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Medida de volume e massa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
LICENCIATURA EM QUÍMICA
QUÍMICA EXPERIMENTAL I 
MEDIDA DE VOLUME E MASSA 
CAJAZEIRAS - PB
ABRIL DE 2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
LICENCIATURA EM QUÍMICA
QUÍMICA EXPERIMENTAL I 
FRANCISCO ANTONIO MABSON HENRIQUE 
MEDIDA DE VOLUME E MASSA 
 Relatório científico sobre medida de massa
 e volume apresentado a disciplina, Química 
 experimental I como forma de avaliação e
 atribuição de nota para aprovação no final 
 do período. 
CAJAZEIRAS – PB
ABRIL, 2015
SUMÁRIO
Introdução ------------------------------------------------------------------- 1
- Objetivos --------------------------------------------------------------- 2
Procedimento experimental ---------------------------------------------- 3
2.1 - Equipamentos e suas funções --------------------------------------- 3
2.2 - Periculosidade de cada reagente a ser administrado ------------ 4
2.3 - Medida de massa ------------------------------------------------------ 5
2.4 - Medida de volume ---------------------------------------------------- 5
2.5 - Medida de temperatura ----------------------------------------------- 6
Resultados e discussão ---------------------------------------------------- 7 
3.1 - Medida de massa ------------------------------------------------------ 8
3.2 - Medida de temperatura ----------------------------------------------- 9
3.3 - Medida de volume --------------------------------------------------- 9
Conclusão ------------------------------------------------------------------- 11
 Referências bibliográficas -------------------------------------------------- 13
 APÊNDICE A - Exercício proposto -------------------------------------- 14
 ANEXO A - Resolução das questões do exercício proposto --------- 15
 ANEXO B - Pesagem do acetato de sódio ------------------------------- 18
INTRODUÇÃO
De acordo com Feltre (1928, p. 21), “Na vida diária usamos várias medições para controlar, por exemplo, as relações comerciais de compra e venda, nosso estado de saúde, e assim por diante. Exemplificando: tecidos são vendidos a metro (m); refeições são cobradas a quilogramas (Kg); velocidades são controladas em quilômetros por horas (km/h); a massa de nosso corpo é um dos índices de saúde; até o ritmo de nossa vida é controlada em dias, horas, minutos etc. No campo da ciência as medições são ainda mais importantes. Medimos massa, volume, temperatura e inúmeras outras grandezas.”
Medir é obter um valor numérico associado a uma unidade de medida previamente estabelecida, ou seja, a necessidade de medir vem da necessidade de comparar, precisamos assim, de unidades de medidas universais e pré-estabelecidas.
Quando se trabalha com medidas em laboratórios é essencial saber medir com exatidão o volume, mas levar em consideração o erro a ele inerente. O erro de uma medida pode está associada ao método, a manipulação, ao observador, ao equipamento e reagente utilizado. Para evitar esses erros é fundamental ter conhecimento prévio sobre o trabalho administrado em laboratório. Existem dois tipos de instrumentos para medir volume em laboratório, os graduados e os aferidos, os graduados permitem medir vários volumes, enquanto os aferidos permitem medir um único volume. 
Para medições de volumes em laboratórios podem-se usar vários aparelhos, entre eles: erlenmeyers, buretas, provetas graduadas, balões volumétricos, béqueres e pipetas. Entretanto, leva-se em conta medidas exatas e precisas, para medidas exatas usam-se provetas, para medidas precisas usa-se pipetas, buretas e balões volumétricos. Para uma melhor precisão no resultado das medições é preciso tomar alguns cuidados importantes, como a leitura correta do equipamento, a observação de bolhas, uma limpeza e secagem correta. Porém, antes de tudo, saber a diferença definida de medidas exatas e precisas é fundamental para o sucesso experimental no laboratório.
“A exatidão de uma medida está relacionada com o seu erro absoluto, isto é, com a proximidade do
 valor medido em relação ao valor verdadeiro da grandeza. A precisão por outro lado está relaciona
da com a concordância das medidas entre si, ou seja, quanto maior a dispersão dos valores, menor a precisão. Esta variável pode ser expressa de várias maneiras, mas diz-se que quanto maior a
 grandeza dos desvios, menor a sua precisão.” (BACCAN; NIVALDO, 1979, p. 09).
