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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
2 A CONTABILIDADE NA ATUALIDADE E A INDÚSTRIA.........................................4
2.1 Setor industrial na atualidade.................................................................................4
2.2 A contabilidade como ferramenta de geração de valor para as indústrias.............5
2.3 Demonstrativos contábeis obrigatórios..................................................................8
3 CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS......................................................11
3.1 Principais terminologias utilizadas na contabilidade de custos e industrial como base para o desenvolvimento dessas duas contabilidades.......................................11
3.2 Formação do preço de venda com base nos custos............................................13
3.3 Formação do preço de venda com base no mercado..........................................14
4 O MERCADO FINANCEIRO...................................................................................17
4.1 Função do Gestor Industrial na atuação do mercado financeiro em seu negócio.......................................................................................................................17
4.2 Aplicação dos recursos excedentes (lucros)........................................................18
4.3 Capital de Terceiros.............................................................................................19
5 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA .............................20
5.1 Análise da margem de contribuição e ponto de equilíbrio na contabilidade..............................................................................................................20
5.2 A gestão de custos e sua interferência nas decisões de preço, rentabilidade do produto e gerenciamento de seu custo......................................................................21
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................23
�
INTRODUÇÃO
O presente estudo tem por objetivo apresentar a importância da gestão industrial para a geração de informações para apoio a tomada de decisão, possibilitando medir o desempenho de sua indústria quanto a sua capacidade produtiva, com base em informações históricas. 
Através deste recurso é possível conhecer qual a capacidade produtiva atual da indústria, bem como a comparação dos dados reais de produção com as metas estabelecidas.
As empresas precisam estar sintonizadas com o que esta acontecendo com o mercado no que diz respeito a concorrência, consumidores e fornecedores, e para isso ela tem como ferramenta o controle de custos e a sua utilização para a fixação de preços.
Diante de um mercado competitivo as organizações buscam formas de poder avaliar o seu desempenho diante das oscilações do mercado, o objetivo dos conceitos sobre ponto de equilíbrio e margem de contribuição irá clarear esse baseamento.
A CONTABILIDADE NA ATUALIDADE E A INDUSTRIA
SETOR INDUSTRIAL NA ATUALIDADE.
Nos anos 70, 80 e 90, a indústria no Brasil continuou a crescer, embora tenha estagnado em certos momentos de crise econômica. A década de 80, por exemplo, ficou conhecida como a "década perdida" para a economia brasileira devido a retração econômica da indústria. O cenário mudou e, estabilizada, a base industrial atual do país produz diversos produtos: automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, e muitos outros. 
Embora seja autossuficiente na maioria dos setores, a indústria brasileira ainda é dependente de tecnologia externa em campos como a informática. Além disso, o parque industrial brasileiro continua concentrado sobretudo nos estados do Centro-Sul e nas regiões metropolitanas, embora a dispersão da infraestrutura de transportes, energia e comunicação tem a dispersado espacialmente nas últimas décadas para diversas outras regiões, inclusive no interior dos estados.
Os esforços do passado criaram uma intensificação na indústria brasileira que possui um enorme e variado parque industrial produzindo bens de consumo e até mesmo tecnologia de ponta. Após diversas crises econômicas, o país é hoje um dos mais industrializados do mundo e ocupa o décimo quinto lugar em escala global nesse segmento. 
Boa parte da grande indústria está concentrada no sul e sudeste. O nordeste não é tão industrializado, mas está começando a atrair novos investimentos, o mesmo acontecendo com as demais regiões do Brasil.
O Brasil tem o terceiro setor industrial mais avançado da América. Calculando um terço do PIB,a indústria brasileira varia de automóveis, aço e petroquímicos para computadores, aeronaves e bens de consumo duráveis. Com a maior estabilidade econômica prevista pelo Plano Real, as empresas brasileiras e multinacionais têm investido pesadamente em novos equipamentos e tecnologia, uma grande parte dos quais foi comprado de empresas E.U.A.
A indústria brasileira tem importância crucial no país por ser um micros setor que exige considerável investimento financeiro, por produzir os bens de maior valor da economia e empregar milhões de brasileiros. Grande parte dos bens produzidos, ou seja, os manufaturados, estão diretamente ligados à urbanização do país, como os produtos eletrodomésticos que a população usa para conforto, trabalho, saúde e bem estar.
