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TÓPICOS AVAÇADOS DA TEORIA LITERARIA Final A

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Página 1 de 6 
 
 
 
 
GRUPO SER EDUCACIONAL 
GRADUAÇÃO EAD 
GABARITO 
FINAL - 2018.2A 
24/11/2018 
 
 
 
 
 
1. O que chamamos de lírica moderna surgiu no século XIX. Os artistas modernos tiveram de enfrentar o 
questionamento sobre como seria possível expressar o caos do mundo na sua arte. Quem é considerado o 
primeiro poeta moderno? 
 
a) Fernando Pessoa 
b) Álvaro de Campos 
c) Manuel Bandeira 
d) Charles Baudelaire 
e) Manuel Bandeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina TÓPICOS AVANÇADOS DA TEORIA LITERÁRIA 
GABARITO 
QUESTÕES COMENTADAS 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
D B C D E D A B A A 
 
 
 Página 2 de 6 
 
DISCIPLINA: TÓPICOS AVANÇADOS DA TEORIA LITERÁRIA 
 
 
2. A palavra “vanguarda” é um termo militar para designar a parte do exército que vai à frente, que ataca 
primeiro. No contexto artístico, pode ser tomado no sentido de um movimento de arte que abre caminho par 
aos outros e que, de certa maneira, estar á frente de seu tempo (considere V para afirmações verdadeiras e F 
para as falsas). 
 
Com o modernismo e as vanguardas artísticas, houve mudanças importantes, pois 
 
( ) o dadaísmo procurou radicalizar nas suas propostas, criticando os valores estabelecidos, com destaque 
para a obra de artistas como Marcel Duchamp. 
( ) o surrealismo trouxe a exploração do inconsciente, presente na pintura do espanhol Salvador Dali e na 
obra literária do francês André Breton. 
( ) com obras que causaram impacto, houve um rompimento frente aos modelos clássicos que adotavam 
regras e limites para o artista. 
( ) O cubismo foi o movimento que mais explorou o subjetivismo, demonstrando intensa preocupação com o 
sofrimento humano. 
( ) O futurismo foi o movimento que a relação da arte e da linguagem com o inconsciente, 
 
A sequência correta é: 
 
a) V – V – V – V – V 
b) V – V – V – F – F 
c) V – V – F – F - F 
d) V – F – V – F - F 
e) V- F - F V - F 
 
3. Ao falarmos em narração, logo nos remete à ideia do ato de contar histórias, sejam estas verídicas ou 
fictícias. E para que essa história seja dotada de sentido, ela precisa atender a critérios específicos no que se 
refere aos seus elementos constitutivos. Podemos dizer que a narrativa possui cinco elementos principais, 
quais são eles? 
 
a) enredo - figuras de linguagem - sons - espaço- Narrador 
b) enredo - tempo - personagens - figuras de construção - Narrador 
c) enredo - tempo - personagens - espaço - narrador. 
d) enredo - tempo - figuras de linguagem - espaço - narrador 
e) enredo - fanstasia - personagens - figuras de construção - narrador. 
 
4. Segundo o escritor italiano Umberto Eco, a literatura já provou exercer a função de formar o mundo, manter a 
língua em exercícios, inspirar a fé na existência de determinadas proposições, e até mesmo educar para o fado 
e para a morte. Essa conexão da literatura com a vida se manifesta nos romances através 
 
a) dos elementos da narrativa 
b) do narrador personagem 
c) do fluxo de consciência da narrativa 
d) das personagens 
e) do cenário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DISCIPLINA: TÓPICOS AVANÇADOS DA TEORIA LITERÁRIA 
 
 
5. (Questão - Brasil – Escola) Para responder sobre os tipos de narradores, leia os fragmentos abaixo: 
 
