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A disciplina fundamenta todos os ramos do conhecimento das Ciências Sociais e Econômicas ao oferecer o aparelhamento teórico-prático necessário à atuação do profissional no mercado de trabalho, seja atuando nos embates forenses, seja prestando consultoria empresarial ou seguindo a carreira acadêmica. Trata-se de uma disciplina integrativa, agregando em seu desenvolvimento instrumentos do contexto contábil, jurídico e da administração empresarial. Significa: Da antiguidade, chega a famosa e sintética definição de Celso: “Direito é a arte do bom e do equitativo”. Na Idade Média, se tem a definição concebida por Dante Alighieri: “Direito é a proporção real e pessoal de homem para homem que, conservada, conserva a sociedade e que, destruída, a destroi”. Direito: Segundo Kant, ”Direito é o conjunto de condições, segundo as quais, o arbítrio de cada um pode coexistir com o arbítrio dos outros de acordo com uma lei geral de liberdade”. Saiba Mais Aula 01 – Introdução aos Fundamentos do Direito Desde a formação dos primeiros grupos gregários surgiu a necessidade dos regramentos de convivência, mesmo que de forma esparsa e sem muitas formalidades. Até na comunicação primária entre dois seres humanos não se deve prescindir de uma informal padronização, objetivando uma convivência em moldes relativamente civilizados e sem maiores embates. E aqui não se fala do que é certo ou errado em sentido absoluto, porque conforme dito anteriormente, tais conceitos são mutantes de acordo com os grupos humanos que se associam em comunidades. Na medida em que o contingente populacional de determinados grupos sociais cresceu em número de habitantes, aglutinações de grupos ocorreram e, por consequência, maior foi a necessidade de uma sistematização do direito, com o objetivo de que houvesse compreensão coletiva daquilo que o grupo desejava para si, mesmo que fosse por imposição de uma vontade individual, mas que aceita pelo coletivo. De acordo com Vázquez (1984, p.12) Empresa: como ente econômico do estado. Teoria da empresa: construída desde os século XIX. Sistema jurídico brasileiro: Afasta-se com isso a antiga figura do comerciante – antes, titular de atos de comércio - para darmos início ao estudo do empresário, realizador de atos de empresa. Afasta-se o critério anterior, pautado da objetividade e se dá lugar para a subjetividade da atividade organizacional. Por fim, cumpre sinalizar que algumas atividades, no entanto, permaneceram excluídas da nova conceituação de empresário. Pela leitura do parágrafo único do artigo 966CC, conclui-se que as atividades intelectuais, as de natureza cientifica, artística e literária, quando prestadas com teor de pessoalidade pelo seu titular, serão atividades disciplinadas pelas normas do direito civil. Quando, porém, imperar a impessoalidade, entenda: o afastamento do profissional para a realização da atividade fim, que se concretiza por meio de empregados, maquinários, frotas etc., teremos as então atividades intelectuais, científicas, artísticas, literárias como sendo também enquadradas em práticas empresariais.
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