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SISTEMA SENSORIAL - 1
Prof. Francisco Sa 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
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SISTEMA SENSORIAL
É formado por receptores sensoriais:
	 estruturas especializadas na percepção de estímulos do ambiente e do interior do corpo;
	 geralmente são neurônios ou células epiteliais modificadas.
Coletam as informações do meio e transmitem ao encéfalo que interpreta e gera respostas adaptativas  vital para a sobrevivência e integração ao ambiente em que vivemos.
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RECEPTORES SENSORIAIS
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
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RECEPTORES SENSORIAIS
 - CLASSIFICAÇÃO -
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
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RECEPTORES SENSORIAIS
- CLASSIFICAÇÃO -
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
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SISTEMA SENSORIAL
Formado por células receptoras periféricas e órgãos sensoriais (ou dos sentidos) especializados, associados ao encéfalo: 
	 olhos: sentido da visão;
	 pele: sentido do tato;
	 orelhas: sentidos da audição e equilíbrio; 
	 fossas nasais: sentido do olfato;
	 língua: sentido da gustação (paladar).
	
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SISTEMA SENSORIAL
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OS OLHOS E O SENTIDO DA VISÃO
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GLOBOS OCULARES
Os globos oculares (olhos) estão dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas  compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zigomático, esfenóide, etmóide, lacrimal e palatino. 
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ANEXOS DO OLHO
Aos globos oculares encontram-se associadas estruturas acessórias: cílios, supercílios (sobrancelhas), pálpebras, conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.
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CÍLIOS E SUPERCÍLIOS
Cílios (pestanas): impedem a entrada de poeira e de excesso de luz nos olhos.
Supercílios (sobrancelhas): impedem que o suor da testa entre nos olhos.
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PÁLPEBRAS
Pálpebras: duas dobras de pele revestidas internamente por uma membrana chamada conjuntiva  protegem os olhos e espalham sobre eles a lágrima.
Terçol: infecção bacteriana muito comum das pálpebras. Caracteriza-se por inchaço e vermelhidão da área infectada e acaba espontaneamente.
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CONJUNTIVA
Conjuntiva: membrana que se dobra para trás, desde a parte interna das pálpebras, indo ligar-se à esclera (branco do olho).
Conjuntivite: inflamação da conjuntiva  ocorre quando corpos estranhos entram no olho ou por infecções oculares e alergias. 
Pterígeo: crescimento anormal da conjuntiva, que invade a córnea. 
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MÚSCULOS EXTRA-OCULARES
Três músculos em forma de cinta fixados ao globo ocular permitem sua movimentação. 
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APARELHO LACRIMAL
Glândulas lacrimais: produzem lágrimas  líquido que lava e lubrifica o olho.
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ANATOMIA DO OLHO
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MEIOS TRANSPARENTES
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TÚNICAS
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ANATOMIA DA ESCLERÓTICA
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ANATOMIA DA ÚVEA
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ANATOMIA DA RETINA
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RETINA - CONES E BASTONETES
Bastonetes: 
	 maior concentração de fotopigmentos  mais sensíveis à luz.
	 únicos que contribuem para a visão em ambientes com baixa intensidade luminosa. 
	 só contêm um tipo de fotopigmento  rodopsina (produzida a partir da vitamina A)  imagem menos rica em detalhes.
	 visão noturna ou de penumbra.
Cones: 
	 são de 3 tipos, cada qual com um pigmento diferente  um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro com luz azul  capazes de distinguir as cores.
	 imagem mais rica em detalhes.
	 realizam maior trabalho em ambientes com iluminação diurna.
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RETINA - FÓVEA
	Há duas regiões especiais na retina:
1- Fovea centralis (fóvea ou mancha amarela): 
	 encontra-se no eixo óptico do olho, onde se projeta a imagem do objeto focalizado:
visão de alta resolução;
grande nitidez da imagem.
	 só contém cones  imagem rica em detalhes.
	 permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas  maximiza a acuidade visual.
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RETINA - PONTO CEGO
2- Ponto cego (papila óptica): 
	 ausência de fotorreceptores  insensível à luz.
	 ponto onde as fibras do nervo óptico deixam a retina e onde se originam os grandes vasos sangüíneos.
Aparência da retina no oftalmoscópio.
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FORMAÇÃO DE IMAGEM NA RETINA
Mecanismo da visão  funcionamento de uma máquina fotográfica.
Raios luminosos  córnea  humor aquoso  pupila  cristalino  humor vítreo  retina (imagem invertida).