 Tendo conhecimento dos principais cuidados para que nenhum outro fator influencie na medida e está atento a estes, outro cuidado importante na medida é saber como fazer a leitura correta do volume, estando atento ao traço de aferição e ao menisco apresentado pelo líquido, podendo apresentar diferentes curvas ou não apresenta-las dependendo do líquido a ser medido. Esses cuidados são fundamentais para evitar o erro de paralaxe, o qual se origina no momento da leitura. A paralaxe consiste em um aparente deslocamento de um objeto observado, que é causado por uma mudança de posicionamento. Para evitar este erro deve-se posicionar o aparelho de forma que o líquido fique a altura dos olhos. 
A pesagem é uma das mais importantes operações nos laboratórios de química e para determinação de massa utiliza-se a balança. Para medir massa leva-se em conta a balança utilizada, pois assim como na medida de volume, há balanças que dão resultados precisos enquanto o resultado de outras são exatas. As balanças mais utilizadas são as analíticas que geralmente pesam até a quarta casa decimal, dando assim resultados mais precisos pesando até o decimiligrama. 
A balança é um instrumento delicado e deve ser manipulado com extremo cuidado. Mesmo que o processo de pesagem varie de acordo com a balança os cuidados na técnica de determinação de massa são sempre os mesmos. 
 1.1. OBJETIVOS
Desenvolver uma vivência de laboratório incentivando nas habilidades manipulativas e observadoras, realizando medidas experimentais de massa, temperatura e volume.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Manusear instrumentos do laboratório;
Familiarizar com os conceitos de medição;
Constatar erros apresentados pelos instrumentos;
Observar o traço de aferição dos aparelhos utilizados mediante o menisco;
Avaliar mudanças na medida de temperatura;
Praticar para desenvolver melhores conhecimentos.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Inicialmente, se fez necessário o conhecimento de cada equipamento e suas funções, bem como a periculosidade de cada substância de acordo com a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPIQ). Dessa forma pode-se se familiarizar com equipamentos laboratoriais e está ciente sobre os Equipamentos de Proteção Individual EPI’ que devem ser utilizados para maior segurança no laboratório de química.
 Equipamentos e suas funções 
Becker ou Béquer: recipiente com ou sem graduação, utilizado para dissolver substâncias, efetuar reações, aquecer líquidos, efetuar pesagens, deixar substâncias em repouso, etc. Pode ser aquecido sobre tripé com tela de amianto. 
Bastão de vidro ou baqueta − cilindro maciço de vidro, usado para agitar e facilitar as dissoluções, na transferência de líquidos, além de auxiliar nas filtrações, etc. 
Balança: instrumento para determinação de massa (pesagem). Como exemplos temos: Balança analítica (as mais comuns com quatro casas decimais), Semi- analítica (com três casas decimais). A Balança romana (um prato) é usada em pesagens de pouca precisão. 
Pipetas: recipientes calibradospara medida precisa de volume de líquidos. Existem dois tipos de pipetas: pipeta graduada (utilizada para escoar volumes variáveis de líquidos). Esta pipeta é usada para medir pequenos volumes sempre que se quer medir volumes líquidos com elevada precisão, e pipeta volumétrica que é utilizada para escoar volumes fixos de líquidos. Não podem ser aquecidas.
Pêra de Sucção: Usada para pipetar soluções. 
Tubo de ensaio: utilizado principalmente para efetuar reações químicas em pequena escala. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de Bunsen. 
Bureta (com torneira de vidro) − equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. É utilizada em análises volumétricas. Existem também as buretas automáticas, que possuem dispositivos pelos quais o líquido é levado até seu interior automaticamente.
Proveta ou cilindro graduado: usado para medidas aproximadas de volumes de líquidos. Não pode ser aquecido.
Termômetro: instrumento que serve para avaliar a temperatura de soluções ou experimentos. 
 Periculosidade de cada reagente a ser administrado 
	
Acetato de sódio
	Medidas preventivas imediatas
Inalação: Remover para ar fresco. Procurar ajuda médica para qualquer dificuldade de respiração;
Ingestão: Dar para beber diversos copos d'água para diluir. Se uma grande quantidade for ingerida, procurar ajuda médica;
Contato com a Pele: Lavar com água em abundância. Trocar roupas contaminadas;
Contato com os Olhos: Lavar com água em abundância, mantendo-os abertos.
	
	Equipamentos de proteção individual 
 Usar luvas, máscaras, óculos e jaleco de manga longa.
	
Água destilada
	
 Esta substância não é classificada como perigosa de acordo com a legislação da União Europeia.
