considera-
se que o sal de cozinha é o cloreto de sódio (NaCl). 
No entanto, sabe-se que o sal de cozinha não é 
100 % cloreto de sódio e contém outras 
substâncias em sua constituição, como o iodeto de 
potássio (KI). Além disso, contém ferrocianeto de 
sódio ((que é fabricado com uma série de 
fórmulas, algumas não estequiométricas), que são 
responsáveis pela diminuição da umidade do 
produto e evitam que o sal empedre (MACHADO, 
MORTIMER, 2013). 
Antitussígenos, também chamados 
antitússicos, são agentes que ajudam a reduzir a 
frequência da tosse. A tosse é um reflexo 
fisiológico de proteção, parcialmente sob o 
controle voluntário, e sua função é expelir 
substâncias irritantes ou excesso de secrecies do 
Universidade do Sul de Santa Catarina Data: 30/10/18 
trato respiratório. Os antitussígenos podem agir 
elevando o limiar do centro da tosse ou por reduzir 
o número de impulsos transmitidos ao centro da 
tosse por receptores periféricos; alguns 
antitussígenos podem agir por ambos os 
mecanismos (KOROLKOVAS, BURCKHALTER, 
1988). 
Por consequinte, o experimento tem por 
objetivo determinar a quantidade de NaCl presente 
em uma amostra de sal de cozinha pelo método de 
Mohr; determinar a quantidade de iodeto de 
potássio em uma amostra de 
xarope(antitussígeno) pelo método de Fajans e 
comparar os valores obtidos com os valores 
esperados para cada amostra. 
Materiais e Métodos 
Foram utilizados todos os materiais 
contidos na tabela 1 junto com os reagentes da 
tabela 2. 
Tabela 1: Materiais utilizados. 
Materiais Capacidade Quantidade 
Agitador 
magnético 
--- 1 
Balança 
analítica 
--- 1 
Bastão de 
vidro 
--- 1 
Béquer 100 mL 1 
Béquer 50 mL 2 
Bureta 50 mL 1 
Erlenmeyer 250 mL 6 
Espátula --- 1 
Pêra de 
sucção 
--- 1 
Pipeta 
volumétrica 
1 mL 1 
Pipeta 
volumétrica 
10 mL 1 
Pipeta 
volumétrica 
25 mL 1 
Proveta 50 mL 1 
 
Tabela 2: Reagentes utilizados. 
Reagentes Quantidade 
Ácido clorídrico ~3 gotas 
Ácido nítrico (HNO3) 
0,01M 
50 mL 
Água destilada Incerta 
Amostra de xarope 15 mL 
Cloreto de sódio 
(NaCl) 
0,585 g 
Cromato de Potássio 
(K2CrO4) 
1 mL 
Dextrina 5% em 
água(p/v) 
15 mL 
Eosina 0,1% em 
álcool 70% (p/v) 
15 mL 
Nitrato de Prata 1M 4,25 g 
Sal de Cozinha 0,585 g 
 
I. Preparação e padronização de solução 0,1M 
de AgNO3 
 Fez-se os cálculos e então pesou-se 4,25 
g de nitrato de prata para preparar a solução de 
250 mL. 
 Calculou-se e pesou-se 0,585g de uma 
amostra de NaCl previamente seco na 
concentração de 0,1 mol/L para um volume de 
solução de 100 mL. Pipetou-se 20 mL desta 
solução e transferiu-se para erlenmeyer de 250 
mL. Adicionou-se 1 mL de solução de K2CrO4 5% 
e titulou-se até o aparecimento da coloração 
marrom tijolo. Anotou-se o volume gasto e repetiu-
se o procedimento mais duas vezes. Fez-se 
também a prova em branco. 
 