Além disso, as retrações econômicas da indústria, não só no Brasil, provocam uma série de consequências consideravelmente ruins, como o aumento do desemprego pelo fato da demissão de trabalhadores, a elevação dos preços de produtos para compensar as perdas financeiras que pode ocasionar a inflação, a queda da arrecadação de impostos devido a diminuição das vendas do comércio e, também, e sobretudo no Brasil, a redução da capacidade de funcionamento das três esferas de governos.
Não obstante, a indústria é muito importante na produção de riquezas do Brasil, mensurada no Produto Interno Bruto (PIB). Como exemplo, podemos citar o ano de 2009, em que o PIB brasileiro atingiu cerca de 3,14 trilhões de reais e a indústria havia sido responsável por 25,4% de todo esse valor. O agronegócio, cuja cadeia começa nas fábricas de tratores, de adubos e de ração animal, é responsável por cerca de um quarto do PIB nacional. Por fim, as exportações de produtos industrializados e de produtos básicos ou matérias-primas também influem na riqueza de qualquer nação.
A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GERAÇÃO DE VALOR PARA AS INDÚSTRIAS.
No que tange o planejamento para a ação de criação de valor, importante observar que são necessários operadores capazes de transformar planos abstratos em ações concretas e estas em lucro residual, ou seja, a criação de valor se realiza pela adoção de práticas racionais. 
Em termos de gestão, o valor pode ser usado como ferramenta na tomada de decisões, tanto no nível estratégico quanto no nível operacional, focalizando a tomada de decisões em quatro processos-chave: planejamento, orçamento, compensação e controle. O primeiro passo, aponta Shinohara (2003), é consolidar a maximização de valor como o principal objetivo para a companhia; deve existir total compreensão e comprometimento da alta administração para que a implementação da gestão baseada em valor se dê de forma correta e eficaz, estabelecendo metas em termos valor de fluxos de caixa descontados, a medida mais direta de criação de valor. 
A gestão voltada à criação de valor constitui a principal contribuição ao conhecimento sobre a estimação do valor da empresa, em grande parte porque direciona a atenção aos resultados, ao que funciona e ao que não funciona nas empresas quando se trata de criação de valor. De acordo com as modernas teorias deadministração financeira, as decisões relativas aos investimentos e seus respectivos financiamentos é que determinarão o risco do negócio, o risco financeiro, o lucro e, o que é mais importante, o valor econômico intrínseco à empresa que será refletido em seu preço de mercado, em última análise, a medida final e definitiva de sua eficiência econômica e social (Falcini, 1995). 
A criação de valor, além de superar o objetivo de cobrir os custos explícitos identificados nas vendas, incorpora a remuneração dos custos implícitos, ou seja, o custo de oportunidade do capital (próprio ou de terceiros) investido, ignorado pela contabilidade tradicional. Para Santos (2002), as teorias e pesquisas empíricas têm comprovado a importância ou não das decisões relativas a investimentos, financiamentos e dividendos como fatores determinantes do valor econômico de uma empresa. Porém, não dissociadas do desenvolvimento de técnicas específicas de administração financeira que deem suporte às decisões de otimização do valor intrínseco da empresa. 
O valor de um bem é função de sua capacidade esperada de gerar riqueza e não de seus resultados acumulados em exercícios passados e registrados em contas patrimoniais. Desse modo, o valor da empresa depende de seu desempenho esperado no futuro, do que ela é capaz de produzir de riqueza e não do custo de seus ativos ou de eventuais lucros acumulados no passado. A avaliação de uma empresa para a administração financeira volta-se ao seu valor intrínseco, que é função dos benefícios econômicos de caixa esperado, do risco associado a estes resultados e da taxa de retorno exigida pelos investidores (Assaf Neto, 1997). 
Um indicador gerencial da qualidade dos investimentos empresariais é obtido, segundo Assaf Neto (1997), pela comparação entre o lucro operacional e o custo total de capital determinado a partir de suas fontes de financiamento. A empresa agrega valor econômico à medida que o resultado de suas operações excede ao seu custo de captação, revelando o desempenho do capital empregado. Assim, uma medida financeira reveladora do alcance das decisões empresariais sobre o seu valor de mercado é o valor econômico adicionado, medido pelo diferencial do retorno operacional dos investimentos e as remunerações esperadas pelo proprietário de capital (próprio ou de terceiros). 
