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Edina - trabalho da facul[1]

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Uma competência inerente à ação docente: a criatividade
Atualmente sabe-se que é uma necessita estrita de universidades ou institutos de formação de professores repensarem suas formas de formação profissional no que se refere à instrumentalização teórico-prática do professor nas variadas áreas do conhecimento científico. 
A sociedade está em constante transformação e a mudança é inerente ao ser humano. Nessa direção, a educação deve voltar-se para o desenvolvimento humano na dimensão da criatividade, uma vez que essa favorece o autoconhecimento, por meio da curiosidade e da necessidade de analisar para intervir, buscando o bem-estar individual e social.
Considerando o fato de que a criatividade foi negligenciada durante bastante tempo no contexto educacional, por variadas razões, bem como ao que se refere às crenças educativas dos professores, então pensaremos a formação docente e as crenças intrínsecas na atuação docente, responsáveis pelo desenvolvimento intelectual criativo do aluno e do professor.
A criatividade compreende a capacidade de efetuar uma produção com características novas e adaptativas, visando levar a sociedade a refletir e experimentar experiências sociais inovadoras, contribuindo nesse sentido, com a mudança dos homens na sociedade e com a evolução social da humanidade, através de novas perspectivas.
Para Torre (2008) apud NUÑES e SANTOS, 2012, “a criatividade consiste em um raio laser que consegue atingir no bom sentido a maior profundidade do ser humano bem como projeta sua luz sobre as instituições mais diversas da sociedade, acabando por auxiliar na transformação da mesma”.
Essa conjuntura leva-nos a concluir que a criatividade é um bem cultural e essencial nas transformações sociais e culturais da humanidade. Assim sendo, ainda segundo NUÑES e SANTOS (2012), a criatividade torna-se de forma intrínseca, um componente fundamental nessa construção social/individual e se faz necessária compreender que a mesma está diretamente ligada ao desenvolvimento do sujeito cidadão...
Nesse contexto, portanto, a criatividade, característica humana que melhor explica as mudanças de natureza individual ou coletiva, é um bem estar social; considerando-a como atividade essencial para o desenvolvimento humano, científico e como bem social e de futuro para as gerações vindouras.
Mudança e consciência humana são categorias de suma relevância em relação à criatividade como desenvolvimento humano. A mudança é característica essencial ao homem, e esta, por sua vez, necessita da capacidade criativa como um vetor implicador de motivação para que ocorra a mudança (NUÑES e SANTOS, 2012).
Vygotsky (1987) apud NUÑES e SANTOS (2012), afirma que “a imaginação do ser humano é responsável em parte pelo poder do raciocínio humano, isto é, da forma de o ser humano pensar, raciocinar, argumentar, provocar e intervir no mudo a partir de suas relações sociais”.
Há necessidade de se investir na formação de futuros profissionais da educação com o intuito de desenvolver e estimular a capacidade desses profissionais em pensar de forma criativa e inovadora. Dessa forma, ampliar-se-iam as possibilidades de desenvolvimento do potencial humano criativo na formação escolar e acadêmica. Contudo, muitas vezes, há variados entraves que impedem o trabalho pedagógico nessa perspectiva. Exemplo disso, estão, entre outros fatores, valores e crenças não semelhantes apontados pelos mesmos em relação à sua concepção e motivação da prática educativa criativa.
Objetivando efetivar um ensino na perspectiva criativa, é necessário que os professores no decorrer de sua formação reflitam acerca de suas crenças e que estejam motivados a repensar atitudes, pensamentos e atuação docente.
Cabe- nos ressaltar também, que há vários fatores que implicam num ensino não pautado no desenvolvimento da criatividade, como: formação profissional com lacunas no sentido de criatividade; tendências pedagógicas predominantemente tradicionais; o sistema que não motiva, não estimula professores e alunos a pensarem de forma criativa diante de sua visão enciclopédica do saber, muitas vezes sem criticidade, reflexão e postura ativa na produção de conhecimento, entre outros.
É necessária uma formação docente teórico-prática que possibilite a professores e alunos a reflexão e a formação de uma concepção sobre o que é um bom ensino, uma boa educação, uma postura ideal do professor e do aluno e quais as práticas educativas mais apropriadas nesse contexto.
Nesse cenário, percebemos que é imprescindível a professores em formação e docentes atuantes na sala de aula, serem pesquisadores assíduos, sobretudo no tocante a fundamentos teóricos e metodologias (práticas) pedagógicas contemporâneas de ensino e aprendizagem que deram e estão dando certo na sala de aula. Investigando e pondo em prática, na medida do possível, metodologias inovadoras e criativas que venham ao encontro das necessidades e desafios atuais do processo ensino-aprendizagem e do contexto educacional como um todo.
De acordo com NUÑES e SANTOS (2012), para o Paradigma Hegemônico de Formação – PHF – que se funda na compreensão de formação docente, no sentido de técnicas, muitas vezes, desconectadas a teorias e metodologias necessárias para a prática educativa; o aluno-professor, geralmente, entende as metodologias de um grupo seleto de professores formadores experientes, como únicas, exclusivas e mais adequadas como modelo de aplicação do trabalho docente. E isso pode acabar por interferir no desenvolvimento da criticidade e criatividade de atuais e futuros profissionais da educação, bem como na reflexão sobre suas ações pessoais/profissionais.
