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ANALISE TEXTUAL - AULA 1

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“Não é possível não comunicar... não existe comportamento que não seja comunicação.” (Paul Watzalawick)
A língua é um produto social e cultural constituído por signos linguísticos, caracterizado por um código, e a linguagem é o veículo de expressão. 
Como vimos anteriormente, a língua também varia de acordo com o contexto de comunicação, já que não falamos sempre do mesmo modo. Sendo necessário, portanto, distinguir informalidade da linguagem vulgar ou popular.
Processo comunicativo e funções da linguagem
Usamos a linguagem com finalidades comunicativas diferenciadas, como informar, expressar ideias, opiniões ou simplesmente manter contato com o interlocutor. Dessa forma, é correto afirmar que existe uma relação entre a linguagem, suas funções e o contexto em que se realiza: o objetivo, o veículo, o público alvo e a situação social.
Quando realizamos o ato de comunicação, acionamos elementos essenciais: o emissor, o destinatário, o assunto, o canal por meio do qual ocorre o contato, o código e a mensagem.
Roman Jakobson, um linguista russo, percebeu que nos enunciados, ou seja, nos textos que produzimos, de acordo com o objetivo da mensagem transmitida, há a predominância de um desses elementos da comunicação. A essa predominância ele denominou Função e verificou que existem, pelo menos, 6 delas:
Função emotiva ― trata‐se de um texto centrado no emissor, isto é, naquele que produz o texto.
Exemplo: uma carta ou um e‐mail bem pessoal.
Função conativa ou apelativa ― é o caso do texto que tem o receptor como elemento predominante. Esse tipo de texto é produzido para convencer o destinatário de algo. É um traço comum dos textos publicitários.
Exemplo: “Vem prá Caixa você também. Vem!”
Função referencial ― ela ocorre em textos que tenham como objetivo transmitir uma informação ou expor um conhecimento sobre determinado assunto.2 
Exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”.
Função fática ― é frequente nos textos em que o objetivo daquele que fala ou escreve é certificar‐se de que a mensagem está sendo recebida pelo receptor/ouvinte. Em outras palavras, é um texto que funciona como um teste do canal de comunicação, do meio em que o ato comunicativo se realiza. O papel, a música, o vídeo são canais de comunicação, assim como o telefone.
Exemplo: a saudação que fazemos nas chamadas telefônicas ― “Alô!”. 
Você já se perguntou o que esse texto significa? Se não dissermos a saudação, aquele que está ligando não saberá se o telefonema foi atendido, ou seja, se é possível haver comunicação por aquele canal.
Função metalinguística ― é interessante observar que existem textos que usam o seu código para explicar o próprio código. Isso acontece no dicionário, por exemplo, em que usamos as palavras para explicar o conteúdo de uma palavra.
Exemplo: um verbete de dicionário.
Função poética ― se um texto valoriza a combinação de palavras, os sons produzidos por essa combinação ou os sentidos novos que possam ser gerados, teremos a função poética da linguagem. Aqui é muito importante fazermos uma distinção no uso das palavras, se as empregamos com o sentido denotativo ou conotativo.
Exemplo: letras de música e poesias.
Nesta aula, você:
Verificou que as situações comunicativas são enquadradas na formalidade ou na informalidade e que precisamos adquirir a linguagem mais elaborada, chamada por muitos de "norma culta", para empregarmos em situações que exijam um tipo mais formal de comportamento e de linguagem;
Avaliou os conceitos de língua, linguagem e contextos de uso.
 
Na próxima aula, você estudará sobre o seguinte assunto:
A variação da linguagem de acordo com os contextos;
A textualidade a partir dos conceitos coesão, coerência e hipertexto.
1.
 Domingo, 15 de julho de 2007
O texto seguinte já foi escrito há algum tempo. Não modifiquei nada nele porque acho que se ele faz parte do meu “passado” não tem que ser alterado.
Bem, como toda a gente sabe, o que está na moda é comprar bolos em miniaturas: mini pastel de nata, mini queque, mini qualquer coisa!!! Porque não fazem mini tartes de amêndoa, mini pampilhos (não que eu desgoste de estes serem grandinhos :D) ou mini xadrezes? MINI??? Estou farta da palavra MINIII!!! Ok, ok... Revoltem-se comigo... Dá para levar mais, né?
Ora... Na minha visão do assunto, só fazem miniaturas de bolos que já são pequenos, que se comem com a mão (não dá jeito comer com garfo e faca, penso eu). O pastel de nata. É bom, não é? É pequeno não é? Os meninos comem o creme com uma colher de café... Já viram o desgosto deles ao verem uma coisa tão pequena que ao meterem lá a colher e a tirarem, ficam sem o conteúdo que eles tanto adoram? E depois os pais? “Não comas mais nenhum Jaquinzinho! Olha que engordas com tanto pastel de nata!” Woi? A indignação do menino: “É tão pequeno! Se comer dois é o mesmo que um. Não é justo. Eu prefiro os maiores porque assim como mais quantidade de uma vez, yaaaaaaa?” Weird? Little bit :X
Ok... Já percebeste que eu fico mais indignada quando se fala de pastéis de nata mas pronto... =X
Que direito têm as pastelarias de o fazer??? Eu acho é que deveriam ser ainda maiores! O maior sonho do homem, desde que dá à luz, é comer um pastel de nata tão grande que tenha de ser comido com garfo e faca!! É ou não?
Pensem um bocadinho sobre este assunto tão sério. Talvez concordem comigo! Ah! E lembrei-me! Então e os donuts? Aquilo acaba num instante!! E agora também são minis?
Digam-me se isto tem alguma razão de ser!
Já agora digam também “Que coisa tão estúpida!”
E que nunca tinham pensado nisto...
Há sempre uma primeira vez para tudo!
Marta
 
Leia as alternativas abaixo e aponte aquela que melhor corresponde ao texto em questão:
 
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 1) O texto apresenta linguagem formal em toda a sua extensão. 
 2) O texto apresenta passagens em linguagem formal e informal. 
 3) O texto apresenta linguagem informal em toda a sua extensão. 
 4) Observando o texto, podemos afirmar que ele foi escrito no século XIX. 
 
Parte inferior do formulário
2.
 Na passagem “O texto seguinte já foi escrito há algum tempo. Não modifiquei nada nele porque acho que se ele faz parte do meu ‘passado’ não tem que ser alterado”, podemos depreender que:
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 1) A intenção da autora é alertar ao leitor que, possivelmente, ela não escreveria com a mesma linguagem que foi empregada originalmente. 
 2) A intenção da autora é alertar ao leitor que, possivelmente, ela não escreveria para o mesmo público-leitor. 
 3) A intenção da autora é alertar ao leitor que, possivelmente, ela não escreveria assim se soubesse usar a linguagem da internet. 
 4) A intenção da autora é alertar ao leitor que, possivelmente, ela não escreveria assim se vivesse no Brasil. 
 
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