As medidas de valor adicionado também produzem estimativas de mudança no valor da empresa, porém, elas se relacionam com a empresa como um todo em vez de um projeto especifico (Peterson & Peterson, 1996). Assim, medir a performance de uma empresa usando as técnicas de valor adicionado e os custos de capital, ajuda a avaliar como uma boa administração às utilizou naquelas decisões de investimento. Malvessi (2000) destaca que, diferentemente dos métodos tradicionais de análise financeira, a abordagem com foco na criação de valor possibilita avaliar, por meio de instrumentos adequados, as alternativas de estrutura de capital e dos recursos aplicados. 
Assim, proporciona vantagens competitivas ao negócio, criando valor pela melhoria operacional e econômica, por meio de: tomada de decisões, tecnicamente orientadas, sobre como investir e utilizar os recursos que criam valor para a empresa; análise da estrutura dos recursos aplicados, considerando o desempenho e evolução da receita, com o controle dos gastos e com a melhoria do resultado operacional; análise da estrutura e do custo de capital, bem como a sua influência passada e futura; transformação dos gestores com visão de proprietário, fazendo com que eles passem a agir e se sentir como acionistas, pela participação ilimitada naqueles resultados que criam valor uma vez alcançadas as metas estabelecidas. 
As medidas de valor adicionado estão, teoricamente, mais estreitamente relacionadas com o valor da empresa que as medidas tradicionais comuns. Elas estariam também mais relacionadas empiricamente (Peterson & Peterson, 1996). Uma empresa que opera de modo a maximizar o patrimônio de seus acionistas aloca seus próprios recursos eficientemente, resultando, dessa forma, em uma eficiente alocação para a sociedade como um todo. Talvez por isso uma das preocupações da alta administração tem sido analisar o valor “criado” para os acionistas pelo ativo empregado, como, por exemplo, em máquinas e equipamentos, da mesma forma com que analisa o valor “criado” pelos diferentes produtos e grupos de clientes. 
Mas, mais significativamente, o crescimento ocorrerá por meio das pessoas. Significa dizer que o planejamento financeiro, além de ser essencial à sobrevivência das organizações, é pré-requisito indispensável à manutenção de níveis desejáveis de rentabilidade, eficiência operacional, endividamento e liquidez, mesmo em períodos apenas de manutenção do ritmo de atividade. Por fim, a totalidade dessa discussão teórica permite posicionar-se em termos conceituais para a gestão financeira de empresas torrefadoras de café por meio da criação de valor.
DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS.
Com o advento da lei 11.638/07 e 11.941/09 a contabilidade brasileira vem passando pelo processo de convergência as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), neste sentido, acompanhando a evolução do sistema contábil brasileiro o Conselho Federal de Contabilidade editou inúmeras normativas técnicas que tratam de assuntos eminentemente contábeis. Com relação às demonstrações contábeis que obrigatoriamente deverão ser incluídas no livro diário, como regra geral, destacamos o conjunto completo das demonstrações contábeis que está previsto no item 10 da NBC TG 26 (Res. CFC 1.185/09):
(a)	balanço patrimonial ao final do período;
(b)	demonstração do resultado do período;
(c)	demonstração do resultado abrangente do período; 
(d)	demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
(e)	demonstração dos fluxos de caixa do período;
(f)	demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;
(g)	notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias; e
(h)	balanço patrimonial no início do período mais antigo comparativamente apresentado quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. (para as Demonstrações Contábeis dos exercícios iniciados a partir de 01 de janeiro de 2015 atentar para as alterações introduzidas pela NBTG 26 (R2) Apresentação das Demonstrações Contábeis).
As Pequenas e Médias Empresas (PME´s) podem, por opção, adotar a NBCT G 1000 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. A citada norma, no que se refere as Demonstrações Contábeis, apresenta como conjunto completo das demonstrações contábeis àquelas definidas no item 3.17 e 3.18:
3.17 (...)
(a)	balanço patrimonial ao final do período;
(b)	demonstração do resultado do período de divulgação;
(c)	demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes;
(d)	demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação;
(e)	demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação;
(f)	notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias.
3.18 - Se as únicas alterações no patrimônio líquido durante osperíodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis, a entidade pode apresentar uma única demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido.
(Obs.: Definição e alcance da NBCT G 1000 – vide item P7 e 1.2 a 1.6 – resolução CFC 1.255/09).
Ainda com relação a quais Demonstrações Contábeis são obrigatórias, ressaltamos que tratamento diferenciado pode ser observado pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, isso considerando a resolução do CFC 1.418/12 que aprovou a ITG 1000.
A ITG 1000 define como obrigatória a elaboração do Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social.