É pertinente também refletir sobre a formação de natureza teoria/prática enfatizando a necessidade de uma formação coletiva, interdisciplinar, transdisciplinar, contínua, contextualizada e articulada às realidades, objetivando um conhecimento integral em detrimento do parcial, contextualizado e aprofundado. E nesse panorama, certamente, mais significativo para seus aprendizes (docente e discentes).
“(Re) pensar a formação a partir dessa premissa implica na visão formativa complexa e que não negligencia a relação teoria/prática, pois tratar da educação significa refletir sobre as principais problemáticas pertinentes ao contexto educacional e não somente disseminar determinados conteúdos que não dialogam entre si e entre outras áreas de conhecimentos” (NUÑES e SANTOS, 2012, p. 156).
A contemporaneidade requer um professor não como um mero reprodutor do conhecimento, mas sim alguém capaz de interpretar, pesquisar, melhorar, adaptar e intervir num processo educacional de qualidade que venha suprir necessidades básicas intelectuais e sociais do ser humano em constante evolução/aprendizagem.
A criatividade é uma capacidade humana que precisa ser estimulada, experimentada e refletida, requer pensar no professor e no aluno como ponto de partida, para assim, realizar atividades pedagógicas de formação e escolarização, sob a ótica de um ensino-aprendizagem criativo, visando o ser humano como alguém em desenvolvimento permanente.
Atualmente existem cursos de Pedagogia e outros, nos quais o aluno se torna professor em três anos, atendendo a expansão de instituições puramente mercantilistas, que não estão preocupadas com a qualidade da formação desses profissionais, mas somente com os recursos financeiros atrativos. Isso tem trazido enormes prejuízos para a educação, principalmente no tocante ao desprestígio social da profissão professor em todo o país; e tem contribuído com a lógica capitalista que vivemos.
Pensando nessas questões supramencionadas, cursos aligeirados, superficiais teóricos e metodologicamente, desconexos em relação às reais necessidades profissionais e educacionais, bem como determinadas crenças que rondam a docência, percebem-se o quanto é preocupante a realidade educacional e formativa, no geral, dos professores no Brasil e no mundo.
Nesse cenário, constata-se uma imprescindível necessidade em acontecer significativas mudanças noprocesso educacional, aspirando uma melhor valorização da ação docente pela sociedade em geral, bem como um melhor preparo (formação e formação continuada) para a docência, tendo em vista as atuais exigências de nossa sociedade que vive em constante transição. 
Considerando o conceito de Ostrower (1997), de que criar é, basicamente, formar. É poder dar uma nova forma a algo, abrangendo a capacidade de compreender, relacionar, configurar e significar. Então, é preciso, e vejo que é possível, se realmente empenhados buscarmos, nesse atual contexto histórico que estamos inseridos, encontrarmos uma ressignificação para a formação e atuação docentes. 
“O homem cria, não apenas porque quer, ou porque gosta, e sim porque precisa; ele só pode crescer, enquanto ser humano, coerentemente, ordenando, dando forma, criando” (OSTROWER, 1997). Refletindo acerca dessa afirmação e observando o momento histórico-social que vivenciamos, percebemos o quanto é preciso e urgente dar uma nova forma ao processo educacional atual; criando, recriando e adaptando novas teorias e metodologias educacionais objetivando compreender e intervir com conhecimento, criatividade, criticidade e sensibilidade no espaço da sala de aula. 
Concordo com a concepção de OSTROWER (1997), de que a cultura influencia a visão de vida de cada um, orientando seus interesses, aspirações, necessidades; desejáveis formas de participação social, objetivos, ideais e guia o indivíduo nas considerações do que para ele seria importante ou necessário para alcançar certas metas na vida; posto que, um ser humano crítico tende a fazer uso de seu conhecimento em seu melhor benefício e transformação social, intelectual, pessoal e profissional.
“Nessa integração que se dá de potencialidades individuais com possibilidades culturais, a criatividade não seria então senão a própria sensibilidade. O criativo do homem se daria ao nível do sensível” (OSTROWER, 1997).
 O artista Rilke (1875-1927) também acreditava numa certa relação entre criatividade e produtividade com a emoção, visto que, conflitos emocionais podem ser vistos, usufruídos e aproveitados como oportunidades para crescimento e desenvolvimento pessoal, espiritual, intelectual e profissional.
Percebe-se após esse estudo, que o desafio consiste em investigar o desenvolvimento do pensamento criativo dos alunos a partir dos professores, e também sistematizar formações continuadas adequadas (teorias para entendimento de relações e comportamentos humanos, sobre o momento histórico-social e psicossocial, pensadores contemporâneos sobre o processo ensino BARRA 
(Aprendizagem...) para professores universitários de licenciaturas nas diversificadas áreas de conhecimentos acerca do processo de ensino-aprendizagem criativos, articulando teoria e prática, tornando o ensino e a aprendizagem mais efetivos e significativos.

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