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CONFERÊNCIA 3 – Anatomia e lesões do plexo braquial

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Maria Eduarda Martins – Turma XXIII
CONFERÊNCIA 3 – Anatomia e lesões do plexo braquial
Plexo braquial: rede de divisões e fusões que originam as raízes nervosas cervicais e torácicas superiores e terminam com os nervos que inervam os músculos e a pele do ombro e braço;
Saber distinguir entre radiculopatia e mononeuropatia; fazer uma abordagem sindrômica para o diagnostico de lesões que envolvem o plexo;
O plexo braquial, geralmente, é formado pelas raízes de C5-T1, mas existem casos em que o plexo se inicia em C4 e termina em T1, sendo assim denominado plexo braquial pré-fixado; ao passo que pode começar em C6 e terminar em T2, sendo assim chamado de pós-fixado;
LESÕES DO PLEXO BRAQUIAL:
Pode envolver as raízes, troncos, divisões, nervos e ramos. Os sinais e sintomas dependem do local de lesão e envolvimento das fibras nervosas.
Lesões supra-claviculares: envolvem raízes e troncos.
Lesões infra-claviculares: afetarão as divisões e nervo:
Lesões superiores geralmente envolvendo C5 e C6;
Lesões inferiores geralmente envolvendo C8 e T1;
LESÕES SUPERIORES:
Paralisia de Erb-Duchenne:
Causas: tração e avulsão da 5ª a 6ª raízes do plexo;
Pode ocorrer:
Em recém-nascidos durante um parto difícil;
Em adultos após golpe ou queda sobre o ombro;
Envolve: nervos subclávio, supraescapular, axilar, musculo-cutâneo
Musculatura afetada: abdutores (deltoide e supraaespinhal) e rotadores laterais (infraespinhal e redondo menor) do ombro; além do subclávio, bíceps, braquiais e coracobraquiais;
Assim: o membro fica caído lateralmente e rodado medialmente (pois perdeu os músculos rotadores externos); o antebraço fica pronado e estendido; há perda da sensibilidade na região lateral do braço e antebraço; lesão do tipo “gorjeta de garçom”.
LESÕES INFERIORES:
Paralisia de Klumpke:
Causa: abdução excessiva do braço;
Pode ocorrer:
Segurar um objeto enquanto cai de uma altura;
Parto dificil: membro superior do bebê é puxado excessivamente;
Metástase maligna no pulmão e nos gânglios linfáticos cervicais inferiores;
Uma costela cervical (extranumerária);
Envolve: Geralmente, T1
OBS: as fibras de T1 inervam os pequenos músculos da mão (interósseos e lumbricais)
Assim:
Paralisia e atrofia de pequenos músculos da mão
Perda sensorial da região medial do antebraço, mão e 2º e 3º dedos
Mão tem uma aparência em garra devido a:
Hiperextensão das articulações metacarpofalângicas
Flexão das articulações interfalangeanas
Muitas vezes associado à síndrome de Horner (queda da pálpebra superior e pupila contraída) devido à tração de fibras simpáticas.
ORIGEM, TRAJETO E COMPETÊNCIA DE INERVAÇÃO DOS NERVOS DO PLEXO BRAQUIAL:
NERVO AXILAR (C5-C6): “sai do fascículo posterior, por isso é responsável pela inervação da região posterior do nosso braço”
Continua como n. cutâneo lateral;
Inerva: m. redondo menor, deltoide e articulação do ombro;
Acontece em: luxações do ombro com deslocamento descendente da cabeça umeral; fratura do colo cirúrgico do úmero;
Músculos deltoide e redondo menor estarão paralisados; a abdução do braço fica prejudicada; perda da sensibilidade sobre a metade inferior do músculo deltoide;
Como reconhecer: o deltoide começa a atrofiar e o ombro perde seu contorno arredondado;
NERVO RADIAL (C5-C8,T1): responsável pela inervação de toda musculatura extensora -> MÃO CAÍDA.