Apesar de não serem obrigatórias, para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é estimulada pelo Conselho Federal de Contabilidade.
Destaca-se que “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte” tratam-se da sociedade empresária; da sociedade simples; da empresa individual de responsabilidade limitada ou do empresário a que se refere o Art. 966 da Lei n.º 10.406/02, que tenha auferido, no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06.
De modo geral podemos sintetizar no quadro a seguir o conjunto completo das demonstrações contábeis por situação e natureza empresarial:
Tabela 1
CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS UTILIZADAS NA CONTABILIDADE DE CUSTOS E INDUSTRIAL COMO BASE PARA O DESENVOLVIMENTO DESSAS DUAS CONTABILIDADES.
Muitas dessas terminologias mais comuns são empregados na contabilidade geral e desta última são trazidos para a contabilidade de custos. Alguns dos principais termos são:
gastos: consistem no sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer. Segundo a contabilidade, serão em última instância classificados como custos ou despesas, a depender de sua importância na elaboração do produto ou serviço. Alguns gastos podem ser temporariamente classificados como investimentos e, à medida que forem consumidos, receberão a classificação de custos ou despesas;
investimentos: representam gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos. Ficam temporariamente "congelados" no ativo da entidade e, posteriormente e de forma gradual, são "descongelados" e incorporados aos custos e despesas;
custos: representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Portanto, estão associados aos produtos ou serviços produzidos pela entidade. Como exemplos de custos podem ser citados os gastos com matérias-primas, embalagens, mão-de-obra fabril, aluguéis e seguros de instalações fabris, etc.;
despesas: correspondem a bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Não estão associadas à produção de um produto ou serviço. Como exemplos de despesas podem ser citados gastos com salários de vendedores, gastos com funcionários administrativos, etc.;
desembolsos: consistem no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido. É importante ressaltar que a contabilidade registra os fatos de acordo com o princípio da competência. Por competência entende-se que o registro de receitas e despesas deve ser feito de acordo com a real ocorrência, independentemente de sua quitação. Por exemplo, se foram empregadas 40 horas de mão-de-obra no mês de março que somente foram quitadas em abril, o lançamento contábil do gasto deve ser feito em março. Já o registro financeiro do desembolso será registrado no mês de abril. Logo, não se deve confundir despesa com desembolso; representam a saída de recursos financeiros do caixa da entidade.
perdas: representam bens ou serviços consumidos de forma anormal. Consiste em: (i) um gasto não intencional decorrente de fatores externos extraordinários ou (ii) atividade produtiva normal da empresa. Na primeira situação, devem ser considerados como despesas e lançados diretamente contra o resultado do período. Na segunda situação, devem ser classificados como custo de produção do período.
Outro conjunto de definições que, a princípio, podem confundir o estudante de finanças refere-se à definição de desembolsos e recebimentos. Segundo o princípio contábil da competência, receitas, despesas e custos são registrados no momento em que são realizados ou incorridos. Por exemplo, se uma fábrica contrata um novo funcionário, os gastos relativos a sua remuneração são provisionados e apropriados aos custos industriais a partir do momento de sua contratação, independentemente da quitação desses gastos. Da mesma forma, se uma empresa comercial efetua uma venda com prazo longo, o registro e a contabilização da receita ocorrem no momento da venda - independentemente de quando ocorrerá o efetivo recebimento. 
Todavia, recebimentos e desembolsos devem ser contabilizados segundo o regime de caixa - ou seja, quando, de fato, ingressarem ou saírem da conta Caixa do Balanço Patrimonial:
recebimentos: correspondem aos ingressos de recursos no Caixa da empresa;
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NOS CUSTOS.
No contexto de formação do preço de venda, Santos (1999, p. 21) considera que “a formação do preço de venda dos produtos e serviços nas empresas constituise numa estratégia competitiva de grande relevância para as organizações.” 
Estratégia competitiva, pois a fixação de um preço no mercado envolve inúmeros fatores, como: demanda do mercado, ações de marketing, preços de concorrentes, custos de produção e venda, entre outros. Esses fatores para Koliver (2008, p 394) podem ser ordenados em internos ou endógenos e em externos ou exógenos, segundo possam ser controlados ou não pela empresa, no caso do tema desse artigo que se baseia somente nos custos, trata-se de um fator interno ou endógeno, por ser um objetivo pretendido pela empresa, internamente. 