I. “Morreu meu pai, sentimos muito, etc. Quando chegamos nas proximidades do Natal, eu já estava que não 
podia mais pra afastar aquela memória obstruente do morto, que parecia ter sistematizado pra sempre a 
obrigação de uma lembrança dolorosa em cada almoço, em cada gesto mínimo da família. Uma vez que eu 
sugerira à mamãe a ideia dela ir ver uma fita no cinema, o que resultou foram lágrimas. Onde se viu ir ao 
cinema, de luto pesado! A dor já estava sendo cultivada pelas aparências, e eu, que sempre gostara 
apenas regularmente de meu pai, mais por instinto de filho que por espontaneidade de amor, me via a 
ponto de aborrecer o bom do morto”. (Fragmento do conto O peru de natal, de Mário de Andrade). 
II. “Ali pelas onze horas da manhã o velho Joaquim Prestes chegou no pesqueiro. Embora fizesse força em 
se mostrar amável por causa da visita convidada para a pescaria, vinha mal-humorado daquelas cinco 
léguas cabritando na estrada péssima. Aliás o fazendeiro era de pouco riso mesmo, já endurecido pelos 
setenta e cinco anos que o mumificavam naquele esqueleto agudo e taciturno”. (Fragmento do conto O 
poço, de Mário de Andrade). 
III. “Nesse momento, a viúva descruzava as mãos, e fazia gesto de ir embora. Primeiramente espraiou os 
olhos, como a ver se estava só. Talvez quisesse beijar a sepultura, o próprio nome do marido, mas havia 
gente perto, sem contar dois coveiros que levavam um regador e uma enxada, e iam falando de um enterro 
daquela manhã. Falavam alto, e um escarnecia do outro, em voz grossa: "Eras capaz de levar um daqueles 
ao morro?Só se fossem quatro como tu". Tratavam de caixão pesado, naturalmente, mas eu voltei 
depressa a atenção para a viúva, que se afastava e caminhava lentamente, sem mais olhar para trás. 
Encoberto por um mausoléu, não a pude ver mais nem melhor que a princípio. Ela foi descendo até o 
portão, onde passava um bonde em que entrou e partiu. Nós descemos depois e viemos no 
outro”. (Fragmento do livro Memorial de Aires, de Machado de Assis). 
IV. “Era sempre inútil ter sido feliz ou infeliz. E mesmo ter amado. Nenhuma felicidade ou infelicidade tinha 
sido tão forte que tivesse transformado os elementos de sua matéria, dando-lhe um caminho único, como 
deve ser o verdadeiro caminho. Continuo sempre me inaugurando, abrindo e fechando círculos de vida, 
jogando-os de lado, murchos, cheios de passado. Por que tão independentes, por que não se fundem num 
só bloco, servindo-me de lastro? É que são demasiado integrais”. (Fragmento do livro Perto do coração 
selvagem, de Clarice Lispector). 
 
Os narradores classificam-se, respectivamente, em: 
 
a) narrador onisciente seletivo; narrador onisciente; narrador testemunha e narrador personagem. 
b) narrador personagem; narrador testemunha, narrador onisciente e narrador onisciente seletivo. 
c) narrador testemunha; narrador personagem; narrador onisciente e narrador onisciente seletivo. 
d) narrador personagem; narrador onisciente, narrador onisciente seletivo e narrador testemunha. 
e) narrador personagem; narrador onisciente, narrador testemunha e narrador onisciente seletivo. 
 
6. No estudo da linguagem poética vemos que a poesia tem suas especificidades. Antes de tudo, é importante 
lembrar que o poema é sempre composto de um duplo aspecto. Que aspectos são esses? 
 
a) figuras de linguagem- figuras de construção. 
b) Ponto de visto do autor - ponto de visto do leitor. 
c) Crônica, conto, poemas e narrativas de ficção. 
d) A forma e o conteúdo. 
e) As figuras de linguagem e a forma. 
 
7. Sobre o texto literário, é incorreto afirmar que: 
 
a) Possui grande compromisso com a clareza e a objetividade, podendo ser encontrada em reportagens, 
notícias, manuais de instrução e outros textos cuja principal característica seja a informatividade. 
b) O discurso literário, diferentemente do discurso adotado em nosso dia a dia, pode apresentar diversos recursos 
estilísticos capazes de oferecer múltiplas leituras e interpretações. 
c) Uma das principais características da linguagem literária é a liberdade criativa, permitindo que o artista desvincule-
se dos padrões convencionais da língua, bem como da gramática normativa que a rege. 
 