	
Etanol
	Medidas preventivas imediatas
 Manter as pessoas afastadas. Chamar os bombeiros. Parar o vazamento, se possível. Isolar e remover o material derramado. Desligar as fotos de ignição. Ficar contra o vento e usar neblina d’água para baixar o vapor.
Equipamentos de proteção individual 
 Usar luvas, botas e roupas de borracha natural ou butílica, PVC ou NEOPREME e máscara facial panorama com filtro contra vapores orgânicos. 
 Medida de massa 
	QUANTIDADE
	MATERIAIS
	SUBSTÂNCIAS
	VOLUME/ PESO
	01
	Béquer
	------
	50 ml
	01
	Bastão de vidro
	------
	------
	01
	Balança analítica
	------
	------
	------
	------
	Acetato de sódio
	0,5000 g
	------
	------
	Água
	10 ml
Pesou-se 0,5000 g de acetato de sódio, CH3COONa em uma balança analítica e mediu-se 10 ml de água, utilizou-se um béquer de 50 ml e um bastão de vidro para dissolver o acetato de sódio em meio líquido, água.
 Medida de volume 
	QUANTIDADE
	MATERIAIS
	SUBSTÂNCIA
	VOLUME
	01
	Pipeta volumétrica
	-------
	10 ml
	01
	Pêra de sucção
	------
	------
	01
	Pipeta graduada
	------
	------
	04
	Tubo de ensaio
	------
	------
	01
	Bureta
	------
	25 ml
	01
	Proveta
	------
	------
	------
	------
	Água
	1 ml; 2 ml; 1,5 ml; 3,8 ml
Mediu-se 10 ml de água em uma pipeta volumétrica e usou-se uma bureta para medir 25 ml de água, recolhendo o volume em uma proveta, em seguida, com auxílio de uma pêra de sucção e uma pipeta graduada mediu-se 1 ml, 2 ml, 1,5 ml e 3,8 ml de água transferindo para tubo de ensaio. 
 Medida de temperatura 
	QUANTIDADE
	MATERIAIS
	SUBSTÂNCIAS
	VOLUME
	02
	Béquer
	------
	50 ml
	------
	------
	Água destilada
	10 ml
	------
	------
	Etanol
	10 ml
	01
	Termômetro
	------
	------
O volume de cada substância foi determinado utilizando-se dois béqueres de 50 ml e em seguida mediu-se a temperatura de ambos os volumes com auxílio de um termômetro. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Foi-se estudada cada medida antes da aula laboratorial, sendo dividida em três medidas distintas: volume, massa e temperatura.
Inicialmente, verificou-se a existência dos diferentes tipos de curvas, menisco, que cada substância pode ou não apresentar quando medida. Assim pode-se concluir que um menisco é a superfície curva de um líquido na sua interface com a atmosfera e que a interface pode ser côncava (maioria dos líquidos), convexa (Mercúrio, por exemplo) ou plana (minoria dos líquidos). Mas, dependendo da natureza das forças intermoleculares existentes no líquido, a sua superfície geralmente apresenta curva, ou seja, raramente a superfície de um líquido é plana. 
 Duas considerações devem ser feitas:
Se o menisco for de uma superfície côncava, sua parte inferior deverá coincidir com a linha de aferição. Se for convexo, será considerada sua parte superior;
Se o líquido for transparente, a parte inferior do menisco deverá coincidir com a linha de aferição. Se não for, será considerada sua parte superior.
Outro estudo técnico importante foi o da paralaxe, aonde foi observada a posição do olho do observador. Esse teve que estar sempre no mesmo nível da marca de aferição do recipiente. Caso isso não ocorresse, poderia haver o erro de leitura, ou erro de paralaxe.
Teve-se um maior cuidado na observação da interface superficial, pois se as considerações do menisco não fossem adotadas, poderia haver um erro com o resultado na hora da leitura do volume.
Para determinar a massa de substância sólida usou-se uma balança analítica, instrumento usado na determinação de massa que pesa até a quarta casa decimal, variando de 1 g até o decimiligrama. Porém, como qualquer outra balança seja ela comum ou tecnológica, teve-se que ter cuidados técnicos no processo de pesagem, segue abaixo os principais cuidados adotados:
Verificou-se a balança estava nivelada observando através de um nível em forma de bolha. Para nivela-la a balança giraram-se os pés da mesma;
Retiraram-se poeiras ou detritos do prato;
Não se colocou material diretamente no prato. Utilizando recipiente adequado (béquer) que estava limpo e seco;
Pesou-se a substância com as janelas laterais fechadas;
Usou-se uma espátula para manusear a substâncias que foi pesada. 