Em suma a maioria das empresas apenas aplica um percentual sobre o preço de compra, dizendo que é a margem que deseja ganhar, porem não levam em conta todos os custos que envolvem o produto até chegar às mãos dos consumidores. Assim entra-se na quão relevante é aplicar um método de custeio nas empresas para apurar o mais adequado preço de venda. Martins considera a formação do preço de venda com base nos custos, como a forma de calcular os preços de dentro para fora (Martins, 2008, p. 218). 
Dessa forma poderão ser utilizados vários critérios para se definir o custo dos bens para a abordagem desse assunto, porem será apresentado apenas os dois mais conhecidos: Custeio por absorção e custeio variável. 
3.2.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
Bornia (2009, p. 35) nos diz que “No custeio por absorção integral, ou total, a totalidade dos custos (fixos e variáveis) é distribuída aos produtos.” Aponta portando um custo geral que será usado para acrescer uma margem de lucro, gerando assim o preço de venda. Por ser permitido pela legislação brasileira, este método é o mais utilizado para finalidades contábeis. 
Em termos gerenciais, porem, costuma receber varias criticas. (Wernke, 2008, p. 21) Esse princípio controla e gerencia utilizando a contabilidade de custos, mas também focando na contabilidade financeira, levando informações para diversos interessados. Porem, por tratar-se de alocar os resultados por critérios de rateio (os custos fixos), ele é entendido como o menos adequado para o gerenciamento, podendo alocar mais gastos a determinados produtos e menos a outros. 
3.2.2 CUSTEIO VARIÁVEL 
Segundo Bornia (2009, p. 35) “no custeio variável, ou direto, apenas os custos variáveissão relacionados aos produtos, sendo os custos fixos considerados como custos do período.” Por esse principio então os custos empregados são somente os gerados pelos próprios produtos, e os demais gastos são estruturados na DRE sendo absorvidos pelo conjunto de produtos. Não existem nesse sistema os conceitos de custo total e resultado do produto. 
Existe sim, um custo variável e uma margem de contribuição do produto, da mercadoria ou do serviço. Essa margem de contribuição decorre do comparativo de preço e de venda (que, na concepção de sistema, é mais função do mercado e menos do custo) com o custo variável desse produto. (Berto e Beulke, 2006, p. 34). Esse princípio é mais utilizado para tomada de decisões de curto prazo, ficando impossibilitado de uso geral visto que não é aceito pelo fisco, sendo, portanto de maior caráter gerencial. 
Em se tratando de vantagens esse método prioriza o aspecto gerencial, enfatizando a rentabilidade de cada produto, não envolve rateio e outros critérios de distribuição de gastos. Já como desvantagens exigem uma estrutura de classificação 10 muito rígida entre os gastos de natureza fixa e variável e não é aceito pela legislação tributaria. (Wernke, 2008, p. 30).
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NO MERCADO.
Nos métodos de formação de preço de venda para o mercado, a empresa poderá decidir pela fixação com base nos preços praticados pelo mercado, deixando, como prioridade, uma menor atenção aos seus próprios custos ou à procura de seus produtos.
Desta forma, o preço de venda praticado pela empresa poderá ser igual, menor ou maior do que o praticado no mercado, dependendo dos objetivos e das inferências que deduz sobre as possíveis influências que podem lhe causar os componentes do sistema que está inserida.
Quando a empresa decide adotar este procedimento, ou desconhece quase por completo sua estrutura interna, ou aparenta confiar nesta estrutura, ou então, seu sistema de informações baseia-se apenas nos custos integrais e históricos em lugar dos custos incrementais (aumento de volume), ou futuros (derivados dos planos existentes).
Sobre a formação do preço baseado no mercado, Motta (1997:35), considera que:
As preocupações seguintes sejam tomadas para compatibilizar a formulação de uma estratégia de preço, quais sejam: 
1. Identificar os custos incrementais e evitáveis que são aplicáveis a uma alteração de vendas.
2. Calcular a margem de contribuição e variação das vendas em equilíbrio relativas à mudança de preço proposta.
3. avaliar a sensibilidade ao preço por parte dos compradores, com a finalidade de estimar a plausibilidade de eles alterarem suas compras, acima ou abaixo da variação das vendas em equilíbrio.
4. Identificar os concorrentes e avaliar suas prováveis reações.
5. Identificar compradores para os quais os custos, sensibilidade ao preço e concorrência são significativamente diferentes, e segmentá-los com base no preço, onde for possível.
6. Calcular as conseqüências em termos de lucro, aritmética ou graficamente, para diversas e prováveis alterações das vendas.