Continua como n. cutâneo posterior do braço e cutâneo posterior do antebraço;
Inerva: m. tríceps braquial, ancôneo, braquiorradial, extensores do antebraço, supre a pele da região posterior do braço e antebraço;
Acontece em: pressão da região superior da muleta mal ajustada comprimindo a axila  paralisia da muleta/ bêbado adormecido com o braço na parte de trás de uma cadeira  paralisia da noite de sábado;/ fraturas ou deslocamentos da região superior do úmero;
Leva à: incapacidade de extensão da articulação do cotovelo, punho e dedos;
Como reconhecer: o paciente fica com a mão caída (a flexão do punho que resulta dos m. flexores sem oposição no punho);
NERVO MUSCULO-CUTÂNEO (C5-C7): deriva do fascículo lateral;
Continua como n. cutâneo lateral do antebraço;
Inerva: face anterior do braço, os músculos dessa região; já no antebraço tem apenas função sensitiva; m. coracobraquial, bíceps braquial, braquial;
Músculos flexores do cotovelo e face anterior do antebraço;
Como reconhecer: paciente com cotovelos sempre estendidos relatando “fraqueza nos braços”;
NERVO MEDIANO (C5-T1): MÃO EM BENÇÃO;
Inerva: m. flexores do antebraço, flexor profundo dos dedos (metade Ulnar); músculos da mão.
Pode ser lesado: na região do cotovelo/ punho (acima do retináculo dos flexores)/ tunel do Carpo;
Lesão do nervo mediano na região do cotovelo: fratura na região supracondilar do úmero;
Afetados: m. pronadores do antebraço, todos os flexores longos do punho e dos dedos (exceto o flexor ulnar do carpo) e a metade medial do flexor profundo dos dedos;
Leva à:
Motor  perda da pronação; desvio ulnar do punho; articulação interfalangeana dos 2º e 3º dedos sem flexão; flexão fraca dos 4º e 5º dedos; polegar abduzido e rodado lateralmente, com perda da flexão da falange distal e perda da oposição; atrofia da região tenar;
Sensitivo  menor sensibilidade no lado radial da região palmar; região palmar dos 3 ½ dedos laterais e a parte dorsal distal desses mesmos dedos;
Mudanças tróficas  pele seca e descamativa; unhas quebradiças; atrofia da polpa dos dedos;
Como reconhecer: mão em benção (ex: síndrome do túnel do carpo);
NERVO ULNAR (C7,C8-T1): Aduz o polegar e o mediano faz os demais movimentos; MÃO EM GARRA;
Inerva: m. flexores do antebraço; maioria dos músculos intrínsecos da mão; pele do lado medial da mão(a partir do lado medial do dedo anular);
Pode ser lesado: no cotovelo (passa atrás do epicôndilo medial); onde passa com a artéria ulnar superficialmente no retináculo dos flexores;
Quando ocorre:
Acima do cotovelo: perda de adução da mão; incapacidade de aduzir o polegar; perda sensorial; mão em garra parcial;
Acima do punho: sem perda da adução da mão; incapacidade de aduzir o polegar; perda sensorial dos dedos; mão em garra parcial é mais proeminente (paradoxo ulnar); -> síndrome do Canal de Guyon;
A N O T A Ç Õ E S
Raticulopatia – quando há lesão no plexo, antes de virar nervo terminal
Como identificar uma raticulopatia? (slide antes do relato do caso 1)
Reflexo de moro -> outro braço não responde.
O mecanismo de lesão do plexo braquial é por estiramento -> saber 
A lesão do relato 2 deve ser alta no tronco
Mecanismom da lesão tipo de lesão paralisia que vai ficar
ELA QUER SABER: 
Mecanismo da lesão 
Tipo de lesão 
Paralisia que vai ficar 
Na paralisia de klumpke 
Quando o bebe nasce de braço, primeira coisa que aparece é o braço 
Mononeuropatia
Origem trajeto responsabilidade de inervação 
Radial é responsável pela extensão do braço e antebraço -> inerva todos os músculos responsáveis por isso
Deltoide participa de todos os movimentos do ombro 
Função do musculo -> EXTENSORES
Axilar 
Radial 
e musculo-cutâneo

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