 
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DISCIPLINA: TÓPICOS AVANÇADOS DA TEORIA LITERÁRIA 
 
 
d) A complexidade da linguagem literária é notada no uso de conotações e metáforas, nas quais as palavras 
extrapolam seu nível semântico. 
e) Os textos literários são subjetivos, não apresentando assim qualquer compromisso com a transparênciade ideias 
e conceitos 
 
8. O que chamamos de lírica moderna surgiu no século XIX. Até aquele momento, os poetas buscavam 
representar a natureza, o amor, Deus, a vida e a morte em seus poemas. O poema abaixo de Manuel Bandeira, 
poeta modernista, faz uma crítica a que? 
 
“Poética“ - Manoel Bandeira 
Estou farto do lirismo comedido 
Do lirismo bem comportado 
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente 
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor. 
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o 
cunho vernáculo de um vocábulo. 
Abaixo os puristas 
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais 
Todas as construções sobretudo as sintaxes de excepção 
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis 
Estou farto do lirismo namorador 
Político 
Raquítico 
Sifilítico 
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora 
de si mesmo 
De resto não é lirismo 
Será contabilidade tabela de co-senos secretário 
do amante exemplar com cem modelos de cartas 
e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc. 
Quero antes o lirismo dos loucos 
O lirismo dos bêbados 
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos 
O lirismo dos clowns de Shakespeare 
– Não quero mais saber do lirismo que não é libertação. 
 
a) Crítica a poesia Parnasiana 
b) Crítica a poesia feita até então e formula uma nova poética. 
c) Crítica a poesia simbolista 
d) Faz uma alusão ao movimento Parnasiano. 
e) Crítica o movimento Romântico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DISCIPLINA: TÓPICOS AVANÇADOS DA TEORIA LITERÁRIA 
 
 
9. Leia atentamente o poema “profissão de fé” para responder a questão. 
 
Invejo o ourives quando escrevo: 
Imito o amor 
Com que ele, em ouro, o alto relevo 
Faz de uma flor. 
 
Imito-o. E, pois, nem de Carrara 
A pedra firo: 
O alvo cristal, a pedra rara, 
O ônix prefiro. 
 
Por isso, corre, por servir-me, 
Sobre o papel 
A pena, como em prata firme 
Corre o cinzel. 
 
Corre; desenha, enfeita a imagem, 
A ideia veste: 
Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem 
Azul-celeste. 
 
Torce, aprimora, alteia, lima 
A frase; e, enfim, 
 
No verso de ouro engasta a rima, 
Como um rubim. 
(www.biblio.com.br) 
 
O poema acima é considerado a obra-prima do movimento parnasiano, justamente por representar e sintetizar 
em sua forma e conteúdo, todas as crenças do grupo. Os versos desse poema têm a intenção de ser uma 
alusão à: 
 
a) Condição de poeta e sobre o ato de fazer poesia. 
b) Condição da poesia de versos livres. 
c) Diminuição do ofício do escultor 
d) Hierarquia entre as diversas formas de arte. 
e) Permanência da arte renascentista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DISCIPLINA: TÓPICOS AVANÇADOS DA TEORIA LITERÁRIA 
 
10. Localizar onde se passa a história e como se dá a duração dos fatos nela, bem como o período em que a 
cena se passa, são coisas essenciais para compreendermos os efeitos de sentido de uma obra literária. Todo 
enredo se enquadra em um tempo. Leia as proposições a seguir sobre o tempo das narrativas com base no 
trabalho de Benedito Nunes. 
 
Tempo psicológico é aquele que não coincide com as medidas de tempo que conhecemos. Ligado às 
lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens e intrinsecamente relacionados com a 
característica pessoal de cada um. 
Tempo cronológico – é o tempo dos acontecimento e que medimos pela nossa extensão de vida. É o contado 
no relógio, horas, dias, anos, numa ordem linear de tempo. Uma sequência em sentido horário. 
O tempo lingüístico dado pela linguagem e chamado também de tempo do discurso, dado pela enunciação e 
que depende do ponto de vista adotado pelo falante. 
 
-Pode-se afirmar que: 
 
a) I, II e III estão corretas. 
b) Apenas I está correta.. 
c) Apenas III está correta. 
d) I e II estão corretas 
e) I e III estão corretas.

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