7. Aceitar ou rejeitar as modificações de preço propostas, considerando os benefícios de resultados favoráveis, em comparação com os riscos percebidos de conseqüências desfavoráveis.”
Quando formado com base no mercado, o preço de venda poderá ser determinado pelos seguintes fatores: monopólios, oligopólios, convênios e concorrenciais (agressivos e/ou promocionais).
Existe também aquele que busca envolver tanto os custos, as decisões de concorrência, e as características do mercado, chamado de Método Misto, para o qual Santos (1991:125) chama a atenção, afirmando que “seria bastante temeroso para a administração de uma empresa estabelecer preços sem a combinação desses fatores. Cedo ou tarde ela teria de arcar com as conseqüências de sérios erros que poderiam deixar de ser cometidos.”
Outros fatores a serem considerados na formação de preços com base no mercado é que há setores em que os preços são geralmente ditados apenas pelo mercado, tais como: - setores de alta tecnologia, devido aos curtos ciclos de vida dos produtos.
- setores em que os preços de mercado sejam facilmente conhecidos, como no caso de commodities; e,
- setores em que os custos dos produtos são difíceis de determinar.
Entretanto é natural que os gestores dediquem maiores atenções aos produtos que alcancem maior lucratividade; e é o sistema de custos que vai proporcionar informações sobre as margem efetivamente obtidas. Neste sentido, o ABC se apresenta como um sistema que fornece informações mais acuradas, isto é, mais isentas de erros sistemáticos.
Além disso, há de se considerar que produtos fabricados sob encomenda geralmente não possuem preços de mercado disponível, fato proporcionado pela obrigatoriedade da análise de valor efetuada sobre as atividades.
Ampliando os aspectos acerca do método de acumulação de custos que a empresa opte por utilizar, um destes aspectos e aquele que se refere à condição, ou autonomia descentralizada, do efetivo controle sobre os recursos aplicados no processo produtivo.
O MERCADO FINANCEIRO
função dO GESTOR INDUSTRIAL nA ATUAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO em seu negócio.
Faz parte da função do Gestor financeiro coordenar, monitorar e avaliar as atividades da organização com o uso de dados financeiros atualizados e corretos. 
Esse profissional, por muito tempo visto como um profissional mais sisudo, rígido e pouco simpático, hoje apresenta outras características que o tornam “mais leve”. Espírito criativo, boa comunicação, busca intensa por capacitação e interação com outros setores são as características mais marcantes do moderno gestor financeiro. 
Aliadas a todas essas características, a principal atividade do Gestor Financeiro é o Planejamento. Planejar consiste em fixar metas de gastos e vendas, fazer projeções do fluxo e das necessidades do caixa e desenvolver estratégias alternativas, a fim de evitar possíveis problemas e, acima de tudo, estabelecer o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. 
O Brasil vem passando por inúmeras mudanças e se desenvolvendo ao longo dos anos, essas mudanças no cenário econômico nacional repercutem diretamente na atuação das empresas. Cabe ao administrador saber direcionar bem os negócios e aproveitar as oportunidades que o mercado venha oferecer. Independentemente do tamanho ou porte da Organização, manter a saúde financeira é de extrema importância. Uma boa administração e o equilíbrio entre a Gestão de Contas a Pagar e Receber é um grande desafio para o Gerente Financeiro. 
A atual situação do mercado exige integração entre todos os setores das PME´s. Nesse contexto, os setores de vendas, produção, estoque e financeiro atualmente passaram a atuar em conjunto.
aplicação de RECURSOS EXCEDENTES (LUCROS)
A estratégia utilizada pelo governo, também foi utilizada pelas organizações privadas, ou seja, as empresas. Com o objetivo de captar dinheiro as organizações emitem títulos para uma determinada ação.
Conforme JM Malucelli Investimento (2013, p. 1) “[...] um título privado é um empréstimo para uma empresa ou instituição financeira. O orçamento destas companhias, devido a necessidades de capital de giro ou aumento de investimentos, por exemplo, pode precisar de mais recursos em determinado momento”.
Os títulos privados tornaram-se uma alternativa que as companhias detêm para tornar isto possível. Porém isso é um ativo com um determinado risco, e no Brasil, são poucas as empresas que publicam títulos, a grande maioria, emite ações.
Nesse contexto, “Os principais tipos de títulos privados podem ser considerados os Certificados de Depósito Bancário e os Depósitos a Prazo com Garantia Especial, em relação às instituições financeiras, e as debêntures em relação às demais empresas” (JM MALUCELLI INVESTIMENTO, 2013, p. 1).