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O MECANISMO DA VISÃO
Córnea: maior parte da refração do olho  os raios luminosos que atingem a superfície curvada da córnea mudam de direção e convergem para a parte posterior do olho. 
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O MECANISMO DA VISÃO
Cristalino: acomodação visual:
	 focalização de objetos próximos: músculos ciliares contraem  diminui tensão nos ligamentos suspensores  cristalino torna-se arredondado  aumento do poder de refração.
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O MECANISMO DA VISÃO
Cristalino: 
	 focalização de objetos distantes: músculos ciliares relaxam  aumenta tensão nos ligamentos suspensores  cristalino torna-se achatado  redução do poder de refração.
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O MECANISMO DA VISÃO
Reflexo pupilar: 
 pupila dilatada  luz  pupila contraída.
 constrição da pupila: aumenta a profundidade do foco  semelhante à diminuição da abertura da lente de uma câmera. 
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VISÃO- DA RETINA AO ENCÉFALO
Axônios das células ganglionares  nervo óptico  quiasma óptico  tracto óptico  corpo geniculado lateral – NGL (tálamo dorsal)  córtex visual  interpreta e permite ver os objetos nas posições em que realmente se encontram.
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PROBLEMAS DE VISÃO
Sempre que as imagens se formam corretamente na fóvea, a visão é nítida  olho considerado emétrope.
Hipermetropia: olho curto demais  a formação da imagem ocorre, teoricamente, atrás da retina. 
	 Correção: lentes convergentes.
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PROBLEMAS DE VISÃO
Miopia: olho anormalmente longo  formação da imagem antes da retina.
	 Correção: lentes divergentes.
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PROBLEMAS DE VISÃO
Astigmatismo: defeito na curvatura da córnea e mais raramente no cristalino  o olho não é capaz de distinguir ao mesmo tempo e com a mesma nitidez, linhas verticais e horizontais.
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PROBLEMAS DE VISÃO
Estrabismo: defeito que se manifesta quando os olhos se movimentam em direções diferentes e não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto.
Pode ser causado por: 
	 diferenças acentuadas nos graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos, 
	 desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos que movem os olhos, 
	 algum problema do sistema nervoso central. 
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PROBLEMAS DE VISÃO
Presbiopia ou vista cansada: comum nas pessoas após os 45 anos  ocorre devido à impossibilidade do cristalino se acomodar para a visão de objetos próximos. 
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PROBLEMAS
DE VISÃO
Ceratocone: afinamento progressivo da porção central da córnea que provoca deformação em forma de cone  percepção de imagens distorcidas e redução da acuidade visual. 
Pode ser moderada ou severa, dependendo da quantidade do tecido afetado. 
Inicia-se geralmente na adolescência como um astigmatismo irregular, levando o paciente a trocar o grau com muita freqüência.
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PROBLEMAS DE VISÃO
Glaucoma: conjunto de enfermidades que têm em comum o aumento da pressão ocular, a perda do campo visual e a atrofia do nervo óptico.
Forma mais comum: glaucoma primário de ângulo aberto  o nervo óptico é danificado lentamente e o paciente perde a visão de forma gradual. 
Juntamente com a catarata, é uma das razões mais comuns de cegueira. 
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PROBLEMAS DE VISÃO
Catarata: deficiência da passagem da luz através do olho, devido à opacidade do cristalino. 
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PROBLEMAS DE VISÃO
Daltonismo: deficiência para a visão das cores (de origem genética)  cegueira para algumas cores, principalmente para o vermelho e para o verde  os daltônicos vêem o mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado e azul.
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A PELE E O SENTIDO DO TATO
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PELE
É o maior órgão do ser humano  chega a ter 2 m2 e pesar 4 Kg em um adulto.
É constituída por duas camadas:
	 epiderme: mais externa  tecido epitelial;
	 derme: mais interna  tecido conjuntivo.
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TIPOS DE PELE
Principais tipos de pele:
	 com pêlos;
	 pele glabra (sem pêlos).
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PELE: FUNÇÃO
Desempenha uma função essencialmente protetora e atua na regulação da temperatura corporal.
	 pêlos: ação protetora contra a perda de calor  pouco significativa em humanos;
	 glândulas sudoríparas: produzem suor  a evaporação da água do suor resfria a superfície da pele;
	 glândulas sebáceas: produzem o sebo  secreção oleosa que impermeabiliza e lubrifica os pêlos e a pele.
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A PELE E OS RECEPTORES SENSORIAIS
A pele é o maior órgão sensorial que possuímos  suficientemente sensível para discriminar um ponto em relevo com apenas 0,006 mm de altura e 0,04 mm de largura quando tateado com a ponta do dedo.