Para melhor organização, dividimos este capítulo em três partes, a saber: Apresentando as análises e resultados das medidas de massa, temperatura e volume, respectivamente.
 Medida de massa 
Inicialmente observou-se a balança estava nivelada e em seguida pesou-se 0,5000 g de acetato de sódio, CH3COONa, para com sequencia medir 10 ml de água em um béquer de 50 ml. A pesagem do acetato de sódio foi realizada utilizando um vidro de relógio que pesou 15,942 e para melhor resultado tarou-se (zerou) a balança. Com uma espátula foi sendo adicionado o acetato de sódio sobre o vidro de relógio, com cuidado para que nenhuma partícula caísse sobre o prato. O resultado inicialmente ultrapassou o valor necessário, sendo retiradas progressivamente partículas, até chegar ao valor exato, 0,5000 g. 
O objetivo foi-se dissolver o sal em meio líquido e observar sensorialmente o que aconteceria. Estando o sal dissolvido na água, pode-se sentir que a água estava mais fria que a sua temperatura ambiente, medindo 26,9°C, isso ocorreu porque a temperatura de solidificação do acetato de sódio é maior que o da água, até 54°C. A água em seu estado de líquido tem sua temperatura maior que o acetato de sódio, quando misturados o acetato de sódio consequentemente entrou em fusão, podendo posteriormente passar para seu estado sólido juntamente com a água, ou seja, formando gelo, se aquecida e agitada. Quando a mistura começou a errefecer, o sal dissolvido ficou instável, “querendo” voltar para seu estado sólido, no entanto, como não houve misturas com impurezas, aquecimento e agitação, a solução apenas ficou gelada, podendo chegar à solidificação caso contrário. 
Depois de toda a análise, verificou-se que a dissolução é endotérmica, pois a temperatura da água sobe facilitando a dissolução do acetato de sódio e aumentando a solubilidade. 
 
ÁGUA + ACETATO DE SÓDIO + AQUECIMENTO + AGITAÇÃO = GELO 
ÁGUA + ACETATODE SÓDIO – AQUECIMENTO – AGITAÇÃO = ÁGUA GELADA
 Medida de temperatura 
Foi medida a temperatura de duas substâncias distintas, água destilada e etanol. A medida dos volumes foi realizada com auxílio de dois béqueres, após medir 10 ml de cada substância e imersar o termômetro na água, observou-se que o volume de água utilizada era insuficiente para que o bulbo do termômetro ficasse totalmente imerso, sendo necessário a adicionar mais água e consequentemente mais etanol, chegando a 50 ml cada substância, assim, o bulbo ficou totalmente imerso tanto na água quanto no etanol, dando o resultado correto da temperatura.
Uma das medidas importante utilizada quando se mede temperatura é ter cuidado para que o bulbo do termômetro não toque no instrumento utilizado, nesse caso o béquer. Sempre que medir temperatura de diferentes substâncias com o mesmo termômetro secar a gotas presentes no bulbo usando algodão, essa regra segue para guarda-lo. 
Na medida de temperatura verificou-se que, quando o termômetro está imerso na substância a medida mostra um valor diferente do valor verificada fora da substância, isso ocorreu devido à evaporação consumir calor para acontecer, ocasionando resfriamento, pois, como as moléculas de maior energia evaporam e as que ficam têm menor energia cinética média, a temperatura do líquido diminui. 
Dessa forma ocorreu com a temperatura da água e do etanol. O termômetro imerso na água mediu 29,5°C e caiu para 27,0°C fora da água, enquanto imerso no etanol mediu 27,0°C, caindo para 25°C fora do etanol.
 Medida de volume
Utilizando um equipamento com a mesma função da pêra de sucção e uma pipeta graduada, cada integrante da equipe mediu 3,8 ml, 2 ml e 1,5 ml, recolhendo o volume em tubos de ensaio, um tubo/ volume. Não foi realizada a medida de 1 ml por conta que a equipe ficou composta de apenas três integrantes.
Para realizar a medida da água na pipeta graduada foi preciso bastante calma e observação, pois todo cuidado se fazia pouco na determinação do volume. Observou-se que o menisco da água faz curva côncava e portando a leitura foi realizada levando em conta a linha de aferição inferior.
Também se mediu água em uma pipeta volumétrica de 10 ml, observando a interface da superfície.