É importante lembrar que geralmente as instituições privadas geram maior rentabilidade nos seus ativos financeiros, porterem maior flexibilidade de ações, do que as organizações privadas. Porém o investidor precisa ser mais agressivo, no sentido de possibilidade maior de ganho, mas também de perda que chamamos de retorno x risco.
Outro item muito importante dos ativos são os fundos de investimentos, que é a junção de empresas, para captação de recursos. Hoje, muito utilizada pelos investidores como opção de diversificação da carteira, ou seja, aplicar o dinheiro em várias opções de operações financeiras.
É muito comum fazer essa diversificação, pois aplicar o dinheiro em apenas um ativo pode ser perigoso, pois o mesmo pode se desvalorizar e todo o recurso pode ser perdido. Para isso há investidores que contratam gestores de investimento, e uma outra considerada razoavelmente segura como o título público, é o fundo de investimento.
Segundo a CVM, Fundos de Investimento “[...] são condomínios constituídos com o objetivo de promover a aplicação coletiva dos recursos de seus participantes. São regidos um regulamento e têm na Assembleia Geral seu principal fórum de decisões” (COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, 2009, p. 5).
Fundo de Investimento é uma comunhão de recursos, constituído sob a forma de condomínio, destinado à aplicação em carteira de títulos e valores mobiliários, bem como em quaisquer outros ativos disponíveis no mercado financeiro e de capitais (ASSAF NETO, 2012, p. 202).
CAPITAL DE TERCEIROS 
O crescimento vindo do capital terceiros é atingido de diversas formas. Até mesmo, o empréstimo bancário, por exemplo, é considerado capital de terceiros, pois basicamente são recursos externos.
Mas, como sabemos, em nosso país os juros para financiamentos são altíssimos e para pequenas e médias empresas, além de possuírem algumas exigências que são impossíveis de serem cumpridas para muitos empreendedores.
Por conta dessas condições, muitos empreendedores estão optando por outro tipo de capital terceiros.
Dentre esse outro tipo de capital terceiros, estão inseridas as agências de fomento, investidores internacionais e etc. Há também outro tipo de investimento de terceiros chamados investidores anjo, que são pessoas físicas que apostam em sua ideia, ajuda e monitora seu crescimento.
Os fundos de investimentos normalmente fazem o crescimento de uma empresa ser mais acessível e rápido, pois têm mais recursos e estrutura, além de fazer com que a sua empresa abra portas para novas oportunidades.
Uma desvantagem é que em alguns casos o empreendedor pode perder um pouco de sua autonomia ao se fundir com o fundo de investimento.
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA
ANÁLISE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILÍBRIO NA CONTABILIDADE.
“Ponto de equilíbrio é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo. ”
“É o valor, ou percentual, que sobra das vendas, menos o custo direto variável e as despesas variáveis. A margem de contribuição representa o quanto a empresa tem para pagar as despesas fixas e gerar o lucro líquido.”
Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do custo variável unitário. Esta quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e o lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou ponto crítico de vendas.
São entendidas como Despesas Fixas, por exemplo, os honorários, salários, encargos sociais e trabalhistas, aluguéis, impostos, contas de água, gás, luz, telefone e condomínio. Despesas fixas são aquelas que existem, independentemente da entidade ou empresa estar funcionando ou não. Assim, por exemplo, mesmo que o volume de produção de uma indústria seja igual a zero, ainda assim haverá despesas ou custos com aluguel do prédio. 
Por outro lado determinadas despesas somente ocorrerão se houver nível de atividade, como por exemplo, uma comissão sobre vendas. Ela só existe se houver a venda, isto é, a atividade de venda. Sendo assim, é de suma importância, dentro de uma entidade ou empresa, a separação das despesas fixas e variáveis.
A GESTÃO DE CUSTOS e sua interferencia NAS DECISÕES DE PREÇO, RENTABILIDADE DO PRODUTO E GERENCIAMENTO DE SEU CUSTO.
A gestão de custos oferece algumas funções relevantes: o auxilio ao controle e a ajuda nas tomadas de decisões. No que diz respeito ao controle, sua função é fornecer dados para estabelecer padrões, e no tocante à tomada de decisão, seu papel é embasar os gestores em questões de investimentos de curto e longo prazo, opção de compra e administração de preços de venda.