A pele possui uma variedade de receptores sensoriais nas camadas da derme e da epiderme. 
Cada receptor tem um axônio e, com exceção das terminações nervosas livres, todos eles estão associados a tecidos não-neurais.
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PELE: RECEPTORES SENSORIAIS
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PELE: TIPOS DE RECEPTORES
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MEDIADORES QUÍMICOS DA DOR
	 prostaglandinas: gerados pela quebra enzimática de lipídeos de membrana  não desencadeiam diretamente a dor  aumentam muito a sensibilidade dos nociceptores a outros estímulos.
	 substância P: peptídeo sintetizado pelos próprios nociceptores  causa vasodilatação e liberação de histamina a partir dos mastócitos e também pode provocar a sensibilização de outros nociceptores ao redor do local da lesão. 
	Vários produtos químicos modulam a excitabilidade dos nociceptores, tornando-os mais sensíveis aos estímulos térmicos ou mecânicos que provocam dor:
	 bradicinina: despolariza diretamente os nociceptores e estimula mudanças celulares que deixam mais sensíveis os canais iônicos ativados pela temperatura.
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DOS RECEPTORES ATÉ O ENCÉFALO
A informação de nociceptores e termorreceptores segue uma via até o encéfalo que é muito distinta da via seguida pelos mecanorreceptores  experiência subjetiva desencadeada pela ativação dessas duas vias é diferente.
No entanto, o caminho seguido através dos órgãos do SNC pode ser assim resumido:
	axônio da raiz dorsal do receptor  medula espinhal  bulbo (medula oblonga)  tálamo  córtex cerebral.
As sensações que se originam de receptores da pele dependem do neocórtex para serem apreciadas conscientemente.
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As informações provenientes do meio são chamadas de estímulos sensoriais. Os receptores sensoriais transmitem os estímulos ao encéfalo através de impulso nervoso.
As informações acerca do ambiente, como calor (fogo no slide), som (música no slide), luz (lâmpada no slide), frio (“Deus” do gelo no slide), cheiro e gosto (comida no slide), equilíbrio (homem e mulher equilibrando no slide) etc – são captadas pelos receptores sensoriais e transmitidas através de impulso nervoso (raio no slide) para o encéfalo que percebe, interpreta e gera respostas (controle do movimento, regulação das funções internas, manutenção da consciência).
Quando choramos o excesso de lágrima desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas nasais, em direção ao exterior do nariz.
A úvea é formada por íris, coróide e corpo ciliar.
A córnea não possui vasos sangüíneos e é nutrida pelo fluido que existe por trás dela – o humor aquoso.
Os pigmentos da coróide absorvem a luz que chega até a retina, evitando sua reflexão.
A luz deve passar através das diversas camadas de células antes de atingir os fotorreceptores na parte posterior da retina. As camadas celulares da retina são designadas com relação ao centro do globo ocular. Assim, a camada mais interna é a camada de células ganglionares, sendo seguida pelas camadas nuclear interna, nuclear externa e dos segmentos externos dos fotorreceptores. Entre a camada de células ganglionares e a camada nuclear interna está a camada plexiforme interna, na qual se estabelecem contatos sinápticos entre células bipolares, amácrinas e ganglionares. Entre as camadas nucleares interna e externa está a camada plexiforme externa, onde os fotorreceptores estabelecem contatos sinápticos com células bipolares e horizontais. 
Cada fotorreceptor apresenta quatro regiões: um segmento externo, um segmento interno, um corpo celular e um terminal sináptico. O segmento externo contém os fotopigmentos sensíveis à luz. Os segmentos externos estão embebidos em um epitélio pigmentar que é especializado na absorção da luz. A informação sobre a luz flui dos fotorreceptores para as células bipolares e, então, para as células ganglionares, as quais projetam axônios através do nervo óptico. As células horizontais e amácrinas modificam as respostas das células bipolares e ganglionares através de conexões laterais.
O segmento externo dos fotorreceptores contém uma pilha de discos membranosos em cujas membranas estão localizados os fotopigmentos sensíveis à luz. 
A acuidade visual é a capacidade do olho de distinguir entre dois pontos próximos. Depende de diversos fatores, em especial do espaçamento dos fotorreceptores na retina e da precisão da refração do olho.
A parte da retina que se situa mais próxima do nariz com relação à fóvea é chamada de nasal, enquanto a parte que se situa mais próxima às têmporas, denomina-se temporal. A parte da retina acima da fóvea é chamada de superior, e a localizada abaixo, de inferior.