II. Aplicação da Solução de AgNO3 padronizado 
 
a) Determinação do NaCl no sal de cozinha 
Realizou-se o cálculo para a massa do sal de 
cozinha, então pesou-se para um volume de 100 
mL. Pipetou-se 20 mL da solução do sal e 
transferiu-se para um erlenmeyer de 250 mL, 
adicionou-se água deionizada e 1 mL de K2CrO4. 
Titulou-se com a solução padrão de AgNO3 até 
atingir a coloração de tijolo. Repetiu-se o 
procedimento mais duas vezes. 
 
b) Análise de iodeto de potássio em xarope 
Pipetou-se 5 mL da amostra de xarope e 
transferiu-se para um erlenmeyer de 250 mL, 
adicionou-se 5 mL de HNO3 0,01M, 2 mL de eosina 
e 5 mL de dextrina. Titulou-se com a solução 
padrão de AgNO3até atingir a coloração rosa. 
Repetiu-se o procedimento mais duas vezes. Fez-
se a prova em branco. 
Resultados e Discussões 
 A padronização da solução de nitrato de 
prata é realizada através do princípio da 
volumetria de precipitação e pelo método de Mohr 
que se baseia em titular o nitrato de prata com a 
solução-padrão de cloreto de sódio (padrão 
primário), usando solução de cromato de potássio 
como indicador. (VOGEL,2002). 
Universidade do Sul de Santa Catarina Data: 30/10/18 
 A padronização foi realizada em triplicata, 
na primeira titulação foram gastos 21.4 mL, já na 
segunda foram gastos 21.8 mL, e na terceira 
titulação da triplicata, 21,6 mL foram suficientes 
para alcançar o ponto de equivalência. Foi 
realizada a prova em branco, afim de determinar o 
volume de AgNO3 requerido para formar o 
precipitado, foram gastos na titulação 0,4 mL. 
 Subtraiu-se o volume da prova em branco 
de cada um dos volumes gastos de AgNO3, então 
calculou-se a concentração de AgNO3. 
 Fez-se os seguintes cálculos para a 
padronização do nitrato de prata com o cloreto de 
sódio: 
𝐴𝑔𝑁𝑂3 + 𝑁𝑎𝐶𝑙 ↔ 𝐴𝑔𝐶𝑙 ↓ 𝑁𝑎𝑁𝑂3 
𝐴𝑔𝐶𝑙 ↓ +𝐾2𝐶𝑟𝑂4 ↔ 𝐴𝑔2𝐶𝑟𝑂4 ↓ +𝐶𝑙𝐾2 
𝑀1×𝑉1 = 𝑀2×𝑉2 
0,1 × 20 = M2 × (21,4 -0,4) 
𝑀2= 0,095 mol/L 
𝑀1×𝑉1 = 𝑀2×𝑉2 
0,1 × 20 = M2 × (21,8-0,4) 
M2= 0,093 mol/L 
𝑀1×𝑉1 = 𝑀2×𝑉2 
0,1 × 20 = M2 × (21,6-0,4) 
M2= 0,094 mol/L 
Média: 0,094 −
+ 1x10-3 
 
Tabela 3: Dados da equipe obtidos na 
padronização de AgNO3. 
NaCl 
Vol. 
(AgNO3) 
Vol. 
(branco) 
Vol. 
(final) 
AgNO3 
0,585g 20,4 mL 0,4 mL 21,0 mL 
0,095 
mol/L 
0,585g 20,8 mL 0,4 mL 21,4 mL 
0,093 
mol/L 
0,585g 20,6 mL 0,4 mL 21,2 mL 
0,094 
mol/L 
Média: 0,094 mol/L −
+ 1x10-3 
 
 Para a determinação do teor de cloreto de 
sódio no sal de cozinha, foram usados o método 
de Mohr. O nitrato de prata reage primeiro com o 
cloreto de sódio formando um precipitado branco 
(𝐴𝑔𝑁𝑂3). Quando todo o NaCl acaba (reage 
totalmente), o nitrato de prata começa a reagir com 
o cromato de potássio que é usado como 
indicador, que forma um precipitado avermelhado 
indicando o fim da titulação. 
 As titulações da determinação do teor de 
cloreto de sódio no sal de cozinha foram realizadas 
em triplicadas, e foi usado como titulante a solução 
de nitrato de prata padronizada anteriormente. 
Foram gastos na primeira titulação 20 mL, na 
segunda 20,4 mL, e na terceira titulação 20,3 mL, 
foram suficientes para alcançar o ponto de 
equivalência. O volume da prova em branco foi 
0,4mL. 
 Fez-se os seguintes cálculos para 
determinar o teor de NaCl no sal de cozinha: 
 