Questionou-se sobre a diferença da pipeta graduada e volumétrica, chegando à conclusão que a pipeta graduada apresenta graduações ao longo de sua estrutura que possibilitam a sucção de variadas quantidades de líquido, essa pipeta não pode ser aquecido e é utilizado para a medição de pequenos volumes e volumes variáveis. A pipeta volumétrica é utilizada para determinar apenas uma quantidade de volume, e não pode ser aquecido. Porém, ambas as pipetas apresentam semelhanças por serem dispositivos cuja principal função é a medição precisa e o transporte de quantidades de volumes líquidos e por não poderem ser aquecidas por conta de suas grandes precisões de medidas. 
Para que realizasse a medida de água em uma bureta de 25 ml, foi necessário montar o suporte universal de bureta. Utilizando um funil foram medidos 25 ml de água na bureta, verificando que o ar contido na bureta ocupa espaço impedindo a passagem da água do funil para a bureta, portanto, foi necessário colocar o funil de lado para melhor passagem do líquido, após medição recolheu-se o líquido em uma proveta. 
Apresentaram-se bolhas nas paredes da bureta após a água ser imersa, concluindo que essas ocupam volume e, portanto a medição não foi 25 ml exatos. O aparecimento de bolhas nas vidrarias de laboratório surge quando os vidros não passam por uma lavagem correta.
Uma curiosidade observada foi a que o volume da bureta não é o mesmo volume da proveta, mesmo ambas medirem o mesmo volume de 25 ml. Ao transferir a água da bureta para a proveta resultou-se, proveta ficou medindo 25 ml e na bureta ainda continha água, chegando a medi 1,2 ml, isso ocorreu devido à bureta ser um aparelho de precisão métrica, sua indicação tem uma margem de segurança muito maior do que a medida feita em uma proveta, podendo ser concebida para medidas menores do que centésimos de ml. usa-se a proveta para medidas aproximadas, sendo aceitos erros de décimos ou até de alguns mL, conforme o tamanho de seu diâmetro. Ou seja, quanto maior o diâmetro, tanto menor será a precisão determinada pela medida verificada em seu menisco.
CONCLUSÃO
Em todo experimento é necessário se fazer medição de substâncias utilizando os diversos tipos de equipamentos presentes em um laboratório, porém conhece-los, ter uma familiarização com tanto com as vidrarias quanto com as substâncias, maior o sucesso no laboratório.
Para que a segurança no laboratório de química seja eficiente, é importante antes dos experimentos um estudo prévio sobre com quais vidraçarias irá se trabalhar e principalmente sobre a periculosidade de cada substância a ser ministrado durante o experimento, pois cada substância se apresenta de forma diferente na natureza, porém muitas vezes uma altamente perigosa se parece com outra que não é perigosa e por falta de conhecimento e formação acabam-se acontecendo acidente, muitos deles marcados pelo resto da vida. 
As curiosidades de inalação, tocar, sabor e outros, devem ser dispensadas no interior de um laboratório de química, no dever de diferenciar substâncias de mesma cor, não expor o nariz diretamente sobre substância, apenas passar a mão por cima transferindo o ar para o nariz. 
Na pesagem de substâncias é importante conhecer o tipo de balança que esta utilizando, para assim saber nivela-la e adotar os cuidados necessários para que nenhum outro fator influencie no resultado.
Tanto na medição de volume quanto na determinação de massa qualquer erro ou fator pode influenciar no resultado, podendo ocorrer graves erros de acordo com o experimento a ser realizado. Na pesagem podem-se encontrar partículas indesejáveis imersas sobre a substância, que quando pesada irá afetar no resultado, bem como na medida de volume o aparecimento de bolhas no recipiente pode influenciar no resultado. 
	Quando os equipamentos são lavados e secos de má forma já se pode ser percebido no próximo experimento, com o aparecimento de bolhas após imergir a substância no equipamento. Por isso deve-se ser seguida uma sequência de regras tanto para lavagem quanto para secagem, para cada substância um cuidado diferente na lavagem e para cada vidraria um processo diferente de secagem. Mas, sempre no final de todo experimento deve-se lavar os equipamentos utilizados. 
As vidrarias volumétricas tem um cuidado especial na hora de coloca-las para secar, não se pode coloca-las para secar em estufas, pois irá descalibrá-la. Muitas vezes laboratórios industriais ou não adotam esse tipo de secagem, mas a temperatura nunca ultrapassa de 30°C, descalibrando a vidraria mesmo assim. O ideal é deixa-las secarem ao ar natural em apoiadores/escorredores apropriados. Já as vidrarias comuns podem ser secas em estufa, no máximo à 60ºC-80ºC, ou à atmosfera se não houver pressa para usa-lo. 