O cristalino é sustentado por ligamentos que se unem aos músculos ciliares, os quais se conectam à esclera e formam um anel dentro do olho. Quando eles se contraem, a parte central do anel torna-se menor e a tensão nos ligamentos suspensores diminui. Com isto o cristalino tende a assumir uma forma mais arredondada devido à sua elasticidade natural. O relaxamento dos músculos ciliares faz com que o anel torne-se maior e, conseqüentemente, a tensão nos ligamentos suspensores aumenta. Isto tem efeito de distender o cristalino, que assume uma forma mais achatada. Tais mudanças no formato do cristalino permitem que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais (acomodação visual).
Considere dois pontos no espaço: um mais próximo e o outro mais distante. Quando o olho se acomoda ao ponto
mais próximo, a imagem do ponto mais distante na retina não é um ponto e sim, um círculo borrado. A diminuição (constrição) da pupila reduz o tamanho desse círculo borrado, de forma que sua imagem se aproxima mais de um ponto. Assim, objetos distantes parecem menos fora de foco.
No quiasma óptico os axônios originários da retina cruzam de um lado do cérebro para o outro. Os neurônios do corpo geniculado lateral (NGL) projetam seus axônios para o córtex visual primário. Esta projeção é chamada radiação óptica. 
O cristalino cresce 0.02mm por ano, do nascimento até a senilidade. Este crescimento progressivo faz com que ele ocupe mais espaço dentro do olho, o que impede a ação dos músculos ciliares sobre os ligamentos suspensores. Desta forma, a acomodação visual para perto fica comprometida. 
Pode estar associado a fatores genéticos, mas é possível que seja o resultado final de diferentes condições clínicas. É muito mais freqüente em determinadas pessoas, como as portadoras de síndromes genéticas como a síndrome de Down, de Turner, de Ehlers-Danlos, de Marfan, pessoas com alérgicas e portadoras de doenças como a osteogenesis imperfecta e prolapso da válvula mitral.
Em um estágio precoce a perda de visão pode ser corrigida pelo uso de óculos; mais tarde o astigmatismo irregular requer correção óptica com o uso de lentes de contato rígidas, que promovem uma superfície de refração uniforme e melhoram a visão.
Alguns pacientes não evoluem bem ou não se adaptam às lentes de contato e requerem procedimentos cirúrgicos para deter o avanço do ceratocone. Nestes casos realiza-se a ceratoplastia (modificação do formato da córnea) e em casos mais avançados até o transplante de cónea.
A epiderme é avascular e apresenta uma camada mais externa queratinizada e morta – a camada córnea (proteção e impermeabilização). Seu epitélio é estratificado pavimentoso (formado por várias camadas de células achatadas). Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da pele. As glândulas sudorípara e sebácea são de origem epidérmica e se encontram mergulhadas na derme, que contém a maior parte das estruturas da pele. Abriga vasos sangüíneos, terminações nervosas, fibras musculares, além das glândulas já mencionadas.
O tecido subcutâneo não faz parte da pele. É constituído por tecido adiposo e exerce 3 funções básicas: regulação térmica, reserva energética e proteção contra choques mecânicos.
Presentes em todo o corpo, os mecanorreceptores monitoram o contato com a pele, assim como a pressão no coração e nos vasos sangüíneos, estiramento dos órgãos digestivos e da bexiga urinária, além da força aplicada sobre os dentes. No centro de cada mecanorreceptor encontram-se ramificações não-mielinizadas de axônios, os quais possuem canais iônicos mecanossensíveis, sendo que sua abertura depende do estiramento ou das mudanças na tensão da membrana circundante. 
Os termorreceptores são neurônios sensíveis à temperatura. Os receptores para calor começam a disparar um potencial de ação acima de 30° C e seus disparos aumentam até aproximadamente 45° C. Os receptores de frio não respondem a temperaturas da pele superiores a 35° C, mas disparam rapidamente em um amplo intervalo até cerca de 10° C. Abaixo dessa temperatura, cessam os disparos e o frio torna-se um anestésico efetivo.
Além dos mecanorreceptores e termorreceptores, a sensação somática depende fortemente de nociceptores: terminações nervosas livres não-mielinizadas que sinalizam que o tecido corporal está sendo lesionado ou sofre risco de lesão.
A ativação de um ramo do axônio de um nociceptor pode levar à secreção de substância P por outros ramos daquele axônio nas vizinhanças. 
As informações sensoriais, após chegarem à medula espinhal, são transmitidas ao bulbo, tálamo e finalmente córtex somatossensorial.

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