Volume gasto – volume em branco 
20 mL – 0,4 mL = 19,6 mL 
20,4 mL - 0,4 mL = 20 mL 
20,3 mL – 0,4 mL = 19.9 mL 
 
M1×V1=M2×V2 
M1 × 20 = 0,0926 × 19,6 
M1=0,091 mol/L 
M1×V1=M2×V2 
M1 × 20 = 0,0926 × 20 
M1=0,093 mol/L 
M1×V1=M2×V2 
M1 × 20 = 0,0926 × 19,9 
M1=0,092 mol/L 
Média: 0,092 −
+ 1x10-3 
 
𝑀 = 𝑚𝑜𝑙 ×V(L)
𝑚 
0,091 = 58,5 ×0.1
𝑚 
m = 0,532 g 
0,585 --------- 100% 
0,532 ------- X 
X = 90,94% 
0,093 = 58,5 ×0.1
𝑚 
m = 0,544 g 
0,585 --------- 100% 
0,544 ------- X 
X = 92,99% 
0,092 = 58,5 ×0.1
𝑚 
m = 0,538 g 
0,585 --------- 100% 
0,538 ------- X 
X = 90,94% 
Média: 91,62% −
+ 1,18 
 Segundo Inmetro, o cloreto de sódio é 
principal constituinte do sal de cozinha com uma 
porcentagem acima de 99%. A porcentagem dos 
dados obtidos pela equipe foi de 91,62%, ou seja, 
está 7,38% abaixo do permitido. 
 
Tabela 4: Determinação de NaCl no sal de 
cozinha. 
 Massa de 
Sal 
Volume 
(branco) 
Volume 
(titulação) 
% NaCl 
1 0,585g 0,4 mL 20,0 mL 90,94% 
Universidade do Sul de Santa Catarina Data: 30/10/18 
2 0,585g 0,4 mL 20,4 mL 92,99% 
3 0,585g 0,4 mL 20,3 mL 90,94% 
Média: 91,62% −
+ 1,18 
 
 Através do método de Fajans que se utiliza 
um indicador de absorção. Indicadores de 
absorção são normalmente corantes aniônicos, os 
quais são atraídos para partículas carregadas 
positivamente produzidas imediatamente após o 
ponto de equivalência, a absorsao do corante 
carregado negativamente na superfície do 
precipitado positivamente muda a cor do corante. 
A mudança de cor indica o ponto final da titulação. 
(HARRIS, 2001) 
 A titulação da solução de, 0,1 mol/𝐿−1, com 
xarope foi realizada em triplicatas, na primeira 
titulação foram gastos 5,9 mL, na segunda 6,1 mL, 
e na terceira titulação foram suficientes 5,9 mL, 
para alcançar o ponto de equivalência. Novamente 
foi feito a prova em branco e o valor obtido foi de 
0,2 mL, 
 Fez-se os seguintes cálculos para 
determinar a quantidade de iodeto de potássio 
presente no xarope: 
𝐴𝑔𝑁𝑂3 + 𝐾𝐼 = 𝐴𝑔𝐼 + 𝐾𝑁𝑂3 
Volume gasto – volume em branco 
5,9 mL – 0,2 mL = 5,7 mL 
6,1 mL - 0,2 mL = 5,9 mL 
5,9 mL – 0,2 mL = 5,7 mL 
N 𝐴𝑔𝑁𝑂3, = M × V 
N 𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 0,094 × 5,7×10
−3 
N 𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 5,358×10
−4 
N 𝐴𝑔𝑁𝑂3, = M × V 
N 𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 0,094 × 5,9×10
−3 
N 𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 5,546×10
−4 
N 𝐴𝑔𝑁𝑂3, = M × V 
N 𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 0,094 × 5,7×10
−3 
N 𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 5,358×10
−4 
Média: 5,421×10−4 −
+ 1,085x10-5 
 