Portanto para secar a vidraria o processo é básico,  retirar toda a água usada na lavagem com a gravidade, em seguida, pô-la em um escorredor apropriado protegido da poeira, secá-la com etanol/acetona e corrente de ar ou pô-la em uma estufa a no máximo 80ºC em caso da vidraria ser comum. 
REFERÊNCIAS 
FELTRE, Ricardo, 1928-. Química / Ricardo Feltre. – 6. Ed. – São Paulo : Moderna, 2004. 
VIDAL, Pedro. Química experimental-medida de volume. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA3PYAK/quimica-experimental-medida-volume>. Acesso em: 28 de abril de 2015. 
XAVIER, Andressa. Normas da ABNT: Citação. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/tutorial/834-aprenda-a-usar-as-normas-da-abnt-citacao-2-de-4-.htm>. Acesso em: 28 de abril de 2015.
NETTA, Olga. Medida de massa e volume. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfX78AE/medidas-massa-volume>. Acesso em: 29 de abril de 2015. 
Lista completacom todos os produtos química. Disponível em: <http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/produto_consulta_completa.asp>. Acesso em: 29 de abril de 2015.
Química analítica quantitativa I, Baccan, Nivaldo, 1946. Disponível em: <https://lpeqi.quimica.ufg.br/up/426/o/Baccan.pdf?1365793122>. Acesso em: 30 de abril de 2015. 
Exatidão e Precisão. Disponível em: <http://www.alunosonline.com.br/quimica/exatidao-precisao.html>. Acesso em: 01 de maio de 2015.
AGUSTINA, Anselmo. Técnica de Trabalho com Material Volumétrico. Disponível em: <https://anselmo.quimica.ufg.br/up/56/o/Transformacoes_volumetrico.pdf>. Acesso em: 02 de maio de 2015. 
Experiência – será possível congelar água num segundo? Disponível em: <http://www.explicatorium.com/LAB-Congelar-agua-num-segundo.php> Acesso em: 02 de maio de 2015.
APÊNDICE A - Exercício proposto
Descreva o procedimento correto que deve seguido pra medir 25 ml de etanol em uma pipeta volumétrica. 
Desenhe o seguinte material e descreva sua utilidade:
 
 A - bureta B - vidro de relógio C - béquer D -bastão de vidro E - balão volumétrico 
Por que materiais usados para medir volume não podem ser aquecidos? 
Explique como ocorre uma dissolução endotérmica. 
ANEXO A – Resolução das questões do exercício proposto
Para medir 25 ml de etanol em uma pipeta volumétrica é necessário dois béqueres de 50 ml, um para adicionar o etanol sem sua medida determinada e outro para recolher os 25 ml medidos e de uma pêra de sucção. Em seguida com o auxílio da pêra, pipeta-se o etanol, observando o traço de aferição e interface da superfície, no caso do etanol o menisco é côncavo, a leitura é realizada observando o traço de aferição inferior. Em seguida recolhe-se o volume medido em um béquer. 
A – Bureta: Equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. É utilizada em análises volumétricas. Existem também as buretas automáticas, que possuem dispositivos pelos quais o líquido é levado até seu interior automaticamente.
 B - Vidro de relógio: Usado para cobrir becker, pesar sólidos e evaporar líquidos. 
 C – Béquer: Recipiente com ou sem graduação, utilizado para dissolver substâncias, 
 efetuar reações, aquecer líquidos, efetuar pesagens, deixar substâncias em repouso, 
 etc. Pode ser aquecido sobre tripé com tela de amianto. 
 D – Bastão de vidro: cilindro maciço de vidro, usado para agitar e facilitar as 
 dissoluções, na transferência de líquidos, além de auxiliar nas filtrações, etc. 
 E – Balão volumétrico: recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um 
 determinado volume de líquido. É utilizado no preparo de soluções de concentrações 
 definidas. Possui o traço de aferição situado no gargalo do balão e tem fundo chato. 
Material usado para medir volume não pode ser aquecido devido a sua calibração, se por ventura esse material for aquecido ele pode se descalibrar e a calibração de vidrarias são de suma a fim de reduzir as incertezas envolvidas nas medições em análises quantitativas.
Dissolução endotérmica: ocorre quando a energia absorvida para separar as partículas do soluto for maior que a energia liberada na sua solvatação. Neste caso, o meio externo sofrerá um resfriamento, pois perderá energia para o meio onde ocorre a dissolução. 
ANEXO B – Pesagem do acetato de sódio

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