De acordo com Leone (2000), a contabilidade de custos também pode fornecer informações para diversas necessidades, que servem para a determinação da rentabilidade e do desempenho da entidade, que auxiliam a gerencia a planejar, a controlar e administrar o bom desempenho das operações ligadas à produção e informações para tomada de decisões.
Segundo Leone (2000), os objetivos a serem alcançados pela contabilidade de custos são fixados de acordo com a necessidade de cada setor da empresa. O contador não estabelece quais são os objetivos de sua atividade, a grande maioria estabelece apenas para satisfazer algumas exigências burocráticas, que, por sua vez, são classificadas em três grandes grupos, são eles: 
o objetivo da determinação da rentabilidade;
o objetivo que controla os custos das operações de cada atividade no intuito de minimizá-los pela comparação entre os dados estabelecidos, como por exemplo, orçamentos, estimativas, padrões e os dados coletados, tais alteração nos valores são decorrentes de disfunções operacionais;
o objetivo de fornecer informações gerenciais que sejam solicitadas em função do planejamento e de tomada de decisão (Leone, 2000, p. 128).
O método para formar o custo do produto, mercadoria ou serviço prestado é variado, tendo vários processos e formas de fazê-lo. Dentre eles, estão o Sistema de Custeio por Absorção e o Custeio Variável como sistemas de custeios mais conhecidos, mas outros também como o Sistema de Custeio ABC podem ser ferramentas importantíssimas para utilização na tomada de decisões.
CONCLUSÃO
Com a competitividade do mercado atual, é imprescindível que as organizações utilize-se de instrumentos gerenciais que auxiliem na gestão de suas empresas. A concorrência leva os gestores a buscarem informações mais precisas e em tempo hábil para tomar decisões corretas dentro da organização.
Deste modo, a Contabilidade de Custos é um instrumento importantíssimo, que detém controles e análises de gastos, propiciando a obtenção das informações relevantes.
Sabendo-se da importância do assunto, a realização deste estudo baseou-se em pesquisas bibliográficas, com enfoque na Contabilidade de Custos a qual possui ferramentas adequadas para o gerenciamento das organizações. Desta forma, advém na apresentação de uma proposta de formação de preço de venda em empresa de comercio industrial.
Com base nestas informações cabe como sugestão, a implantação de um centro de informações gerenciais, que embasarão a administração da empresa no momento da formação do preço de venda de seus produtos. Desta forma, poderá colocar no mercado produtos com preço competitivo, e assim obter maior lucratividade.
Portanto, conclui-se que a utilização das ferramentas adequadas no gerenciamento dos custos, é fundamental para as organizações na precificação dos produtos. Deste modo, será possível praticas preços que atendam ao mercado consumidor, proporcionando maior rentabilidade, além de contribuir para a solidez da organização.
REFERÊNCIAS
Costa,José Manoel da. Contabilidade Industrial: ciências contábeis/José Manoel da Costa. –São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
Nogueira, Daniel Ramos. Contabilidade de custos: ciências contábeis/Daniel Ramos Nogueira.—São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
Proença, Fábio Rogério. Gestão de custos/FábioRogério Proença, Edilson Gonçalves Moreira, Jurandir Domingues Júnior, Valdecir Knuth. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
Demonstrações Contábeis Obrigatórias. Acesso em 08 de ABR. de 2015. Em http://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/mailing/html/2013_06_17_informativoFiscalizacao.html
Margem de Contribuição e o Ponto de Equilíbrio. Acesso em 10 de Abril de 2015. https://docarmocosta.wordpress.com/2008/03/05/margem-de-contribuicao-e-o-ponto-de-equilibrio/
Gestão e Tecnologia Industrial. Acesso em 10 de Abril de 2015. Em http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/966
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Curso de ciências contábeis
CAMILA APARECIDA DOS SANTOS
GESTÃO INDUSTRIAL
Londrina
2015
CAMILA APARECIDA DOS SANTOS
A IMPORTANCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade de Custos e Industrial; Gestão de Custos; Estrutura das Demonstrações; Mercado Financeiro e de Capitais e Seminário Interdisciplinar V. 
Profs: Fábio Rogério Proença; Valdeci da Silva Araujo; Regis Garcia; Alcides José da Costa Filho; Alessandra Petrechi de Oliveira e Marcelo Caldeira Viegas.
 Tutor (a) eletrônico (a): Bruno Fernando dos Santos
 Tutor (a) de sala: Gerson Massanobu Sugano
Londrina
2015

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