N =
𝑚
𝑚𝑜𝑙
 
5,358×10−4 =
𝑚
166
 
m = 0,0889 g 
0,0889 ------- 5 mL 
X --------- 100 ML 
X = 1,78 % 
5,546×10−4 =
𝑚
166
 
m = 0,0920 g 
0,0920 ------- 5 mL 
X --------- 100 ML 
X = 1,84 % 
Média: 1,8% −
+ 0,035 
 Segundo a Anvisa, um a amostra de 100 
mL contém 2% de iodeto de potássio no xarope. A 
porcentagem dos dados obtidos pela equipe foi de 
1,8%, ou seja, está 0,2% abaixo do permitido. 
 
Tabela 5: Determinação de Iodeto de Potássio 
em xarope. 
 Alíquota 
Volume 
(branco) 
Volume 
(titulação) 
Mg 
KI/mL 
1 5 mL 0,2 mL 5,9 mL 1,78 % 
2 5 mL 0,2 mL 6,1 mL 1,84 % 
3 5 mL 0,2 mL 5,9 mL 1,78 % 
Média: 1,8% −
+ 0,035 
 
Conclusões 
Através da volumetria de precipitação 
pode-se analisar os dois principais métodos 
argentimétricos utilizando os indicadores 
específicos para cada reação. 
O objetivo da prática era determinar pelo 
método de Mohr o teor de NaCl em sal comercial, 
onde foi obtido alto grau de pureza chegando a 
91,62%, se aproximando significativamente dos 
resultados teóricos, com uma pequena margem de 
erro em relação ao tipo de água usada na prova 
em branco. 
Pelo método de Fajans calculou-se a 
concentração do Iodeto de Potássio no Xarope 
Elixir 914, no qual a análise apresentou 1,8% de 
KI chegando muito próxima da porcentagem 
permitida pela Anvisa. 
Portanto, a formação do composto 
colorido indicou o ponto final da titulação no 
primeiro método e a mudança de coloração pela 
adsorção do indicador na solução mostrou o ponto 
final no segundo método. 
Referências 
ANVISA – Resolução de diretoria colegiada – 
RDC N°107 de 5 de setembro de 2016. 
Disponível em: 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2971
718/RDC_107_2016_.pdf/0ce4bfd4-4e5c-4b71-
89d9-ea7918b1069c. Acesso em 30/10/18BACCAN, N.; ANDRADE, J. C. de; GODINHO, O. 
E. S.; BARONE, J. S. Química analítica 
quantitativa elementar. 3 ed. São Paulo: Editora 
Edgard Blücher Ltda, 2001. 
 
HAGE, D. S.; CARR, J. D. Química analítica e 
análise quantitativa. 1 ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2012. 
Universidade do Sul de Santa Catarina Data: 30/10/18 
 
HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 5 
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 
 
INMETRO - Sal para consumo humano. 
Disponível em: 
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/s
al2.asp#normas. Acesso em 30/10/18 
 
KOROLKOVAS A; BURCKHALTER, J. H. 
Química farmacêutica. São Paulo: Guanabara 
Koogan, 1988. 
 
LIMA, K. M. G. de; NEVES, L. S. das. Princípios 
de química analítica quantitativa. 1ed. Rio de 
Janeiro: Interciência, 2015. 
 
MACHADO, A. H.; MORTIMER, E. F. Química: 
ensino médio. 2 ed. São Paulo: Scipione, 2013. 
 
MENDHAM, J.; DENNEY, R. C. ; BARNES, J. D.; 
THOMAS, M. J. K. VOGEL. Análise Química 
Quantitativa. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 
 
MERCÊ, A. L. R. Iniciação à química 
analítica quantitativa não instrumental. Curitiba: 
InterSaberes, 2012. 
 
OHLWEILER,O. A. Química analítica 
quantitativa. 3 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos 
e Científicos, 1981. 
. 
VOGEL. Análise Química Quantitativa. 6ª 
edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e 
Científicos Editora S.A, 2002
Universidade do Sul de Santa Catarina Data: 30/10/18

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